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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

(A Mãe Não Tem Culpa) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (198)


Bruno de Carvalho, Filho de Puta

Após quase 20 anos de serviço nas Relações Públicas do Sporting, foi despedido do clube pelo atual presidente, logo no início do seu primeiro mandato, com uma compensação de cinco salários. Também conhecido como comentador taurino, processou o Sporting, e já ganhou na 1.ª instância e na Relação de Lisboa. Quando a indemnização em causa se aproxima dos €400 mil, a direção de Bruno de Carvalho tenta agora uma última hipótese de reversão: um recurso para o Supremo 

Bruno de Carvalho iniciou o primeiro mandato como presidente do Sporting em março de 2013 e a 23 de abril seguinte chamou ao seu gabinete Maurício do Vale que, em agosto de 1993, começou a trabalhar nas Relações Públicas do clube, surgindo com frequência como seu porta-voz institucional. O recém-eleito presidente dos leões informou Maurício do Vale de que não contava com ele na nova estrutura de Alvalade, mas que lhe seria "conferido um tratamento digno" na cessação de uma ligação profissional de quase 20 anos.

Afinal, em maio daquele ano, esse "tratamento digno" começou por traduzir-se numa proposta de indemnização equivalente a duas remunerações mensais e acabou, como última e irreversível oferta do Sporting, em cinco salários.Maurício do Vale processou o clube por despedimento ilícito e já ganhou a causa em 1.ª instância e na Relação de Lisboa. Mas Bruno de Carvalho não se dá por vencido. Em junho passado, a direção do Sporting, num derradeiro esforço, recorreu da decisão para o Supremo Tribunal de Justiça.

Contas recentes indicam que, entre remunerações em dívida e respetivos juros, o clube de Alvalade já se arrisca a ter de pagar €300.803 a Maurício do Vale. Nas suas contra-alegações, o Sporting argumenta que, desde abril de 2006, o seu ex-funcionário passou a prestador de serviços.
E assim aconteceu, de facto, na presidência de Filipe Soares Franco, com a invocação das dificuldades financeiras que o clube atravessava. Maurício do Vale teve de criar uma sociedade unipessoal para o efeito, por forma a emitir faturas e recibos. Mas nunca se conformou com a situação, dita "provisória", solicitando perante as várias direções do Sporting o seu regresso ao quadro do clube, como lhe havia sido prometido. Em vão.

O clube de Alvalade argumenta que o contrato de trabalho de Maurício do Vale "cessou por mútuo acordo em 30/4/2006", pelo que o ex-funcionário "age em abuso de direito" ao "formular as pretensões" que reivindica, dando por prescritos os "créditos laborais" e como inexistentes os danos morais invocados.
As contra-alegações do Sporting não tiveram acolhimento nem na 1.ª instância nem na Relação de Lisboa. Aqui, num acórdão de 15 de dezembro de 2016, os desembargadores elencaram, em resumo, o seguinte: Maurício do Vale exerceu as funções de diretor de Relações Públicas do clube, dirigindo nesse departamento outros trabalhadores; reportava a sua atividade à direção do Sporting, incluindo o presidente; tinha um gabinete de trabalho em Alvalade; beneficiava de um seguro de saúde pago pelo clube; possuía documentos de representação com o seu nome e cargo, emitidos pelo Sporting; e auferia uma remuneração fixa mensal. "Temos de concluir", escrevem os magistrados, "que estes indícios são suficientemente reveladores de subordinação jurídica que caracteriza o contrato de trabalho."

No Supremo, a procuradora-geral adjunta Maria Paula Figueiredo enviou, no último dia 3, o seu parecer aos juízes-conselheiros que vão tomar a decisão final. A magistrada considera que "não restam dúvidas de que se deve decidir pela total improcedência" do recurso do Sporting. Não é bom augúrio para a direção de Bruno de Carvalho.

Ricardo Solnado, in FaceBook

"Respeito os benfiquistas que discordem da decisão de faltar à final-four, agora rebaptizada de final-three. Mas não concordo. E certamente não respeito, e repudio, toda a corja que reina no hóquei português, e os corruptos que saltitam alegremente entre títulos roubados aos outros. O dia de ontem deu para fazer cair as máscaras todas, as poucas que faltavam cair.

Vou começar pela FPP e pelas declarações do seu distraído vice-presidente. Num jornal disse que não ouviu as críticas do Benfica durante a época. Imagino que tenha estado de licença sabática toda a época. Ou então a arranjar formas de, reunido com os colegas de direcção, entretidos a contar notas e a decidir o que fazer com elas... e de que forma distribuir tudo para continuarem a reinar. Depois fala em “dolo” e “dia negro para a modalidade”. Isto é preciso uma lata e um descaramento que só sustentam a tese de premeditação… dia negro? Dia negro porquê? Porque o Benfica não foi a jogo a Gondomar para ser roubado como de costume? Porque o Benfica não quis que Joaquim Pinto decidisse novamente uma competição? Dia negro? Se isto foi negro o que foi o dia 17 de Junho? Nós sabemos que foi um dia de festa e rejúbilo federativo, e ainda o esfregam na nossa cara passada uma semana. Não há vergonha na cara desta gente e muito menos na sua boca.

Cobertura da tvi24: Nojo total. De um comentador que foi jogador dos corruptos no tempo da amarelinha, já não espero nada de novo. Um anti será sempre um anti, e por alguma razão esse merdoso nunca na vida terá coragem de meter os pés no pavilhão da Luz. Ao histérico e irritante narrador, espero que os benfiquistas lhe dêem o tratamento merecido. Para ser respeitado há que se dar ao respeito, e andar a dar os parabéns em directo aos criminosos remunerados que foram a Gondomar cantar cânticos de ódio ao Benfica, e andar a “medir pilinhas” dizendo que estava mais gente em Gondomar do que na Luz… que falta de noção, de inteligência e de profissionalismo.

E Dani, larga a droga de vez! Quem és tu para falar de profissionalismo, e muito menos de hóquei. E Rui Pedro Brás, fica-te mal esse papel de urso panda vendido. Há sempre alguém que se vai lembrar de onde vieste e onde estiveste, triste a tua figurinha para teres que comer. Não fales tanto em rotundas, que ainda vão dizer que estás à procura de alguma coisa. E respeita os adeptos. São eles que tão audiência e que te põe a comida na boca.

Hélder Nunes, Nelson Filipe Magalhães e restantes corruptos. Obrigado pela vossa frontalidade e por serem tão genuínos. São dignos membros da camisola que envergam… Pior momento da carreira? Pois, nunca passaram nem irão passar pelo que os jogadores do Benfica passaram a semana passada ou esta época. E se querem que os colegas pendurem os patins? Enfim, só reforça a minha tese, não sei como os jogadores do Benfica podem sequer pensar em partilhar balneário com estes animais, sem valores, sem respeito, sem educação, apenas com ódio ao vermelho colocado dentro daquelas cabeças e respirado 24h sobre 24h.

Pinto: o corrupto ideal para decretar a falta de comparência. O corrupto mais corrupto de todos, com comportamento de cão onde não tinha onde cair morto se não fosse Ilídio Pinto dar-lhe de comer, e que vendeu tudo aquilo que podia ser a troco de dinheiro. A tua carreira está infelizmente destinada a acabar em tragédia, pois andas há anos a fazer a cama onde te vais deitar… impressionante. (e que imagem tão feliz esta, com o corrupto a falar para os outros corruptos:

Na tarde de ontem na Luz viveu-se um dos ambientes mais invulgares e que nunca pensei presenciar, mas que jamais esquecerei. O Benfica é isto, a defesa dos nossos nas boas e sobretudo nas más horas, uma onda de apoio e solidariedade para um grupo que sofreu uma tremenda injustiça.

E ninguém gritou campeões, porque nos roubaram esse direito, mas gritou-se de Benfica para Benfica, por amor, enquanto no palco onde o circo estava montado, criminosos condenados por corrupção e outros criminosos pagos para aparecer e não deixar um pavilhão às moscas, cantavam do ódio ao Benfica naturalmente contra o Benfica. E não, jornaleiros do Record, não houve nenhuma festa na Luz.

Porque é assim que, e numa abordagem geral muito maior do que esta situação específica da realidade da quinta do Hóquei em Patins, o país desportivo vive: um ódio crescente e visceral ao Benfica, onde tudo vale para prejudicar o Benfica. Onde se fazem alianças e se celebram as conquistas deste novo velho grande clube, sempre feliz quando o seu propósito é garantido: o Benfica não ganhar.

Agora, e de uma vez por todas, os benfiquistas têm de fazer a defesa do seu clube e dos seus. Ninguém está aqui a tomar medidas deste tipo devido a um golo mal anulado, como querem fazer parecer. Nem vou discutir o lance em si. Está aqui em causa esse lance, esse jogo todo, e ainda jogos anteriores do Benfica e jogos anteriores dos rivais do Benfica que foram sendo condicionados por erros deliberados das equipas de arbitragem, sempre com prejuízo do mesmo e beneficio dos mesmos. E ninguém fala só desta época, falam-se destas e muitas outras. Não é por esta pandilha toda repetir muitas vezes uma mentira que ela se vai tornar verdade, este foi o Campeonato do Paulo Rainha, porque foi ele que voltou atrás com a validação de um golo legal.

Que fez do Benfica campeão para dar o título ao clube do coração de quem o escolheu para ir apitar ao Mundial da China, mas só foi o campeonato do Paulo Rainha porque ao longe de 26 jornadas, os Pintos, os Agostinhos e os Graças desta vida do hóquei cozinharam tudo de modo poder se decidido desta forma. Mas repito: Não é por esta pandilha toda repetir muitas vezes uma mentira que ela se vai tornar verdade. E os benfiquistas jamais poderão branquear aquilo que foi o maior roubo da história do desporto nacional.
Foram meses a fio de nomeações encomendas, de critérios que só serviam para alguns clubes e alguns árbitros, de decisões sempre a prejudicar qualquer um em benefícios dos mesmos, de dualidade de critérios técnicos e disciplinares, estas mais fora do que dentro da pista. De agressões branqueadas e de bandidos protegidos.

De corruptos a venderem-se por viagens e favores. Tudo em prol do objectivo comum da corja: impedir o Benfica de ser campeão.
Porque deu muito jeito o Benfica ter passado demasiado tempo a ver navios e agora ao ter as devidas condições para ganhar, isso incomoda muita gente.
O adeptos dos corruptos, Graça, agora pondera se o golpe de estado que efectuou para se perpetuar no poder do hóquei a nível nacional, europeu e mundial não poderá ter os dias contados, e se não tem de arranjar um plano novo. Por falar nisso, o Benfica já sabe que tem de fazer muito mais que os outros para ganhar, e para o ano terá de voltar ainda mais forte, sabendo que nesta modalidade e neste cenário o campo de batalha tem sempre inclinado, que nada pode ser dado como garantido e ganho, e que tudo pode ser roubado mesmo depois de conquistado.

A todos os que achavam que isto não ia servir para nada, as primeiras 36 horas já deram para se falar de hóquei nos jornais e em canais de televisão que se estão nas tintas para a modalidade como não se via há muito. Agora todos falam e agora todos acompanham e todos mandam o seu bitaite. Agora veremos como serão as ondas de choque, e o que está para vir. O ataque tem se feroz e directo aonde eles mais temem: à fonte de onde brota o dinheiro que sustenta esta cambada de corruptos e vendidos.

Algo tem de mudar … senão sinceramente, não vejo viabilidade nesta modalidade de que tanto gosto. E o desafio é global e não se cinge ao Benfica. Este também é um trabalho do Benfica, que como entidade com a responsabilidade que tem no desporto e no hóquei em particular, afinal em ano de centenário da modalidade no clube, onde não há outro no Mundo onde se pratique o hóquei há mais anos de forma ininterrupta. Mas esta luta pelo futuro do hóquei não é só do Benfica. Cabe a todos os que sentem lesados, sejam clubes, dirigentes, árbitros, associações de classe, terem a coragem de sair do cantinho da sala para que foram atirados e lutarem pelos seus direitos. Sozinhos não terão voz, juntos e agregados ao Benfica, ficam muito mais próximos de serem ouvidos e de fazerem alguma coisa por vós e pela modalidade que tanto dizem amar. Não é uma falta de comparência que vai derrubar seja quem for ou mudar um paradigma. Mas a conivência com uma situação sem retorno não podia continuar. Aqui se tem que ter virado uma página, mas agora há que continuar a escrever a história.

Aguardemos os próximos capítulos… sem que nunca nos faltem forças para lutar, pessoalmente continuarei envolvido nesta batalha naquilo que puder, sem nunca me faltarem forças, e fica o meu obrigado a todos amigos, conhecidos e sobretudo desconhecidos que, com a sua palavra espontânea de agradecimento e reconhecimento dão forças para continuar. E obrigado também a quem leu estas linhas todas.

As Claques LEGALIZADAS dos Lagartos
1 - Os nove elementos da Juventude Leonina (JL), uma das claques do Sporting, detidos na quarta-feira pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, são suspeitos de se dedicarem ao tráfico de droga para financiar algumas das actividades daquele grupo. Esta não é uma novidade para a polícia que, há cerca de três anos, quando da detenção de elementos de uma claque do Benfica, chegaram a idêntica conclusão.
As investigações que levaram à detenção dos nove homens ligados à JL iniciaram-se a 21 de Fevereiro deste ano, quando o Sporting recebeu no seu estádio, em jogo a contar para o campeonato nacional, o Benfica. Nessa ocasião houve confrontos graves entre adeptos das duas claques (no exterior do estádio) e dentro recinto, com os elementos da claque sportinguista a enfrentarem e a agredirem a polícia.
Seguiram-se meses de investigações diversas, com inúmeras acções de vigilância em outros eventos desportivos onde actuaram equipas do Sporting, até que na manhã de quinta-feira, numa operação que se prolongou até às 18h30, se procedeu a sete buscas (seis domiciliárias, em Almada, Carnaxide, Lisboa, Oeiras e Ovar, e uma à sede da JL, em Lisboa).
Numa das casas revistadas apreenderam-se mais de 5,5 quilos de haxixe, 64 gramas de cocaína e uma balança de precisão. Na sede da JL a polícia veio a encontrar algum material pirotécnico proibido, nomeadamente 28 potes de fumo e um petardo. Foram ainda encontrados durante as buscas (num local não especificado) 600 euros em dinheiro.

Indícios de “violência gratuita sob as forças de segurança”
Nesta sexta-feira, em conferência de imprensa, o comandante da Divisão de Investigação Criminal da PSP lisboeta, subintendente Resende da Silva, não só salientou o facto de, durante as investigações, terem sido reunidos indícios que apontam os suspeitos como responsáveis “por acções de violência gratuita sob as forças de segurança, sendo também identificadas várias situações de posse de material explosivo”, como noutros casos se concluiu que “os elementos afectos à referida claque [JL], através de vários meios, incentivaram à violência os restantes elementos do grupo”.
“Perante a perigosidade objectiva dos suspeitos e existirem fundadas suspeitas de que persistirão na mesma conduta, foram emitidos e cumpridos mandados de detenção para aplicação de medida de coacção e mandados de busca”, conforme referiu a PSP através de comunicado.
Os nove detidos, com idades compreendidas entre os 21 e os 36 anos, irão responder por ofensas à integridade física, posse uso de artefactos pirotécnicos, resistência e coacção sobre funcionário, dano qualificado, participação em rixa, tráfico de droga e posse de arma proibida.

Um dos suspeitos agora detidos é, conforme foi confirmado pela própria PSP, dirigente da JL. Trata-se de um homem de origem guineense que, de acordo com o que revelaram ao PÚBLICO diversas fontes terá ligações ao narcotráfico. Segundo o subintendente Resende da Silva é quase garantido que na sequência deste processo venham a ser constituídos, em breve, mais arguidos.
Resende da Silva não quis estabelecer qualquer relação entre a actividade (tráfico de droga) deste grupo e o mesmo tipo de crime que levou, há três anos, à detenção e posterior condenação de elementos da claque benfiquista No Name Boys.
Outras fontes policiais disseram ao PÚBLICO que a venda de droga é um dos principais modos de subsistência de algumas claques organizadas, as quais encontram nessa actividade, mas também na extorsão e em algum tipo de furtos, o modo que lhes permite arranjar dinheiro para viajarem semanalmente, seja para as provas realizadas em Portugal seja para as que ocorrem no estrangeiro.

2 - Duas pessoas, uma delas ligadas à claque leonina Juve Leo, foram esta terça-feira detidas na operação que levou também à detenção do ex-inspetor e ex vice-presidente do Sporting da PJ Paulo Pereira Cristovão, disse à Lusa fonte policial.
Segundo a mesma fonte, Pereira Cristovão, suspeito de associação criminosa, roubo e sequestro, e os restantes arguidos serão na quarta-feira inquiridos em primeiro interrogatório judicial, no Tribunal Central de Instrução Criminal, para aplicação das medidas de coação.
Com estas três detenções, a fonte admitiu que as investigações que levaram ao desmantelamento do grupo criminoso e que começaram em 2014 entraram na "reta final".
O elementos da claque leonina detido é conhecido por "mustafá" e pertence à direção da juve leo.
O antigo PJ fornecia "informação útil sobre as vítimas" à associação criminosa a que pertencia, sendo um dos "mentores" dos roubos e sequestros perpetrados pelo grupo.
Pereira Cristovão, de 45 anos, que iniciou a carreira na PJ como segurança antes de ingressar na carreira de inspetor, é suspeito de "fornecer informações úteis aos autores materiais" de crimes roubo e sequestro na zona de Lisboa e Setúbal.
Em Novembro de 1990 entrou para os quadros da PJ de onde saiu no início de 2007 para fundar uma empresa de consultoria e investigação. Na PJ foram-lhe atribuídos alguns processos mediáticos, nomeadamente o "caso Joana", sobre o desaparecimento de uma menor no Algarve que levou à detenção da mãe.

Pereira Cristovão está detido por suspeitas de associação criminosa, sequestro e roubo, tendo sido ele que, em determinadas situações, deu informações úteis sobre as vítimas e seus pertences.
Em comunicado a PJ precisou que os três homens detidos, com idades entre os 37 e os 49 anos, são suspeitos de associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso de poderes e detenção de armas proibidas.
Os detidos, juntamente com outros doze suspeitos detidos desde em meados de 2014, integravam uma organização criminosa dedicada ao roubo no interior de residências, que simulavam tratar-se de verdadeiras ações policiais para cumprimento de buscas domiciliárias judicialmente ordenadas, tendo mesmo, nalguns casos, utilizado as suas próprias fardas para assim melhor credibilizarem as suas ações.
Os crimes ocorreram nos distritos de Lisboa e Setúbal, cabendo aos detidos a sinalização de potenciais vítimas dos roubos a cometer.
No decurso da operação policial foram cumpridas oito buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo sido apreendidos relevantes elementos de prova.
No âmbito da mesma investigação, em 2014 foram detidas 12 pessoas, 11 homens e uma mulher, incluindo três polícias, que ficaram em prisão preventiva.

Paulo Pereira Cristovão foi vice-presidente do Sporting durante o mandato de Godinho Lopes (2011 a 2013), depois de ter sido candidato à presidência do clube, tendo perdido as eleições para José Eduardo Bettencourt.
Duas pessoas, uma delas ligadas à claque leonina Juve Leo, foram detidas na operação que levou também à detenção do ex-inspetor da PJ e ex vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristovão, disse à Lusa fonte policial.
Segundo a mesma fonte, Pereira Cristovão, suspeito de associação criminosa, roubo e sequestro, e os restantes arguidos serão na quarta-feira inquiridos em primeiro interrogatório judicial, no Tribunal Central de Instrução Criminal, para aplicação das medidas de coação.
Com estas três detenções, a fonte admitiu que as investigações que levaram ao desmantelamento do grupo criminoso e que começaram em 2014 entraram na "reta final".
O antigo PJ (PPC) fornecia "informação útil sobre as vítimas" à associação criminosa a que pertencia, sendo um dos "mentores" dos roubos e sequestros perpetrados pelo grupo.

A Operação Fénix
Antero Henrique, vice-presidente do FC Porto, estará a ser apontado na investigação da Operação Fénix como o real líder do gang violento que actuava na noite do Porto, com base nas escutas do caso.
De acordo com o Correio da Manhã, “Antero Henrique dava ordens directas e controlava as finanças” do grupo criminoso que aparece no centro da investigação da Operação Fénix e que implica a empresa de segurança SPDE, sob suspeita de ter posto em marcha uma rede de segurança ilegal e de extorsão que controlava a noite portuense.
O CM escreve que Antero Henrique é visto pelo Ministério Público como figura de relevo nesta organização criminosa, sendo considerado o verdadeiro líder da mesma.
O jornal reporta que o dono da SPDE, Eduardo Silva, arguido no âmbito do caso, terá sido “obrigado” pelo dirigente portista a afastar-se da segurança das discotecas e de problemas com agressões para se dedicar exclusivamente a fazer trabalhos para o FC Porto.
O CM acrescenta que Antero Henrique terá encomendado “serviços especiais” de segurança a Pinto da Costa e à sua família. Já se tinha noticiado que o vice-presidente portista terá solicitado a vigilância de jogadores e de funcionários do clube, além da cobrança de dívidas e extorsões.
Nas buscas efectuadas à casa de Antero Henrique, no âmbito da investigação, foram apreendidos 70 mil euros em notas.

O jornal cita as escutas telefónicas efectuadas, nomeadamente uma alegada conversa entre Eduardo Silva e o dirigente portista, em que o segurança se queixa de que poderá ter que declarar insolvência por ter que “pagar cerca de um milhão de multas fiscais”. O vice portista tratará de o descansar, garantindo-lhe que resolveria o assunto que teria que ser solucionado “por cima”.
“Graças a Deus sou um privilegiado nas informações. Mas um dia destes vou ter de partir os cornos a um polícia”, desabafará Eduardo Silva noutras das escutas, cita o CM.
Antero Henrique e Pinto da Costa fazem parte da lista de arguidos do caso, tal como Eduardo Silva que está em prisão preventiva. Os crimes envolvidos na investigação são recurso a actividade ilegal de segurança privada, extorsão, ofensas à integridade física, associação criminosa e detenção ilegal de arma.


O Calor da Noite já não é o que era.
Um porteiro, um DJ e dois empregados, um de mesa e outro de balcão, recorreram ao tribunal exigindo indemnizações, depois de em 2009 terem visto os contratos de trabalho - que foram obrigados a assinar após uma visita da ASAE - rescindidos. 

Dos três primeiros processos, o tribunal condenou o proprietário ao pagamento de 40 mil euros. Na semana passada, o tribunal decidiu também condenar Armando Morais ao pagamento de 100 mil euros ao quarto funcionário. Devido à recusa do dono em cumprir a sentença, os ex-funcionários decidiram avançar com penhoras. "O recheio do bar, como colunas de som, registadoras e varões, um apartamento, dois carros e uma moradia estão já penhorados", contou Nuno Cerejeira Namora, advogado dos ex-funcionários.

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