Valentim Valentão e Ladrão
Mais um caso mirabolante de como se transfere dinheiro do erário público para os bolsos dos privados, aqueles que, supostamente, defendem os interesses do estado... são os maiores larápios do estado.
Em resumo, compra-se uma quinta a uma senhora que pedia 1 milhão de euros, Valentim Loureiro junto com os seus comparsas, consegue ficar responsável pelo negócio. Então a empresa de Transportes do Porto, "decide" comprar e dar 4 milhões de euros!! - 1 milhão fica para pagar a quinta à senhora e o resto fica para quem tem poder politico e impunidade para abusar e roubar.
"As 162 páginas do acórdão do caso "Quinta do Ambrósio" mostram ao detalhe como o "clã Valentim" aproveitou a venda de um imóvel de Gondomar para montar um grande negócio cujo dinheiro público foi parar integralmente a offshores.
1. Ludovina Silva, com 80 anos, decide vender a "Quinta do Ambrósio". Uma das filhas consegue marcar uma reunião com Valentim Loureiro, em Junho de 2000, para lhe perguntar se a Câmara de Gondomar estaria interessada. O "major" diz que não, mas perante a aflição, encaminha-a para o seu vice-presidente, José Luís Oliveira, grande proprietário gondomarense e habitual negociador imobiliário.
2. É já em Outubro que o vice-presidente de Valentim, (comparsa de muitas aventuras, entre as quais as do Apito Dourado) acorda verbalmente com a filha da viúva a compra da Quinta por pouco mais de um 1 milhão de euros.
3. Aqui entra Laureano Gonçalves, advogado, ex-inspector das Finanças e especialista em "estruturas fiscais". É comparsa de Valentim nas questões desportivas (Boavista, Federação Portuguesa de Futebol) e passa a ser ele a face destas operações, além de sócio de José Luís Oliveira. Entretanto, pouco tempo depois, ambos convidam o filho de Valentim, Jorge Loureiro, para fazer parte do negócio.
4. A STCP (empresa pública) andava à procura de um local para uma nova estação de recolhas de autocarros em Gondomar. A STCP aceita comprar a Quinta do Ambrósio. Por quanto? 4 milhões de euros. Quatro vezes mais do que havia sido combinado pagar à viúva poucos meses antes.
5. Laureano monta então uma estratégia, através de empresas offshore nas Bahamas e Ilhas Caimão, para camuflar os quase 3 milhões de lucros da futura venda à STCP com a maior discrição e menos impostos possíveis.
6. Oliveira Marques e Gonçalves Martins, na altura, respectivamente, presidente e administrador da empresa de transporte STCP, dão luz verde à compra da Quinta do Ambrósio apesar de não terem qualquer avaliação independente sobre o real valor do imóvel. Exigem também à Câmara de Gondomar que faça por desafectar a "reserva agrícola" que impendia sobre parte da quinta. A CCDRN e os organismos de Agricultura e Ambiente não param o progresso de Gondomar - as autorizações surgem ainda durante o ano de 2001. (Um parêntesis: nunca chegou a haver qualquer estação da STCP na Quinta do Ambrósio).
7. Laureano fica entretanto com "plenos poderes de procurador" da viúva. É já ele quem trata do contrato-promessa, em Março de 2001, em nome de Ludovina, à STCP (e depois concretiza a escritura final, em Dezembro de 2001).
8. Ludovina recebe um milhão de euros na conta do BCP (o combinado com o "vice" de Valentim), enquanto os restantes quase 3 milhões de lucro extra vão parar a uma conta no BPN que Laureano criou em nome da viúva. É este fiscalista quem os envia em nome de Ludovina para contas offshore a fim de se dividirem depois pelo filho de Valentim (Jorge), pelo "vice" de Valentim (José Luís Oliveira) e por ele próprio. Obviamente, cada um deles, com contas offshore (BPN-Caimão e Finibanco-Caimão)
Aliás Paulo Morais garante que o processo foi arquivado por uma causa muito válida - não conseguiram encontrar o dinheiro??!!!
Conclusão: depois de centenas de milhares de euros gastos em investigação policial e tribunais, vai tudo preso? Não. Nada. Além disso, o negócio só foi descoberto por acaso durante o "Apito Dourado".... Outra dúvida: por que pagaram os administradores da STCP uma verba irreal por um terreno duvidoso? Quem os pressionou? Por fim: qual a decisão do tribunal quanto ao filho de Valentim, ao vice-presidente da Câmara, e ao amigo advogado? O tribunal condenou-os apenas por branqueamento de capitais em um ano e dez meses de prisão... com pena suspensa. (...)" In JN, por Daniel Deusdado.
Coincidências do Doping
Desde que Portugal começou a ir regularmente a Mundiais, que em ano de mundial o frutedo do porco passa por dificuldades. A excepção foi 2006, ano em que deram 1 único jogador à selecção portuguesa e foi escolhido já de reserva (Ricardo Costa). O outro jogador do frutedo que jogou nesse Mundial foi o lucho gonzalez. Tiveram apenas 2 jogadores nesse Mundial. De resto, sempre que mais jogadores deles foram ao Mundial, em 2002 ficaram em 3º lugar no campeonato, jogaram mal e não ganharam nada. Em 2010 ficaram outra vez em 3º lugar a 18 pontos de nós e praticaram um futebol miserável durante toda a época. Estamos em 2014 e é aquilo que se vê, afundados no 3º lugar e a praticar mau futebol. Porque será que quando há Mundiais o frutabol do porco vem abaixo? Simples.
Nos Mundiais há controlos anti-doping apertadíssimos, por isso não convém abusar da amarelinha, especialmente na segunda metade da época.
Para concluir, nas temporadas seguintes a esses anos de Mundial em que o frutabol do porco não rendeu e acabou em 3º, por falta de amarelinha, no ano seguinte, com amarelinha à mais, ganharam a Liga Europa, jogaram que se fartaram e houve jogadores medíocres que tiveram épocas como nunca se tinha visto nem se voltou a ver.
Quem não se lembra do que jogavam o delrei, maniche, bostinha, mccarthy e deco quando ganharam a Liga Europa em 2003? E quem não se lembra do rendimento suspeito do Hulk, Guarin, Alvaro Pereira, Moutinho e Falcao quando ganharam a Liga Europa em 2011? Com este cenário das duas uma: Ou os apitadeiros fazem o trabalho deles em vários campos e ajudam os porcos ou então para o ano contratam um treinador com pouco crédito (até pode ser o que lá está agora), que vira um "fenómeno" tipo libras-boas e ganham tudo, com um rendimento anormal de jogadores tipo cigano (outro tal que só rende ali), jackson, Carlos Eduardo e mais uns quantos reforços desconhecidos.
Bem visto. Aliás, desde 2002 os pocilgueiros de contumil não foram campeões em 2002, 2005, 2010 e muito provavelmente 2014. Como já disseste e bem 2002, 2010 e 2014 são anos de mundial, 2005 foi a época em que rebentou o apito dourado e o velho ridículo carnavalesco andou ocupado a destruir provas e a fugir como um rato ("só os ratos é que fogem") para Espanha. Além disso ficou impossibilitado de receber apitadeiros para "aconselhamento matrimonial" e sabia que tinha o telefone sob escuta. As operações ficaram debilitadas e acabaram em 2º atrás do Glorioso. Além disso em 2006, único ano de mundial em que foram campeões, mesmo só dando 2 jogadores ao mundial, foram à tangente. Só se decidiu na última jornada e chegaram a tremer antes de chegarem as ajudas do costume.
António Garrido
Quem é António Garrido? Garrido foi o primeiro árbitro português escolhido para apitar a fase final de um campeonato do mundo (Argentina 78). Esteve também no Europeu de 80 (Itália) e no Europeu de 82 (Espanha). A 1 de Abril de 1973, quando faltavam seis minutos para o final do FC Porto – SL Benfica com o resultado em 1-2, inventou uma grande penalidade após simulação do portista Flávio na área das águias. O jogo terminou empatado e o Benfica foi assim impedido de conquistar o campeonato 100% vitorioso (levava 23 vitórias em 23 jornadas num campeonato com 30).
Depois de terminar a carreira 1982 foi recrutado estrategicamente pelo FC Porto. Sim, o FC Porto deve ser o único clube do mundo que tem uma ex-árbitro na sua estrutura. Deve ser por uma questão de transparência. A questão que põem é a seguinte. O que fará António Garrido na “estrutura” do FC Porto? Ao longo dos anos fomos tendo acesso a alguma informação (pouca). Garrido é o verdadeiro homem sombra. Desde que terminou a carreira pouco se ouviu falar dele.
Foi uma das pessoas que jantou com o árbitro do Porto – Villarreal. Foi uma das pessoas que estava presente quando Jacinto Paixão, o árbitro da fruta, foi coagido por elementos ligados ao FC Porto na mesma marisqueira. Foi apanhado nas escutas do Apito Dourado a falar com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa. Foi identificado pela Polícia Judiciária, no âmbito do processo Apito Dourado, como o “contacto preferencial” do Porto para exercer pressão junto do órgão que nomeava os árbitros.
O FC Porto é dos clubes mais titulados do planeta desde que Pinto da Costa assumiu a presidência do clube em precisamente 1982, aproximadamente na mesma altura em que António Garrido foi recrutado pelo clube azul-e-branco. A maior parte das pessoas atribuem boa parte do mérito das conquistas recentes do clube ao seu presidente, homem que esteve suspenso durante 3 anos por corromper árbitros e que levou o clube a perder 6 pontos pelo mesmo motivo. Talvez os adeptos do FC Porto devessem estar gratos também a António Garrido, um ex-árbitro que entrou no FC Porto aproximadamente na mesma altura o presidente do Porto.
Pinto da Costa e António Garrido (ex-árbitro) conquistaram em quase 30 anos, 17 Campeonatos Nacionais, 11 Taças de Portugal, 16 Super Taças, 2 Ligas dos Campeões e 1 Taça Uefa.
O FC Porto, até a entrada do presidente condenado por corromper árbitros e do árbitro António Garrido, era um clube honrado mas tinha ganho apenas 7 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal e 1 Super Taça."
Quaresma, um jogador Porco e a SportTV
“No último domingo, a SportTV roubou aos seus assinantes as ocorrências mais mirabolantes de Guimarães ao censurar a transmissão das imagens de Ricardo Quaresma “de cabeça quente,” em “descontrolo emocional” - cito as notícias dos jornais porque não se viu nada disto na TV – “gritando aos ouvidos do árbitro auxiliar”, “pontapeando as proteções laterais das câmaras de televisão”, - e eram as próprias câmaras da SportTv”-, “apontando o dedo a um adepto num gesto de espero por ti lá fora”, e “indo ao banco do Vitória pedir explicações”. Isto tudo feito DURANTE o tmepo regular dejogo. Nem o árbitro nemos auxiliares fizeram alguma coisa.
De acordo com o relato reste jornal “valeu a intervenção do médico portista a tirar o extremo do olho do furacão”. Valeu-lhe isso e a ausência de imagens televisivas. Na qualidade de assinante da SportTV uma pessoa sente- roubada. Roubada, não. Roubada é exagero, é hipérbole. Sente-se antes defraudada. Sumaríssimamente defraudada. (Leonor Pinhão in A Bola)
A mesma notíca relatada pelo “jornal amigo” Record, 3/3/2014.
“Após o lance do 1-2, para o V. Guimarães, o internacional português foi protestar com um dos árbitros assistentes, curiosamente o que se encontrava nas proximidades do banco vitoriano. Perante tal reação de Quaresma, os elementos da equipa da casa saltaram cercando, de imediato, o adversário para que este deixasse de exercer pressão.
Já mais tarde, num momento em que se hidratava junto ao seu banco de suplentes, não resistiu a responder às provocações e aos insultos dos adeptos vitorianos que se encontravam mais perto. Às infelizes manifestações que chegavam das bancadas, o extremo respondeu à altura e, apontando diretamente para um dos adeptos, fez o gesto de “espera por mim lá fora para a gente se entender”.
No fim do jogo, Ricardo Quaresma não escondeu a sua fúria e pontapeou as proteções laterais das câmaras de televisão que estavam a transmitir a partida, sempre de braço levantado e a protestar em todas as direcções.
(NR. Não houve sumaríssimo, os árbitros não viram, os fiscais não viram, os delegados ao jogo não viram, os jornalistas não viram e a SportTV não viu nem filmou. Enfim, foi um não acontecimento.)
Paulo Fonseca e família
Entretanto, o avançado congratulou-se pela passagem do FC Porto aos oitavos de final da Liga Europa. «Fiquei feliz por continuar, sempre demonstrou muito trabalho e passou por uma situação difícil e inclusive a própria família chegando a casa e encontrando os fihos a chorar, coisa que a maior parte das pessoas desconhece», adiantou. (28/2(2014)
Comentário de portista num blogue azul: “Há sempre umas bestas em todo o lado. Há muito tempo que não acreditava no PF, mas é inadmissível que ele e a família sejam incomodados por causa do futebol. Chegou ao ponto do filho ficar 1 semana sem ir à escola com medo e caso ficasse no FC Porto muito provavelmente tinha que ficar separado da família, porque a mulher ia embora! Estes bestas não compreendem que o PF não tomou o lugar de assalto? Tenho nojo destes supostos portistas.”
(NR. Isto tem vindo a acontecer há meses, desde que o Porto começou a jogar mal e a perder pontos. Em Novembro foi a primeira vez que PF colocou o lugar à disposição, pedido esse que não foi aceite. A exigência dos adeptos para que a direcção da SAD despedisse o treinador começou a aumentar de tom como se pode constatar pelas redes sociais. Os mafiosos do costume, sem quaisquer escrúpulos pelas vidas das pessoas e das crianças, como já é seu hábito e é sobejamente conhecido, dado que Pinto da Costa se recusava a despedir o treinador, tentam através da pressão sobre o filho do treinador obrigar este a pedir a demissão. Esta é a principal razão pela qual PF colocou o lugar à disposição por 3 vezes já que de cada vez que chegava a casa via o filho a chorar e a mulher naturalmente alarmada com a situação. Nem o lugar de treinador da melhor equipa do mundo vale a preocupção e os efeitos nocivos que uma situação destas cria nos miúdos e na família.
Naturalmente que este estado emocional afectou a liderança da equipa.
Podemos imaginar o que o filho de PF passou numa escola da cidade do Porto, no meio de filhos de adeptos fanáticos do FCP que deviam ir com a lição bem estudada, alguns dele tão fanáticos como os pais, com a agravante conhecida de que PF é adepto do Benfica. Dizem que era ferrenho.
Numa cidade cega pelo clube e lavados ao cérebro, com adeptos criminosos que não olham a meios para atingir os seus fins, como é conhecido de todos, não é difícil perceber o drama. A notícia que saiu de que PF vai tirar z<<férias e dedicar-se à família nos tempos mais próximos não é de admirar, Vai tentar sarar as feridas profundas que devem estar a atormentar o miúdo e a própria relação.)
Teofilo Santiago, despedido e desterrado.
No posto anterior lembrámos o famoso caso “Aveiro Connection”, um caso de tráfico de droga e de tabaco envolvendo Pinto da Costa, Reinaldo Teles e D´Onofrio com a cumplicidade e a corrupção das entidades e autoridades do Porto e de Aveiro.
O inspector Teófilo Santiago da PJ era um dos encarregados do caso assim como foi do Apito Dourado. O prémio para a sua competência, profissionalismo, esforço e para o pisar de calos foi ter sido despedido da PJ onde trabalhou toda a vida, assim como do seu superior hierárquico, dr. Artur Oliveira, da PJ do Porto, despedidos pelo então Director Nacional da Judiciária, Adelino Salvado, colocado no posto apenas com esse fito: parar o Apito Dourado e despedir quem teve o atrevimento de o investigar. Até desterrados foram do pais como criminosos, imaginem aoque chegou o despautério da corrupção!
(Entrevista ao Notícias Magazine, 2/3/2014)
TS - No “Aveiro Connection” foi a primeira vez que não estávamos perante um simples caso de contrabando de tabaco, foi corrupção generalizada nas forças policiais. Mas as equipas que liderava não vacilaram porque a hierarquia tinha absoluta confiança em nós.
Em Aveiro pela primeira vez foram apreendidos prédios inteiros porque não respeitavma as regras da boa construção, um crime novo. Recebíamos notícias de factos mais ou menos delicados de várias partes do país, pessoas que queriam dar conhecimentos às equipas.
DN - Li algures, que o «Apito Dourado» foi o processo com o qual diz que perdeu a inocência.
TS - É verdade. Nunca me passou pela cabeça… Sempre transmiti às pessoas que estavam comigo para que não se preocupassem. Que era impensável que alguém nos pudesse querer fazer o que quer que seja, porque nem se atreveriam a tal. E olhe, as circunstâncias falam por si… O sermos despedidos se calhar foi o menos… O que se passou foi feio, foi das coisas mais feias… Nem consigo encontrar um adjectivo para qualificar o procedimento ou o processo que levou à nossa saída.
DN - Responsabilidade apenas da hierarquia de então?
TS - Também teve a ver. Mas, como foi dito, por vontade do poder político. Depois vem por aí abaixo.
DN - Foi o poder do futebol? Não tinha a noção desse poder?
TS - Tínhamos. Mas o problema ali não foi o futebol. Foram as implicações de pessoas que estariam ligadas aos vários poderes, nomeadamente ao político, em tudo aquilo. E a necessidade enorme que alguns responsáveis tinham em saber o que é que se passava na investigação (nr. para poderem organizar a defesa). Até aí, o poder político, pelo menos que eu me apercebesse, independentemente de pessoas mais ou menos próximas serem tocadas, nunca tinha ultrapassado aquela linha. Aqui não! Ultrapassou-se tudo. Disseram-me claramente, «até às tantas horas, tem que se saber quem são as pessoas e o grau de envolvimento». Eu ri-me.
(NR. Esta exigência tem a ver com a vontade de preteger os acusados, neste caso Pinto da Costa, o clube FCP e para poderem organizar a defesa. Como veio a ser feito).
DN - Conta-se que na lista das buscas colocou alguns nomes no fim para que ninguém se apercebesse. Isso é uma história ou foi verdade?
TS - Não foi assim. Nem tive um peso tão grande na investigação do «Apito Dourado» como tive noutras. Tinha as equipas de vigilância comigo e a partir da morte do Fehér há uma situação particular na investigação que dá o salto e aí é que, juntamente com os outros elementos da direcção, tivemos que tomar uma opção de estratégia a seguir. E a opção foi não comunicar à hierarquia o que se estava a passar. Se nós cumpríssemos com esse dever de lealdade que nos era exigido, então o director nacional da PJ (Adelino Salvado) teria também que ter o mesmo dever para com a ministra da Justiça e lá ia tudo, como sói dizer-se em linguagem policial, com os ciganos. Mas nunca me passou pela cabeça o que se seguiu… Quer dizer … pressentia-se qualquer coisa, mas aquilo?! A grande vítima foi o Dr. Artur Oliveira (NR. seu superior hierárquico).
DN - A história do pai e do irmão (do dr. Artur Oliveira) serem investigados em Coimbra por burla na Caixa Agrícola?
TS - Investigados?! Uma história que já estava mais do que encerrada, ressuscitou-se, fazem-se buscas com aparato e tudo mais para justificar o que iam fazer!!! Não se faz!
(Abriram um caso já encerrado sobre familiares do então director da PJ do Porto, dr. Artur Oliveira, que deu cobertura à investigação sobre o Apito Dourado e que levou à demissão deste. O seu sucessor no posto foi convidado para o cargo ainda antes do dr. Artur Oliveira se ter demitido).
DN - Ele (dr. Artur Oliveira), director, demitiu-se. Vocês, adjuntos, solidarizaram-se… Esperava ser reconduzido? Não acha que foi de alguma ingenuidade?
TS - Rejo-me por princípios. Perdi a inocência nesta coisa porque apesar de já ter muita experiência disto há limites. Adivinhava o que se estava a passar, ele não era o alvo. Por isso é mais lamentável ainda o que lhe foi feito. Houve pessoas, “n” pessoas, que me disseram «não ponha o lugar à disposição, não faça isso, obrigue-os a ser eles a tomar a atitude».Mas por uma questão de ficar bem comigo, uma questão de ética…
DN - Os alvos eram vocês os dois, você e o João Massano?
TS - Éramos. A partir daí…
DN - E a causa era o «Apito Dourado»?
TS - A causa não era o «Apito Dourado», eram os poderes entenderem que não podia haver uns cidadãos, embora com responsabilidades policiais, que não lhes respondessem àquilo que eles queriam saber.
DN - Alguma vez se sentiu injuriado ou injustiçado? Quando foi nomeado oficial de ligação com Cabo Verde depois de ser demitido da direcção do Porto da PJ?
TS – Injustiçado sobretudo quando não posso responder. Até tenho o papel onde escrevi o que é que foi acordado. Qual demissão! Fui despedido, pura e simplesmente! Foi-me dito, na cara, que nunca mais chefiaria ninguém e que havia de passar o tempo a passear o cão em Espinho. Assim, num gabinete do Director Nacional (Adelino Salvado, director nacional da PJ). E não, não perdoo.
DN – Estamos a falar de Adelino Salvado.
TS – Disse-me que eu era um indivíduo poderoso, tinha todo o mundo por mim, mas que com ele nunca mais chefiava nem mais um homem.
E não foi encontrada outra solução que não fosse ir para Cabo Verde.
(NR. Foi desterrado para Cabo Verde)
“O Jogo”, o jornal dos falhados
Sou da cidade do Porto e trabalhei cerca de 29 anos no JN, o jornal “o jogo” nasceu onde hoje é o edifício do Jornal de Noticias.
Para verem o ridículo em que se tornou este jornal “o jogo”, quando da sua passagem para instalações próprias na rua Gil Vicente no Porto (Marquês de Pombal) os amigos do sistemapromoveram contínuos, escriturários etc. em jornalistas, sendo o caso mais caricato a de um jornalista (fotógrafo) que hoje tem um peso enorme pros lados das antas, que num célebre jogo Salgueiros-Benfica foi destacado para fazer a reportagem e a determinada altura alguém o chamou á atenção que estava a tirar fotos com a máquina ao contrário!
Parece anedota mas foi realidade, assim como alguns dos responsáveis deste jornal, saíram da secção de publicidade do JN para altos cargos do mesmo e alguns familiares foram promovidos a jornalistas redatores, assim como alguns falhados do extinto “Noticias da Tarde”, portanto não se admirem deste jornalismo primário..
Há uns tempos a esta parte, ando recorrentemente com sonhos esquisitos; em sonhos vejo o renascer das FP25 no meio de um grande vulcão de fogo e encetando uma ação eficaz de desratização despe pobre país, esmagando a ferro e chumbo quente as ratazanas que campeiam de norte a sul; estarei louco ou serei vidente?
ResponderEliminar