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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

(Treinadores Andrades-Parte 2)A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (151)

Os Treinadores do FCP (2)
(Com a devida vénia ao Alberto Miguéns, “Em Defesa do Benfica”).

C - TOMISLAV IVIC (1987-1989)
1. Evoluir no Leste
Num tempo em que havia um país chamado Jugoslávia, Tomislav Ivic cedo despontou no emblema mais carismático de Split numa das regiões da Jugoslávia, a Croácia pondo "em sentido" os dois clubes mais populares do país, ambos da capital Belgrado: FK Estrela Estrela Vermelha e FK Partizan. Bicampeão pelo NK Hajduk Split, rumou para a Europa Ocidental, deixando o socialismo e abraçando os valores do capitalismo, com passagens pelos clubes mais populares da Bélgica e Holanda, onde foi campeão: AFC Ajax (1976/77) e RSC Anderlecht (1980/81).

2. Os jornais portugueses exaltaram-se. Pinto da Costa contratava um estrangeiro!
Em 1987/88, a chegada de Ivic foi vista como a "Quinta Maravilha". Um técnico campeão em três países estava em Portugal. Só que o último título datava de 1980/81, ou seja, haviam passado sete épocas "em branco". Que interessa isso! Eis PdC a mandar recados. Estejam calados, s'tá bem!
Cá estavam os "apoios-extra" para o FCP recuperar, ao Benfica o título de campeão nacional: Pinto Correia (Lisboa), Fortunato Azevedo (Braga), Miranda de Sousa (Coimbra), José Pratas (Évora), Francisco Silva ("ia contar tudo", Faro), Mário Leal (Leiria), José Silvano (Vila Real) e Jorge Coroado ("tinha dias", Lisboa).
 Uma época de "sonho" que até deu para conquistar uma Taça Intercontinental, em Tóquio, onde "um monte de neve" desviou para dentro da baliza uruguaia uma bola chutada para fora por Madjer, já no tempo de prolongamento. Alucinante. O futebol "rasca" sustentado num artificialismo que mais tarde se percebeu de onde provinha (doping), fez com que Ivic, apesar de vencedor da Supertaça Europeia, Taça Intercontinental, Taça de Portugal e Campeonato Nacional fosse "chutado" para o "habitual caixote do FCP": PSG.

3. Futebol simples mas muito previsível
Cedo entrou em declínio. O sucesso rapidamente se transformou em insucesso, pois o futebol que implantava nos clubes que o contratavam era facilmente estudado e anulado pelos técnicos de emblemas da mesma ordem de grandeza, na Turquia ou Jugoslávia. Considerado um técnico vulgar, por isso acessível foi treinar um modesto emblema debutante na Série A de Itália, o AS Avelino 1912. Arriscou-se a ser despromovido! Sem mercado regressou ao "seu" clube de Split, mas já um técnico em decadência foi, inesperadamente, recuperado pelo FC Porto depois deste sagrar-se campeão europeu e Artur Jorge abandonar Portugal para ir "versejar" para Paris.

1987 Maio, 10
FCP-Sporting 1-0, para a Taça de Portugal. 16 feridos em confrontos de adeptos com a polícia. Um adepto do Sporting morreu. Podem perguntar à Velha Guarda da Juventude Leonina a razão pela qual escondeu o assassinato de um membro seu durante o jogo. O rapaz levou tanta porrada nos WC das Antas que durante a viagem para Lisboa faleceu.
PS: Levou o morto e a maioria dos adeptos do Sporting que se deslocavam às Antas naquele tempo, entravam com as camisola verd e brancas e saiam de lá com elas vermelhas”.

4. Ter uma "sorte do caraças"
Depois de duas épocas frustrantes, de mal (2.º lugar) a pior (5.º lugar) o treinador do "futebol básico, porque previsível" foi a Espanha, após Gil y Gil gastar "mundos e fundos" no "Patético" (2.º lugar). Nova chamada a França, para treinar o tricampeão Olímpico de Marselha de Bernard Tapie. De PdC para Gil y Gil e deste para Tapie. Estava bem entregue! Tão bem que o tetracampeonato conquistado em 1991/92 levanta muitas suspeitas depois do que se passou no pentacampeonato, depois retirado do palmarés, por corrupção de Tapie.

5. A pressão dos media resultou:
E não é que os dirigentes do Benfica cumpriram a "cartilha que lhe impingiram" em A Bola. Venha de lá, do "conhecido" Marselha, o Ivic do FCP! Os que "exigiam" Ivic´s logo começaram a fazer-lhe "a folha"! Com uma mentira, que se sabia ser mentira, mas como "era engraçada" era melhor contar a mentira que esclarecer ou dizer a verdade.

6. A rábula do campo encurtado
No final da temporada anterior (1991/92) jogara-se na Catedral, em 6 de Maio de 1992, a final da Taça dos Vencedores das Taças. Por sugestão dos dois finalistas, SV Werder Bremen e AS Mónaco, que consideraram o relvado da Luz muito longo em largura, pediram para as linhas laterais recuarem (penso que dois ou três metros, estou a citar de memória, mas penso que não chegou a quatro metros). Assim foi. Terminado o jogo e a época, o campo ficou assim no "defeso". Quando a temporada seguinte se iniciou, já com Ivic, este foi questionado acerca das mudanças na dimensão "largura" ao que terá dito.“Não alterem. Fica assim!” Em breve, os que tanto o elogiavam começaram a dizer que "Ivic pedira para encurtar o campo!"

7. Afinal ter "boa imprensa" rima com andróide
O futebol previsível de Ivic estava condenado ao insucesso. Até porque os "apoios-extra" não existiam no "Glorioso" mas sim do outro lado onde estava um treinador "ainda mais vulgar" que Ivic, de seu nome: Carlos Alberto Silva. Mas que conquistou um bicampeonato a Eriksson (1991/92) e a Ivic (1992/93). Bem... a Ivic e Toni, pois Ivic foi de "patins" logo na 9.ª das 34 jornadas.

8. Segunda passagem de Ivic pelo FCP
Ivic regressou ao FC Porto porque Pinto da Costa queria provar que Ivic não triunfara no SLB, em 1992/93, porque "o Benfica era um Circo" expressão que Artur Jorge voltou a utilizar em 1994/95. Dirigiu a equipa de futebol durante seis meses, entre 15 de Julho de 1993 e 30 de Janeiro de 1994 Foi despedido do FCP depois de uma vitória, por 2-0, em Aveiro com o SC Beira-Mar, em 23/01; e vitória por, 2-0, em casa do SC Salgueiros, na I Divisão, em 30/01. Mas... na véspera de se deslocar ao estádio da Luz (6 de Fevereiro de 1994) com menos quatro pontos. Primeira jornada da segunda volta, com 3-3 na 1.ª jornada. O jogo dessa 18.ª jornada era decisivo para o FCP. E foi! Já com Bobby Robson, entretanto despedido do Sporting CP!

9. Após "segunda passagem pelo FCP": atroz ao quadrado!
Se o seu futebol era previsível nos anos 80, na década de 90 e início do século XXI, incapaz de evoluir, tornou-se um treinador sem qualidade. Impressiona o modo como conquistou o que conquistou no FCP em 1987/88. Ou talvez não... Basta ver os "apoios-extra" que nunca mais voltou a ter. 

D – QUINITO (20/7/1988-1/11/1988)

Quinito dirigiu o FCP durante cerca de quatro meses, entre o início da temporada  (20 de Julho de 1988 e 1 de Novembro de 1988). Saiu do FCP depois de ter obtido um empate, 0-0, em Fafe, com o CD Fafe (11.ª jornada em 30 de Outubro de 1988) e ser eliminado pelo PSV Eindhoven, nos oitavos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, após 0-5 em Eindhoven e 2-0 no estádio das Antas.

E - CARLOS ALBERTO SILVA (1991-93)
1. Incrivelmente fraco
Quando se pensava que o Benfica com capacidade para gastar o triplo do FC Porto, "obrigaria" este a investir dinheiro que não tinha, PdC consegue ainda descer mais a qualidade dos treinadores e ganhar um campeonato, aliás dois campeonatos com uma aberração como técnico de futebol: Carlos Alberto Silva.

Vitaminas, dizem eles
António Carlos Santos, extremo esquerdo que passou pelo FCPorto no início da década de 90, admitiu numa entrevista a um jornal mexicano que se sentiu mal num jogo dos dragões com substâncias administradas pela equipa médica à data liderada por Domingo Gomes. “Deram-me uma injecção. Sabia que era uma vitamina. Senti-me mal aos 10 minutos de jogo contra o IFK Gotemburgo. Fiquei tonto, parecia que só via para os lados e o meu treinador não percebia o que se passava, enquanto os meus companheiros corriam como feras!”.
Nessa noite o corpo de António Carlos não respondia e, apesar da vitamina ter sido aplicada aos jogadores do FCPorto, não teve o mesmo efeito em todos. A António Carlos foi como se desligasse o corpo do cérebro, escreve o jornal mexicano.
António Carlos Santos descreveu como se sentiu ao chegar a casa: “Não sabia o que estava a fazer”, acrescentando, há algo que vai para além do futebol na Europa. Treinávamos muito pouco, jogávamos muito e tínhamos sempre um ritmo elevado”.

António Carlos lembrou que no FCPorto lhe “davam vitaminas”, para além das B12 misturada com um medicamento (“Voltaren”), que servia para prevenir lesões e melhorar o descanso dos atletas.

Contactado pelo “Correio Sport”, Domingos Gomes esclareceu, “Todos os atletas tomavam “Parentrovic”, um polivitamínico de vitamina C. Alguns tomavam “Aspergic” ou “Voltaren” para tirar a dor. Mas já na altura as situações eram bem definidas quanto à prescrição de medicamentos.
António Carlos garantiu ainda que um treinador lhe pediu dinheiro. (Carlos Alberto Silva era o treinador principal).
(Fonte, CM)

2. Campeão do Brasil quando o campeonato era... Taça
Carlos Alberto Silva surpreende ao conquistar o título de campeão brasileiro, se bem que nesse tempo o campeonato do Brasil não fosse a pontuar, mas a eliminar como se de uma Taça se tratasse. Depois, passada esta "sorte de principiante" foi treinando emblemas brasileiros conceituados, até a selecção brasileira, sem resultados, pelo contrário. A "aura de sorte" desvaneceu-se e  "Silvinha" teve de sair do Brasil para "tentar enganar".

1992, Março, 22
Clássico decisivo para as aspirações benfiquistas, o Benfica necessita vencer o FC Porto para ainda aspirar ao título. Fortunato Azevedo, o árbitro da 1.ª volta que expulsara Isaías e não assinalara uma grande penalidade a favor dos encarnados, volta a ser o árbitro da partida. O árbitro volta a perdoar uma grande penalidade contra os portistas com o marcador ainda em aberto. A meio da segunda parte, expulsa Rui Bento por uma pretensa falta sobre Rui Filipe. Do lance sucederia o primeiro golo portista e a expulsão do benfiquista. O FC Porto vencia por 3-2 e encomendava as faixas de Campeão.

Jamais esquecerei a tarde do dia 22 de Março de 1992 quando após dar por finalizado o jogo da 27.ª jornada, com uma arbitragem vergonhosa a favor do FC Porto, que lhes entregava o título, após vitória por 3-2 na saudosa Catedral, o árbitro Fortunato Azevedo corre para o centro do relvado, abraça o fiscal-de-linha que estivera do lado dos associados do Benfica (antigo Terceiro Anel) e levanta os braços fazendo o sinal de vitória em direcção à bancada, perante a indignação dos sócios do "Benfica". Incrível. Mas a resposta que deu no programa da RTP, Domingo Desportivo nessa noite de domingo ainda é mais hilariante, pois foram mostradas imagens esclarecedores de um "Glorioso" gravemente prejudicado: «Por que estava tão efusivo a comemorar no centro do relvado?» «Porque tinha a consciência, que num jogo desta importância, fiz uma óptimo trabalho, honrando a causa da arbitragem». De pasmar!

3. Bicampeão no FCP
O que se passou no FCP, em 1991/92 e 1992/93, é uma fotocópia do que se passara com Pedroto, Artur Jorge (3 títulos) e Ivic (2 títulos). Mais do mesmo. Muito "apoio-extra". Muita vergonha. Mas entre todas escolho uma!

1992, Maio, 9
Já com o FC Porto campeão, são exercidas pressões para que o FC Porto ofereça uma vitória ao Gil Vicente e outra à Académica. A razão prende-se com os dois clubes serem treinados por António Oliveira e precisarem de pontos para se manterem no principal escalão. Octávio Machado, então adjunto de Carlos Alberto Silva, conta mais tarde que o FC Porto ofereceu a vitória uma vez que os pontos já não faziam falta ao clube da Invicta, já campeões.
«Pensa que alguma vez vou esquecer o que vivi antes do jogo Gil Vicente-FC Porto na época de Carlos Alberto Silva? Foram os momentos mais traumatizantes da minha vida e da minha carreira. Esse jogo determinava a descida de divisão do Gil Vicente, treinado por António Oliveira, caso a equipa perdesse contra o FC Porto, na altura do jogo já campeão nacional (...) Num telefonema, chegaram a dizer-me que eu era a única pessoa do FC Porto que desejava a vitória da equipa frente ao Gil Vicente (...) De facto, bem vi aqueles que foram ao balneário do Gil Vicente festejar a vitória da equipa. Perdemos por 1-0, mas não perdemos a dignidade, porque não cedo a pressões e disse isso mesmo aos meus jogadores no fim do jogo. (...) Num jogo entre a Académica e o FC Porto, em que se discutia a descida de divisão da Académica, também passei por situações difíceis. Acabámos por ganhar com um golo de Raudnei, infelizmente para alguns, porque não era suposto o FC Porto ter ganho esse jogo.».

4. Campeão no Japão
Em 1990/91 conseguiu o "golpe de sorte", igual ao da primeira temporada, quando foi contratado pelo clube de Kawasaki (para onde se mudara quando "deixou" Tóquio, bem como o nome Verdy FC, que dominara o futebol nipónico na década de 80 mas perdera fulgor para os rivais da capital Tóquio. Investindo "forte e feio", o Yomiuri SC foi campeão com Carlos Alberto Silva e depois... tetracampeão.

5. A seguir, entre 1993 e 2005,  ganhou...
... Nada. Tipicamente um treinador "À Porto"!
Eles só ganham no FCP de PdC. Mas já não é - se alguma vez foi! - estranho. Afinal há um clube no Mundo que nem precisa de ter um "bom" treinador para... treinar (entre jogos) e orientar a equipa (nos jogos). Chega a "Estrutura"!

José Mourinho (2002-2004)

2003, Junho, 15
A final da Taça de Portugal que opõe FCPorto e União de Leiria fica envolta em polémica fruto da arbitragem de Pedro Henriques. Nas escutas tornadas públicas mais tarde, ouve-se a este respeito Pinto de Sousa - presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) - em conservsa com Pinto da Costa, combinado a nomeação de Pedro Henriques em deprimento de Isidoro Rodrigues. Oo presidente do FC Porto diz a Pinto de Sousa que tem “informação de que o tipo [João Bartolomeu] sabe que está para ser o Isidoro Rodrigues. “[Bartolomeu] Ameaçou não comparecer, que é um escândalo, que tudo não passa de uma encomenda minha. Ó pá eu não quero problemas. Já agora, estais a fazer as classificações?”, pergunta a Pinto de Sousa, ao que o líder da arbitragem responde: “Estamos, eu e o António Henriques, precisamente a ver isso. Estamos aqui a cozinhar um bocadinho essas coisas”.
Pinto de Sousa acalma Pinto da Costa e diz-lhe que assim “mais vale pôr o António Costa que ninguém discute”. Os dois falam ainda das classificações dos árbitros, Pinto da Costa pergunta-lhe se está a tratar disso e o presidente do CA diz que está a tratar disso conjuntamente com o António Henriques, compadre de Pinto da Costa, e vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF. |

“Correio da Manhã”
Numa conversa, ocorrida em 2003, com Pinto de Sousa, arguido do ‘Apito Dourado e, na altura, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o líder portista rotula o árbitro lisboeta de “fantástico” e “espectacular”, e sugere mesmo ao dirigente federativo que o nomeie, como viria a acontecer, para a final da Taça de Portugal 2002/03. Frente a frente estavam o FC Porto e a União de Leiria, com os ‘dragões’ em excelente posição para alcançar a ‘dobradinha’. Ao que o CM conseguiu apurar, o telemóvel em escuta pela Polícia Judiciária era o de Pinto de Sousa, quando Pinto da Costa lhe ligou para falar do árbitro nomeado para dirigir a final da Taça, dizendo: “Olha uma coisa, tens de ter cuidado com a Taça, porque o ‘Bartolas’ (João Bartolomeu, presidente da União de Leiria) vai fazer um escândalo do caraças”.
De seguida, o líder da arbitragem federativa questionou: “Quem é o ‘Artolas’?”. Pinto da Costa respondeu: “O Bartolomeu, de Leiria”.

PEDRO HENRIQUES
A curiosidade aguçou o engenho de Pinto da Costa e é por esta altura que o presidente portista propõe a nomeação de Pedro Henriques para arbitrar a final da Taça. “Quem é que está primeiro na classificação?”, perguntou Pinto da Costa, sendo elucidado de imediato por Pinto de Sousa: “Tenho a impressão de que é o Pedro Henriques”. Na resposta, o dirigente azul-e-branco sugere. “Eh!. Seria espectacular pôr esse. Dizem que fez uma arbitragem fantástica e assim não havia problemas, em especial para vocês, carago. É pá, eu quero que se lixe o Isidoro, que com tanta coisa ainda vai para lá e estraga a festa e isso eu não quero. Se tiver coloque um gajo que se defenda melhor”, rematou. O escolhido foi mesmo Pedro Henriques.

BARTOLOMEU CRITICOU ARBITRAGEM DO JAMOR
Após a derrota frente aos ‘dragões’ na final da Taça de Portugal, o presidente da União de Leiria lançou duras críticas à arbitragem de Pedro Henriques. João Bartolomeu acusou o árbitro de precisar de óculos “não de duas, mas de quatro lentes”. Na altura, o presidente leiriense recorreu a um lance recente ocorrido no Gil Vicente–FC Porto, também arbitrado por Pedro Henriques, em que Vítor Baía defende com as mãos fora da área sem que nada fosse assinalado para sustentar a seguinte questão: “É um árbitro que está apenas há dois anos na SuperLiga e por isso gostava de saber quais foram os critérios que estiveram na base da escolha para um jogo desta responsabilidade”.

PENALTI SOBRE MACIEL FICOU POR MARCAR
Foi no dia 15 de Junho de 2003 que FC Porto e U. Leiria se encontraram, no Jamor, para a final da Taça de Portugal que permitiu ao FC Porto festejar a ‘dobradinha’ nessa temporada. O ex-leiriense Derlei deu a vitória aos ‘dragões’, ao marcar o único golo da partida, aos 64 minutos, após passe de Deco. Foi o terceiro troféu da época para a equipa de Mourinho, que já tinha conquistado a Taça UEFA. Apesar da vitória, este não foi um jogo fácil para os portistas. O conjunto de Manuel Cajuda lançou-se no ataque e Vítor Baía ainda viu um remate de Silas embater violentamente na trave. No lance mais polémico, o brasileiro Maciel seria derrubado na área do FC Porto, mas o árbitro Pedro Henriques nada assinalou.

2004, Janeiro, 24
A Polícia Judiciária escuta um telefonema de Pinto da Costa com o empresário António Araújo na véspera do jogo FC Porto-Estrela da Amadora. O empresário fala em “fruta” (prostitutas) para dar ao árbitro do jogo, Jacinto Paixão.

Janeiro, 31
Dia do Sporting-FCPorto, quando o jogo acaba José Mourinho insulta Rui Jorge, dizendo que gostava que o jogador do Sporting tivesse morrido em campo, o treinador do FC Porto rasgou também uma camisola.

Fevereiro, 1
A Polícia Judiciária escuta um telefonema de Pinto da Costa e Pinto de Sousa, o Presidente do FC Porto pede que seja instaurado um processo sumaríssimo a Liedson por ter dado uma cotovelada a Jorge Costa, ambos discutem o caso da camisola rasgada de Rui Jorge, Pinto da Costa insulta José Eduardo Bettencourt e o roupeiro do Sporting.

Fevereiro, 3
Conversa entre Pinto da Costa e Pinto de Sousa.

Depois do jogo de 31 de Janeiro de 2004, em que FC Porto e Sporting empatam e no final Mourinho rasga uma camisola, o delegado Paulino Carvalho, de Braga, escreve que viu. Adelino Caldeira, advogado do FC Porto, relata a Pinto da Costa que o facto é grave e só há uma solução, o Delegado deve alterar o relatório.

Fevereiro, 5
Ainda em questão a camisola rasgada por Jose Mourinho no Sporting - FC Porto, José Mário - fisioterapeuta do FC Porto e ex-Sporting de Braga - falou com o Delegado a mando de Pinto da Costa e o Delegado escreveu uma adenda ao relatório. Afinal, não tinha visto nada, contaram-lhe. Conversa entre Adelino Caldeira e Pinto da Costa.

Fevereiro, 17
Esta conversa decorreu em Março, mas já um mês antes, Rui Alves (Presidente do Nacional da Madeira) e o grande empresário da fruta, António Araújo - braço direito de Pinto da Costa -combinavam o tratamento a dar ao árbitro Augusto Duarte, que ia apitar o Nacional - Benfica.

Fevereiro, 18
António Araújo não faz nada sem falar com Pinto da Costa e assim vai, no dia seguinte, à Torre das Antas. Nesta escuta, entre António Araújo e Luís Gonçalves, funcionário da SAD dp FC Porto,Araújo confirma que já tinha tratado com Pinto da Costa sobre o jogo do Nacional.

Fevereiro, 19
Um dia depois António Araújo fala com o árbitro Augusto Duarte. O encontro com o «árbitro amiguinho» acontece no Café Ferreira, em Braga. Nota: Augusto Duarte é o mesmo que vai a casa de Pinto da Costa tratar das "infidelidades" do pai, Fortunato Azevedo.

Feito o trabalho, António Araújo volta a a ligar a Rui Alves para lhe dizer que já tinha tratado do assunto. Estamos a 3 dias do Nacional-Benfica.

Fevereiro, 21
Conversa entre António Araújo e João Rosa, este último confessa que não foi capaz de falar com Reinaldo Teles e sugere uma alternativa a António Araújo.

O Benfica perdeu por 3-2 o jogo com o Nacional. António Araújo desta feita conversa com Antero Henrique, combinando um aliciamento a um observador da Liga. Mas alguém se atrasou na antrega da encomenda.

Fevereiro, 22
A Comunicação Social refere que o Sporting terá sido outra das equipas a ser prejudicadas pelas arbitragens, na época 2003/2004, devido a um complexo jogo de bastidores. No processo "Apito Dourado" há uma referência ao jogo Gil Vicente-Sporting (a 22 de Fevereiro de 2004), em que se descrevem movimentações antes da partida. Porém, por falta de provas que sustentassem uma acusação de corrupção desportiva o caso foi arquivado  dias antes da partida. O jogo foi arbitrado por Paulo Paraty e a Polícia Judiciária (PJ) interceptou contactos entre o empresário António Araújo, que mantém negócios com o FC Porto, e um dos auxiliares que fazia equipa com o árbitro do Porto, Devesa Neto. «Eu depois de amanhã ligo-lhe, que eu precisava de, eu precisava de falar com o Paulo(...) que preciso de lhe dar uma palavrinha, está bem?», disse Araújo a Devesa Neto. Neste mesmo dia, Paraty fala com Devesa Neto ao telefone e, pela conversa, o outro árbitro assistente do jogo, Serafim Nogueira, «iria beneficiar o Gil Vicente e um terceiro clube, o FC Porto», segundo refere o Ministério Público de Gondomar no despacho de arquivamento. «O Serafim vai vacinado, vai benzido(...) vai benzido pelo lado norte. Bruxo. Vai benzido por dois lados até(...) pelo Minho e pelo norte». Foi esta a troca de palavras entre os dois que levantou suspeitas. Até porque, na mesma conversa, Devesa Neto disse: «Ele também nunca pode fazer muito, o jogo dá na televisão, percebes?». O jogo acabou empatado (1-1) e o MP afirma que, com este resultado, o Sporting perdeu dois pontos e atrasou-se na luta pelo título. No relatório da peritagem ao jogo, são mencionados vários lances em que ficaram por punir faltas ao Gil Vicente que poderiam resultar na "possibilidade do Sporting marcar golo". Porém, não foram recolhidos indícios suficientes para avançar com a acusação pelos crimes de corrupção activa e passiva aos intervenientes neste caso.

Março, 1
Escuta relativa a uma meia-final da Taça de Portugal, Pinto da Costa refere uma série de nomes de árbitros que pretendia que fossem nomeados. Um deles voltou a ser Bruno Paixão. “Acho que pode ser o Bruno (...) Não nos apita há muito”, disse Pinto da Costa a Pinto de Sousa, dia 1 de Março de 2004. E Paixão foi mesmo nomeado para esse encontro, em que o FC Porto foi a Braga ganhar por 3-1.

A Campanha Europeia

Sir Alex Ferguson no site da BBC, o técnico do Manchester United teceu uns comentários «provocatórios» ao FC Porto, adversário de quarta-feira na Liga dos Campeões. Apesar de considerar que os dragões são uma equipa a temer, Ferguson não se deixa impressionar pelo domínio «doméstico» do FC Porto. «Tivemos o sorteio mais difícil, mas penso que eles compram o campeonato no Tesco (supermercado). Eles ganham todos os anos. Sempre que compram um pacote de leite no Tesco somam mais três pontos», ironizou o técnico do Manchester.

(No blogue “Em Defesa do Benfica”)

Quando fui informado que o FCP queria adiar o encontro da 29.ª jornada (em casa com a equipa da AAC-OAF), andava à procura de ocorrências no passado com o mesmo clube quando me deparo com uma pasta a explicar o verdadeiro interesse do FC Porto em controlar o árbitro Augusto Duarte, em 2004, para o jogo em Aveiro. É que isso ficou a dever-se a um jogo adiado, com o CD Nacional, que se revelou ser um problema "sério"! E nada teve a ver com a palermice que circulou pelos media em Portugal, dois anos mais tarde, para justificar essa escuta do «Apito Dourado». O que saiu nos jornais desse tempo - Abril de 2004 - mostra bem a ansiedade com a deficiente forma física do plantel!Resta dizer que este assunto foi publicado em "O Benfica", perante o branqueamento nos media, aquando da expectativa em penalizar o FCP. Não teve foi interesse para quem - para alguns - no Clube andava ocupado em expor o assunto junto da UEFA. Deixo isso para uma NOTA FINAL.

RESUMO: O FC Porto ao adiar o encontro da 27.ª jornada (20 de Março para 14 de Abril de 2004) a fim de descansar os futebolistas para a 1.ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, ficou com um problema de sobrecarga de jogos que colocou em causa a liderança no campeonato nacional e na Liga dos Campeões. Solução? Controlar o árbitro (Augusto Duarte) do decisivo jogo (em termos de calendário) da 31.ª jornada, em 18 de Abril, SC Beira-Mar frente ao FCP, para descansar os jogadores que estavam "nas lonas" para a 1.ª mão da meia-final da Liga dos Campeões, em 21 de Abril!

O árbitro russo Ivanov roubou o 2-0 ao Manchester United FC, ainda na 1.ª parte, que eliminava o FC Porto. Como é habitual, com medo do FCP, os media em Portugal sempre ignoraram este lance!

Sir Alex Ferguson
"Nos jogos da Champions League, os árbitros têm imensa arrogância porque sabem que no fim de semana seguinte estão longe de nós, a arbitrar no país deles. Perdi duas eliminatórias europeias contra equipas de José Mourinho, mas não foi por causa da performance dos jogadores - mas, sim, por causa do árbitro. O jogo de 2004 frente ao FC Porto foi inacreditável. E a pior decisão nem foi o facto de ele ter invalidado um golo limpo do Scholes que nos daria  o 2-0. A poucos minutos do fim, Ronaldo foi derrubado pelo defesa-esquerdo do FC Porto. O juiz de linha assinalou a falta, mas o árbitro mandou seguir. O FC Porto contra-atacou e ganhou o livre que acabaria por resultar no golo do empate"

O FC Porto para preparar o jogo da 1.ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões adiou a deslocação à Choupana, passando o encontro dessa 27.ª jornada (20 de Março) para 14 de Abril no campo do CD Nacional.

Entretanto o incrível acontece na 29.ª jornada. José Mourinho na pieguice consegue que a deslocação a Barcelos não se efectue, pois o jogo com o Gil Vicente é transferido para o estádio do Vitória Guimarães e jogado ao sábado. Mesmo assim o FCP perde, por 2-0, encurtando a distância para 4 pontos de vantagem para o 2.º classificado, apesar do jogo em atraso. Esse jogo, na Choupana, começa a ter contornos de "especial".

Dia 10
Mesmo a jogar em casa o FC Porto revela-se uma equipa cansada, inoperante, extenuada apenas conseguindo um golo salvador aos 85 minutos. O empate ficou a cinco/seis minutos. Soava o alarme, para um clube mal preparado, em termos de plantel (qualidade e quantidade) para enfrentar campeonato nacional, Taça de Portugal e Liga dos Campeões.

Dia 11
O "tretas Mourinho" dá uma enrevista a justificar-se sempre com excesso de jogos quando o FC Porto manobrava o calendário a seu belo prazer: adiando, antecipando e escolhendo o campo, no caso, do Gil Vicente FC. Não tinha é plantel com "rabo para três cadeiras"! 

Dia 13
Com o plantel nas "lonas", Pinto da Costa joga por antecipação uma "folga à malta do pijama às riscas azuis" lá para o início de Maio! Nada de selecção para cansar... ainda mais! Em conflito com Scolari mas tendo Madaíl amestrado, Pinto da Costa entretém-se e entretém...
Com um jornal mesmo ali à mão (O Jogo), duas páginas de propaganda às dificuldades e perseguições ao FC Porto. As preocupações com as fragilidades físicas do plantel são evidentes, antes do terrível jogo adiado na... Choupana, próximo dos 700 metros de altitude. Logo o pior sítio para quem não quer cansar-se... ainda mais!

Dia 14
Em dia de jogo na Madeira à noite, logo de manhã, os adeptos do FCP e os "agentes do Futeluso", continuam a ler o rosário das dificuldades físicas que afectam muitos jogadores do FC Porto.

O jogo decorreu com a habitual distribuição de porrada pelos caceteiros do FCP com a arbitragem a protegê-los. Nem os árbitros contratados para fazer fretes em O Jogo conseguiram suavizar o que se passou!
Para o jogo na Choupana, apenas duas alterações, em relação ao jogo com o CS Marítimo: Jorge Costa e Alenitchev nos lugares de Ricardo Carvalho e Maniche, que já não podiam com uma "gata pelo rabo".

Dia 15
As análises aos índices físicos dos futebolistas do FC Porto são esclarecedoras. José Mourinho "grita" na imprensa para que a "Estrutura" entre em acção. "O Jogo" desvia a conversa dando a entender que os recados são para dentro, mas ele "grita" para fora!

Dia 16
De manhã mais uma análise no jornal O Jogo, tapete de imprensa do FC Porto, a "moer" com os problemas físicos do plantel.

A perceber que tem o Sporting CP à perna (a cinco pontos) e o plantel não tem margem física para responder, depois da Choupana na quarta-feira, a mais um jogo em terreno alheio (no domingo) e logo outro, na terça-feira, exigente para a Liga dos Campeões, Pinto da Costa só tem uma solução.Conhecido o árbitro do jogo de Aveiro no dia anterior, convocar Augusto Duarte para a sua casa a fim de controlar o jogo para José Mourinho poder descansar os futebolistas mais debilitados fisicamente não correndo riscos de perder o jogo com o SC Beira-Mar e o Sporting CP ficar a dois pontos! Passando de cinco para dois de vantagem! Neste dia 16 de Abril de 2004, um Dia de Vergonha, Pinto da Costa quer Augusto Duarte na sua casa da Madalena para garantir os três pontos.

Dia 17
"Conversa da treta" publicada em "O Jogo" na manhã de um sábado que ficou na história.

Depois de na noite anterior ter privado na Madalena com Augusto Duarte, Pinto da Costa e madame Carolina rumam ao estádio do Bessa para verem uma das arbitragens mais idiotas que eu alguma vez presenciei (embora pela televisão).

O Sporting CP joga no dia anterior ao FC Porto na expectativa de conquistar três pontos e passar para dois a diferença para a liderança, sabendo que a deslocação do adversário a Aveiro não se apresenta pelo que se foi lendo na Imprensa e pelo facto do FCP jogar no domingo a pensar na terça-feira.
Nem os sportinguistas mais pessimistas sabiam o que lhes iria ocorrer: O jogo de domingo frente ao SC Beira-Mar estava controlado por Pinto da Costa para o caso da aproximação a dois pontos ao final da noite de sábado e um tresloucado Bruno Paixão no seu jogo!

Depois de ser humilhado pelo árbitro Bruno Paixão que ao "virar" o jogo a favor do Boavista facilitou a vida ao FC Porto, o alarve treinador do Sporting CP insurge-se contra o "encarnado"! Ou seja, o árbitro ao prejudicar o Sporting não beneficiava o FCP (com o qual o SCP lutava pelo título de campeão nacional) mas o Benfica! Ou seja o árbitro impediu o SCP de ficar a dois pontos da liderança do campeonato, mas o beneficiado foi o Benfica! Parolices do Beato!

Pinto da Costa deve ter pensado: Deviam ter-me avisado desta "cena". Se soubesse que os "gatinhos verdes" iam ser entalados tinha poupado uns bons euros pois já não precisava do Augusto Duarte para nada, nem incomodava o reles do António Araújo"!

Dia 18
De manhã o jornal "O Jogo" publica mais um choradinho para consumo entre portistas.
Controlado Augusto Duarte, controlado o jogo, mesmo sem pressão devido à derrota na noite anterior do Sporting CP, José Mourinho fez oito alterações, em relação à Choupana, mantendo três titulares que ficariam fora do jogo para a Liga dos Campeões, 48 horas depois!

Jorge Coroado fez parte dos "peritos" indicados para avaliar o trabalho de Augusto Duarte. A FAUNA no "Futeluso" é do OUTRO MUNDO!

Depois do Dia 18
José Mourinho conseguiu descansar oito futebolistas em Aveiro, por isso sabia que o podia fazer com "segurança" (de certeza que Pinto da Costa lhe deu a entender para agir à vontade), mantendo apenas três - Pedro Emanuel, Pedro Mendes e Maciel - que não utilizaria na Liga dos Campeões, substituídos por Ricardo Carvalho, Maniche (com poucos minutos "nas pernas" após lesões) e Carlos Alberto (levantado o castigo por motivos internos disciplinares). Viva o FC Porto! A sua Estrutura! Abaixo os trouxas nos media que não quiseram saber disto para nada! Interessa é a coscuvilhice!

Tanta vigarice (do FC Porto) e tanto branqueamento (dos media) em tão pouco tempo!

NOTA FINAL (o que se podia ter feito na UEFA e não se fez): Em vez de direccionar a corrupção no jogo como "pressa do FC Porto em conseguir vencer o campeonato nacional" devia ter sido, porque a realidade foi essa, "comprar um árbitro na competição nacional para tirar proveito na competição da UEFA"!

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