ALGUNS TENTARAM DIVULGAR A VERDADE E FORAM SILENCIADOS.NÓS CHEGAMOS DISPOSTOS A DENUNCIAR, SEM MEDO,O NEPOTISMO,O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS, O MERCENARISMO E O TERRORISMO CORRUPTO QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL, EM ESPECIAL A DESPORTIVA, NÃO TEM A CORAGEM DE ASSUMIR.

DIVULGA www.pulpuscorruptus.blogspot.com EM PROL DA VERDADE E COMBATE À CORRUPÇÃO!

E-Mail: pulpuscorruptus69@gmail.com

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

(Braga Vendida a Corruptos) - A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (119)


BRAGA, Vendida a Corruptos

O Estádio custou Milhões. O Buraco também.
Cinco vezes mais do que o inicialmente previsto. O projecto inicial avaliava a despesa em 33M€ mas os custos derraparam a ponto de agora a auditoria à anterior gestão da CMB cifrar os gastos em 158M€.
Além disso, o município pode ainda ter de pagar mais de 2,6M€ que estão a ser reclamados judicialmente pela empresa de Souto de Moura, o arquitecto responsável pelo estádio construido sobre uma pedreira da cidade.

Mas esta nem terá sido a única decisão considerada ruinosa que o ex-presidente Mesquita Machado tomou relacionada com o futebol. De acorco dom a auditoria em 2012 o ex-autarca terá perdoado 50% dos custos de electricidade do SCB. Terá ainda decidido que a partir dessa data “a repartição dos custos seria nessa proporção entre as duas entidades”. O valor foi debitado pela EDP ao município, embora a auditoria conclua que os gastos com electricidade são da responsabiliadede do clube e não da autarquia. A actuação do ex-presidente – actual presidente do Conselho Geral do SBG – é ainda agravada pelo facto de ter tomado aquela decisão sem consultas a Asembleia municipal.
O departamento jurídico do município de Braga lamenta não ter “disposição legal” que permita recorrer do perdão de dívida pelo facto de tal decisão ter sido tomada.
Nos últimos anos não faltaram queixas anónimas sobre favorecimentos ao clube. A câmara terá doado ao SCB e ao Académico Basquet Club, 221 lugares de parque de estacionamento no Campo da Vinha. Esses lugares terão sido dados pela Bragaparques como contrapartida do negócio e contrapartida à autarquia no negócio de construção. Esses lugares, avaliados em 70 mil euros terão sido de novo vendidos pelos clubes à Bragaparques.

O Buraco da Dívida

O município de Brag tem uma dívida de 10M€/ano. “Não só por via do endividamento que contraiu para a construção do estádio, mas mais recentemnete por via das parcerias público-privadas”, disse em entrevista ao Público o novo presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio. Por mês para as PP são 500 mil euros. “Depois há ainda processos em tribunal que podem fazer aumentar os custos da dívida, “com o arquitecto do estádio municipal (Souto Moura) e com o consórcio que o construiu, que invoca despesa adicional na ordem dos 7M€. Na construção do tunel da Avenida da Liberdade também há um processo pendente por trabalho a mais na ordem de 1M.€”, acrescentou.

Já no livro “Má despesa Pública nas Autarquias”, à venda em todo o país, relatamos vários prpoblemas de má gestão em Braga: os 8M€ que a Câmara gastou na construção de uma Piscina Olímpica, que não vai abrir; o estádio custou 121M€ e que foi cedido ao SCB opr 30 anos e uma renda annual de 6 mileuros (500€/mês, o mesmo que o FCP paga pelo centro de treinos construido pela Câmara de Gaia); o contrato com a AXA que assume o “naming” do estádio mas cuja receita vai para o clube e não para a autarquia e a incrível PPP para a construção de relvados sintéticos que tinha dívidas de 43,5M€ em 2011.

Câmara perdoa Milhões
Mesquita Machada perdoou uma dívida de meio milhão de euros ao SCB. Em causa estava o pagamento de factiuras de electricidade do estádio. Embora os gastos fossem debitados automaticamente pela EDP das contas da autarquia, eram da responsabilidade do clube. Em 2012, António Salvador, presidente do SC. Braga não pagou o que devia à Câmara e MM - que fazia parte da AG do clube – aceitou receber apenas metade do valor.
O perdão da dívida foi revelado pela auditoria pedida pelo actual presidente da câmara, Ricardo Rio, que deixou um passivo de 253 Milhões de euros. O caso está nas mãos da PJ e da PGR. Mesquita pode responder por gestão danosa.

O perdão dos custos de electricidade é mencionado na auditoria como um dos casos flagrantes em que o autarca de Braga contornou a lei. Além de perdoar o clube, MM prometeu ainda a Salvador que a partir de então os custos da electricidade do estácdio sriam divididos entre a autarquia e o clube. A Câmara não tinha qualuqer obrigação para com os custos do estádio.
“Esta situação deve ser reanalisada pelos Departmento jurídico tendo em consideração a inexistência de disposição legal por parte das autarquias que permita o perdão da dívida e pelo facto da decisão ter sido tomada pelo presidente sem ter sido posta à apreciação da Aasembleia Municipal”, lê-se na auditoria.
MM abandonou em outubro do ano passado o poder.

Amigo ajuda amigo
António Salvador, presidente do SCB e dono da empresa ESSE – que ganhou a concessão do estacionamento pago em Braga – chamou a tribunal para testemunhar a seu favor, precisamente o ex-presidente da autarquia Mesquita Machado. O alvo da acção é o actual executivo, liderado por Ricardo Rio, a quem Salvador reclama uma indemnização de 61 Milhões de euros.

Em causa está a decisão de Rio que tentou pôr um ponto final no parqueamento, já estava a ser cobrado dinheiro em 27 ruas. Travou ainda o alargamento do estacionamento para outras ruas.
O empresário decidiu chamar a tribunal Mesquita Machado com quem celebrou o contrato. O objectivo é que o antigo autarca explique quais eram os termos exactos do negócio. Que prove, por exemplo, que Salvador tinha a garantia de que iria fazer o alargamento do parqueamento e que caso isso não aconteça que a ESSE terá prejuizo muito elevado.
Além de MM, serão chamados também a testemunhas de dois vereadores à data dos factos que tiveram uma intervenção directa no negócio.
António Salvador apresenta duas hipóteses: ou a câmara cumpre o contrato ou tem de lhe entregar o dinheiro respeitante ao lucro que a empresa iria obter no futuro.
O estacionamento das 27 ruas voltou em fevereiro a ser pago, depois de sucessivas acções interpostas em tribunal. A questão está longe de estar resolvida.
“A modificação unilateral do contrato concretizada pelos atos administrativo§s suspenso não serviu um interesse público, nem foram invocadas deliberações camarárias”, diz António Salvador na acção que está a correr em tribunal. Ricardo Rio já adiantou que não recua e que o contrato com a ESSE é lesivo para os munícipes. Alegou que a câmara tem o direito de revogar o alargamento do estacionamento.
A acção na qual a ESSE pede 61M€ à câmara começou a ser discutida em setembro no Tribunal Arbitral e Fiscal de Braga. As audiências foram reagendadas apenas para o início de 2015.

A chico espertice do IVA
O Supremo Tribunal Administrativo (STA) forçou a Câmara Municipal de Braga (CMB) a fazer liquidações adicionais de IVA e a pagar juros compensatórios no valor total de 844 mil euros. Em causa estão várias despesas de manutenção do Estádio Municpal de Braga cedido ao clube da cidade, que a autarquia utilizou para baixar a factura fiscal.
No acórdão que o SOL teve acesso, os juizes do STA consideram que havendo um contrato público entre a autarquia e o clube, a Câmara não tem o direito de deduzir o IVA dessas operações. Segundo fonte judicial, a decisão já transitou em julgado o que obriga ao pagamento da dívida, sob pena de ser iniciado um processo de penhora.
A decisão do STA foi tomada no final do ano passado, mas o caso remonta  a 2009 quando as Finanças fizeram uma acção inspectiva à autarquia e detectaram as deduções incorrectas do IVA, nos exercícios de 2005, 2006 e parte de 2007 e 2008.

O município de Braga construiu o estádio para o Euro 2004, com recursos a vários financiamentos públicos mas a utilização e a gestão da infra-estrututura foi depois cedida ao Sporting Clube de Braga através de um contrato programa com a duração de 30 anos e uma renda anual de 6000 euros (500€/mês). 
(Coincidência, igual à do Porto com a Câmara de Gaia)

A Câmara continua a prestar serviços de manutenção e gestão técnica ao estádio e deduzia o IVA das despesas que incorria com estes serviçoes.
Mas o entendimento das Finanças foi diferente. A equipa de inspecção tributária considerou em 2009 que as despesas de manutenção e reparação – uma vez que não eram facturadas ao clube – deviam ser consideradas como operações gratuitas e, portanto, sem direto à dedução de IVA.

Foram então solicitadas à autarquia liquidações adicionais deste impostos em várias depesas de manutenção: tratamento do relvado das máquinas de tratamento da relva, ligações ADSL, equipamentos informáticos, de vigilância e de monitorização da cobertura entre outras.
A Câmara recorreu da factura que lhe foi apresentada pelas Finanças no valor de 844.000€ alegando um “erro de qualificação dos factos tributários”pelas autoridades fiscais.

A principal alegação, feita junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga era a de que os serviços prestados ao clube consistiam em “actos de comércio” próprios de direito privado, pelo que a Câmara seria considerado sujeito passivo de IVA, com direito à dedução deste imposto.
O primeiro recurso da autarquia foi indeferido pelo tribunal e a edilidade recorreu para o STA que manteve a decisão anterior. Os juizes consideraram que o acordo celebrado entre a câmara e o clube era um contrato administrativo que se rege pelas normas de direito público tendo sido celebrado pelo município na qualidade de membro da administração pública “e não no exercício de direito privado”.
Assim, a câmara “não é um sujeito passvio de imposto” pelo que não tem direito a deduzir o IVA nas despesas de manutenção.
O Sol questionou a CMB sobre o processo, tenando averiguar se as liquidações adicionais já haviam sido feitas, mas não obteve resposta.
 Luis Filipe Meneses, um Autarca Corrupto
Já Luís Filipe Menezes estava na corrida à Câmara do Porto quando em junho do ano passado fez mais um contrato com a SUMA. Por 3,5 milhões de euros, a empresa comprometeu-se a durante dez anos fazer a limpeza de areia e dos passadiços em toda a zona da costa. O contrato foi celebrado após um concurso público, mas não deixa de causar estranheza pelo facto de a SUMA pertencer à Mota-Engil, empresa na qual Menezes é desde o início deste ano consultor.

Mas as ligações de Menezes à SUMA não terminam aqui. No final de 2012, o ex- -autarca de Gaia decidiu renegociar a concessão dos lixos com a SUMA. Menezes decidiu estender o contrato até 2026 e alterou os termos do negócio, o que fez com que a Câmara tenha de pagar muito mais do que estava estipulado. O negócio – considerado pela oposição altamente lesivo – representa uma dívida de 150 milhões para Gaia, que tem já um passivo de 318 milhões de euros. A Câmara está atualmente a pagar mais 40% por cada tonelada de lixo do que anteriormente e sem que existia qualquer razão para tal, o que representa também um agravamento nas faturas que chegam a todos os cidadãos de Vila Nova de Gaia.

A autarquia estará neste momento a tentar arranjar uma solução jurídica que pode passar pela renegociação do contrato. Mas é aqui que o problema se coloca. Até porque a questão do negócio poder ser reanalisado ou mesmo anulado não é pacífica.

"No meu entender, não existem dúvidas. Quando se prova que um negócio é lesivo para uma Câmara, logo prejudicial para o Estado, deve ser anulado", disse ao CM Paulo Morais, vice-presidente da Associação da Transparência e Integridade.

A renegociação do contrato poderia salvar a Câmara de uma situação de ruína, cada vez mais evidente.

Líder do PSD/Porto reviu contas da Câmara de Gaia
Virgílio Macedo foi contratado pela Câmara de Gaia, por ajuste direto, em maio do ano passado, para elaborar uma auditoria externa de revisão das contas do município. O contrato, de 57 600 euros, é válido por três anos. A independência da sociedade escolhida foi no entanto colocada em causa, uma vez que Virgílio Macedo era já à data líder da distrital do PSD/Porto – cargo para o qual seria reeleito dois meses depois.

Já em 2010 fora celebrado contrato entre a Câmara de Gaia e a sociedade de revisores oficiais de contas de Virgílio Macedo, válida igualmente por três anos, no valor de 59 400 euros. O social-democrata prestaria também serviços de auditoria externa ao município de Valongo – outra das autarquias em graves dificuldades financeiras.

Macedo chegou à estrutura distrital laranja em 2011, apoiado pelo antecessor, Marco António Costa – que foi o número dois de Luís Filipe Menezes na Câmara de Gaia. Na sequência da derrota do PSD no Porto, nas eleições autárquicas do ano passado – o pior resultado do PSD no Porto desde 1976 –, o líder distrital manteve o lugar, mas Ricardo Almeida demitiu-se da concelhia portuense. Fora, durante anos, presidente da empresa municipal Gaianima, da qual se demitiu no dia em que ia ser exonerado. Partilhou a gestão com João Vieira Pinto, ex-jogador de futebol, e Angelino Ferreira, ex-dirigente do FC Porto. A Gaianima tem hoje uma dívida de quase 14 milhões de euros.

A sociedade de revisores oficiais de contas de Virgílio Macedo é ainda hoje o fiscal único da empresa municipal Águas de Gaia, que, juntamente com o Parque Biológico, tem uma dívida de 92 milhões de euros.

A dívida de todo o universo municipal ultrapassa os 318 milhões de euros. Deste valor, mais de metade (198 milhões) são da Câmara. Juntam-se depois as dívidas das empresas municipais, incluindo 13 milhões da Gaiurb e 600 mil euros da Gaiapolis. O limite de dívida permitido por lei é de 154 milhões de euros.

(Para mais informação sobre Luis Filipe Menese e a Câmara de Gaia ver o post nº 3 do Pulpus em Julho de 2011).

El Athletic Club sobre lo acaecido en Oporto

(Tradução)
«Perante a situação vivida por inúmeros adeptos do Athletic Club no Porto, no decorrer do jogo da terceira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões FC Porto x Athletic, a nossa entidade deseja comunicar publicamente o seguinte:

1 - O Athletic Club tinha no estádio do Dragão o director de segurança e quatro assistentes (Stewards), além da colaboração da Ertzaintza (polícia do País Basco) que deslocou uma equipa de quatro pessoas, estando todos eles e de forma ininterrupta em contacto directo com os nossos adeptos.

2 - O Athletic Club foi prontamente informado do trato que estavam a receber os seus seguidores e denunciou, durante e depois do jogo, ao responsável de segurança do FC Porto e ao delegado da UEFA, a actuação das forças de segurança portuguesas e a situação de excesso de lotação em algumas zonas do estádio. A polícia de Porto não atendeu às solicitações efectuadas por parte do Athletic Club para tentar solucionar o problema que estava a decorrer.

3 - O Athletic compilou, e continua a fazê-lo no momento em que esta nota é redigida, relatórios e provas que constatam o caos organizativo e o inaceitável comportamento das forças de segurança portuguesas com os adeptos do nosso clube, para que a UEFA possa analisar e ajuizar o ocorrido, em conjunto com o relatório do seu próprio delegado.

4 - O Athletic Club deseja reiterar que, apesar de ter realizado a tempo e horas, ou seja durante o decorrer dos acontecimentos e uma vez finalizado o jogo, reclamações e recomendações a todas as partes envolvidas, não tem qualquer poder para impor os seus critérios num evento cuja organização é alheio.

5 - O Athletic Club, obviamente, não pode garantir a origem e a qualidade dos ingressos que não foram enviados pelo FC Porto ao nosso clube e expedidos nas bilheteiras do San Mamés

6 - Finalmente, o Athletic Club, para defender os interesses dos seus sócios e adeptos, deseja manifestar que não vai ceder no esforço de clarificar e exigir responsabilidades pelo que aconteceu e, paralelamente, agradece o comportamento dos adeptos do FC Porto, alheios a todo o despropósito organizativo que sofreu.»

 A Oeste de Pecos
Contra a «Justiça a Oeste de Pecos», não me restou alternativa senão saltar fronteiras e recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Porque aí a influência destes régulos de pacotilha que intimidam juízes e desembargadores não se faz sentir. Os anos passaram. O TEDH decidiu de forma inequívoca: «Os factos não constituem crime». E absolveu, quer do crime a que fui condenado, quer do pedido de indemnização civil levado a cabo pelo queixoso. Com base nesta decisão, coube recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, agora lavrada:
«A única decisão que pode ser proferida, em consonância com o acórdão do TEDH, é aquela que, perante a factualidade dada como provada, considera não haver crime, uma vez que o TEDH considerou que tal factualidade não justificava a sua integração no tipo de crime em causa (difamação), motivo pelo que a considerou ilícita e condenou o Estado Português por violação do art. 10.º, n.º 1, da Convenção Europeia».
E assim, o que não se podia escrever, agora pode. Por muito que custe ao presidente do FC Porto - para mim sempre o campeão nacional dos arguidos do Futebol português até que outro lhe retire o título - ao afervorado juiz do Tribunal de Gaia e aos deferentes desembargadores do Tribunal da Relação do Porto.
Porque o Mundo, como dizia o Torga, não se resume às bordas de um prato de sopa, e a liberdade de expressão se levanta mesmo a «Oeste de Pecos»."
(Afonso de Melo, in O Benfica)


A Olivedesportos
"A Olivedesportos, detida por Joaquim Oliveira e dona de 50% da Sport TV, manifestou à Autoridade da Concorrência (AdC) abertura para alterar alguns dos mecanismos contratuais que tem actualmente em vigor com os clubes portugueses para a exploração dos direitos de emissão dos seus jogos.

A iniciativa surgiu no âmbito de um processo aberto pela AdC após a queixa apresentada pela Liga de Clubes, em Outubro de 2012, contra a alegada situação de monopólio e abuso de posição dominante da Olivedesportos: a Liga quer que a AdC declare os actuais contratos nulos, o que esvaziaria a Sport TV da parte mais importante dos seus conteúdos; mas a Olivedesportos decidiu antecipar-se na defesa da legalidade da sua operação.

O prazo para a conclusão do inquérito suscitado pela queixa da Liga terminava na segunda-feira. Mas nesse dia a AdC notificou a Olivedesportos sobre o início de "um período de análise da proposta de compromissos entretanto apresentada" pela dona da Sport TV, para "aferir da adequação dos mesmos às suas preocupações jusconcorrenciais", resumiu ao Expresso fonte do regulador, sem especificar as propostas da Olivedesportos. O novo prazo para a conclusão do inquérito passou para 15 de Janeiro de 2015."

O Norte Vendido
José Trindade, presidente da secção de hóquei em patins do Benfica, diz que as condições de seguranças em Barcelos foram inexistentes e que a integridade física dos elementos da comitiva encarnada esteve em causa no jogo com o Óquei.

«O que aconteceu no Pavilhão de Barcelos foi muito grave. Quando o Benfica estava a ganhar, por 4-3, começaram as agressões por parte dos adeptos do Barcelos à nossa equipa e ao nosso banco, nomeadamente ao João Rodrigues e ao nosso treinador. Quando o Barcelos empatou, a partida teve mesmo de ser interrompida pela equipa de arbitragem e o jogo esteve parado cerca de 12 minutos até se conseguir estabelecer um perímetro de segurança para a equipa do Benfica. Passado esse tempo, era praticamente impossível estar no pavilhão e dentro da pista, não havia condições de segurança, mas mesmo assim a equipa continuou com o objetivo de terminar o jogo», disse em declarações ao site do clube.

«Esta temporada, as alterações regulamentares permitem que os clubes solicitem empresas de segurança em vez da habitual presença da Polícia. Isso levou a que hoje não existissem condições de segurança no pavilhão. Vamos promover uma reunião interna e, em conjunto, encontrar mecanismos para colocar esta questão publicamente», concluiu.
01:05 - 26-10-2014
 O FCP está doente. Andrade em blogue azul. Junho 2014
O problema Sr. DVP é que ou deixamos de olhar para o passado ou então vamos voltar a ser aquilo que fomos. Sei perfeitamente da sua admiração pelo JNPC, foi sem dúvida o grande presidente do nosso clube, mas será que ainda o é? É este presidente que você e tantos admiram e apoiam cegamente? Foi este presidente que nos deu troféus atraz de troféus? A minha resposta é NÃO. Este não é o presidente que eu me lembro. Este presidente está moribundo ou então está metido numa armadilha da qual não consegue sair.
O FCPORTO está doente caros sócios, está ligado as máquinas e muito provavelmente jamais vai recuperar. Aquela história de que este foi um ano anormal, esqueçam pois isto vai ser o nosso normal nós próximos anos. Vamos viver de memórias passadas, não por ser ciclamente mas sim por incompetência do atual presidente, porque mais uma vez o presidente não soube viver com o sucesso e mais do que isso espanjou dinheiro que vai fazer falta. E
é altura de dizer basta, é altura de agir, os próximos dois meses serão decisivos para o clube, mas com este presidente prevejo que é o abismo que nos espera. Estou triste não por perder, mas por ver tanta incompetência tanto interesse tanta gente a servir se do clube e não o contrário. As vezes questiono o porquê de gostar de algo que não me dá de comer, que inclusive me faz perder muito dinheiro. Não sei a resposta apenas sei que ando triste muito triste e o pior é não ter esperança que isto se inverta. Sou o sócio 28061 Bruno Miguel Guedes, com a certeza de que os próximos anos serão tristes.

Rui Alves, um dos Apitos Dourados
Depois de ter sido apanhado nas Escutas do Apito Dourado a comprar árbitros via empresário António Araújo (ver as escutas que envolvem Rui Alves divulgadas no Youtube), Rui Alves surge agora associado a um processo de corrupção fiscal relacionada com futebol Nacional. Ler notícia do Público:

A Lenby - criada pelo presidente do Nacional, Rui Alves, e pelos vice-presidentes João Machado, Gris Teixeira e Sérgio Rebelo - é "uma das sociedades cuja conta bancária foi utilizada para a prossecução do plano criminoso engendrado" pelos dirigentes do clube madeirense acusados de fraude fiscal qualificada, fraude contra a Segurança Social e branqueamento, revela a acusação do Ministério Público.

O modus operandi adoptado pelos dirigentes do Nacional da Madeira teve "intentos criminosos", concluiu a unidade especial de investigação da Procuradoria-Geral da República, coordenadora do processo Apito Dourado. E, segundo a acusação do Ministério Público, tinha em vista "alcançar o resultado ilícito pretendido: o de evitar que parte dos rendimentos auferidos por jogadores e técnicos do clube fosse declarada à administração tributária, obviando a que esta liquidasse e arrecadasse as quantias que fossem, por força de tais rendimentos acrescidos, devidas a título de IRS e de contribuições para a Segurança Social".

Conforme resulta das declarações prestadas por funcionários, jogadores e técnicos nos autos, o "estratagema" era "conhecido e dominado" pelo presidente e sete vice-presidentes, incluindo Machado, todos constituídos arguidos.

Segundo o Ministério Público, o procedimento adoptado teve a finalidade de, por um lado, "evitar a cobrança do imposto sobre os rendimentos pagos aos jogadores e técnicos" e, por outro lado, através das movimentações feitas pela referida empresa Lenby e pela filial da Consulting and Management Services registada na Zona Franca da Madeira, "dissimular a sua verdadeira origem e natureza, a fim de evitar a consequente perseguição penal".

Estratagema de 2002

O estratagema montado no ano de 2002, altura em que João Machado era director regional do Orçamento e vice-presidente do Nacional da Madeira com o pelouro financeiro, implicou que o clube constituísse a sociedade off-shore que adquiria os direitos de utilização do nome e imagem dos jogadores em questão que, posteriormente, os venderia a S & T - Services & Trading Limited, que, por sua vez, os venderia ao CDN.

Em contrapartida, o clube pagaria a esta sociedade sediada no Reino Unido o montante global dos rendimentos respeitantes aos referidos contratos de utilização do nome e da imagem dos jogadores que, por sua vez, pagava à sociedade off-shore, encarregando-se esta última de pagar a cada um dos jogadores a quantia respeitante ao seu contrato. A S&T é, como lembra o MP, uma empresa “fronting”, ou seja, uma sociedade constituída no Reino Unido com o objectivo de diminuir a receita fiscal de outros países.

Na regularização tributária apresentada em 2004, com base no designado Plano Mateus, o Nacional surge como último titular/beneficiário da sociedade Lendy, apresentando como valores patrimoniais um depósito de 1,67 milhões de euros na conta da sucursal Financeira Exterior do Banif e acções de capital social da sociedade no valor de 1,8 milhões, num total de 3,5 milhões. Este montante, como frisa a acusação do MP, corresponde "exactamente ao valor das facturas da S&T contabilizadas" de 2002 a 2004, ou seja, "as quantias que foram entregues a cada um dos jogadores, através do descrito esquema financeiro, para pagar salários, de forma que as mesmas fossem ocultadas da administração tributária".

As escutas
A lei portuguesa só permite o uso das escutas quando estão em causa determinados tipos de crimes. Só nesses crimes é que é permito utilizar o resultado das escutas como meio de prova. Em todos os demais crimes e outras infracções as escutas não são meio de prova válida.

Porque se entende que a menor gravidade destas infracções ou a possibilidade de serem provados por outros meios de prova menos intrusivos não justificam a violação da reserva da vida privada dos cidadãos. As pessoas podem discordar mas é assim que está legislado.
Ora, o Tribunal anulou a decisão da FPF porque os crimes ou as infracções imputadas a Pinto da Costa e outros arguidos não se incluíam no elenco dos que admitiam prova por meio de escutas. E, portanto, o recurso a este meio de prova não era legalmente válido. Mas em parte alguma da decisão consta que Pinto da Costa e/ou os outros arguidos não cometeram as infracções de que estavam acusados.
O que os órgão jurisdicionais da FPF deveriam ter feito, perante a impossibilidade de usar as escutas como prova, era ir à procura de outros meios de prova, designadamente testemunhais e documentais, que pudessem corroborar o que constava das escutas. E essa averiguação é que não foi feita.

domingo, 26 de outubro de 2014

(Aos Poucos...) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (118)

 Tribunais Corruptos do Porto obrigados a absolver Afonso de Melo

"Afonso de Melo, ex-assessor de imprensa da selecção nacional de futebol, teve de esperar oito anos para que a justiça portuguesa reconhecesse que errou quando o condenou por ter chamado “campeão dos arguidos” a Pinto da Costa. Num acórdão recente, o Tribunal da Relação do Porto anulou a condenação por difamação face a uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

A instância europeia sublinhou o direito à liberdade de expressão e condenou o Estado português a uma indemnização de mais de oito mil euros, em 2013. O resultado do recurso a nível europeu serviu de argumento para que Afonso de Melo exigesse na Relação do Porto a revisão da sentença.

O epíteto foi usado, em 2006, pelo agora jornalista desportivo no livro “A Pátria Fomos Nós”. Disputava-se então o Mundial de Futebol e Afonso de Melo trabalhava para a selecção nacional liderada por Scolari. A obra é um relato dos episódios dos bastidores em torno da equipa das quinas em que Pinto da Costa é ainda apelidado de “inimigo figadal” da selecção. O líder dos dragões não gostou e recorreu para os tribunais que lhe deram razão tanto na primeira instância nop Porto como na Relação do Porto que agora reverteu a decisão. Afonso de Melo foi então condenado a pagar uma multa de 7600 euros.

Não foi a primeira vez que Afonso de Melo, benfiquista assumido que colabora actualmente com o canal televisivo dos encarnados, se viu alvo de processos judiciais por Pinto da Costa. Já antes acontecera quando publicou transcrições das escutas do Apito Dourado num jornal de Águeda e quando publicou “As entranhas do Polvo”, outro livro dedicado a esse processo judicial.

“Foi muito tempo com muitas deslocações ao Porto. Foi lá que o processo foi instaurado e foi lá que decorreu o julgamento por razões que não entendo. Senti que mais uma vez esse senhor recorreu ao poder judicial para abafar as críticas”, lamentou Afonso de Melo congratulando-se “finalmente” com o desfecho. O PÚBLICO procurou sem sucesso obter a reacção de Pinto da Costa através dos seus assessores de imprensa e de Gil Moreira dos Santos, advogado que o representou.

Os juízes portugueses determinaram que Afonso de Melo usara a expressão “campeão dos arguidos” fora do contexto e com o único objectivo de denegrir a imagem do presidente do FC Porto. Consideraram ainda que o então assessor não sabia na verdade em quantos processos é que Pinto da Costa era arguido.

Mas se a decisão condenatório surgiu sem qualquer dúvida na justiça portuguesa, o mesmo não sucedeu na justiça europeia. Os juízes europeus acusaram os congéneres portugueses de violarem a Convenção dos Direitos do Homem. “A liberdade de expressão constitui um dos fundamentos essenciais de qualquer sociedade democrática e uma das condições primordiais do seu progresso e da realização pessoal dos seus membros”. Sublinharam ainda que os limites à liberdade de expressão são menores quando estão em causa figuras públicas que devem ser alvo de um maior escrutínio pela sociedade.

Os magistrados de Estrasburgo aceitaram ainda a jurisprudência invocada por Afonso de Melo com o exemplo do jornalista da SIC José Manuel Mestre ilibado também na Europa depois de condenado em Portugal. Os juízes portugueses haviam dado razão a Pinto da Costa que se queixou das perguntas do jornalista considerando que davam a entender que controlava os árbitros.

“O Afonso teve condições financeiras para recorrer ao tribunal europeu. Casos há em que isso não é possível e fica a decisão portuguesa. Esta decisão é mais uma que vem constituir-se como jurisprudência para os tribunais portugueses que ainda demoram muito tempo a absorver a inovação”, disse o advogado do ex-assessor, José Manuel Mesquita. O ex-assessor espera agora que o Estado lhe devolva 750 euros penhorados no âmbito da condenação." In Publico

A BTV e o Negócio da Compra da Premier League

A aquisição por parte da Benfica TV dos direitos de transmissão exclusiva da P.L para as próximas três temporadas é só mais um episódio de uma história que começou acerca de 20 anos atrás e que não se sabe quando e como vai acabar, ou se mesmo, alguma vez terá o seu fim. 


A todos aqueles que se interessem realmente por esta história, e que por uma razão ou outra, querem compreender a sua génese e o que está verdadeiramente por detrás dela e até onde ela pode ir; deixo aqui uns conselhos de amigo:
Em primeiro lugar, comecem por despir a vossa camisola da clubite aguda.
Em segundo, comecem a estudar o passado desta história; pois só assim estarão em condições de compreender o presente e de antecipar com mais exactidão o que poderá vir a ser o futuro.
Em terceiro lugar, e para mim o mais importante de todos; esta é uma história de “PODER” e “DINHEIRO” que ultrapassa e em muito o micro mundo do futebol. O futebol aqui só serviu e serve para que determinados PODERES POLITICOS e ECONÓMICOS alcancem com sucesso os objectivos a que se propõem. Claro que está, que estes interesses de uma forma ou outra vão afectar o actual quadro de poder do futebol em Portugal, como de resto, já o tinham feito acerca de 20 anos atrás.



Antes de deixar aqui outros dados e factos para se melhor compreender esta história e na verdade quais são os principais personagens desta novela e que papeis tem desempenhado ao longo da sua história; vou por começar por comentar o artigo do caro Miguel Lourenço Pereira, por quem tenho grande estima e consideração. 



“O golpe no baú!”
Na verdade diria no pote de ouro do monopolista Joaquim Oliveira; que há mais de 20 anos era um incógnito desconhecido e que entrou no mundo do futebol pelas mãos do seu irmão mais novo, esse sim, conhecido e ilustre personagem do mundo do futebol; António Oliveira. Hoje é o contrário, AO é o irmão do poderoso e influente Joaquim Oliveira. Atenção que os adjectivos utilizados, ultrapassam em muito e há muito o mundo do futebol.



“… Portugal Telecom, essa empresa que apesar de já não ser detida pelo governo.” 

A PT nunca na sua história foi alguma vez detida pelo GOVERNO português, mas sim pelo ESTADO português. O que aconteceu é que anos mais tarde, quando o estado português, alienou a maioria do capital social da empresa em bolsa, resolveu manter por motivos politicos e/ou estratégicos uma pequena participação, altamente qualificada; a famosa “GOLDEN SHARE”.
Esta participação foi entretanto extinta e vendida, após pressões da EU e efectivou-se, já nesta actual legislatura do governo de coligação PSD/CDS.
A partir dessa altura acabou efectivamente a influência do poder politico nas decisões da empresa e passou a vingar de forma natural o poder económico, através do seu quadro de accionistas.


“Um esquema muito bem montado que permite à empresa de telecomunicações e ao clube eliminarem de um só golpe dois rivais dos últimos anos: ZON e Joaquim Oliveira.”

Por acaso sabe o que deu origem ao aparecimento da ZON e como é que Joaquim Oliveira conseguiu construir o seu império de empresas?
Pelo o que escreve dá para perceber que não. 

“A PT nunca esteve de boas relações com Joaquim Oliveira o seu império Controlinveste”.
Precisamente o contrário. Quando a PT foi obrigada por decreto desfazer-se do JN, DN, TSF, NG, etc… os tais órgãos que hoje fazem a parte essencial do grupo. Só por interesse do poder político e de certos poderes económicos na altura, tendo á cabeça o BES, é que JO conseguiu “comprar” através de uma proposta bem mais baixa que as suas concorrentes esses activos. Já o mesmo tinha acontecido há uns anos algo semelhante com os direitos de transmissão de jogos de futebol e publicidade estática que de forma anormal e altamente lesiva para o estado, representada pela RTP; deixou fugir estes dois negócios para a Olivedesportos.

Quanto ao aparecimento da ZON; esta deveu-se, mais uma vez a pressões do poder político e económico (SONAE) para acabar de vez com o monopólio da PT.
Obrigando a que esta fizesse o Spin-Off da rede de cabo em detrimento da de cobre. O que levou na altura a PT perder o poder partilhado que tinha com o seu homem de mão Joaquim Oliveira na Sport TV (monopolista em termos de oferta desportiva na tv por subscrição). 

“O império mediático montado por Oliveira foi-se desfazendo à medida que começavam a aparecer novos jogadores, nomeadamente o dinheiro que vinha de Angola, e que ajudou a safar a PT de muitos problemas quando a crise apertou.”
Na verdade o império mediático da JO, ainda não começou verdadeiramente a desfazer-se; mas vai começar, o tiro de partida foi dado com a não renovação do SLB com a Sportinveste, agora e com a compra dos jogos da PL para as próximas três épocas. 



“Esse dinheiro, coordenado pela família do actual presidente angolano e coordenado pela filha, serviu para adquirir títulos de imprensa e entrar no accionariado da PT.”
Em vez de colocar a PT deveria ter colocado a ZON; onde hoje em dia a filha de José Eduardo dos Santos, passou de accionista de referência a controladora da empresa em conjunto com Belmiro de Azevedo, através de troca de participações sociais que Isabel dos Santos detinha na ZON com participação na Optimus de Belmiro de Azevedo.



“A BenficaTV optou por aparecer apenas na Meo, ligando-se
intimamente à PT na sua influência de poder, no que foi um primeiro
golpe para a Zon. Mas não o último”.

Na verdade não foi a Benfica TV que optou aparecer só na PT; foi esta última
que assim “obrigou” em troca de cerca de 6 milhões ano. Esta foi a forma
encontrada pela PT para começar a acabar com o monopólio por ela
criada, mas que entretanto perdeu, a Sport TV. Claro que esta foi um
oportunidade de ouro que o Benfica teve, para uma vez por todas se
emancipar e acabar com a sua dependência em termos de direitos de
transmissões desportivas e consequentes receitas da monopolista Sport
TV/Sportinvest. Mas claro que também lhe trouxe emancipação em relação ao
poder que Joaquim Oliveira detém hoje no mundo do futebol português. Sem
dúvida que a partir daqui, vai surgir uma nova realidade e um pelo menos
diferente poder.
 “A PT entrou em força na própria SporTv, adquirindo 25% da empresa (os outros 25% são da ZON e 50% pertencem à empresa detida por Joaquim Oliveira). Foi uma forma de ganhar sem perder. Não só garantia para si parte importante dos lucros da empresa como apaziguava Oliveira em relação à jogada que preparavam.”
Esta foi a forma encontrada (ainda está à espera do parecer da autoridade da concorrência) por parte da ZON em acordo com a PT e a Benfica TV, de num futuro próximo a Benfica TV fazer parte do pacote de canais disponibilizados pela ZON aos seus clientes. E também uma forma da PT não estar também ela dependente das vontades da ZON em relação á Sport TV.



“Em segundo lugar dão um golpe muito sério à ZON, obrigando a todos os que queiram seguir a competição a mudar-se para a Meo, independentemente do clube que apoiem. É o primeiro passo para acabar progressivamente com o rival directo nas plataformas audiovisuais.” 



O inverso no fundo já acontecia com o monopólio da Sport TV a inviabilizar o aparecimento de concorrência á Sport Tv. 



“Para isso contam com o apoio do Estado”.
Pelo já citado, já compreendeu que aqui o estado nada tem haver com o caso… mas teve e muito com a criação do monopólio da Olivedesportos e Sport TV por exemplo.



“Com essa jogada não só esperam ir esvaziando de conteúdo e assinantes a SportTV - com quem têm mantido uma forte rivalidade”.
A Sport TV até ao final desta época continua a operar em quase monopólio. A rivalidade começará só na próxima época. 



“A operação terá custado cerca de 15 milhões de euros”.

Posso o informar que os três anos de contrato não chegaram nem perto dos 10 Milhões; ficaram perto dos 8 Milhões.



“Uma competição nacional exclusiva de um clube obriga sempre os adeptos de outros clubes a dar audiência ao mesmo. Se esse canal se tornar (como é óbvio) canal fechado por subscrição, obriga-os a dar dinheiro a esse clube para ver os jogos de uma liga independente”.
De onde pensa que veio o dinheiro das participações de JO e AO na FCP SAD? Veio dos lucros gerados pela venda de subscrições da Sport TV a adeptos do FCP, mas também do SLB e de outros clubes concorrentes do FCP.



O Verdadeiro Clube Fascista
Continuo a desmistificar o “mito Salazar”, que serve de desculpa para justificar o sucesso ilegítimo do FC Porto, através de um sistema corrupto entranhado no seio do futebol Português. As vitórias são conquistadas desonestamente de forma vil e corrupta, mas para as hostes portistas: “os meios justificam os fins”.

Na fotografia, temos os jogadores do FC Porto a mostrarem o seu tributo a Salazar e à sua ideologia fascista num desfile, não há conhecimento de desfiles dos jogadores do Benfica a fazerem a dita saudação, sim porque esta foto não me parece ter sido tirada num campo de futebol. E as fotografias de saudações a Salazar com jogadores do Benfica, além de não serem muitas, são tiradas em campos de futebol. Esta aqui parece ter sido tirada num desfile, tributo, homenagem.
Estou farto da imbecilidade mental que tenho ouvido por aí nos últimos tempos. É uma coisa que nasce das tentativas persistentes de tentar destruir o maior clube de Portugal: O Benfica.
E qual é a mentira desbocada? O dizer que o Benfica só conseguiu o que conseguiu por ser um clube conotado com o antigo regime ou protegido pelo mesmo.

FC Porto, Salazar e o antigo regime:
• O Estádio das Antas, construído com fortíssima ajuda do regime, e financiado por gente a ele ligada, foi inaugurado num dia 28 de Maio (de 1952 pelo General Craveiro Lopes,) data em que Gomes da Costa (Décimo presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional) havia partido do norte em direcção a Lisboa para instalar a ditadura em Portugal, isto 26 anos antes. Curiosamente, o Benfica estragou a festa e venceu por…2-8 !! E já agora, o antigo Estádio da Luz foi inaugurado no dia 1 de Dezembro (data da Restauração da Independência) e a 5 de Outubro (Implantação da República) foi inaugurado o 3º anel.
• No início dos anos quarenta, a tão apelidada época dourada de Salazar, o FCP beneficia da ajuda dos seus influentes homens do poder para, através de dois cirúrgicos alargamentos, evitar cair para a segunda divisão, pois tinham ficado classificados em terceiro lugar no seu campeonato regional, o que naquela altura significava não ter acesso à fase final do campeonato nacional, pois só lá iam... os dois primeiros. Bestial.
• 13 de Março de 1928, é uma data que assinala a estreia do aproveitamento institucional de um clube desportivo e consequentemente da cobertura e protecção que lhe foram dadas pelo aparelho político que iria desembocar no estado novo. Urgel Horta - 31 anos de idade (conhecido PIDE, responsável por muita tortura e por muita gente desaparecida; Urgel Horta foi do piores personagens que este país já conheceu. Foi o que se denomina por um Facho reaccionário), sendo presidente do FCP e tendo feito amizades, com alguns dos militares que implantaram em Portugal, a Ditadura Nacional que estaria na origem, em 1933, do Estado Novo, consegue com uma “cunha de tamanho fascista” que o Presidente da República Óscar Carmona, Manuel Rodrigues Júnior (Ministro das Finanças) e José Alfredo Mendes de Magalhães (Ministro da Instrução Pública) assinem o Decreto-Lei que fez do FC Porto o pioneiro (e único clube durante 32 anos e seis meses) detentor do estatuto de Utilidade Pública passando a usufruir de todos os benefícios daí inerentes:
O Benfica, apenas atingiu tal distinção e proveitos a 6 de Setembro de 1960, passados... 32 anos e seis meses após a estreia portista como “Clube do Fascismo”! E não foi sozinho...

Benfica, Salazar e o antigo regime:
• Teve que deixar o campo em Benfica em 1923 para a construção de uma rua de acesso à antiga Escola do Magistério Primário que só viria a ser uma realidade em… 1992!
• Foi expropriado do seu campo das Amoreiras para construção do viaduto de acesso à auto-estrada para o Estádio Nacional, tendo então que arrendar o antigo campo do Sporting, no Campo Grande.
• Somente 50 anos depois da sua fundação conseguiu (e mesmo assim durante muitos anos a título precário) os terrenos na Luz, onde finalmente pode implantar o seu Estádio.
• O Estádio da Luz (Estádio do Sport Lisboa e Benfica apenas foi utilizado pela selecção nacional 17 anos depois da sua inauguração, em 1971, ao invés dos estádios do Sporting, FC Porto e Belenenses, que várias vezes viram neles jogar a selecção nacional. Realmente fomos um clube do regime... realmente fomos.
O antigo campo do Sporting que o Benfica viria a ocupar em 1941 (ficava no topo do Campo Grande), era então conhecido como Campo 28 de Maio, dia comemorativo da revolução que deu origem ao Estado Novo. Mas o Benfica ciente dos significados dessa data e consciente da sua história nunca assim o designou (era, simplesmente, o campo do Campo Grande) como o veio a inaugurar a… 5 de Outubro, data comemorativa da implantação da República e bem pouco do agrado do regime que então dirigia o País!
Mas há mais indícios de como o Benfica não era o clube do Salazar, e até penso que o falecido nem se importava muito com este fenómeno e até era de Belenenses.
Então aqui vai:
Em 1954/55 O Benfica, apesar de se ter sagrado campeão não foi indicado para a Taça Latina porque naquela altura os clubes eram sugeridos pelas entidades nacionais responsáveis e o Benfica, mesmo sendo campeão, foi preterido em favor do belenenses (2º classificado) "más-línguas" garantem que houve uma "mãozinha" de Salazar neste processo, pois as excelentes relações existentes entre ele próprio e alguns dos dirigentes do belenenses, não deixavam antever outro cenário. visto que é do conhecimento geral que nas décadas de 40 e 50, e no início de 60, as direcções sportinguistas eram constituídas por gente da Legião Nacional e da UN - Góis Mota, Maia Loureiro entre outros.

Portuense e Ex-Sócio Portista. Lição de Vida
Para melhor compreenderem o que é clubite aguda, não há melhor que a minha própria história.

Como sócio Portista e Portuense, sinceramente nunca me importei que a Camera de Gaia tenha gasto o que gastou do érario público para construir o centro de estágio do Olival e que de forma quase gratuita o tenha disponibilizado para uso fruto exclusivo do clube do qual era sócio há mais de 30 anos. Até fiquei como é de calcular, muito contente com a efectivização deste grande negócio da China, por tudo de bom que este deu a ganhar ao FCP. Para mim e como sócio do FCP de forma natural só vi vantagens. Como por exemplo de o FCP não ter que investir milhões de euros na construção e manutenção do seu centro de estágios como aconteceu com os seus rivais de Lisboa e assim poder investir esse dinheiro no reforço da equipa principal de futebol do clube. E continuei assim todo contente e feliz durante muito tempo; a minha vida desde há muito que sempre se resumiu de forma simples à fórmula de tantos outros Portugueses: casa (família) – trabalho - casa (família); os poucos tempos livres que eu tinha eram ocupados pela minha grande paixão... FUTEBOL CLUBE DO PORTO... clube do qual era sócio e que raramente faltava a um jogo.
Esta minha rotina de mais de 30 anos foi bruscamente interrompida há mais de uma ano atrás quando pela primeira vez na vida fiquei desempregado e sem o rendimento necessário para sustentar adequadamente a minha família, mas também o meu vicio... o FCP. Desde dessa altura tive que deixar de ser sócio do clube que tanto amo, como igualmente deixei de ir assistir aos jogos no Dragão. Infelizmente a minha actual situação de DESEMPREGADO, teve em grande parte origem da irresponsabilidade económico e social do poder politico do ex Presidente da Câmara de Gaia e nos seus ruinosos projectos camarários, onde o centro de estágios do Olival é um dos mais visiveis. É que eu há mais de 20 anos que era funcionário de uma PME com sede em Vila Nova de Gaia; eu e os meus ex colegas sempre fomos bem tratados pela entidade patronal e pagos a tempo e a horas; infelizmente e com a conjugação da crise e o aumento de impostos a empresa começou a ter dificuldades como tantas outras.... há dois anos atrás começou a sufocar, não porque não gerasse dinheiro suficiente para fazer frente aos seus compromissos estritamente ligados ao negócio em si... mas devido ao aumento da carga fiscal municipal que foi entretanto incrementada pela a autarquia mais endividada do país, para esta poder continuar a pagar os ruinosos projectos e negócios camarários entretanto realizados e em vigor, como é o caso do referido centro de estágios do Olival.
Hoje e infelizmente acordei para a dura realidade da vida. O meu FCP paga ordenados milionários aos seus dirigentes e jogadores, enquanto paga uma migalha de 500 euros mês (um terço do meu anterior ordenado) para utilizar um estrutura que foi e continua a ser paga com o dinheiro de todos os contribuintes de Gaia, inclusive empresas que dão ou davam emprego a cidadãos Portuenses e Portistas. Pessoalmente hoje, posso afirmar que este FABULOSO NEGÓCIO DO MEU FCP... FOI A MINHA RUINA.

(Anónimo Portista Desempregado)

LFV Ameaçado Pelos Mafiosos de Palermo
Luís Filipe Vieira negou, esta sexta-feira, nos Juízos Criminais do Porto, ter tido intenção de insinuar que Antero Henrique, diretor do F. C. Porto, poderá ter estado por trás de dois assaltos à sua casa.
O presidente do Benfica está a ser julgado sob acusação do crime de difamação agravada e compareceu pela primeira vez em tribunal, após três faltas, protegido por cinco seguranças.
"Não admito a ninguém que meta na minha boca o que eu não disse. Nem em pensamento", frisou o dirigente, referindo-se a uma entrevista, a 17 de julho de 2008, à RTP1, conduzida pela jornalista Judite de Sousa.
Vieira disse que respeita o tribunal mas ressalvou que considera que não deveria estar a ser julgado. No início do julgamento, recusou fazer um acordo para retirada de queixa por parte do dirigente do clube rival, por não concordar que do documento que colocaria fim ao litígio constasse a palavra "desculpa".
Aquando da entrevista, e a propósito do tema corrupção, Apito Dourado e F. C. Porto, Vieira comparou o futebol português a um "estado siciliano". E fundamentou a sua afirmação com a narração de dois episódios.
"Só por ser o homem que falou no ‘Apito Dourado', ameaçaram a minha mulher e a minha filha", disse ontem, Luís Filipe Vieira, nos Juízos Criminais do Porto, onde está a ser julgado sob a acusação de crime de difamação contra Antero Henrique, vice-presidente do FC Porto.

Vieira falou ainda dos dois assaltos que o fizeram mudar de casa. "O estado siciliano do futebol é eu estar em Israel e viver em direto, pelo telefone, um assalto traumatizante à minha casa, com a minha mulher e a minha filha a chorarem", continuou.

"É com muita mágoa que estou aqui sentado como réu. Nem em pensamento o acusei de ser o responsável pelos assaltos. O que disse é que Paulo Gonçalves [assessor jurídico do Benfica] foi ameaçado pelo Antero Henrique numa assembleia geral da Liga", justificou. "Sei o que falei, e não admito que alguém coloque palavras que eu não disse na minha boca", vincou, acrescentando que na altura da entrevista, Antero não tinha o atual estatuto. "Toda a gente sabe que há uns anos eu era um homem de confiança de Pinto da Costa, e nunca ouvi falar no senhor Antero", explicou, frisando que "não sentiu medo" em ir ao Porto, embora tenha levado "seguranças". À saída do tribunal, disse que "não se sente incomodado" com o processo e que sai de "cabeça erguida". As alegações estão marcadas para 15 de novembro.

Tentando fazer crer que tem tido problemas por ser presidente do Benfica, Vieira garantiu que tentaram matá-lo, num atentado de que foi vítima "perto do Porto" (arremesso de um viaduto na autoestrada Guimarães-Porto), do qual, porém, não pormenoriza "por respeito ao tribunal""Não foi para assustar, foi para matar".
Uma alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves, diretor jurídico do Benfica, durante uma Assembleia Geral da Liga de Clubes de futebol. E, de seguida, referiu-se a assaltos à sua casa, em que nada foi roubado.
Sobre o caso que envolveu Gonçalves, Vieira disse que este colaborador é das pessoas em quem mais confia e que lhe respondeu que "quando fosse ao Porto passaria a ir com seguranças".
O dirigente do F. C. Porto sentiu-se visado e apresentou queixa por difamação.
Na entrevista, comentando desenvolvimentos do processo Apito Dourado, o líder do Benfica apontou o dedo ao diretor-geral do F. C. Porto. Começou por dizer que "o que se vive no futebol é um estado siciliano", a propósito da alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves, numa assembleia geral da Liga.
Supostamente, o dirigente portista teria ameaçado o benfiquista, se voltasse a falar em "alterne". "Lá fora estarão à tua espera", terá dito Antero.
E logo de seguida falou nos dois assaltos feitos à sua residência, que o levaram a mudar de casa.
Depois, associou Antero a dois assaltos à sua casa. "É o senhor Antero. Acha isso lógico? Sabe o que é que foi... das ameaças que eu fui vítima? [...] Sabe que eu tive de mudar de casa? Duas vezes a casa assaltada e não foi para me roubarem nada, foi para me intimidarem. A segunda vez que estiveram dentro da minha casa, não me fizeram nada, foi só para trocar as coisas da minha casa, só para dizer "estivemos aqui".
“Mas de certeza que não me vão calar, nem tenho medo. De ninguém", verberou Luís Filipe Vieira.
O vice-presidente do FC Porto e assistente no processo, Antero Henrique, foi o primeiro a chegar a tribunal, e assistiu a toda a sessão na sala de audiências, acompanhado pelo diretor de comunicação dos dragões, Rui Cerqueira. O dirigente já tinha negado, na primeira sessão do julgamento, qualquer ameaça a Paulo Gonçalves, que ontem também esteve no tribunal.

Agressões no Porto-Sporting
O vice-presidente das Ligas Americanas de Futebol, Francisco Marcos, foi agredido após o clássico no Dragão. (18/10/2014)
“Levei um murro e tentaram roubar-me o cachecol do Sporting. Foi a 1.ª vez em 68 anos que me aconteceu isto, curiosamente na 1.ª vez que vejo o Sporting ganhar no Dragão”, sublinhou o dirigente. In Record