A Avaliação e Classificação dos Árbitros
Em Portugal existem 25 árbitros de primeira categoria e 9 internacionais.
Só os árbitros de primeira categoria podem apitar jogos profissionais. Só os internacionais podem apitar jogos organizados pela UEFA e a FIFA.
Para perceber a importância disto, há que entender que, ao contrário do que se pode pensar, a arbitragem é bem paga:
1.272 euros por cada jogo na I Liga, 890 na Honra, a que acrescem 118 euros se o jogo for durante a semana e 400 euros mensais de "subsídio de treino". Ou seja, um árbitro pode facturar uma média de 3.700 euros mensais (brutos). Isto fora jogos europeus. Para um trabalho em part-time, não está mal.
Mas, para alcançar tal estatuto, o árbitro precisa de uma coisa: boas avaliações. Isto mesmo nos dizem os regulamentos da Liga:
"Ao atingir o 3ª escalão nacional, o árbitro passa a ser promovido em função do relatório dos observadores. Na 2ª categoria a passagem para o escalão mais elevado requer, além de relatórios positivos dos observadores, a realização de testes físicos e escritos."
Chegamos então a estas personagens centrais do nosso futebol, aqueles a quem os destinos das competições estão em última análise confiados: os misteriosos observadores.
Com efeito, é com base nas avaliações feitas por eles que é elaborada a classificação dos árbitros. No final de cada jogo, o observador faz um relatório, onde assinala os "casos" e atribui uma nota à arbitragem.
E é aqui que está o busilis da questão.
Os árbitros portugueses não estão preocupado em realizar boas arbitragens, em ser imparciais e justos. OS ÁRBITROS PORTUGUESES, SE QUISEREM TER BOAS CARREIRAS, TÊM ANTES DE MAIS NADA DE AGRADAR AOS OBSERVADORES.
E quem nomeia e controla os observadores? Nominalmente é o Conselho de Arbitragem, que por sua vez depende de Fernando Gomes... Mas, como se isto não bastasse, há ainda que referir que a Comissão de Análise (órgão do Conselho de Arbitragem que pode rever o rigor dos relatórios dos observadores) se baseia ...nas imagens das televisões, SPORTTV sobretudo, a qual é controlada por... Joaquim Oliveira.
Todos sabem onde está o poder e todos compreendem qual o seu lugar neste sistema. Há eminências pardas a quem ninguém quer desagradar. Para que o haveriam aliás de fazer? Para verem as suas carreiras conhecerem um final antecipado?
Mas há ainda outros aspectos do secreto mundo dos observadores que devem ser denunciados. Vejamos, existem 30 observadores da primeira categoria. Porém, não deixa de ser curioso que, desses 30, apenas um seja de Lisboa.
Já do Porto existem 3, assim como de Braga. Também de Leiria (onde, como sabemos, há uma paixão enorme pelo futebol, conseguindo o clube local assistências de 300 e 500 pessoas por jogo...) são oriundos 3 observadores. Um pouco mais a norte, em Coimbra, o número passa para 6. Será impressão minha ou há aqui algo que não bate certo?
Havendo várias explicações possíveis para isto - não especularei sobre as razões - o que salta à evidência é que mais uma vez, no capítulo chave dos observadores o poder inclina-se para o Norte.
Mas mais importante ainda do que a Associação de onde são oriundos é, a meu ver, a questão dos relatórios continuarem a ser confidenciais. Porquê? A quem aproveita essa falta de transparência?
No entanto, os regulamentos são absolutamente claros sobre este ponto (artigo 19º da Arbitragem):
"1. Os relatórios dos observadores serão dados a conhecer aos respectivos árbitros e árbitros assistentes no prazo máximo de cinco dias úteis após a realização do jogo, obrigando-se os mesmos a guardar confidencialidade.
2. Os relatórios dos observadores serão, igualmente, dados a conhecer aos Clubes, a pedido destes e com referência aos jogos em que tenham participado, no prazo máximo de cinco dias úteis após a realização dos jogos a que disserem respeito, obrigando-se os mesmos a guardar a inerente confidencialidade."
Curiosamente, quando o Sporting ou o Porto são alegadamente prejudicados pelas arbitragens, à segunda-feira já todos sabemos que os árbitros em causa tiveram avaliações negativas, às vezes as piores da época. Já quando, semana após semana, o Benfica é autenticamente espoliado de pontos, nada se sabe.
Isto, meus amigos, é o sistema. Gostava que o meu clube estivesse atento a estas situações e fizesse também o seu. Por exemplo: quantas vezes foram solicitados os relatórios dos observadores? Talvez se o Benfica estivesse mais activo nestas matérias, os seus adeptos tivessem menos desgostos.
O Benfica tem que iniciar uma luta sem descanso pela transparência no futebol português. É preciso que pessoas como Proença, Olegário, Soares Dias e outros não voltem a apitar, sobretudo jogos do Benfica. E que os que os substituirem não tragam a mesma atitude, a mesma vontade de agradar a quem manda, a custo dos nossos resultados e dos nossos sucessos desportivos.
Os observadores têm que ser nomeados de forma isenta, às claras e os seus relatórios têm que ser tornados públicos! O mesmo tem que suceder com as regras para as transmissões televisivas.
Vitaminas, dizem eles
António Carlos Santos, extremo esquerdo que passou pelo FCPorto no início da década de 90, admitiu numa entrevista a um jornal mexicano que se sentiu mal num jogo dos dragões com substâncias administradas pela equipa médica à data liderada por Domingo Gomes. “Deram-me uma injecção. Sabia que era uma vitamina. Senti-me mal aos 10 minutos de jogo contra o IFK Gotemburgo. Fiquei tonto, parecia que só via para os lados e o meu treinador não percebia o que se passava, enquanto os meus companheiros corriam como feras!”.
Nessa noite o corpo de António Carlos não respondia e, apesar da vitamina ter sido aplicada aos jogadores do FCPorto, não teve o mesmo efeito em todos. A António Carlos foi como se desligasse o corpo do cérebro, escreve o jornal mexicano.
António Carlos Santos descreveu como se sentiu ao chegar a casa: “Não sabia o que estava a fazer”, acrescentando, “há algo que vai para além do futebol na Europa. Treinávamos muito pouco, jogávamos muito e tínhamos sempre um ritmo elevado”.
António Carlos lembrou que no FCPorto lhe “davam vitaminas”, para além das B12 misturada com um medicamento (“Voltaren”), que servia para prevenir lesões e melhorar o descanso dos atletas.
Contactado pelo “Correio Sport”, Domingo Gomes esclareceu, “Todos os atletas tomavam “Parentrovic”, um polivitamínico de vitamina C. Alguns tomavam “Aspergic” ou “Voltaren” para tirar a dor. Mas já na altura as situações eram bem definidas quanto à prescrição de medicamentos. António Carlos garantiu ainda que um treinador lhe pediu dinheiro. (Carlos Alberto Silva era o treinador principal).
(Fonte, CM)
OS FLOPS
Lisandro Lopez chegou ao Lyon, um clube 7 vezes seguidas campeão de França, para referência atacante. Nunca mais o Lyon ganhou o campeonato;
Lucho Gonzalez chegou ao Marselha, foi considerado o maior flop do ano, enxovalhado pela massa associativa e desconsiderado publicamente pelo treinador, teve que voltar aos corruptos;
Guarin, Álvaro Pereira e Quaresma no Inter de Milão. Bem, o que dizer de um clube que, antes deles, era campeão Europeu e agora passeia-se pelo meio da tabela e nem à Europa vai. E já agora, o Quaresma ganhou o bidão de ouro para o pior jogador da Liga Italiana;
Hulk, no Zenit S. Petesburgo, foi contratado para referência atacante do clube, e foi considerado o maior flop do ano (em 6 meses de campeonato). Já agora o Zenit era o crónico campeão russo com alguma distância, venceu a Taça UEFA e a Supertaça ao Manchester United (em forma, não como agora).
Agora, é líder mas empatado pontualmente, passou na Liga dos Campeões com a pior pontuação da história (nestes moldes) e foi goleado pelo Áustria de Viena e agora pelo Borussia de Leverk... não, de Frankfu... de Muniq…, bem, por um Borussia. Ainda assim, de todos, é o clube que sofreu menos
com uma contratação ao Porco.
O Libras Boas foi contratado pelo Chelsea e, nem 6 meses depois, foi despedido. Pegou depois no quarto classificado (do ano anterior) Tottenham, colocou-o em quinto e depois foi despedido no início do ano seguinte;
agora quer treinar no Brasil.
O único jogador que manteve o rendimento depois de sair dos corruptos foi o Falcão mas, ainda assim em clube de média dimensão como o Atlético e o Mónaco, e mesmo assim, no caso do Atlético, o clube tem muito melhores resultados desde que ele saiu;
Pepe, saiu para o Real Madrid e até teve algum sucesso (embora comece a perder espaço). No entanto, ganhou fama de caceteiro (os árbitros estão sempre de pé atrás com ele) e teve uma situação simplesmente selvagem com um colega de profissão, pontapeando-o repetidamente no
chão, e valendo-lhe um castigo inédito de 10 jogos;
Deco, teve duas boas épocas ao serviço do Barcelona (como muleta do Xavi), depois disso caiu a pique e "reformou-se" com a idade que a maioria dos jogadores atinge a maturidade futebolística (29 anos). Sem espaço na Europa, foi jogar para um campeonato (o brasileiro) pouco competitivo, pouco exigente fisicamente e pouco evoluído taticamente, e onde, mesmo assim, necessitou de "ajuda amarela". Este caso, quanto a mim, é o mais ridículo a nível do que a CS fez dele (um génio), quando falhava 15 a 20 passes porjogo. Era um jogador generoso para a equipa, que corria muito (e agora sabemos como) e que, quando perdeu essa capacidade, acabou para o futebol
de alta competição;
Bruno Alves, no Zenit São Petersburgo, custou 22 milhões de euros, fez pouco mais de meia época a titular, encostou, perdeu espaço para um jogador que veio do Varzim e foi despachado a preço de saldo para a Turquia, onde foi expulso por agressão na estreia. Pelo meio, dezenas de
comportamentos edificantes de indisciplina, agressões e entradas sem o mínimo de respeito pela integridade física dos colegas de profissão. Delembrar que este jogador, em Portugal, nunca foi expulso. Um jogador à FCPorto...!
Raúl Meireles, foi para o Liverpool (que ficou em sétimo lugar) e, devido aoseu relevo na equipa de meio de tabela, foi adquirido pelo Chelsea. Rapidamente este clube o recambiou para a Turquia, revelando-se mais um porta-bandeiras de tudo o que o clube de Contumil traz a este desporto.
Indisciplinado, violento e malcriado, salienta-se o episódio em que cuspiu num árbitro e, através de gestos, insinuou que o mesmo era "paneleiro";
Baía, Secretário, Pepe, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Meireles, Guarin, Deco, Quaresma, Hulk, Lisandro, Lucho, Costinha, Maniche, Derlei, Anderson, Rolando, com o Villas Boas como treinador, temos aqui uma equipa completa, com suplentes, barretes, insurrectos, drogados e
indisciplinados que levaram o odor a pocilga a palcos internacionais...
Enquanto isso, o Benfica vai vendendo jogadores ao Chelsea, ao Real Madrid e ao Manchester City...
(Isto mostra à saciedade que o doping, a famosa "amarelinha do Póvoas", está por detrás de grande parte do sucesso do clube nos últimos anos. Actualmente com a maior dificuldade que existe para tomar drogas estimulantes sem ser apanhado devido à iniciativa da UEFA de ter começado a fazer testes sanguíneos (o dr. Domingos Gomes, o verdadeiro druída do doping nos últimos mais de 20 anos, que fora colocado na Agência AntiDopagem da UEFA também se veio embora há um ano, talvez por verificarem que já lá não fazia nada), que apanham quem se tenha dopado nos meses anteriores faz com que a equipa do Porto tenha vindo a mostrar uma forma física confrangedora, nada igual à que mostrava anteriormente e que pode ser observada nos vídeos de jogos anteriores. É claro como água e bem visível para quem não acredita.
Culpar o actual treinador é atirar areia para os olhos das pessoas.)
Aveiro Connection. Para os esquecidos…
"O ‘Aveiro Conection’ – processo conhecido como ‘Águas Turvas’ – foi uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária, no final dos anos 80 inicio dos anos 90, que envolvia Pinto da Costa, Reinaldo Teles, L. D'Onofrio e Autoridades Civis.
As investigações remontam aos anos 80, período em que o F. Porto começa a surgir na senda Nacional como uma dos clube mais forte do futebol Português, e em contra partida assistia-se à subversão de posições, de um Sporting completamente arredado de conquistas.
Na senda de ascensão ao poder por parte de Pinto da Costa era necessário montar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, face a sobrepor as constantes movimentações de saídas de dinheiro, com que naquele tempo se começava a montar o sistema ou os tentáculos do polvo.
O plano era ardiloso e com os contactos certos, seria então posta a funcionar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, é então que entra em cena D'Onofrio, conhecido jogador de futebol e que se tornara então empresário de jogadores, D'Onofrio era conhecido no meio pelas suas actividades paralelas e de lavagens de dinheiro que recebia através do negócio da droga, aliás o motivo que o levou a fugir da Bélgica nos remotos anos 80 foram exactamente os negócios com droga e que obrigaram as entidades policiais daquele país a emitir um mandato de captura por tráfico de droga, tabaco e álcool.
O inicio de actividades começou de um modo lento de forma a que as suspeitas levantadas fossem mínimas, pois não é da noite para o dia que se conseguem corromper as autoridades, e aos poucos e poucos as actividades paralelas de tráfico foram crescendo e a lista de nomes com autoridades corruptas foi aumentando aos poucos, à medida que as lista de nomes aumentava era necessário reforçar a máquina de fazer dinheiro e desta forma dava-se progressivamente o aumento do tráfico de drogas, e assim o dinheiro que entrava aumentava.
Da lista de nomes associada às autoridades civis currumpidas contavam nomes de elementos das forças da GNR, Serviços Alfandegários e SEF, a forma como a droga, tabaco e álcool, chegavam às nossas fronteiras a isso obrigava, já que os carregamentos entravam no nosso país através do mar, ar e terra, fossem em contentores marítimos, carregamentos em camiões ou através de correio humano, era necessário garantir que desta forma tudo passa-se despercebido, no aeroporto Sá Carneiro os correios humanos de droga passavam despercebidos aos olhos das autoridades, pois sabiam de antemão em que dia chegavam e os nomes dos correios humanos, o Porto de Aveiro era a porta marítima para a entrada de droga no país.
No teatro de operações surgem duas empresas em nome de P. Costa que de empresas sérias pouco tinham e apenas serviam para camuflar todo o teatro de operações e desta forma proceder-se à lavagem de dinheiro resultante do tráfico de drogas, álcool e tabaco.
Primeiro a Pincosoli, empresa de produtos quimicos sediada em Vila nova de Gaia, que acabaria por falir e posteriormente a IGE empresa de importação e exportação de electrodomésticos, à época em total falência, adquirida por Pinto da Costa a troco de mais de 45 mil contos, (225 mil Euros), uma empresa afundada em dividas que à época valia menos de 15 mil contos (75 mil euros).
Com esta primeira movimentação imobiliária e empresarial lavou-se parte do dinheiro e o exercício e actividade da empresa levariam à lavagem do restante dinheiro. Recorde-se que à data o F. Porto era um dos principais clientes da Pincosoli, o que levava a uma forma perfeita de lavagem de dinheiro.
Naturalmente com o passar do tempo evoluiu o tráfico, assim como as forças de segurança também evoluíram e a PJ entra no terreno pela mão de Teófilo Santiago, que anos mais tarde viria a comandar a equipa de investigação do Apito Dourado.
As suspeitas recaíram essencialmente sobre o Porto de Aveiro, onde eram desembarcados os contentores supostamente destinados à IGE com sede em Aveiro, num local recôndito da cidade e com instalações em total precaridade e em risco de desmoronamento.
Foi desta forma que a PJ começou a investigar as actividades suspeitas, desde contentores que nunca apareceram nas contas do Porto de Aveiro ou dos serviços Alfandegários e posteriormente apareciam nas contas a IGE.
Um dos momentos críticos da operação levada a cabo pela PJ deu-se aquando de uma viagem da equipa do FC Porto a Aveiro, em disputa estava um jogo entre Beira-Mar e FC Porto, do resultado desse jogo não reza a história, mas na viagem de regresso até ao Porto e já nas portagens dos Carvalhos dá-se uma autêntica caça ao autocarro, e numa operação conjunta da brigada da GNR e PJ é feita uma operação Stop ao autocarro com a comitiva do FC Porto, e o desenlace final da operação contactou-se o que de facto a PJ já sabia, nos sacos de desporto e outros materiais ia um carregamento de droga, que posteriormente iria ser colocado em circulação, mas os culpados do costume jamais viriam a pagar pelos seus actos e meses mais tarde seria preso Mariano jogador do F. Porto, que a troco de quantia incerta se daria como culpado.
A verdade é que depois desta operação todo o esquema montado foi imediatamente desmantelado, as ligações de D'Onofrio às máfias eram por demais evidentes, num dos episódios foi mesma necessária a presença de R. Teles no Porto de Aveiro em que a troco de uma mala cheia de notas consegue desbloquear um carregamento de cocaína que entrou directamente na mala do seu Mercedes sem que as autoridades alfandegárias o parassem.
Dos verdadeiros responsáveis nas gavetas das PJ, por necessidade dos governantes deste país e face ao sucesso desportivo do F. Porto, Teófilo Santiago foi afastado do processo e da investigação e aqueles que sentaram nos bancos dos réus nada mais foram do que autênticas marionetas pagas a peso de ouro para assumir as culpas dos cabecilhas do grupo.
Não se pense que a rede de narcotráfico foi totalmente desmantelada, pois em 1986 nascem os Super Dragões, considerada a guarda pretoriana de P. Costa, já naquele tempo eram parte activa em toda a rede de tráfico, e com o fim da investigação da PJ e com a necessidade de P. Costa, R. do Teles e Onofrio se afastarem das suas posições face à sua actividade como dirigentes da máquina Portista, os SD viriam e são hoje quem lidera toda a máquina de fazer dinheiro montada nos anos 80."
O Património
Três ou quatro dias antes do Lucho sair, estas foram as palavras exactas de Pinto da Costa numa entrevista à televisão do clube.
"Não estamos a negociar ninguém para sair. Nós quando dizemos que ninguém sai pela cláusula é mesmo pela cláusula.
(…) Não estamos a contar alterar o plantel nem com entradas nem com saídas. O Lucho termina o contrato mas pretendemos renovar. (…) Não tenho dúvidas que o Lucho não sairá do Porto. Vai ser daqueles jogardes que ficará para sempre ligado ao clube. Já é nosso património".
Ainda As COMISSÕES
O FC Porto vai pagar onze milhões de euros pelo central mexicano Diego Reyes. Segundo soube o CM, 8M€ são para o America e 3M€ têm a ver com comissões pagas a intermediários.
O Benfica também esteve interessado no internacional mexicano, mas desistiu, dado que apenas colocou na mesa uma verba na ordem dos 3M€. Além disso, de acordo com as mesmas fontes, as águias consideraram que Reyes (1,89 m e 74 kg) ainda não tem o perfil físico ideal para ocupar a posição de central.
O jovem futebolista (20 anos) vai ficar no America até ao final da temporada e só deve chegar aos portistas em Junho de 2013.
No ano passado, Benfica e FC Porto também estiveram interessados num outro jogador: Danilo. O defesa-direito acabou por ser contratado pelos azuis-e-brancos e custou 17,8 milhões de euros. Dessa verba, 3,1M€ foram pagos em comissões. Os encarnados, por seu lado, ofereceram 6M€ ao Santos.
Refira-se que o F.C. Porto contratualizou um total de 18 M€ de pagamento a empresários, divididos entre 11,09 M€ de comissões relativas a contratações e renegociações de contratos e 6,84 M€ com comissões relativas à vendas de atletas.
Antes de mais, Cristián Rodriguez. Numa altura em que já estava afastado do plantel, e naquela que terá sido a última parcela de uma aquisição dividida em várias tranches, o F.C. Porto teve de pagar no período terminado a 30 de Junho de 2012 ainda 2,52 M€ à Play International BV
Mas há mais: a renovação e posterior venda de Falcao ao At. Madrid, por exemplo, custou mais de 6,8 M€ em comissões a empresários, divididos entre três agências. O colombiano, já se sabia, foi vendido por 40 M€, dos quais apenas 20,1 M€ entraram nos cofres portistas.
Para além de Falcão, destacam-se na rubrica referente a pagamentos de comissões a empresários os gastos com as contratações de Danilo (4,83 M€), Defour (1,85M€), Mangala (1,02M€), Alex Sandro (0,700 M€), Kléber (0,665 M€) e Marc Janko (0,271 M€). Total só aqui = 9,3 M€.
Por falar em contratações, importa dizer que o F.C. Porto contratualizou na última época aquisições que perfazem um total de 56,7 M€, sendo que este valor é total: inclui a soma do valor de aquisição do passe, o prémio de assinatura e o pagamento de comissões a empresários.
Danilo, já se sabia, foi o mais caro: 17,8 M€ no total por 100% do passe. Segue-se Alex Sandro (10,3M€ por 100% do passe), Defour (7,8M€ por 90%), Mangala (7,5M€ por 90%) e Kléber (4,2M€ por 70% do passe).
Nas vendas temos que João Moutinho rendeu na última época uma perda de 1,52 M€: o clube vendeu 37,5 por cento do passe a um fundo de investimento por 4,12 M€, tendo adquirido depois 22,5 por cento por um montante que percentualmente representou uma perda de 1,52 M€.
O mesmo se passou, de resto, com Fucile. O F.C. Porto vendeu 25% do passe ao Soccer Invest Fund, detido pela empresa MNF Gestão de Activos, por 500 mil euros, tendo posteriormente comprado 20% da parcela do passe anteriormente vendida por 1M€.
O Verdadeiro Passivo do Porto
Se o Porto tem 258M€ de passivo consolidado e só tem 40% da SAD, e esta tem 220M€ de passivo (88M€), é facil perceber que o passivo total do clube + SAD ronda os 390M€ (258M€+220M€-88M€). Os 390M€!!!!!
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