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segunda-feira, 11 de julho de 2011

MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA ( 5 )

Corrupção Nepotista
«Qualquer clube pequeno e modesto (a maioria) que entre em litígio com o FC Porto sabe que isso terá consequências, ou seja, não vale a pena contar com nenhum dos vários jogadores que o clube tem para rodar. Já os outros, podem contar com as sobras dos ricos plantéis portistas, tornando-se aquilo que Teles Roxo, muitos anos chefe do departamento de futebol do FC Porto, apelidou um dia de “equipas amigas”»…

«A política de empréstimos tem uma grande vantagem, que foi crescendo com o tempo: poder sobre os clubes a quem empresta jogadores. Devido às dificuldades financeiras, muitos clubes apenas têm possibilidade de ter jogadores de alguma qualidade apanhando as sobras dos três “grandes”. No início de cada época, passaram a ser frequentes títulos nos jornais como estes (referentes, por exemplo, a 1996): “Fecho do plantel (do Felgueiras) aguarda pelas dispensas do FC Porto” ou “Gil Vicente na expectativa das dispensas do FC Porto”. Ou, no Verão de 1997: “FC Porto privilegia Varzim na cedência de jogadores.”
O FC Porto foi pioneiro e especialmente hábil nessa estratégia. Não só dá experiência a jovens que ainda podem render muito dinheiro, como ganha uma influência extraordinária junto dos clubes. Qualquer clube pequeno e modesto (a maioria) que entre em litígio com o FC Porto sabe que isso terá consequências, ou seja, não vale a pena contar com nenhum dos vários jogadores que o clube tem para rodar. Já os outros, podem contar com as sobras dos ricos plantéis portistas, tornando-se aquilo que Teles Roxo, muitos anos chefe do departamento de futebol do FC Porto, apelidou um dia de “equipas amigas”.

O sistema restringe, assim, as inimizades e, além disso, e principalmente, potencia as alianças – que se podem traduzir, por exemplo, nas eleições para órgãos sociais das estruturas que mandam no futebol, primeiro a Federação, depois a Liga. É exactamente por isso que a ideia do tal clube satélite nunca teve pernas para andar. Concretizá-la seria um erro estratégico de iniciado… Pinto da Costa percebeu muito cedo as potencialidades deste sistema».
 Como comprar os favores dos adversários?
A compra de favores, por parte do FC Porto, aos clubes adversários – através da contrapartida de cedência de jogadores – é uma estratégia antiga, comprovada por denúncias de ex-dirigentes.
“Quando emprestamos os nossos jogadores graciosamente, procuramos fazê-lo com quem o FC Porto tenha boas relações e não falham os compromissos assumidos, tal como aconteceu com a Ovarense”, disse Pinto da Costa ao Record, a 7 de Junho de 1991, aquando do caso “Lee Springfellow”.

O basquetebolista foi desviado do FC Porto para Ovar, o que desagradou a Pinto da Costa, que desde logo faz saber que a Ovarense teria um preço alto a pagar: nunca mais teria ajuda, “graciosamente”… Graciosamente tem aspas porque Pinto da Costa não ajuda ninguém graciosamente.
Pede sempre algo em troca.
E esse ‘algo’ dependerá das necessidades do clube: uma vitória – como conseguiu com o Vitória de Setúbal (o treinador Carlos Cardoso retira da equipa os melhores jogadores, cedidos pelo FC Porto), ou como aconteceu diante da União de Leiria, na presente época, com o técnico Pedro Caixinha a prescindir dos seus melhores jogadores
Uma das denúncias mais directas deste tipo de promiscuidade (“Levas o jogador, mas fazes o que te pedimos”) partiu de Braga, em 2002. As preparação das eleições para a Liga não correm bem a Pinto da Costa, que estava em guerra com Valentim Loureiro.
O presidente do FC Porto prepara uma candidatura alternativa, ao lado de Guilherme Aguiar, mas não consegue sequer formar uma lista e culpa o Sporting de Braga, acusado de retirar o tapete a Pinto da Costa. Os minhotos não gostam da acusação, zangam-se as comadres e… já se sabe.

 
 “A Administração do Sporting de Braga sofreu pressões no sentido de influenciar a sua posição [nas eleições da Liga]. Essas pressões foram muito fortes e entraram pela madrugada dentro do último dia da apresentação das listas. Acenaram com jogadores do FC Porto e tentaram manipular-nos na altura da formação do plantel”, afirmou Luís Machado, dirigente dos minhotos, no Record, a 1 de Setembro de 2002.

Assim se justifica o facto de o FC Porto ter dois ou três clubes na Primeira Liga com relações privilegiadas… Portimonense, Leiria, Olhanense, Setúbal… São muitos pontos em jogo, suficientes para que o empréstimo de sete ou oito jogadores (que não servem ao FC Porto) valha, afinal, um título…
“Elementos afectos ao FC Porto, próximos do presidente Pinto da Costa, pressionaram, poucas horas antes do acto eleitoral para a direcção do Gil Vicente, o líder da lista única apresentada a sufrágio, Afonso Costa, para que a escolha do próximo técnico gilista recaia sobre um homem do chamado ‘lobbie das Antas’.”
«Já no início dos anos 80 há notícias nos jornais de clubes “à pesca” (para usar uma expressão da altura) nas Antas”. Em 1991, por exemplo, o Rio Ave reforça-se com oito jogadores dispensados do FC Porto. Até o treinador, Inácio, transita dos quadros do FC Porto, da equipa técnica dos juniores.
Uma cópia do Olhanense da época transacta, que teve sete jogadores emprestados pelo FC Porto e o seu treinador foi um ex-capitão portista, Jorge Costa.
Carlos Azenha é outro dos treinadores conotados com os azuis-e-brancos. Na época transacta treinou o Vitória de Setúbal e contou com três jogadores emprestados pelo FC Porto, mas nem assim resistiu aos maus resultados. Já nesta época 2010/11, podemos ver três antigos jogadores do FC Porto a rodar noutros clubes para mais tarde, eventualmente, assumirem funções, é o que se diz, no Dragão: Domingos (treinador do Sp. Braga), Jorge Costa (treinador da Académica) e Fernando Couto (Director Desportivo do Sp. Braga). Voltando atrás, a 1992, o Record traz a seguinte peça, reveladora sobre o tema:

Elementos afectos ao FC Porto, próximos do presidente Pinto da Costa, pressionaram, poucas horas antes do acto eleitoral para a direcção do Gil Vicente, o líder da lista única apresentada a sufrágio, Afonso Costa, para que a escolha do próximo técnico gilista recaia sobre um homem do chamado ‘lobbie das Antas’.
Na base destas pressões (que apresentavam como moeda de troca a continuidade da habitual cedência de jogadores com vínculo ao FC Porto) terá estado a inflexão de Afonso Costa relativamente à contratação do futuro treinador principal, lugar que chegou a ser dado como certo para um de dois homens: Vítor Oliveira ou Carlos Garcia. (…) Sobre o relacionamento com o FC Porto, Afonso Costa reconhece que ‘foi um pouco deselegante, mas terá oportunidade de justificar, junto da direcção portista, a sua atitude, e está certo e esperançado de que será perdoado.”
Record, 21 de Junho de 1992

Outro indício de como funciona este sistema são as declarações, em 1995, de Jorge Gomes, funcionário do departamento de futebol do FC Porto, que acompanha o percurso dos atletas emprestados para, se possível, fazê-los depois regressar ao clube. O acompanhamento, explica, baseia-se na observação de jogos e “nas informações que chegam dos técnicos dos respectivos clubes”. E acrescenta:
É por essa razão que temos o cuidado de privilegiar clubes cujos técnicos estejam identificados com a filosofia de trabalho do FC Porto.”
Jorge Gomes,
Record, 28 de Junho de 1995
Ora, se, como vimos atrás, no caso do Gil Vicente, o FC Porto dá também umas dicas para a escolha desses próprios técnicos, ficamos com uma ideia do poder de influência do clube portista junto de clubes da mesma divisão, com quem disputa pontos após pontos, jogo após jogo, semana após semana.
Muitos clubes pequenos sujeitam-se assim ao poder do FC Porto, quer escolhendo um treinador que sabem que vai agradar nas Antas quer unindo-se ao clube nas suas várias lutas. E o FC Porto nem precisa de fazer nada, toda a gente sabe como funciona, quanto mais não seja porque os avisos e os castigos aparecem sempre na imprensa. E tudo por causa de meia dúzia de jogadores que sobram dos super-plantéis portistas.

Já em 1991 tinham surgido insinuações de que o FC Porto se estava a imiscuir na composição da liderança técnica de outro clube, desta vez da Ovarense, mais concretamente sugerindo o nome de Inácio. Só que os dois clubes desentenderam-se e Inácio, como já referimos, acaba por ir para o Rio Ave. Ele e mais oito jogadores emprestados… Nesse ano, outro treinador da órbita portista, Rodolfo Reis, treina outro clube premiado com empréstimos portistas, o Tirsense. Os exemplos são inúmeros.
Pinto da Costa diz que é mentira, que não se mete nos outros clubes, que não decide quem é o treinador. Ninguém estava à espera que o assumisse. Seria um escândalo se o fizesse. As coisas têm de ser lidas nas entrelinhas.
Como nesta declaração, a propósito do caso Ovarense:
Pretendemos saber quem são os treinadores desses clubes, porque queremos que os técnicos saibam orientá-los em todos os aspectos.”
Record, 7 de Junho de 1991
Este poder junto dos clubes mais pequenos era ainda maior devido a um pormenor: emprestava-se o jogador, mas com a condição de ele não defrontar o FC Porto quando as duas equipas se defrontassem. Imagine-se o cenário quando o clube tem mais do que um jogador emprestado. Havia, assim, por vezes, várias baixas na equipa do clube mais pequeno quando defrontava o clube emprestador. Uma norma que só será alterada, por lei, há pouco tempo.
Testemunho
 
"Luís 14-02-2011. Nem sou de comentar neste tipo de sites. Mas depois de ler o que para aqui vai lembrei-me de uma coisa que o meu pai me contou. O meu pai tem uma imobiliária em Leiria. Há uns tempos atrás quem lhe veio bater à porta? Aquele ex-treinador do Leiria, o Vitor Pontes. Estava à procura de casa. O meu pai mete sempre conversa com as pessoas, é um bom falador e para entreter o cliente é sempre bom ter boa conversa. O Vitor Pontes contou-lhe que estava desempregado. Ao que parece não conseguia emprego em nenhum clube da 1º Liga.
Vai não vai disse ao meu pai que o Porto controlava um terço dos clubes da Liga e que só para lá vai quem eles querem”.
Testemunho
"O clube dos corruptos começa sistematicamente os campeonatos com 20 pontos de avanço! Diz-me um amigo ex-capitão de uma equipa da primeira divisão dos anos 90, contra o porto somos obrigados a perder para não descer de divisão! Cada vez são mais as equipas do norte na primeira divisao...e todas elas tem que ceder pontos ao patronato! Não se chateiem muito com o futebol porque isto é tudo mais do que planeado! por algum motivo os estadios entre 1982 e a data de hoje foram-se esvaziando de interesse...nada acontece por acaso! Enquanto a era dos pintos (pinto de sousa, pinto da costa, lourenço pinto) nao terminar o futebol portugues nao tem qualquer tipo de interesse! Questionem-se sobre o silêncio do presidente da liga durante uma época em que tanta polémica ouve...”
Árbitros a favorecer o FCP
Apesar da pesada caução fixada a PC pela autoridade judicial, não creio que este homem venha a ser, por ora, criminalmente sancionado. Pelo menos, com base no tipo de malfeitorias que têm sido atribuídas ao seu clube e que contam, no essencial, da ocupação sistemática das instâncias relevantes do futebol português, até o aprisionarem por completo.
Durante longos anos, este homem comandou um exército de agentes e serventuários, na tarefa de tecer a teia de aranha onde o conjunto do futebol acabou refém. Essa teia visou aprisionar os árbitros e a sua organização dirigente e também clubes e empresários. Tais objectivos foram genericamente atingidos e daí a influência que PC já teve no meio. E quem resistiu a cair na rede foi, não raro, condicionado pela ameaça de violência ou a violência explícita.
A justiça cuida, sim das acções legais. E essas, se algumas foram practicadas no âmbito do clube, como é voz corrente há tantos anos no meio futebolístico, duvido que tenham a impressão digital de PC. É que este homem, pelo que foi sendo publicamente divulgado, à medida de uma ou outra instância perdia o medo, ou rompia a teia, nunca sujou as mãos. Outros as terão sujado por ele. Eu até conheço uma história, razoavelmente inocente, que demonstra como isto já ocorria há muitos anos.
Reporta-se essa história ao tempo em que os cartões someçaram a fazer mossa no futebol profissional. A Associação do Porto já por essa altura comandava a arbitragem e escolhia os seus chefes com o acordo não declarado do Papa do futebol. Treinadores conheci, então, que juravam adivinhar que árbitro lhes seria destinado na jornada precedente ao seu  jogo com o FCPorto. E não é que acertavam sempre, pois eram-lhes enviados os mais famosos na arte de amarelar quem estava no limite da suspensão?
Um dia perguntei a um desses treinadores se acusava alguém, especificamente, por este controlo à distância das nomeações, para afastar indirectamente dos jogos com o FCP os jogadores X, Y ou Z. E já por esse tempo o objecto de todas as suspeiçôes era outro (o seu famosíssimo treinador à época, Pedroto) e não o dirigente que mandava no futebol portista.
Como se previa não foi a voz de PC apanhada nas velhas escutas da PJ, quando alguém pelo FCP negociou os “Quinhentinhos” com o árbitro José Guímaro. Foi a de Reinaldo Teles. E na ordem de pagamento dos férias dos árbitros Calheiros no Brasil, a assinatura válida era também a de um subalterno qualquer, subitamente investido da autonomia adequada a tal acto.
De 3 jornalistas sei que que foram vítimas de agressão, por questões futebolísticas relacionadas com o FCPorto. De um até fui testemunha no inquérito federativo. E em algum momento se ouviram referências ao mandante se é que o houve? Obviamente que não. Só figuras menores sujaram as mãos.

7 comentários:

  1. Tem sido sempre em frente...sempre em frente...numa casa Iluminada...na Madalena...

    Só neste País.....

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  2. que nojo.
    é isto que é o futebol portugues, ou melhor o futebol corruptes.
    é so batota e corrupção, que nojo.
    isto não é desporto, esses corruptos não valem nada, tudo o que ganharam não vale nada, é nulo, é roubado, é com batota.
    temos de acabar com a batota e corrupçao no futebol e no país, isto é uma vergonha.
    conforta me ver que ainda há gente seria e com valores que divulga toda esta mafia.
    com tudo e sem medos, continuem companheiros.
    vamos eliminar essa mafia do nosso desporto e do nosso país.
    força.

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  3. Obrigado por mais um testemunho deste cancro que temos no nosso País!
    Força AndyCapp

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  4. UEFA atenta a escândalo de manipulação de resultados na Turquia


    Por Redacção

    A UEFA garantiu hoje que está a acompanhar o escândalo relacionado com manipulação de resultados no campeonato da Turquia, esclarecendo ter toda a confiança na Federação daquele país para julgar os culpados.

    Desta forma, o organismo que rege o futebol europeu diz que caberá à Federação turca (TFF) divulgar os clubes que têm direito a participar nas competições europeias na próxima época, descartando para já a possibilidade de vetar qualquer inscrição.

    «Tendo em conta a informação recebida até agora pela UEFA, não há motivo, segundo os seus estatutos e regulamentos, para proibir a inscrição de qualquer dos clubes envolvidos actualmente nas investigações que estão a ser levadas a cabo na Turquia», pode ler-se num comunicado divulgado pela UEFA.

    O escândalo rebentou no início do mês e já levou à detenção do presidente do Fenerbahc, actual campeão. Ainda hoje houve mais detenções, incluindo dirigentes do Besiktas, clube onde militam os portugueses Hugo Almeida, Ricardo Quaresma, Simão Sabrosa, Manuel Fernandes e Bebé.
    22:47 - 12-07-2011

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  5. Pois é, se isso se passasse em Portugal, o Porto já estava há anos em divisões inferiores. E já tinha ido à falência.

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  6. POLÍCIA TURCA
    PARA PORTUGAL



    E JÁ VIRÃO
    COM 30 ANOS DE ATRASO

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