ALGUNS TENTARAM DIVULGAR A VERDADE E FORAM SILENCIADOS.NÓS CHEGAMOS DISPOSTOS A DENUNCIAR, SEM MEDO,O NEPOTISMO,O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS, O MERCENARISMO E O TERRORISMO CORRUPTO QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL, EM ESPECIAL A DESPORTIVA, NÃO TEM A CORAGEM DE ASSUMIR.

DIVULGA www.pulpuscorruptus.blogspot.com EM PROL DA VERDADE E COMBATE À CORRUPÇÃO!

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sábado, 30 de junho de 2012

(Proezas Corruptas) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (67)


A Cebola Apodreceu
O FC Porto ainda deve cerca de 1,7M€ à empresa Play Internacional B.V., pela aquisição de Cristian Rodríguez, em 2008. Na altura, o Benfica recusou pagar os 7M€ (70% do passe) que foram exigidos pelo empresário Paco Casal para a renovação e o jogador acabou no FC Porto, sendo um dos mais bem pagos do plantel: 1,8M€ por ano. De acordo com o que o CM apurou, Paco Casal tem-se queixado da dívida portista e, segundo as fontes contactadas, até já admitiu avançar com uma queixa formal para a FIFA.
No relatório de contas da SAD azul e branca, o montante em falta à empresa ligada à transferência é reconhecido e está identificado nas págs. 77 e 78, na rubrica: passivo não corrente.
O CM apurou ainda que, no início desta temporada, o FC Porto quis vender Rodríguez ao Rubin Kazan. O negócio, porém, acabou por não se concretizar, dado que Casal exigiu o pagamento dos 1,7 milhões em falta. Além disso, os dragões queriam que a transferência fosse intermediada por um empresário argentino, o que Rodríguez não aceitou. As mesmas fontes frisaram, também, que o jogador quer cumprir contrato com o FC Porto até ao fim (Junho de 2012) e que não aceitará ser negociado na reabertura do mercado (Janeiro).

O Roubo
Os jornais noticiaram que o Porto acabava de roubar um jogador ao Benfica. Isto apesar do PC ter dito em directo que nenhum jogador do Benfica tinha lugar no plantel do FCPorto e que o Porto jamais contrataria um jogador do Benfica neste momento. Convém lembrar também que o empresário do Rodriquez está sob pena de prisão, com pena suspensa, por negociatas de fuga ao fisco e transferências em off-shores. Para quem não acredita, o seu nome é Pablo Casal. Quem esteve no Porto foi um seu representante.
Com estes dados, será que LFV e RC deviam pagar tudo aquilo que o jogador pedia? NÃO! Para o lugar do Rodriguez há outros e melhores jogadores. (O DiMaria, por exemplo).

A História continua como sempre…
… uns sem vergonha a mentir, a roubar, a desviar jogadores, a practicar corrupção, mandar espancar, mandar matar, e coisas afins… sem deixar de ir ao Vaticano beijar a mão ao Papa (cristãos puros)… tal e qual os padrinhos da Máfia italiana faziam!!!
… e outros, gente laica (pluri religiosa), com apoiantes com o mínimo de dignidade e honra tanto ao perder como ao ganhar.

Aliciamento mafioso
A Académica suspeita que o avançado Éder esteja a ser aliciado por empresários, depois de não ter assinado contrato com os ingleses do West Ham, e solicitou uma investigação à Polícia Judiciária, disse à Lusa fonte da direcção.
A “Briosa” tinha acertado a transferência do avançado para o West Ham e, no sábado, após o jogo da 17.ª jornada da Liga com o Rio Ave, em Vila do Conde, o jogador foi conduzido a um hotel no Porto para acertar o acordo com representantes do clube inglês, mas acabou por não assinar contrato. Éder, de 24 anos, que tem sido cobiçado por vários clubes, ausentou-se das negociações para atender o telefone e não regressou à unidade hoteleira, o que levou o presidente da Académica, José Eduardo Simões, e o vice-presidente Luís Godinho, a participar à Polícia Judiciária do Porto o seu desaparecimento.

À agência Lusa, fonte próxima do jogador nascido na Guiné-Bissau disse no domingo que o avançado “não desapareceu”, está em casa e já informou a PJ sobre o seu paradeiro. Fonte da direcção dos “estudantes” considera que o futebolista está a ser alvo de uma tentativa de aliciamento por parte de empresários “a mando de um clube terceiro”, que não especificou, de quem já terá recebido “300 mil euros e um jipe” no último ano e meio. 

A direcção da “Briosa” suspeita que o jogador tenha assinado um contrato num período em que ainda não o podia fazer e esteja agora a ser ameaçado se assinar por outro clube. 

“Pretendemos que PJ investigue as contrapartidas ao jogador, o seu objectivo e a mando de quem”, referiu fonte da direcção, salientando que o clube vai apresentar documentos que indiciam “o aliciamento ao futebolista e a assinatura de um contrato”. 


Éder termina contrato no final da época e já fez saber que não tenciona renovar com a Académica, tendo já rejeitado propostas de clubes estrangeiros. A direcção da Académica reúne esta manhã para analisar a conduta do jogador, que deverá ser alvo de medidas internas. 


Segundo afirmou, o departamento jurídico da Académica está a preparar a queixa-crime em que será pedida uma indemnização a oscilar entre os "cinco e os seis milhões de euros", devido à impossibilidade de o clube ter transferido o avançado Éder para Inglaterra.
A Briosa tinha acertado a transferência do avançado para o West Ham e, no sábado, após o jogo da 17.ª jornada da Liga com o Rio Ave, em Vila do Conde, o jogador foi conduzido a um hotel no Porto para acertar o acordo com representantes do clube inglês, mas acabou por não assinar contrato.
Éder, de 24 anos, que tem sido cobiçado por vários clubes, ausentou-se das negociações para atender o telefone e não regressou à unidade hoteleira, o que levou o presidente da Académica, José Eduardo Simões, e o vice-presidente Luís Godinho, a participar à Polícia Judiciária do Porto o seu desaparecimento.
Apesar de já ter dito publicamente que não desapareceu e que está bem, o futebolista não deu qualquer explicação para a sua ausência e tem estado incontactável para os dirigentes da Briosa, tendo faltado ao treino vespertino de segunda-feira.
Fonte da direção da Académica disse segunda-feira à tarde possuir provas de que o futebolista tem estado hospedado no Hotel Lagoas Park, em Oeiras, acompanhado dos empresários Mohamed Afzal e Pedro Romão, de quem irá também apresentar queixa à FIFA por tentativa de aliciamento ao jogador.
Além dos dois empresários e do próprio jogador, fonte da direção dos "estudantes" disse ainda que a queixa-crime envolve também Jorge Alexandre, ex-diretor-geral da União de Leiria, por participação no alegado aliciamento ao atleta.
O avançado Éder termina contrato no final da época e já fez saber que não tenciona renovar com a Académica, tendo já rejeitado propostas de clubes estrangeiros.

«Marselha tentou Éder mas foi informado de que já é do FC Porto» - DN

Éder, avançado de 24 anos da Académica, continua sob alçada disciplinar do clube e não joga desde o final de janeiro.

Ainda assim o jogador continua a suscitar o interesse de alguns clubes estrangeiros. O mais recente foi o Marselha, de França, que, ao tentar saber da disponibilidade do futebolista, foi informado de que este já tem tudo alinhavado com o FC Porto para a próxima temporada.

Proposta do Porto é cómica… ou trágica.
O presidente do Santos, Luís Álvaro Oliveira, revelou nesta sexta-feira que o FC Porto fez uma oferta por Paulo Henrique Ganso. No entanto, o dirigente classificou-a de «cómica». Luís Álvaro Oliveira disse que ia responder por uma questão de educação.

«Não temos interesse nenhum em sequer abrir conversa no que nos foi proposto, propostas como estas, eu diria que são cómicas, para não dizer trágicas», disse o presidente do Peixe, em declarações à Sport Tv do Brasil. 


«Eu diria que há um erro de digitação, na proposta há um 0 a menos», declarou Luís Álvaro Oliveira, que acrescentou: «Mas vou responder segunda-feira dizendo que não temos nenhum interesse e mandar uma cópia para os sócios dos direitos dele».

O Santos detém 45 por cento do passe de Ganso, cujo contrato termina até 2015. A outra parte do passe pertence ao Grupo DIS, o mesmo com quem os portistas negociaram Danilo e cuja relações com o Peixe estão extremamente afectadas. Aliás, por várias vezes foi notícia o desconforto entre o médio e o clube, com o Grupo DIS como causa.

O presidente santista admitiu que estava previsto um diálogo com Ganso, que ainda não aconteceu. «Quando ele quiser conversar, conversamos», concluiu Luís Álvaro Oliveira.
A Compra de Danilo. A dívida ao Santos
Quanto a Luiz Alvaro Oliveira, em sentido inverso, deixou duras críticas à equipa portista, mas também garantiu que o assunto é para resolver em breve.
"Estou a chegar a Santos e tenho esse assunto para resolver, vou tentar falar com o FC Porto hoje, o mais tardar amanhã, e quero falar sobre tudo o que está pendente", começou por dizer, em declarações ao Maisfutebol, revelando depois a sua revolta para com o comportamento dos dragões.
"Não nos respeitaram, o Santos tem os seus direitos, o FC Porto não teve um comportamento correto, mas eu sou um homem de diálogo.Havia duas parcelas, a primeira vencia em agosto e eles só pagaram em janeiro, sem dar satisfações", acrescentou, revelando um novo detalhe:
"Quando o Santos negociou com o FC Porto, colocou uma cláusula de empréstimo até junho".

O Desespero de Guardiola. A VERDADE!
Em final de contrato com o clube catalão, Guardiola apresentou uma nova exigência - Hulk - à direção do Barça para renovar o vínculo com o clube catalão.
Pep Guardiola continua com o seu futuro indefinido. Em final de contrato com o Barcelona, e depois de várias declarações que não sugerem pressa em eventuais negociações, o técnico espanhol terá pedido à direção do clube presidido por Sandro Rosell a contratação de Hulk, a troco da tão desejada renovação de contrato.
Segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport, Guardiola estará de malas feitas para Itália - Inter Milão e AC Milan são os destinos sugeridos - caso o Barcelona não contrate o avançado do FC Porto, cuja cláusula de rescisão está cifrada em 100 milhões de euros.
Para além do Barcelona, o Chelsea, equipa londrina treinada por André Villas-Boas, também tem sido apontado como possível destino do internacional brasileiro. Recorde-se que Hulk, que já foi confrontado com uma possível saída para Inglaterra, disse que as questões sobre o seu futuro devem ser dirigidas ao seu agente, recusando comentar as especulações em torno do seu futuro.
 Prediger recebia mais do que em Espanha e Itália.
Sebastián Prediger vai continuar no Colón, como pretendia, considerando que teria poucas oportunidades para singrar no F.C. Porto. Aliás, o médio argentino mostra-se arrependido pela decisão de assinar pelos dragões.

«Custou adaptar-me porque não encontrei o que estava à espera. Pensei que era a melhor opção e as coisas foram diferentes. Podia ter ido para Espanha ou Itália, mas escolhi Portugal pela parte económica», reconheceu Prediger.

Em declarações à Ovación Radio, o médio faz um mea culpa. «Quando cheguei a Portugal, encontrei uma equipa já montada. Tinha de esperar para jogar. Custou-me sair e ir para o Boca Juniors. Voltei a equivocar-me», concluiu.

O mito da infabilidade papal
Outro mito que, mais tarde ou mais cedo, vai morrer é o da infalibilidade de Pinto da Costa no mercado.
Vejamos, então, o balanço de Verão, até agora, de Pinto da Costa:

- perdeu o seu treinador e trave-mestra do sucesso no ano passado ao ser apanhado na curva;
- roubou Danilo e Alex Sandro ao Benfica, dois laterais saídos agora dos juniores, por 23 milhões de euros (+4,7M€ de comissões). Vejamos como e quando é que qualquer um dos dois jogará, recordando que, por Hulk, o Porto pagou praticamente o mesmo, e que Falcão veio por metade do preço apenas há dois anos, não tendo o mercado sido assim tão inflacionado. Para serem um bom negócio, à maneira antiga, cada um deles deveria ter sido comprado por 3 ou 4 milhões de euros, no máximo. Têm cláusulas de rescisão de 50M€, mais 20M€ que a cláusula original de Falcão, tal como Mangala e Defour. O que nos leva a questionar porque era a cláusula de Falcão, já na altura muito mais promissor que qualquer um deles, tão baixa.
- gastou mais 20M€ (mais comissões), num total de 48M€, em Kléber, Iturbe, Mangala, Defour, Djlama e Bracali. Desafia-se o mais bondoso adepto a encontrar, no meio destes milhões de euros, dois titulares indiscutíveis.
- perdeu o seu melhor e único avançado-centro fiável, um dos três melhores atacantes europeus na temporada passada, quando a sua intenção era, claramente, atacar a Liga dos Campeões este ano. Com os 38 (?) milhões que ganhou aí (foram, na realidade, apenas 20M€) terá de gastar entre 7 e 10M€, pelo menos, a comprar alguém que demorará pelo menos um ano a atingir o mesmo nível, se é que atingirá. E aqui já vamos, pelo menos, em 50M€.
- Fernando está a ser trabalhado para não ser vendido a preço de saldo. É capaz de dar 15 a 18 milhões (a Juventus oferece 8M€), com boa vontade de quem quiser comprar, porque não está a jogar nem quer. E não vale isso, mas enfim… Rolando já abriu brechas ao dizer que também quer sair.
- aos 26 anos, idade de plena maturação competitiva, Cebola Rodríguez, que custou 7M€ (mais comissões) para ser roubado a um Benfica que tinha acabado de acabar em terceiro no campeonato anterior, e que tem um dos maiores salários do plantel pela mesma razão, está encalhado e ainda deve vir a ser emprestado para não passar um ano encostado. Walter, a grande aposta do ano passado (6M€+0,885 de comissões), vai pelo mesmo caminho. Micael, a fantástica aquisição de há ano e meio (4 milhões?), igualmente.

Que o Porto tem mais experiência e mais qualidade no trabalho de mercado de jogadores e de constituição de plantéis, é inegável. Que Pinto da Costa domine esse mercado, é falso. Domina enquanto ganha. Mas se o Porto perder o próximo campeonato, depois de gastar mais de 50M€ (87M€) em contratações, ou se não for aos quartos-de-final da Liga dos Campeões (não vai, nem aos oitavos), quem ousará dizer que Pinto da Costa domina seja o que for?

Até ver, o Porto gastou 48M€ a comprar futuros. Na prática, em vez de nove possíveis bons jogadores, que vêm ocupar o lugar de outros nove possíveis bons jogadores que já não o vão ser ou que passaram de prazo – porque, dos titulares, sair ainda não saiu nenhum, e não se vê como é que qualquer um destes miúdos vá pegar de estaca, se for preciso, numa equipa da categoria da do Porto, pelo que o mais provável é haver entrada por saída –, na prática, com esses 48M€ o Porto já teria comprado dois jogadores jovens e titulares indiscutíveis, para reforçarem o seu onze, e não nove para reforçarem o seu banco.

Entre os negócios, as negociatas, os flops e os retoques, as comissões e as rasteiras ao rival, o clube com maior rendimento de mercado no futebol mundial nos últimos dez anos continua a ser, economicamente, vulnerável a qualquer Atlético de Madrid, e ainda o ano passado ficou fora da Liga dos Campeões num campeonato com apenas três candidatos ao título. Fica a dúvida: e quando a vaca emagrecer? (No blogue “Religião Nacional”

Ruben Micael
Empacotar a encomenda Micael. E este sim, é um grande negócio, porque, ao contrário do que os propagandistas andam a dizer, Micael não só não tem como não tinha mais mercado que um Carlos Martins ou um Maniche. Assim que li no Record que o Micael tinha mercado e que era, desde há pouco tempo, representado pelo Jorge Mendes, Micael (que, segundo alguns jornalistas, chegou a ser cobiçado pelo próprio Bayern de Munique – como seria giro ver o perna curta do Micael a jogar a meio-campo com o Ribéry, o Schweinsteiger, o Robben…) entra neste negócio metido a martelo pelo Jorge Mendes, que viu aqui uma boa oportunidade para apaziguar a ira do amigo Pinto da Costa, que tanto dinheiro já lhe(s) deu a ganhar, oferecendo-se para o livrar de um saco de lixo ao mesmo tempo que lhe levava o maior tesouro à má fila. Terá sido, mais ou menos, isto que o Mendes disse aos dirigentes do Atlético.
- Eu trago o homem pelos 38 milhões (mais os meus dois), mas temos de fazer isto com jeito para ninguém se queimar. Vocês pagam agora o Falcão e outro rapaz que eu lá tenho pelo total do valor da cláusula de rescisão do Falcão. O Pinto da Costa pode fazer de conta que fez um grande negócio e ainda arranja uma distracção para levantar a moral às tropas.
Como é evidente, nenhum jogador suplente do Porto vale cinco milhões de euros – o Fernando, mais um dos que só saem pela cláusula de 30 milhões não vale, para a Roma (que eu continuo a dizer que não existe) sequer, dez, pelo que vinha na Bola de anteontem. Tal como os sete milhões dos objectivos do Falcão (se fossem objectivos viáveis o Porto não teria dúvida em dizer quais eram, para aparecer melhor na fotografia), os cinco milhões do Ruben Micael são da treta.

domingo, 24 de junho de 2012

(Crimes = Falcatruas)A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA(66)

* ASSIM SE GANHA(RA)M CAMPEONATOS

35 depois ... A CONFISSÃO!!!



"Meti a bola lá dentro e pirei-me para trás do bandeirinha".


Muitos ainda escrevem que o golo foi «limpo», alguns acreditam nisso. Quase 35 anos depois, o verdadeiro autor do golo do nevoeiro, num célebre FC Porto-Sporting, 

José Maria Ferreira de Matos, explicou ao jornal Sporting como tudo aconteceu naquela tarde de nevoeiro. Actualmente a trabalhar em Lisboa, o ex-apanha-bolas da formação «azul e branca» e árbitro amador, mostrou-se arrependido pelo seu acto irreflectido.
* Cesar Peixoto. Comparação.
Aquilo que encontrou no Benfica tem correspondido às suas expectativas?
Estou encantado, tudo tem sido muito bom. Já acompanhava o Benfica antes de vir, pois conhecia bem a equipa técnica e sentia que a equipa tinha qualidade para vencer o título. Além disso, via as exibições e pensava que gostaria de jogar no clube, porque praticava um futebol ofensivo e atraente, e senti que podia ser campeão. Quando surgiu o interesse, não olhei para trás. Felizmente temos demonstrado, no relvado, tanto a nossa qualidade individual como colectiva.
Chega ao Benfica contando com uma passagem pelo FC Porto no seu currículo. Podem ser comparáveis, os dois clubes?
O Benfica é muito, muito maior do que o FC Porto. O FC Porto é grande, mas o Benfica é inigualável. Em todo o lado onde joga, movimenta sempre imensos adeptos. Foi fantástico, por exemplo, em Leiria, ver centenas de pessoas à nossa espera. É uma sensação muito boa. Até no Canadá tivemos centenas de benfiquistas a apoiar-nos. Hoje já tenho conhecimento de causa e posso dizer que o Benfica é o maior clube de Portugal. Temos tido a oportunidade de sentir um ambiente muito forte no Estádio da Luz, e os adeptos têm-nos empurrado sempre para a vitória, mesmo em momentos em que a equipa podia desanimar.
* Guilherme Aguiar deverá lembrar-se perfeitamente – passou-se em 1992 - quando António Oliveira, então treinador do Gil Vicente, fez entrar num FCPorto-Gil Vicente, Remko Boere a um minuto do fim e com o resultado em branco, jogador que por sinal nunca havia jogado na equipa barcelista e que cometeu a proeza de num minuto ceder um penálti caricato ao FCPorto que lhe deu a vitória e ainda acabar expulso. E lembrar-se-á decerto que na segunda volta, em Barcelos, com o F.C.Porto já campeão, o Gil venceu 2-1 e salvou-se da descida à segunda divisão, como ajuste de contas. Do seu conhecimento deve ser também quando em 24 de Novembro de 1985 o avançado Cadorin do Portimonense revelou à comunicação social como D'Onofrio lhe prometera 500 contos e uma transferência para o FC Porto, Itália ou Suíça, se Cadorin provocasse um penálti no início do jogo Portimonense-FC Porto. Virgens ofendidas ou uma ofensa à memória dos benfiquistas?
Um andrade num blogue andrade
“Eu podia explicar o suposto apoio da associação do Porto a Carlos Marta mas não fica bem explicar aqui na net, nós temos um presidente que não dorme, ainda bem, fico descansado por saber que ele ainda está connosco.”

SABIA QUE?
* Há pequenos episódios curiosos da história do Benfica, desde as mais inacreditáveis repetições de jogos à marcação dos encontros para datas “impossíveis”, passando pela não utilização do Estádio da Luz para encontros internacionais e finais da Taça de Portugal. Mas comecemos por duas medidas internas de alto significado...
* Em Janeiro de 1909, o Benfica derrotou o Sporting (2-1), através de uma grande penalidade muito polémica, assinalada pelo árbitro, de nacionalidade inglesa, o Sporting protestou e o Benfica solicitou à Liga a anulação do jogo, pedido que não foi satisfeito mas que demonstra o desportivismo do Clube?
* Aquando dos primeiros jogos do Benfica no estrangeiro (1911), o médio Artur José Pereira, muito poderoso fisicamente e que era alvo para os espanhóis desde o primeiro encontro, já não suportou mais e, no último desafio, injuriou um dos adversários (“na presença de algumas damas que assistiam ao jogo”), sendo expulso do campo pelo próprio capitão da equipa Cosme Damião, só tendo mais tarde assistido ao banquete final por interferência conciliadora dos dirigentes do Corunha?
* Um dos primeiros grandes escândalos do futebol português deu-se na última jornada do campeonato de 1938/39, num célebre FC Porto-Benfica quando estava 3-3 na sequência de um canto, o Benfica marcou o quarto golo, que lhe daria o triunfo e o título nacional (o quarto consecutivo), mas o árbitro anulou, sem que se vislumbrasse qualquer falta, como aliás, uma célebre foto publicada na revista Stadium confirmaria?
* Em 1939/40, o Campeonato Nacional passou de oito para dez clubes, a título excepcional, pois o FC Porto fora apenas terceiro no Campeonato Regional e só os dois primeiros tinham acesso à competição, valendo então a votação das restantes associações regionais (nomeadamente a de Lisboa), que viabilizaram o alargamento, de forma a permitir a participação da equipa do FC Porto? Em 1941/42, o FC Porto voltou a ser terceiro e novamente foi alargada a competição. Até 1946/47, o acesso ao Campeonato da I Divisão dependia das classificações dos Campeonatos Regionais, só na época seguinte se tendo iniciado o modelo das subidas e descidas de divisão.
* Inaugurado em 1954, só em 1971 o Estádio da Luz assistiu ao primeiro jogo da selecção nacional, numa época em que a maioria dos jogadores que a compunham eram do Benfica, enquanto, nesses 17 anos, o Estádio das Antas teve oito jogos da selecção, o de Alvalade quatro e o do Restelo um?
* O Benfica teve que jogar (sendo naturalmente eliminado) um encontro da Taça de Portugal em Setúbal, frente ao Vitória, a 1 de Junho de 1962, no dia seguinte à primeira vitória na Taça dos Campeões Europeus (3-2 ao Barcelona), quando os 15 melhores jogadores (11 titulares e 4 suplentes) faziam a viagem de Berna para Lisboa?
* O Benfica foi forçado a repetir o jogo Belenenses-Benfica do campeonato de 1958/59, da 19ª jornada (a sete do fim), na quinta-feira anterior ao jogo decisivo frente à Cuf (última jornada) e quatro dias depois de se ter deslocado a Alvalade (penúltima jornada), quando, a seguir ao campeonato, os clubes da I Divisão estiveram duas semanas sem jogar, à espera que terminasse a II Divisão, para disputarem a Taça de Portugal?
* O Benfica foi forçado a repetir (por se considerar que aquando de uma substituição chegara a ter 12 elementos em campo!) o jogo Sanjoanense- Benfica (0-2) da 4ª jornada do campeonato de 1968/69 sete (!) meses depois, na semana da última jornada, durante a qual empatou em casa com o FC Porto (0-0), voltou a ganhar em S. João da Madeira (1-0) e foi a Tomar triunfar por 4- 0 no jogo do título?
* Desde a criação, em 1938, da antiga Comissão Central de Árbitros, nunca o Benfica teve um seu associado como presidente da estrutura nacional da arbitragem?
* Desde a inauguração do Estádio Nacional (1946), a final da Taça de Portugal nunca se realizou na Luz, mas já teve um jogo em Alvalade e quatro nas Antas, três dos quais com a presença do FC Porto, que ganhou um e perdeu dois, com Leixões (1961) e Benfica (1983... em Agosto, no início da época seguinte!)?
* Embora não conseguindo maior número de títulos nacionais consecutivos, o Benfica possui nada menos de cinco “tris”, contra apenas dois do FC Porto (um deles a caminho do seu “penta”) e dois do Sporting (um deles a caminho do “tetra”).
* Para além de deter o maior número de título nacionais (32, contra 26 do FC Porto e 18 do Sporting), o Benfica é também o clube com maior número de segundos lugares (24), em igualdade com o FC Porto (o Sporting tem apenas 18). E apenas 5 vezes o Benfica ficou para lá do terceiro lugar, contra 14 vezes do Sporting e 17 do FC Porto.
* Continua a falar-se muito do célebre jogo Estoril-Benfica da 30ª jornada da época 2004/05, no qual a equipa da casa prescindiu de jogar no seu recinto para obter maior receita, optando por fazê-lo no Algarve, mas quem refere este jogo esquece-se das dezenas de casos semelhantes ao longo das últimas épocas e, nomeadamente, de um Gil Vicente-FC Porto realizado apenas um ano antes, na 29a jornada do campeonato de 2003/04 (antepenúltima deslocação do FC Porto, tal como no caso do Benfica em 2005), que passou de Barcelos para... Guimarães
JAVI GARCIA
La operación de traspaso de Javi García al Benfica no resultará al final beneficiosa para el Real Madrid. Aunque el club lisboeta ha abonado 7 millones de euros por hacerse con el canterano madridista, el club blanco tendrá que poner dinero de su bolsillo durante los cinco años de contrato del futbolista con su nuevo club.

El acuerdo suscrito entre el Real Madrid y el Benfica tiene truco. El equipo portugués no podía soportar la alta ficha del futbolista, de dos millones de euros netos por temporada, y el canterano tampoco quería rebajar su salario. Así que la negociación se cerró con el compromiso de que su salario sería abonado a partes iguales por ambos equipos durante las cinco temporadas de contrato. El Benfica le pagará un millón neto anual y el Real Madrid, el otro kilo restante.

Eso supone que el club blanco, en esas cinco campañas, deberá abonarle a Javi García algo más de 7,5 millones de euros netos, unos 500.000 euros más de lo que percibirá por el traspaso del futbolista.
Garay desviado do Sporting
“Ezequiel Garay está prácticamente fuera del Real Madrid. El futebolista argentino se marchará al Sporting de Portugal al finalizar la presente temporada tras el acuerdo que alcanzó con el nuevo presidente sportinguista, Luis Godinho Lopes, durante la campaña electoral de los Leones, pero no lo hará como traspasado, sino que el club blanco quiere guardarse una opción de recompra válida para las dos primeras temporadas”.
* “FC Porto tentou desviar-me do Benfica” - Carlos Martins, jornal Record, 22 de Novembro de 2008.
“Sabemos, de fonte segura e insuspeita, que o Nolito foi activa, sistematica e insistentemente assediado pelos andrades antes de assinar pelo Benfica, que Witsel foi uma vitória retumbante da capacidade de negociação do Benfica, que o trouxe e o fidelizou por um montante inferior a uma oferta do FCP, e que Eduardo (goste-se ou não se goste, seja por razões relativamente objectivas ou por razões mais ou menos infantis) pendeu para o Benfica por questões de simpatia clubística pessoal e da família, apesar de ser uma aposta e um objectivo tentado até ao final para a baliza do FCP”.
A Mentira do Falcão
O Atlético não pagou 40M pelo Falcão. Pagou 29.5M como foi noticiado em Espanha. O resto é o valor dos salários que o Falcão teria a receber caso cumprisse o contrato no FCPorto.
Portanto, meus caros, o Atlético saiu a ganhar porque pagou 29.5M...
Agora percebem o porquê do Falcão ter renovado recentemente? Para inflaccionar o salário e fazer "disparar" o valor da transferência. Ele vai receber praticamente o mesmo valor estipulado no último contrato elaborado com o clube. Estava tudo programado, não fosse o outro um génio!
E os milhões da treta são do Roberto...
* Jorge Schnitzer diz: “Pedroto tem muitos discípulos, mas mau discípulo é Pinto da Costa, que não lhe copiou nenhuma virtude apenas os vícios e os defeitos. Não conseguiu ver o lado bom de Pedroto. Aliás, a família do Pedroto conta as história mais incríveis do PC, coisas arrepiantes. Quando Pedroto era vivo, PC era practicamente o homem que lhe levava a pasta. Mesmo como presidente, eu vi-os jogarem às cartas e Pedroto tratava-o com um certo desprezo”.
* JMPedroto e João Rocha
“Mas o senhor presidente esqueceu-se do que eu lhe tinha dito logo no nosso primeiro encontro: só vou para um clube que dê garantia de contar com os árbitros. (…) quinze mil (contos) são para mim mas para os árbitros são precisos outros tantos. Caso contrário o Sporting só ganha campeonatos lá para o fim do século”.
José Maria Pedroto para João Rocha, aquando da assinatura do contrato que o faria treinador do Sporting. Escusado será dizer que a sugestão foi recusada, virando-se Pedroto para outras regiões mais compreensíveis e situadas mais a norte.
* Depois do caso Calheiros, os árbitros continuaram a ter as suas viagens só que eles pagavam à Cosmos e depois recebiam o dinheiro contado em “lojas amigas”.
* Uma do Jorge Coroado que disse exactamente estas palavras:
"cheguei a rogar uma praga ao Benfica: até ao final da minha carreira jamais seriam campeões”.
* “Benfica 0-0 Nacional. Com a mão de Pedro Henriques. Árbitro anula golo limpo ao Benfica nos descontos” - Jornal A Bola, 23 de Dezembro de 2008.

* “Katsouranis leva castigo inédito da Liga. Grego falha Rio Ave por ter falado em "roubo de 2 pontos”, após o Benfica-Nacional arbitrado por Pedro Henriques.» - Jornal Record, 30 de Janeiro de 2009.

* «Lisandro “cavou” penálty que salvou FC Porto da derrota.» - Jornal A Bola, 9 de Fevereiro de 2009.


«Decisão do árbitro empata clássico. Yebda marcou primeiro mas foi castigado por falta que não cometeu. Proença inventa penálti.» - Jornal Record, 9 de Fevereiro de 2009.
«Oito anos de histórias a apitar o Benfica: 21 pontos rapinados. Pedro Proença decisivo» - Jornal O Benfica, 13 de Fevereiro de 2009.

* “Como presidente da UEFA não estou nada contente com a inclusão do FC Porto na Liga dos Campeões”. - Michel Platini - Jornal A Bola, 27 de Junho de 2008.

*Já muito antes do Apito Dourado se ouvia falar em prostitutas. O envolvimento de prostitutas é uma forma de pressão extremamente eficaz. Se por um lado premeia e vicia por outro lado permite chantagear, mantendo nas mãos, quais marionetas, quem por uma vez cai nessa rede, nomeadamente através de câmaras de filmar ocultas. Estando muitas das casas de alterne ligadas a Reinaldo Teles é fácil de perceber a potencialidade do esquema.







domingo, 17 de junho de 2012

(Sonhos Corruptos)A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (65)


Regionalistas e Papalvos

O Regionalismo Espanhol
O governo espanhol é obrigado a lançar uma gigantesca operação de resgate
para salvar algumas das regiões autónomas. O Estado espanhol irá emitir 30.000 M€ de obrigações para fazer frente aos vencimentos da dívida e para poder financiar o défice das regiões que não são capazes de fazer frente aos seus compromissos. Este ano as regiões irão ter uma necessidade de 50.000M€ para vencimentos da dívida e para cobrir o défice o que corresponde a 1,5% do PIB, se se conseguir cumprir com o défice previsto.
A região mais endividada é a Catalunha com 41.000M€ (20,7% do seu PIB) dívida igual ao seu orçamento, a segunda é Valência com 21000M€ de dívida com a maior dívida em relação à população. Se o Estado central não ajudar têm de suspender os pagamentos.

A agência S&P degradou nove regiões, entre elas a Catalunha, para lixo. S&P coloca em dúvida a capacidade da Catalunha em cumprir a dívida, isto é, coloca-a practicamente ao nível da Grécia. A S&P critica o desperdício dos governos autónomos ao manter o nível de serviços que não conseguem financiar. A situação é insustentável!

A dívida das regiões autónomas ultrapassa os 140.000M€, que triplicou desde 2005! Começaram a diminuir a sua burocracia que na práctica supõe a existência de “17 estados em miniatura”, como dizia Aznar. A Catalunha, por exemplo, mantém todas as “embaixadas” no estrangeiro, não cortou um cêntimo nas suas políticas identitárias, gastando centenas de milhões de euros na TV3 (onde é que nos já ouvimos isto?). Ou a  Andalucia que tem o número mais alto de automóveis oficias no mundo ocidental!

Independentemente da ideologia de cada um, é óbvio que esta estrutura faraónica é ímpossível de financiar. Em Espanha há 2 regiões autónomas (Catalunha e País Basco) cujo objectivo maior é a sua separação do estado central. Isto é, buscam a independência com um horizonte mais ou menos longo. Por outro lado, se o executivo de uma região autónima não é da mesma cor do Governo central começa a gerir como se fosse oposição e a fazer o contrário do que diz MadridNão há paralelo em nenhum estado federal ou confederado do mundo desenvolvido. Nem o Canada do Quebec independentista, nenhum estado dos Estados Unidos procura a independência nem nenhum “land” alemão faz da oposição a Angela Merkel a sua bendeira política.
(Em jornais espanhóis)

O Típico cacique regionalista
Conversa típica do cacique regionalista. Desculpa crimes contra as leis do país com o típico desvio de atenções próprio dos criminosos, com insinuações torpes, verdadeiras ou não, a pessoas e instituições que nada têm a ver com os crimes cometidos, desculpando-se com eles.

O líder da JSD na Madeira, José Pedro Pereira, defendeu na quarta-feira no Funchal que “certos ministros do senhor Passos Coelho deviam ser investigados”. (O que é que isso tem a ver vom os crimes financeiros cometidos na Madeira? De que é que têm medo?)

Defensor da independência do arquipélago, o dirigente da “jota” e deputado regional social-democrata, insurgiu-se contra o “folclore” das buscas efectuadas pelo DCIAP em departamentos do governo de Alberto João Jardim. (Investigações a irregularidades muito graves são apelidadas de “folclore”. Linguagem igual à dos mafiosos italianos quando se encontram na mesma situação)
Na sua opinião, melhor seria investigar “certas instituições da República, como a Metro e a Carris", e "certos ministros do governo do senhor Passos Coelho, que certamente estão metidos em mais imbróglios do que a Região Autónoma da Madeira".
(O que é que tem isso a ver com os crimes gravíssimos cometidos na sua região?)
"Se continuarmos a ser atacados por Lisboa, acho muito sinceramente que a próxima revolta dos madeirenses será pela nossa independência, para seguirmos os nossos próprios rumos", disse José Pedro Pereira.
(A investigação feita por autoridades competentes, uma condição da manutenção da legalidade democrática, é ser “atacado”. Pela mesma ordem de ideias qualquer criminoso pode desculpar-se de estar a ser atacado pelas instituições do Estado quando alguma das suas instituições, a PJ e MP, os investiga. Lógica criminosa e muito grave por parte de pessoas com responsabilidade na manutenção democrática na região, mas que soa como um vulgar e corrupto mafioso).
“Queremos ser tratados como portugueses de primeira”, disse o deputado do PSD-Madeira que acusou “os sucessivos governos da República, independentemente da cor partidária”, de desferirem “constantes ataques à Região” por “muita inveja e ódio, devido ao desenvolvimento e às condições de vida da nossa população”.
(Se querem ser tratados como portugueses de primeira devem dar o exemplo e portarem-se como portugueses de primeira. Não é isso que acontece. Portam-se e continuam a portar-se como criminosos de primeira classe).
“Se eles continuarem por este caminho, de constantes ataques à Madeira e aos madeirenses, então será melhor lutarmos para sermos livres e independentes”, concluiu.

(Continuem a luta pela independência, tornem-se independentes, mas sem roubar o dinheiro dos contribuintes do Continente).
PGR descobre nova “dívida oculta” na Madeira (DN)
A dívida da Madeira pode ascender a mais de 8 mil milhões de euros. Há muitas faturas não reportadas, há obras feitas sem enquadramento orçamental, outras sem emissão de factura e derrapagens de milhões de euros. Inicialmente apurou-se o montante de 1,6Mil milhões de euros mas agora pode haver mais 2 mil milhões.
Tudo isto está a ser passado a pente fino pelos peritos do DCIAP. Empresas de construção civil foram contactas pelo DCIAP em outubro, novembro de 2011 e em janeiro deste ano solicitando o envio de todas as facturas e procedimento ocorridos, assim como informação à banca.
Em causa estão agora os montantes assumidos pelo governo e pela troika, 6,3 mil milhões de euros estimados em setempbro pela IGF. E que subiu em outubo para 6,5 Mil milhões.
Inicialmente Alberto João negou uma “dívida oculta”, de 1,6 mil milhões de euros para depois assumir que tal practica era real, alegando que fora usada em “legítima defesa” contra o governo socialista de Socrates.
Para além de obras inauguradas e não facturadas nem com contratação, existem facturas emitidas e pagas sem obra feita. Para além disso há o problema de justificação das derrapagens. Há uma obra que poderia custar 500 mil euros e foi facturada em 3 vezes mais. O Museu da Baleia no Caniçal que custou perto de 13M€ foi orçamentada em 1,8M€ o que significa que o seu custo foi 7 vezes superior ao previsto.
A Madeira
A Procuradoria-Geral da República vai analisar o caso da Região Autónoma da Madeira relativamente à omissão da dívida. A notícia do buraco nas contas do executivo de Alberto João Jardim rebentou ontem com a revelação de um défice oculto de 1113,3 milhões de euros nos últimos três anos.

A decisão da PGR surge depois de o Instituto Nacional de Estatística e Banco de Portugal terem divulgado um comunicado no qual dão conta de encargos financeiros assumidos pela Madeira que não foram nem pagos nem reportados.
Considerando a prática "grave", as duas autoridades nacionais fizeram notar que a "omissão" vai obrigar à revisão dos défices de 2008 a 2010, para incluir no défice orçamental português esses 1113,3 milhões de euros só nestes três anos.
A maior parte dos números ocultados serão incluídos em 2010; o impacto estimado no défice de 2008 é de 139,7 milhões de euros (0,08 por cento do PIB), em 2009 é de 58,3 milhões de euros (0,03 por cento) e em 2010 é de 915,3 milhões de euros (0,53 por cento).
A Madeira deixou de ter autonomia político-administrativa desde 27-01-2012, porque o seu Governo Regional assinou o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro da Região Autónoma da Madeira,renunciando a importantes competências no domínio financeiro.
Mal comparando, o Governo Regional é, a partir de  agora, uma espécie de Governo Civil dos tempos do Distrito Autónomo, mas com vice-presidente e secretários regionais.

Ficámos reduzidos a Região da Madeira (RM em vez de RAM – Região Autónoma da Madeira), devido ao descalabro das contas públicas, por falta de planeamento, investimentos desnecessários e sem qualquer retorno, caça ao voto, febre de inaugurações  e  satisfação da clientela partidária ou de apaniguados do poder. A tudo isto associa-se uma conjuntura nacional e internacional desfavorável, com o colapso de várias economias europeias.
O PSD, que foi um dos obreiros da autonomia da Madeira,  acabou por enterrá-la, rendendo-se ingloriamente aos ditames do Poder Central, a fim de obter o dinheiro necessário para que a Região não se afundasse.
Com a desonrosa capitulação, acabou-se a autonomia da Madeira. E nem foi preciso rever a Constituição para que tão vil golpe fosse desferido sobre esta terra.
Com as “calças na mão” (palavras do Dr. Jardim que também confessou que teve de se “vergar”), o Governo Regional da Madeira desfez-se da autonomia em troca de 1500 milhões de euros para pagamento de dívidas.
 A Máfia do Porto e Catalunha
Desculpar os crimes de uma pessoa com alegadas irregularidades de outras, verdadeiras ou não, não tem nem pés nem cabeça. É próprio de atrasados mentais que, à míngua de outros argumentos, acusam os outros daquilo que eles próprios são ou fizeram.

Acham bem que os criminosos norte-americanos se desculpem dos seus próprios crimes, acusando os juizes norte-americanos de os prejudicar, desculpando-se pelo facto do Al Capone NUNCA ter sido condenado na justiça sendo, por isso, inocente de tudo o que foi acusado ou de que era suspeito. Além disso, reivindicam para si os mesmos direitos, com a desculpa de que esse direito está consagrado na Constituição Americana, isto, é, a igualdade democrática de todos os cidadãos perante a lei.

Outro exemplo: em, Itália a Máfia, um organização que é conhecida por todos, é acusada de muitos crimes. No entanto, até agora, muitos desses crimes têm ficado impunes. Existem suspeitas, algumas muito claras, mas não existem condenações. Quer isso dizer que esses mafiosos são inocentes, pois embora suspeitos nunca foram condenados em tribunal? E será que esses mafiosos, por enquanto e ainda inocentes, serão desculpa para que outros criminosos possam alegar isso em sua própria defesa?

Será que este facto é razão para que outros criminosos em Itália, e não só, afirmem que também têm o direito ao perdão pelo facto de haver criminosos que escaparam à justiça, fosse por ineficiência desta, fosse porque existem juízes corruptos, objecto de tráfico de influências, que absolveram os suspeitos?

Comparar o Porto à Catalúnia é próprio de imbecis e ignorantes. A Catalunha é uma região que tem um povo com cultura própria, língua própria e que, embora se queixe do centralismo, é a região de Espanha que mais tem beneficiado com a má consciência do governo central espanhol. Que é comandado, neste momento, por um primeiro ministro imbecil e incompetente, Zapatero. Têm sido oportunistas - ressabiados e ressentidos - pelo facto de não terem ganho a independência exactamente na mesma altura em que Portugal ganhou a sua. E o que é que o Benfica tem a ver com o centralismo e o Salazar (outro atrasado mental)?

E o que é que isso tem a ver com o Porto e a sua proclamada luta contra o centralismo de Lisboa? Centralismo esse que não existe, que não é diferente de outras capitais europeias e que, à semelhança da Catalunha, lhe tem dado proveitos bem acima do que merecem ou a que têm direito. Pelo menos em comparação com outras cidades do país. Que, essas sim, têm muitas mais razões de queixa do centralismo do Porto.

Só gente ignorante, calimera e oportunista utiliza estes argumentos para proveito próprio. Enganando os papalvos, levando-os a papaguearem em blogues aquilo que esses oportunistas querem. Melhor exemplo de lavagem cerebral não existe. Isto é o melhor exemplo da mediocridade de um povo que se deixa enganar por criminosos, por mafiosos e por pessoas que não são sérias, pois são mentirosas e hipócritas.

 A CATALUNHA
Nem a Catalunha é a região mais rica de Espanha, nem o norte é a região que mais riqueza gera em Portugal. A região mais rica de Espanha é a região de Madrid e em Portugal a de Lisboa. Se duvidam estudem as estatísticas. Mas, sim, são as regiões que no seu respectivo países mais se queixam daquilo que eles chamam "poder central". E com amplo proveito próprio. Eu sei porque se queixam, mas para responder a isso o blogue não chegava.

No entanto, posso adiantar que não podemos comparar as realidades da cidade do Porto e do norte, em geral, com a Catalunha. Embora essa tentativa já tenha sido feita por alguns caciques andrades.
Com pouco resultado, aliás. São realidades completamente distintas, baseadas principalmente em razões históricas, estou a referir-me aqui à Catalunha, das quais o poder central não tem, actualmente, culpa nenhuma. Tudo o resto não passa de conversa da treta, de ignorantes ressabiados, que gostam de emprenhar pelos ouvidos por parte de caciques frustrados os quais, à semelhança dos ditadores - que por insegurança gostam de dominar tudo o que os rodeia - abusam da demagogia saloia por saberem que aqueles que os ouvem acreditam em tudo aquilo que eles dizem. Sim, porque se as pessoas não acreditassem eles calavam-se.
Podia aqui nomear alguns países europeus mais a norte, onde também existe alguma rivalidade regional, mas onde as pessoas por serem muito mais inteligentes, não dão ouvidos a regionalistas balofos. Por isso estes problemas não existem. São assuntos levados para a brincadeira. Como devia acontecer cá no burgo.
Mas o humor nunca foi uma característica de caciques e de ditadores. Aliás essa é uma das facetas pelas quais eles são conhecidos. Pela falta de humor. Já alguma vez viram um ditador com sentido de humor? Eu nunca. Mas já os vi usarem o sacasmo e a ironia para iludir a sua própria insegurança. E extasiar e enganar os papalvos.


Os investidores
Quando falam do norte referem-se naturalmente à cidade do Porto. Nós percebemos. Esquecem-se que o atraso que sempre houve do Porto em relação a Lisboa é o mesmo que há entre a 2ª cidade e a capital de qualquer país. É o que acontece em França com Paris. Ou em Inglaterra com Londres. Ou Espanha. Sabiam que 82% dos investimentos estrangeiros em Espanha vão para Madrid? E em Espanha existem regiões. Só que os investidores estrangeiros estão a borrifar-se para as regiões. Eles investem o seu dinheiro onde muito bem entendem e onde eles pensam ter melhor retorno. E ninguém tem nada com isso. Foi o que aconteceu recentemente com a Red Bull que quis ir do Porto para Lisboa. Pensam que se houvesse a regionalização o resultado teria sido diferente?

Quem cria riqueza são os empresários e demais agentes económicos. O Estado não cria riqueza. O Estado consome-a. A crise da dívida que estamos a atravessar prova isso mesmo. E redistribui a riqueza criada pelos outros. Essa riqueza vem dos impostos, das empresas privadas e das pessoas. Se fechassem, o Estado fechava. Íamos todos cavar batatas.

O problema do norte em geral é que a qualidade, a mentalidade de grande parte dos empresários é má. A mentalidade das suas elites é isso mesmo, elitista. Há excepções, claro. Privilegia-se o chico-espertismo, o curto-prazismo, os salários mínimos, a fuga ao fisco e a ostentação foleira.

A Projecção, em psicologia, é um acto de negação inconsciente que uma pessoa faz dos seus próprios pensamentos ou emoções, que são atribuídos ou projectados noutras pessoas, sentimentos esses que lhes são indesejáveis e por isso reprimidos. Quando se sentem infelizes e frustradas projectam noutras pessoas os seus próprios fracassos e frustrações. Por exemplo, culpar alguém pelo seu próprio fracasso.

Quando os andrades acusam o Benfica e Lisboa de serem centralistas, estão a reprimir as suas próprias frustrações, projectando aquilo que eles próprios são, no Benfica. É um mecanismo de defesa. Acusam os benfiquistas de serem invejosos, quando são os andrades que invejam a grandeza do Benfica. Não olhando a meios, buscam com desespero o sucesso que eles próprios não conseguem com meios lícitos. Por isso defendem com unhas e dentes os seus métodos e os mentores desses métodos, apesar de saberem muito bem que são meios ilícitos e corruptos. No dia em que o reconhecerem o seu castelo de cartas ruirá com estrondo. Já faltou mais.

O facto das pessoas agirem sob o engano da projecção tem causado graves danos à humanidade. Isto é especialmente verdade em casos que envolveram grupos de diferentes culturas e diferentes etnias, como foram os casos do nazismo e do apartheid. 

domingo, 10 de junho de 2012

(Poença, Proençadas & Truques)A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (64)


Pedro Proença. 
«É certo que por vezes no calor da emoção, provavelmente já fui injusto com algumas pessoas, inclusivamente árbitros. Hoje, somente com base em factos, vou falar sobre o sr. árbitro Pedro Proença e o trabalho que tem dado a sua participação no próximo europeu de futebol. Outra coisa que tenho dito e repito, é que os árbitros não são inteligentes, nem toda a sua estrutura. Querem-nos fazer de parvos, com a sua suposta imparcialidade, mas devem ter presente que o cansaço não é sinónimo de não vermos o que está à nossa frente. Assim vou fazer uma breve passagem pela "solidez" da carreira de Pedro Proença e os "méritos" dele para ser considerado o melhor árbitro português.

Pedro Proença começou a sua carreira como todos os outros árbitros que hoje fazem parte da primeira liga. Através de favores. Se dúvidas houvesse, Pedro Proença também foi apanhado nas escutas do apito dourado: qual o interessado? O do costume; o tal que desde há 30 anos recebe loas de grande líder. Adiante:

"Na véspera do encontro que decidiria a Supertaça da época de 2003-2004, o presidente do FC Porto preocupava-se em saber quem seria o árbitro que iria dirigir o confronto que poria frente a frente FC Porto e União de Leiria. Assim sendo, nada como obter informações junto de Pinto de Sousa, o presidente do Conselho de Arbitragem.

Pinto de Sousa: - "É...mas vou devagarito, pá, calmamente...vou falar com o Pedro Proença!"

Pinto da Costa: - "Vais?"

Pinto de Sousa: - "...grande jogo em Guimarães, pá! Vai fazer um grande jogo!"

Pinto da Costa:- "Com recado para não expulsar ninguém.

Pinto de Sousa:- "Eh! Eh! Eh!"

...Nove dias mais tarde, no estádio Municipal de Guimarães, Pedro Proença seria de facto o árbitro da Supertaça. O Porto venceria por 1-0, golo de Costinha aos 55 minutos..."

Até aqui nada fora do normal pelo que sabemos, podia ter sido um pedido para uma final, Pedro Proença ser um homem de coluna vertebral e fazer a sua obrigação com isenção: mas não; quem procurar os relatos da atuação de Pedro Proença nesse jogo, vê que a apreciação à arbitragem foi negativa; com benefícios para o Porto naturalmente.
O golo do Porto foi obtido por abalroamento ao guarda redes do Leiria dentro da pequena área. Ah! E existiu uma expulsão...para o Leiria como seria de esperar.

A seguir a este serviço, Pedro Proença tem repetido enormes arbitragens,sempre a favor do mesmo. Para não ser exaustivo, recordo também no Dragão, um penalty inexistente marcado pelo senhor Pedro por suposta falta de Yebda sobre Lisandro Lopez. Este lance até suscitou um ato de contrição do sr. árbitro. Mas as falhas de Pedro Proença, sempre para o mesmo lado, não se ficam por aqui. O Sporting também foi alvo do martelo de Proença no Estádio do Dragão, no célebre atraso a Stojkovic num corte de carrinho de Polga em lance dividido; lance que viria a decidir o jogo.

Porque já me estou a estender vou tentar ser mais rápido. Chegado a esta época tenho mesmo de concluir que Pedro Proença é de longe o melhor árbitro português. Esteve nos jogos das decisões e praticamente sozinho resolveu o campeonato e certificou os acessos à Liga dos Campeões.

É aqui começamos a ver a coerência de Pedro Proença. Já na Luz onde entregou o título ao Porto o primeiro amarelo a Emerson, elo mais fraco do Benfica, foi mais que duvidoso, calculando ele, que com Hulk pela frente, não seria difícil mostrar-lhe segundo, sabendo antemão que os adeptos encarnados cairiam em cima do brasileiro, mais que queimado. É preciso saber fazer.  Notem a semelhança com o jogo do Sporting: o primeiro amarelo ao Ogushi foi mal mostrado e muito cedo, dando tempo a que a dimensão do americano provocasse mais um contacto, e respetiva expulsão. Para os mais distraídos tudo parece futebol e coincidências não é?

Mas no Dragão a exibição de Pedro Proença não ficou por aqui. O despudor foi total, valeu tudo; algo não falado na comunicação social, a falta de coragem do apitador em expulsar Fernando que lhe chamou tudo bem na cara e a olhar-lhe nos olhos. João Pereira ao pé daquilo é um menino. Só chama de longe, mas aí, os ouvidos, estão limpinhos. Pereirinha empurrado e Polga mal expulso; não vale a pena estafar mais o tema.

Agora vocês dizem: mas mesmo que empatássemos no Dragão ficávamos a 4 pontos. Se eu disse que ele certificou os acessos à Liga dos Campeões não foi ao acaso. Contabilizem também o 3 pontos espoliados por este mesmo senhor contra o Marítimo. Pedro Proença a solo, retirou-nos a possibilidade de estar presentes na LC e de embolsar 8 milhões de euros. Estes senhores arrasam um clube sem punição à altura. Venham-me lá com a história que no fim do campeonato o saldo fica equilibrado entre o deve e haver.

Para o fim deixo a falta de vergonha total que se apoderou do futebol português. A ordinarice foi tal que o próprio Manuel Serrão teve de admitir que as festinhas, carinhos, e mimos de Pedro Proença aos jogadores do porto não fez sentido.

Aquilo foi demasiado triste. Estava tudo em festa, e o Sporting ali, parecia um convidado de ocasião que apareceu para ser o bombo da festa. Um árbitro pode ter boas relações com os jogadores, mas por respeito ao futebol, adeptos, e adversário presente, devia ter um pouco mais de decoro, ainda para mais, quando o mundo está a ver. Se é assim em direto, imagino fora dos holofotes. Aquela cena foi das coisas mais deprimentes que já vi no futebol. Os abraços a Hulk só podia dar no que deu...

Agora não me venham com o suposto benfiquismo de Proença, já que os encarnados também são sempre encavados pelo personagem. Não se esqueçam que Vítor Pereira, presidente do conselho de arbitragem  também é sportinguista, e não tem sido por isso que não somos achincalhados repetidamente pelos apitadores. Dá jeito dizer: ah e tal que é benfiquista ou sportinguista, mas no fim de contas...são 11 contra 11 no fim ganha o Pinto da Costa.»

Proença Sportinguista, sem qualquer dúvida.
Na Bola de 29/05/2012, uma carta enderaçada pelo sr. João Henrique Bagina Cheu ao jornalista Cruz dos Santos diz o seguinte:
Em relação ao árbitro Pedro Proença afirma o que toda a gente suspeitava há muito tempo: “É mentira que seja do Benfica, quem o fez sócio do Benfica fui eu, enquanto presidente da secção de andebol, quandl ele se transferiu do seu clube do coração, o Sporting, onde jogava andebol, para o Benfica, onde era e é obrigatório todos os atletas serem sócios”.
O dia em que Pedro Proença chegue ao fim da carreira, por uma questão de limite de idade, será um bom dia para o futebol.

Nesse dia, deixaremos de correr o risco de ver o Proença decidir campeonatos e finalistas da Taça. Proença traz-me à memória um jogo em Penafiel, em 2004-05, em que decidiu ignorar quatro grandes penalidades contra o clube da casa. Perdemos o jogo. Duas épocas antes, no Bessa, decidiu não assinalar duas grandes penalidades escandalosas. Foi um jogo que se tornou memorável pelos piores motivos. Também em 2003-04, optou por assinalar uma grande penalidade contra o Benfica, num jogo frente ao Sporting, numa mal-amanhada simulação de Silva. Em 2008-09, aos setenta minutos de um jogo no Dragão, assinala mais uma inexistente grande penalidade contra o Benfica. Esse penalti deu o empate e a vitória no campeonato ao FCP. Esta época, entre outros espectáculos deprimentes, Proença foi o árbitro em Braga, no famoso jogo terceiro-mundista dos apagões. Conseguiu ser mais reles do que os cirúrgicos cortes de energia no Estádio: assinalou um discutível penalti contra o Benfica, ignorou duas agressões de futebolistas adversários a jogadores nossos e saiu do estádio com a sensação do dever bem cumprido. Foi com arbitragens destas que se chegou à singular situação de o Benfica nunca ter vencido um clássico ou um derby apitado pelo referido árbitro e de o FCP nunca ter perdido nenhum clássico ou derby com esse senhor a apitar.

É, assim, normal, que o dito árbitro se tivesse prestado a fazer a figura que fez na festa do título do FCP. Aliás, no futebol português, a banalização do compadrio é normal e chega a ser premiada com nomeações para apitar em competições internacionais. Outras vezes, é premiada com fruta para dormir… mas isso já são outros quinhentinhos.

A opinião de Cruz dos Santos
Assinala na sua crónica semanal em 30/4 /2012:
"No Marítimo-F.C. Porto, foram bem assinalados os dois penalties dos golos portistas, mas Paulo Baptista este muito mal... ao não considerar penalty de Hulk sobre Heldon e ao ter maior rigor disciplinar para com os jogadores do Marítimo. ... Olegário Benquerença não esteve muito melhor no Rio Ave - Benfica, pois, embora com critério uniforme no âmbito da disciplina e correcto ao assinalar o penalty do segundo golo do Benfica, falhou no julgamento do empurrão de Gaspar a Cardozo e derrube de Jean Sony a Saviola, ambos também justificativos de castigo máximo contra os vilacondenses".

Crónica da Nova Ordem
Em 1994/95, o na altura denominado Organismo Autónomo, aproveitando uma das muitas confusões que existem no edifício jurídico português, organizou o 1º campeonato a partir do Porto onde, habilmente, o presidente da Câmara tinha dado terrenos para construir a sede da Liga de Clubes. Foi há 17 anos...
No ano seguinte, resolvida a questão do Organismo Autónomo, passou a ser a Liga de Clubes a organizar a maior prova do calendário futebolístico. Pela segunda vez na história portuguesa, o campeonato era organizado fora de Lisboa e daí para cá assim tem sido sempre.

Na altura, 1995 ou 1996, um dos muitos fundamentalista que o FCP tinha e tem a escrever em jornais, Pedro Batista (o que esteve para andar à estalada com Dias Ferreira num programa de formato Trio da RTP), anunciava no jornal O JOGO que com a Liga a organizar as provas entrava-se numa “nova ordem do futebol português”.

Percebi nas entrelinhas que aquela afirmação não era leviana nem casual. Aquela afirmação encerrava uma declaração política que só se começou a perceber quando o FCP embalou com 5 títulos consecutivos tendo por base arbitragens que obedecem a um “padrão” determinado pelos interesses do FCP (seja a seu favor, seja contra o Benfica ou outro rival que circunstancialmente possa competir com eles).  
O ciclo desta “nova ordem” iniciou-se com a Supertaça que nos foi roubada em pleno estádio das Antas quando Donato Ramos e o seu auxiliar invalidaram um golo limpo ao Amaral, por fora de jogo de posição sem intervenção na jogada. Daí para cá, tem sido sempre o mesmo.

Nestes 17 anos da “nova ordem do futebol português”, o FCP conquistou 12 campeonatos, e só por mera indigência mental ou má formação pessoal, se pode pensar que os grandes responsáveis são os treinadores: 1) Artur Jorge, 2) Neca e Filipovic, 3) Mário Wilson, 4) Souness, 5) Shéu, 6) Juup Heynckes, 7) Mourinho, 8) Toni, 9) Jesualdo, 10) Camacho, 11) Trappatoni, 12) Koeman, 13) Fernando Santos, 14) Camacho, 15) Chalana, 16) Quique Flores e 17) Jorge Jesus.

Ou seja, por razões de estratégia (ou falta dela) das 4 Direcções que estão abrangidas por este ciclo, Manuel Damásio, João Vale e Azevedo, Manuel Vilarinho e Filipe Vieira, o Benfica teve 17 treinadores, sendo 13 contratados como principais e 4 adjuntos que os substituíram por motivo de doença ou despedimento.

No mesmo período o FCP teve como treinadores 1) António Oliveira, 2) Bobby Robson, 3) Fernando Santos, 4) Octávio Machado, 5) José Mourinho, 6) Luigi Del Neri, 7) Victor Fernandez, 8) José Couceiro, 9) Co Adrianse, 10) Jesualdo Ferreira, 11) Villas-Boas e 12) Vítor Pereira (estes 12 treinadores são um número algo elevado para quem ganha tanto, mas estão “inflacionados” pelos 3 contratados na época 2004/2005).

Se compararmos as carreiras dos treinadores depois de “falharem” no Benfica, com as carreiras dos treinadores depois de “ganharem” no FCP, teremos de reconhecer as boas carreiras de Juup Heynckes, Mourinho, Trappatoni, Koeman e Fernando Santos. E as razoáveis carreiras de Camacho e Quique Flores.
Quanto ao FCP, exceptuando Bobby Robson e Mourinho, não houve um único que se destacasse pela positiva. Bem pelo contrário. António Oliveira foi despedido 15 dias depois de ser contratado pelo Bétis de Sevilha, Jesualdo Ferreira, o único tri-campeão pelo FCP, despedido pelo Málaga e Villas-Boas despedido e considerado o pior treinador da era Abramovitch. Nem Souness foi tão mal tratado depois de sair do futebol português...

O Benfica não tem ganho por mudar de treinador. Pelo contrário. Novo treinador, novos métodos de treino, novos jogadores, novos esquemas de jogo e quando chegamos ao 1º terço do campeonato com as mesmas arbitragens, o FCP já vai à frente e faz a gestão da prova. A comunicação social sabe que é assim, por isso “pede” aos adeptos que façam pressão contra o treinador do momento. Para ajudar o FCP...

Mas quem viu como o Benfica foi impedido ontem de ganhar em Vila do Conde, novamente pelo mesmo árbitro que esta época ofereceu 1 penalty ao FCP para ganhar em Guimarães, só pode concluir que o campeonato terminou como começou: com o FCP a ser ajudado por erros de arbitragem de Benquerença, pela via directa e pela via indirecta. Mais 2 pontos em Guimarães, mais 2 em Vila do Conde, 4 pontos assim oferecidos ao FCP!

Os truques e traques do Sistema
E quem os comanda neste momento é o outro Vitor Pereira, sócio com mais de 50 anos de dedicação ao SCP. Mas este facto não quer dizer muito. Porque o problema é que VP está controlado pelo FCP. Já o escrevi e volto a escrever: em 1996 quando andava pelo Porto a fazer a minha tese de mestrado, uma vez tive uma conversa interessante com um tipo que trabalhava num café à beira da Rua da Constituição com a Rua Monte dos Burgos, um tipo que me foi apresentado por amigos portistas que diziam que "nós não sabemos falar de futebol contigo, mas este é que te vai ensinar"E eu lá fui.

A páginas tantas, depois de lhe conquistar a simpatia (porque eu no futebol nunca me chateio com ninguém, mesmo quando a situação está azeda, consigo dar a volta com argumentos e sorrisos), disse-lhe: "não sei como é que vocês fazem mas o Vítor Pereira, que é adepto do SCP, quando arbitra jogos do vosso clube, engana-se sempre a vosso favor".

Ele sorriu e disse: "ó amigo, esse está controlado". Olhei para ele com cara de admiração, "controlado"? "Sim" disse ele, "olhe metemos-lhe umas meninas debaixo, filmamos e mandamos o VHS para casa".

Claro que dei uma gargalhada e disse "fantástico, é pá, mas assim vocês ganham os campeonatos que querem" ... ele sorriu e assim ficámos. Nesse ano ganharam o 2º dos 5 consecutivos, depois disso um treinador falhado no Benfica foi fazer uma série de 4 titulos (o 1º foi o Co Adrianse, que como sabemos nunca mais fez nada depois disso), este ano ganhou a abécula do Vítor Pereira (derrotado na Supertaça Europeia, na Taça de Portugal, na Champions, na Liga Europa, na Taça da Liga), e por isso fico extremamente "fodido", quando ouço e leio comentários de pessoas que não treinam, não percebem da função treinador, mas acham que o problema do Benfica tem sido os treinadores.

Este próximo ano será mais do mesmo, embora eles saibam que não basta ter árbitros, têm de jogar à bola, porque há um nível de erros de arbitragem que não convém ser repetido porque põe em causa o "sistema". Aquilo que se passou com o Benfica em Coimbra, FCP, Rio Ave, Paços de Ferreira, SCP, é coisa que eles não podem repetir muitas vezes porque a opinião pública acabaria por perceber que afinal os que falam, falam com razão. E ter a opinião pública contra o sistema, era o fim do sistema ou seja, deles todos.

O truque da arbitragem passa por errar sem dar nas vistas: as faltas a meio campo, a dualidade de critério nos cartões amarelos, etc, esperando que isso chegue para fazer o resultado. Quando não chega então têm de vir os penaltys, os foras de jogo, etc. Há quem não tenha percebido porque razão o Benfica só começou a ser barbaramente prejudicado na 2ª volta e antes do jogo com o FCP.  A minha explicação é esta: eles esperaram que o Benfica caísse por si só, com o desgaste da Taça de Portugal, da Taça da Liga e das competições europeias, mais os tais erros pequenos e "invisíveis". Ora como o Benfica não caiu, mérito do treinador e da equipa, então tiveram de "abusar". Porque qualquer pessoa sabe que se o Benfica recebesse o FCP em situação pontual de avanço, o FCP tinha de arriscar no jogo e isso é meio caminho andado para a derrota. Ou seja, para ampliar a pontuação ou no mínimo mantê-la. O que significaria o titulo para o Benfica, pela confiança que todos ficariam, enquanto no lado do FCP o abaixamento da confiança seria mais um problema, e esse não se resolve com fruta e café com leite, mas com vitórias deles e derrotas nossas. Ora, connosco em vantagem pontual e psicológica …