ALGUNS TENTARAM DIVULGAR A VERDADE E FORAM SILENCIADOS.NÓS CHEGAMOS DISPOSTOS A DENUNCIAR, SEM MEDO,O NEPOTISMO,O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS, O MERCENARISMO E O TERRORISMO CORRUPTO QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL, EM ESPECIAL A DESPORTIVA, NÃO TEM A CORAGEM DE ASSUMIR.

DIVULGA www.pulpuscorruptus.blogspot.com EM PROL DA VERDADE E COMBATE À CORRUPÇÃO!

E-Mail: pulpuscorruptus69@gmail.com

domingo, 13 de maio de 2012

(Nem todo o portistas é da treta)A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (60)


O Negócio da Treta. Em blogue portista

Com o negócio Roberto aprendemos que existiam milhões da Treta. 
Com o negócio Danilo se os milhões não são da Treta alguma coisa é.
O negócio Danilo a somar ao negócio Falcao é mais um dos enigmas do defeso.
Pelo que sabemos o negócio Danilo começou com um despique com o Benfica pela aquisição do passe.

O passe do Danilo tinha 3 proprietários: 37,5% do Santos, 37,5% do Grupo DIS e 25 % do América Mineiro
Para chegar ao destino cada clube seguiu por uma estrada. O Benfica optou por negociar o jogador com o Grupo DIS oferecendo 10 milhões de Euros pelo jogador.
O Porto seguiu a estrada Santos que dada a possibilidade que este tinha em exercer o direito de opção se veio a revelar bem sucedida.

Tendo o Grupo DIS aceitado a proposta do Benfica por 10 milhões o Santos viu-se obrigado a contratar os 37,5% do jogador que pertenciam ao referido grupo por 3.75 Milhões.

A partir daí  o Porto (ou mesmo antes) entra em acção e pagando um prémio de 3 milhões face à proposta do Benfica fecha a contratação do jogador Danilo por 13 milhões de Euros.

Relativamente ao timing da chegada do jogador o que soubemos pela boca do Presidente Pinto da Costa no dia 1 de Agosto ao Porto Canal foi o seguinte:

“No que toca ao timing de chegada do Danilo, dada a necessidade de concretizar de imediato essa conversação, esse assunto não ficou bem claro e poderá eventualmente só vir em Janeiro.”

Vamos à  minha parte. À forma como leio o que foi dito e escrito e naquilo que acredito ou não. Não acredito que um clube feche um negócio, por muito urgente que seja, sem definir com precisão se o jogador vem em Agosto ou Janeiro. Não ficou claro? Claro que ficou.

Se os intervenientes no negócio – sim, aqueles que clarificaram e autorizaram uma comissão de intermediação de 3,1€ milhões – compram um determinado direito sem definir em que momento ele é exercido estão basicamente a adquirir ar e vento.

A minha leitura é a de que ficou definido na altura que o jogador viria na data X e que uma eventual alteração do prazo condicionaria o valor da operação financeira.

Admitindo que a minha análise é errada e que com a pressa de fechar negócio (ups!) ficou por definir o momento em que o Danilo viria conforme afirmação do Presidente temos que nos centrar no fim da frase:

“…poderá eventualmente só vir em Janeiro”.

Ora, acreditando que não se sabia ao certo a data (alguém acredita??) pelo menos tínhamos a certeza que era ATÉ Janeiro.

Será?

No dia 20 de Julho de 2011 no facebook da Família Santista sai a seguinte noticia:

“No site oficial, o Porto divulgou um comunicado dizendo que acertou com o Alvinegro o valor de 13 milhões de euros (aproximadamente R$ 28 milhões) para ter Danilo. Porém, a transação ainda não está confirmada.
A condição do Peixe para aceitar a venda é  de que o volante fique até o fim do ano, para a disputa do Mundial de Clubes. Caso o Santos seja derrotado na competição, ficaria com Danilo até o meio do ano que vem. Em caso de título, o jogador sai mesmo em janeiro.”

Ainda antes do Presidente Pinto da Costa dizer que não tinha ficado claro porque era preciso fechar o negócio a Família Santista dizia que a condição para a venda passava pela possibilidade da disputa do Mundial de Clubes e, pasmem-se, uma eventual derrota implicava que a pressa para fechar o negócio casasse com a paciente espera de o ver cá jogar.

Há mais:

No dia 24 de Agosto de 2011, na mesma página da Família Santista, lemos o seguinte:

“Quando anunciou a venda do lateral-direito Danilo para o Porto-POR, a diretoria do Santos afirmou que o jogador ainda disputaria a Taça Libertadores de 2012 antes de ir para Portugal, caso o Peixe não conquiste o Mundial de Clubes, em dezembro. Ou seja, ele poderia seguir atuando pelo clube da Vila Belmiro por quase um ano, mesmo vendido. Nesta terça-feira, porém, o jogador afirmou que seu vínculo com a equipe santista vence em dezembro, independentemente do resultado do torneio no Japão.

Danilo explicou que, de fato, existe no contrato uma cláusula que dá  ao Santos a opção de esticar a permanência do atleta. No entanto, ele afirma ter entrado em acordo com os dirigentes para ir embora em dezembro de qualquer maneira. Quando recebeu a proposta oficial do Porto, de € 13 milhões (aproximadamente R$ 30 milhões na cotação desta terça-feira), a direção do Peixe conversou com Danilo e manifestou o desejo de mantê-lo. O jogador se comprometeu a permanecer desde que a diretoria o liberasse em janeiro, com ou sem título mundial. Segundo o ala, é o que vai acontecer.
- Eu sou um cara que valorizo a minha palavra. Tenho um acordo verbal com a diretoria. Como sempre fui correto e honesto, não vai haver problema nenhum, pois tudo já foi conversado antes. Fico até dezembro - afirmou.”

Volta a história da vitória no Mundial e pelo que aqui está escrito percebemos que quem acautela os interesses do Porto no negócio é o próprio Danilo que faz um acordo verbal com a diretoria. Verbal, repito. Ele fica até ao Mundial e o Santos libera-o a seguir.

Por escrito só temos a cláusulaA cláusula que diz que se o Santos perder com o Barcelona o Porto fica a ver navios. Só em Julho de 2012.

O Porto paga os 13 milhões para ter algo. Contratualiza e quer fechar rápido o negócio.Tão rápido que aceita as clausulas que forem precisas (que tal esperar que o Danilo se sagre Bola de Ouro da FIFA??) e paga o que for preciso aos intermediários no negócio.

O resto – Danilo a jogar no Dragão – não importa clarificar. O melhor mesmo é confiar numa conversa de café do Danilo e do Presidente do Santos enquanto assinamos o cheque.
Quem lesse estas histórias em Julho e Agosto dizia que o Carnaval no Brasil era o ano inteiro.

Chegamos a Janeiro. Danilo mete-se num avião, dá entrevistas no PortoCanal.
O Presidente do Santos está, tranquilamente, a banhos. O que se lê por aqui:

“O FC Porto está a perder a paciência com o Santos por causa do Certificado Internacional de Transferência de Danilo e já estipulou o prazo limite para que o clube brasileiro envie a documentação necessária para a utilização do lateral direito na Europa. Caso o Santos não envie a documentação que autoriza a transferência do lateral direito 17 de Janeiro, o FC Porto vai apresentar uma queixa junto da FIFA e exigir uma indemnização.”

Quem manda vir um jogador que já está pago, treina e está pronto para jogar só tem que fazer valer os seus direitos. É assim mesmo!!

O Santos manda a documentação? Não.

Apesar do passe do Danilo estar todo pago, existem dividas do passe do Alex Sandro e o contrato permite que o Danilo fique mais meio ano porque o Barcelona ganhou ao Santos.

Dois milagres ocorrem aqui. Um é o Barcelona ganhar ao Santos. O outro é o de o Porto dever dinheiro ao Santos de um jogador que comprou ao Desportivo Maldonado.

O Porto o que faz? A SAD reúne-se de emergência e entre a queixa à FIFA e o empréstimo do Fucile opta pela cedência do uruguaio.
Ao que parece a gravação do acordo verbal entre o Danilo e o Presidente do Santos em que os interesses do Porto ficaram defendidos ao pormenor não  é suficientemente perceptível. Como foi à mesa de café  há demasiado ruído de fundo.

A novela Danilo acaba com este comunicado:

“O presidente Luis Alvaro, do Santos FC, e o diretor Antero Henrique, do Porto, de Portugal, acertaram, na tarde desta terça-feira (17), por telefone, a liberação do TMS (Transfer Matching System) do atleta Danilo para o time português e o empréstimo por um ano, sem custos, do lateral Jorge Fucile para o Santos.”

A minha pergunta:

A pressa em fechar negócio era para quê mesmo?
Para ver o Danilo jogar de azul e branco já vimos que não. Se não qual era a pressa?

“O Empréstimo de Walter pode valer 4 milhões”

Grande negócio, pensei eu. E fui ler a notícia. E a coisa, então, é assim, tal como é apresentada pelo jornalista José Carlos Sousa:

- o negócio não é o melhor mas também não é o pior, porque o Cruzeiro paga os salários do jogador até ao fim do empréstimo, o que «nos tempos que correm» (sic) já não é mau;
- o melhor do negócio é que os brasileiros ficam com direito de opção sobre 50 por cento do passe por 4 milhões de euros;
- o Porto já só tem esses 50 por cento porque os outros 25 por cento que detinha foram vendidos, três meses depois de serem comprados, à Pearl Design Holding (cá está, as pérolas aparecem quando menos se espera), por 2,125 milhões de euros, um lucro de 125 mil euros em relação a esses 25 por cento;
- como bónus, refere-se que a compra de Walter ao Internacional foi totalmente mediada por um clube-fantasma, o Club Atletico Rentistas (o que, obviamente, faz todo o sentido, porque num negócio transparente entre dois clubes é fundamental existir um entreposto fantasma, onde não fica dinheiro nenhum porque é uma associação de beneficência especializada em ajudar futebolistas a virem para a Europa e mulheres grávidas a emigrarem clandestinamente para os Estados Unidos em contentores);

- o negócio também é bom porque, pelo menos, o Porto tem a hipótese de ainda ganhar algum dinheiro, ao contrário «de outros activos» (sic) que são emprestados, acabam contrato e de pilim népia, nem vê-lo;

- o negócio, afinal, é bom porque «bastará» (sic) o Cruzeiro comprar a metade do passe do Walter por 4 milhões de euros para o Porto ainda ter os tais 125 mil euros de lucro.

Em resumo, é isto. E é muito, muito bom.

Isto não é apenas propaganda. Isto não é apenas lixo. Isto é Alzheimer jornalístico.

Vamos, então, espremer o suminho.
- 1.ª talhada: o jornalista (ou quem lhe ditou a notícia) considera que a poupança dos salários é uma vantagem financeira. E tem toda a razão. Se o Walter ganhar 30 mil euros por mês (ninguém acredita que seja menos, certo?), até Julho de 2015 (coisa pouca…) o Porto poupa 43 salários, o que dá cerca de 1,3 milhões de euros. O que é fantástico é que o argumento dos salários sirva para o que se poupa, no cômputo geral do negócio, mas não sirva para o que se gastou. Evidentemente, a 30 mil euros por mês, nos 17 meses que o Walter passou nas Antas recebeu, só em salários, 510 mil euros, fora os prémios (que devem ter sido poucos uma vez que o Porto, na última época, não ganhou nada). Pode-se dizer que o Porto usufruiu da prestação desportiva do atleta. É um facto. Uma prestação desportiva tão relevante que, ao fim de um ano e cinco meses, o clube prefere dar o jogador a tê-lo no plantel. Porque foi o que aconteceu, ou não? Ao Porto, que não recebeu um cêntimo pelo empréstimo do jogador, ao contrário do que acontece neste tipo de negócios, só faltou pagar ao Cruzeiro para o Walter jogar lá. Não teve de pagar, ao contrário do que aconteceu com outros, e isso, aparentemente, é um critério suficientemente apertado para o jornalista considerar que o negócio «não é mau».
Ou seja, se tirarmos aos 125 mil euros os 510 mil que Walter recebeu só em salários o Porto perdeu quase 400 mil euros com o Walter.

- 2.ª talhada: três meses depois de comprar 75 por cento do Walter por 6 milhões de euros o Porto abdicou de 25 por cento por 125 mil euros, só para poder dispor de capital. Dizer que o Porto vendeu 25 por cento do Walter é um disparate, e dizer que ganhou 125 mil euros é uma barbaridade. Convém, quanto mais não seja, para que nos apercebamos do ridículo da situação, que se o Porto tivesse posto esses 6 milhões no banco ou pago uma parte do seu passivo que está a crédito teria ganho, só no primeiro ano, mais do que esse valor. Ou seja, se não gastasse dinheiro no Walter o Porto ganharia mais do que o dinheiro que supostamente ganhou ao vendê-lo. E já nem vou ao facto de o jogador ter sido vendido a uma off-shore inglesa e comprado através de uma off-shore futebolística que de futebolística só tem o nome. Também não quero dizer que é desta maneira que o Pinto da Costa, os Caldeiras e os argentinos se andam a encher à custa do dinheiro do Porto mas por acaso até quero. Como é óbvio. Qual seria a utilidade destes «entrepostos» senão para lavar dinheiro através das comissões ou outras falcatruas do género?

3.ª talhada: a hipótese do Cruzeiro pagar 4 milhões por metade do Walter, aparentemente, é suficiente para fazer disto um negócio decente para o Porto. «Empréstimo de Walter pode valer 4 milhões», diz o título. Faz lembrar aquele eufemismo que agora os Governos usam para enganar os palermas, quando os jornais dizem: «Portugal conseguiu vender dívida».Conseguiu vender dívida? Vender dívida é uma forma de dizer que pediu dinheiro emprestado, e neste caso a juros altíssimos. Se dissessem«Conseguimos enterrar-nos mais trinta centímetros nas areias movediças»estariam a ser igualmente verdadeiros e igualmente erróneos.

O empréstimo pode valer 4 milhões? Tretas! Se há uma certeza com este negócio é que o Porto não vai ganhar absolutamente nada, porque nem sequer conseguiu negociar uma opção de compra que lhe permita, se o jogador começar a jogar, ganhar um cêntimo a mais do que aquilo que gastaram para o comprar. Recebe o que pagou. Ou seja, é garantido que o Porto não vai ganhar absolutamente nada com o Walter. É este o bom negócio que o Porto acabou de fazer.

Nem sequer vou falar do dinheiro que o Porto perdeu ou do que deixou de ganhar com estes seis/quatro milhões que estão empatados (porque é essa a expressão real) no Walter, e que pode ficar empatados por mais três anos. Talvez fosse oportuno, por exemplo, perguntar ao jornalista José Carlos Sousa de quanto foi o empréstimo obrigacionista que o Porto fez há uns tempos, e qual o juro que praticou, para se saber quanto valem, exactamente, para o Porto, 4 milhões de euros.

Há uns tempos falei sobre a manipulação da imprensa pelos clubes, e este é um caso típico de como a fidedignidade da informação está totalmente pervertida pelo servilismo aos clubes.

Pegando neste exemplo claro, é bom que as pessoas fiquem completamente conscientes do seguinte:
- ao fazer isto o jornalista José Carlos Sousa não está ao serviço do jornal nem dos leitores: está ao serviço do Porto;
a notícia é feita com o único intuito de branquear a actuação da Direcção do Porto, manipulando a linguagem da informação;
esta notícia é feita para tentar, deliberadamente, enganar aqueles que sabem ler, partindo do princípio que eles não sabem ou não querem pensar. Estão a contar com a estupidez das pessoas. Quem não quer pensar, não pensa. Mas quem não pensa não se pode queixar de não lhe dizerem a verdade. A verdade está aqui. Só que está codificada, e para a descodificar é preciso estar disposto a isso, sabendo à partida que a fonte de informação é manipuladora.
( Os juros que o Porto paga pelo empréstimo obrigacionista é de 8%/ano).

(No blogue Religião Nacional)
O FC Porto quer 13 milhões de euros por Guarín e o pagamento terá de ser feito numa única tranche até ao final de Janeiro.
A revelação foi feita pela imprensa italiana, que dá conta de contactos entre os dragões e a Juventus, já confirmados pelo empresário do jogador, Marcelo Ferreyra, em declarações ao ‘Tuttosport'.
"Houve negociações preliminares com a Juventus. Estamos numa fase de troca de informações", disse Ferreyra.
O CM sabe que os responsáveis do FC Porto têm pressa em vender o médio e acreditam que a Juventus vai ceder às pretensões portistas, apesar de os jornais italianos garantirem que a Vecchia Signora só dará 11 milhões de euros - dois milhões em Janeiros e nove no final da época. A concretizar-se, a transferência será por números abaixo da sua cláusula de rescisão: 30 milhões de euros.
O médio Fernando também foi notícia em Itália pelo interesse da Roma, mas, apurou o CM, os dragões não o devem negociar pela influência que tem na estratégia de Vítor Pereira.

1 comentário:

  1. Cá está de novo o "serviço Publico" que em boa hora este blogue faz.
    Negócios e negociatas escuras, opacas e mafiosas, são a imagem de marca deste corrupto clube.

    ResponderEliminar