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sábado, 3 de agosto de 2013

(Furúnculos & Piruetas) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (96)

 “A corrupção é pior do que a prostituição. Esta pode pôr em perigo a moral dos indivíduos, mas aquela invariavelmente põe em risco a moral de um país inteiro”. Karl Kraus.

 O FURÚNCULO (4)

Este Porto é como qualquer outra infecção – incha, desincha e depois passa, e o que vier a seguir estará muito mais próximo daquilo que o Porto realmente é.”

Furúnculo é uma doença de pele resultando numa acumulação localizada de pus e tecido morto. A uma "rede" interconectada de furúnculos chama-se Carbúnculo.
Parafraseando o Príncipe Carlos de Inglaterra, comentando a construção de um grande anexo à National Gallery de Londres,

“O FCP é um carbúnculo gigantesco na face de um muito querido e velho país”.

Os jovens a caminho da idade adulta sofrem uma mutação hormonal que lhes cria vários problemas que se manifestam na pele e na face. Esses problemas podem ser vistos na forma de “espinhas” ou de “furúnculos”.

A República Portuguesa, na passagem de ditadura para democracia criou alguns furúnculos. Uns cresceram e passaram a carbúnculos, outros sararam.

Um dos maiores, senão mesmo o maior, furúnculos surgidos na parte final do século XX e que se transformou em carbúnculo, dá pelo nome de FCP e tem localização bem definida na cidade do Porto.

 Porto-Celta. Jogo de apresentação.
"Hoje perdemos aqui no Porto com um golo em fora-de-jogo (2 metros), e no final da partida o Kelvin pontapeou-me várias vezes e nem amarelo viu. Pelos vistos as coisas aqui em Portugal continuam na mesma!".
Nolito, jogador do Celta.
(Filipe Ramalho é o nome do fiscal do offside)

Atsu´s Wife
 Casada há um ano com Christian Atsu, a alemã Marie-Claire Rupio, de 19 anos, manifestou ao ‘site’ ganês ‘ghanasoccernet’ toda a revolta pela maneira como os dirigentes do FC Porto estão a lidar com o atleta após este ter manifestado vontade em sair. "No FC Porto é só mafiosos. Como é que eles podem estar a fazer-lhe isto?", questionou a jovem "Mas ele vai conseguir o que quer", observou.


Marie-Claire diz também que o jogador está a ser alvo de perseguição, isto depois de ter anunciado na rede social facebook, há mais de uma semana, a vontade de abandonar o emblema portista, para assim poder "concretizar sonhos".

RETIRADOS

Causaram furor as declarações de Marie-Claire Rupio, mulher do extremo portista Christian Atsu, que no Twitter disse que no "FC Porto é só mafiosos", em resposta a um tweet do portal ganês "GHANASoccernet.com", a 29 de julho, no dia a seguir à apresentação aos sócios dos dragões.

"No FC Porto é só mafiosos. Como é que eles podem estar a fazer-lhe isto? Mas ele vai conseguir o que quer", terá escrito a jovem na sua conta da referida rede social, ao responder à notícia que dava conta da ausência do ganês na lista de inscritos dos dragões para a nova temporada.

Ora, dois dias depois, além da conta da mulher de Atsu ter sido apagada (@MarieClaireRupi), apesar de ainda ser possível encontrar "rastos" de conversas com Kelvin e com o próprio extremo ganês, também a notícia criada no site "GHANASoccernet" foi apagada.

Desconhecem-se, no entanto, as razões que terão levado a esta situação, mas mesmo assim, a notícia acabaria por não fugir a outros portais ganeses, como o "Spyghana".

Porto – Celta de Vigo
Vigo / The Voice  30 de julho de 2013

Os fãs do Celtic ainda estavam ontem a acordar de um "pesadelo" em que se tornou o jogo de domingo em no Dragão. Num compromisso em que os adeptos do Celta se tinham mobillizado de forma surpreendente contra uma equipa que alguns consideram "irmã", foram recebidos com uma atitude hostil pelos torcedores rivais que lhes "criou muito medo." Para alguns as coisas foram longe demais, chegando a violência verbal, física assim como a roubos.
Vários membros da Rocha Dani Abalo foram atacados ao sair do estádio. 
"Pela manhã já tinhamos sido recebidos com cuspidelas, mas no fim do jogo, mantiveram-nos dentro do estádio uma hora após a conclusão e nós confiámos. Notamos que nos perseguiram e encurralaram-nos. Eles começaram a dar socos e pontapés ", conta David Abalo, que estava com quatro amigos. Roubaram camisas e cachecóis. 
"Fugimos como pudemos. Foi um choque ", descreve. Dois deles necessitaram de atenção médica.
Lenços e camisetas roubouram-nas, outros tiraram-nas antes. "Havia aqueles que compraram outra roupa para passarem despercebidos. A tensão que experimentámos não é normal. Estávamos todos assustados", diz David Penela, que deixou o Dragão aos 80 minutos para evitar males maiores.

"Matavam com o olhar”
Marta Saiz Nem esperou pelo fim. "Nós não apreciámos o jogo, não era importante. Queríamos sair de lá o mais rápido possível ", diz ele sobre o que ele considera" a pior experiência "da sua vida num campo de futebol”. Os problemas já tinham começado ao meio-dia. "Eles matavam com os olhos. Sentimo-nos vigiados e vimos pessoas com os lábios partidos. Foi horrível ", lamenta.
Alguns autocarros Celtic foram escoltados à chegada após incidentes anteriores. "Perdeu-se o sentido do amigável. Não podíamos imaginar que algo estava para acontecer ", diz Victor, de Carcamáns. Para Berto Carballo, o que aconteceu “manchou completamente uma festa que era para desfrutar ".
De acordo com outras fontes, este grupo também sofreu agressão e o roubo de um telefone.
Dentro do estádio, os insultos foram uma constante. Lamento também que não tenham respeitado o minuto de silêncio em memória das vítimas do acidente de combóio em Santiago. 
"Foi uma selvajaria. Havia pessoas com luvas de boxe. Uma batalha campal", diz Amador. Ele estava com os seus filhos: "Se eu estivesse sozinho e eu apanhasse duas bofetadas não me preocupava, mas com as crianças ...", ressalta.
Todos apontam culpa à organização do Porto que os dispersou pelo estádio depois de oferecer menos espaço do que o prometido que também não melhorou as coisas. Eles concordam, também, que Dragão nunca mais.

Testemunhos de lagartos em Blogue Lagarto
 * Posso dizer que ali senti medo.
As pedras que vinham de fora, vinham ao calhas o pior era quando saimos do estádio, ficavamos presos num autentico tunel, ai choviam direccionadas.
Depois de estar, digamos libertos do garrote era enfrentar os urros e a violência dos bichos.
A policia nem queria saber, quando via alguém com um miúdo a pergunta era sempre a mesma. Mas você esta maluco?
Muitas nódoas negras trouxe para casa e tive sorte, senti medo mas ia sempre que podia, desistir era dar-lhes a vitória.
Enfim, violentados dentro do estádio pelos apitadores e o mesmo cá fora pela merda toda.
* Eu foi ver um jogo no anos 80 e ia no meio da Juve Leo, chuvia que Deus a dava, perdemos o jogo (nao sou capaz de me lembrar como) e no final tivemos que andar a fugir e quando chegamos ao autocarro… Lá estavam os vidros partidos. Vim embrulhado numa daquelas cortinas de autocarro.
Foi a última vez que foi ver a bola aos Porcos.
* Uma vez naquele estádio da Antas (onde começou a nuvem negra do futebol português) até baldes de mijo nos lançaram…
O pior foi na saida, iamos em grupo, ai uns 10 ou 12, e começamos a ver gajos com camisolas dos corruptos a correr. Eu só disse “Ninguém sai daqui!”, resultado quando passam por nós ainda olharam mas iam a perseguir um adepto leonino, aí num rácio de 10 para 1. Passei-me e comecei a enfardar em todos os bimbos que iam a correr naquela direcção. Ainda meti 2 ou 3 em Marte, pois enfardavam sem saberem de onde as comiam… A seguir foi correr até ao Comboio em Campanhã…
Mas isto tem que acabar, é uma vergonha, e o pior é que toda a gente sabe disto…
 * Só não digo que estes gajos envergonham o clube porque eles não têm um pingo de vergonha. Estes gajos envergonham o País, acima de tudo! Ainda por cima os Galegos que, cum caralho, são uns tipos bestiais que adoram o Norte de Portugal. Que nojo de macacos!
Posto isto, repito o que disse no post anterior:
1. O FC Porto é uma merda.
2. O Porto, cidade, não é a Sicília.
3. O Porto, cidade, não representa o Norte de Portugal. Espero que as pessoas do Sul / Centro deixem de dizer barbaridades dos nortenhos.
4. O Porto, cidade, merece todo o meu respeito, bem como os seus habitantes os “Portuenses” porque os portistas na sua generalidade são como o clube: uma merda.
 * Nunca mais me esqueço do Jardel, no dia do último título em 2002. Questionado sobre se aquele título teria mais sabor, o goleador responde: “Tem, tem e não tenho explicação”. A explicação é simples: todos os jogadores que entram naquela merda de bordel sabem que um título ali significa o mesmo que zero. É um título adulterado, que não custa porque está destinado à partida. É um título à custa do medo e da coacção. É um título à custa do aliciamento e da corrupção. Vale zero.
E esta ideia circula também na cabeça de muitos portistas. Por que raio não enchem eles partes significativas da cidade, quando ganham algo? Pois é, sabem que as coisas não são conquistadas, mas sim atribuídas. Ou isso, ou como clube provinciano que são, contam os seus adeptos pelos dedos das mãos.
 Este clube dá-me nojo. Não consigo pôr por outras palavras. Não sei, é como se olhasse para uma coisa podre a alastrar. O porCo é isto e não há volta a dar!
Fazer isto, três dias depois da tragédia na Galiza, é de ir às lágrimas, é ter vergonha de uma região que é parte integrante do nosso país. E, caramba, os galegos são irmãos! Não há palavras para isto. O meu desejo maior em tudo isto é que este clube trema depois da morte do rei bufas e espero sinceramente que as coisas sejam repostas, com um pouco mais de nível para aquelas lados. Não há memória de uma coisa assim, a sério. São criminosos à solta! 
É uma mafia instalada há anos, com varias ramificações e com a guarda pretoriana chamada superdragoes…..mas no dia em que o PC morrer, a cabeça da serpente é cortada e a mafia desmembra-se com as lutas internas pelo poder…. até lá, é mantermo-nos unidos contra tudo e todos.

* Sim, e tenho cá para mim que muita merda vai sair daqueles lados e muitos títulos irão perder-se na justiça. Tenho cá para mim que é isso que vai acontecer. Foda-se, que polvo descomunal, aquela máfia do norte.

 * Eu percebo a distinção entre FCP e Porto. Mas há “cumplicidades” e “coalizões” que não podem ser ignoradas. A impunidade das agressões e sevícias diversas a “adeptos de outros clubes” não aconteceria sem a “apatia” das autoridades policiais do Porto, que, nas ocasiões dos jogos, se comportam mais como uma brigada expedicionária do FCP(distribuindo alegremente traulitada a quem vem de fora) do que como garante de que a ordem pública é mantida e a Lei respeitada.
O Porto, quando há jogos de futebol, deixa de estar integrado no Estado de Direito. Vive-se aí um Estado de Excepção em que quase tudo é permitido aos bandidos “portistas”.
Haverá Porto e portuenses que se indignam e escandalizam com esta realidade? Acredito que sim, mas estão refugiados num silêncio cúmplice há demasiado tempo.
 * A questão é mesmo esta: nunca vi uma manifestação de portuenses que se insurja contra este estado de coisas. Nunca! E quando vou ao Porto, e notem que adoro a cidade e passei lá uma boa altura da minha vida, reparo sempre que a cidade vive para um clube. Ora, isto nunca pode dar certo. A cidade vive para um clube, num estado de coisas medonho promovido por esse mesmo clube.(…) É um bocado isto: estou-me a cagar, porque os outros é que sofrem. Eu estou bem, portanto estou-me bem é a cagar para a miséria que ajudo a promover nos outros!

 Todos sabemos que a polícia no Porto está “controlada” pelo FCPutas – há até uma gravação do apito dourado em que o PC conversa com o Jorge Mendes para arranjar “colocação” a um jogador, que “por acaso”, é comissário da polícia.
Confundir isto com o Porto, os seus habitantes, ou restantes instituições da cidade, é, no mínimo, ignorância.
Um bom exemplo de como no Porto se pensa para lá do futebol, e para lá do FCP em particular, é o facto de o presidente da Câmara ter sido reeleito depois de ter afrontado directamente o FCP e o PC, e de este ter expressamente feito campanha contra a sua reeleição. Foi reeleito, e com uma votação superior à obtida aquando da primeira eleição.
Sinceramente, eu acho que a cidade desempenha o seu papel nisto tudo. A cidade é submissa e acolhe estes modos. Se isto não é fortalecer o monstro, então não sei o que será. Não creio que este clube chegasse onde chegou, com tudo o que acontece, se não fosse como que legitimado pelo apoio que a cidade confere. Há dois dias que leio benfiquistas a criticar e a questionarem o poder do orelhas e as negociatas do Roberto, e nunca, repito, nunca vi semelhante manifestação vinda de portistas e até mesmo da cidade do Porto, em questões como corrupção, putas, quinhentinhos, milhões em vendas que não são aplicados no clube, etc. Acho no mínimo inadmissível. Não vou entrar na discussão de plurais majestáticos e questões de validação empírica, mas faz-me todo o sentido pensar que isto acontece porque há o apoio forte de toda uma cidade. Para mim é isto o provincianismo que associamos a este clube.
 * Acho que não passei a ideia de que todos os portuenses são iguais. Já escrevi em alguns posts que não posso com os portistas, mas não tenho absolutamente nada a apontar a portuenses. Pode ser difícil perceber, na medida em que muitos portuenses são também portistas, mas o que eu quero dizer é que não misturo as coisas. Em todo o caso, faz-me muita confusão que os adeptos deste clube não se insurjam contra absolutamente nada. Isto quererá dizer alguma coisa, ou será que não? Quanto aos portuenses que elegeram o Rui Rio, depois de ter afrontado a besta da zona, só se pode perguntar o porquê de não levantarem eles próprios a sua voz. Acho que estás a menosprezar o poder da besta ali na zona e não creio que muitas pessoas vejam a coisa assim. O Porto é, infelizmente, muito controlado por esta máfia. É triste, mas é assim. Até Portugal é controlado por esta máfia, para ser sincero. O Porto é só o hub da coisa, pelo menos no que respeita ao desporto nacional. Depois, vendo que na última década, pelo menos, ninguém se manifestou contra, é perceber que vale o que vale dizer que os portuenses elegeram o Rui Rio. Achas que os sportinguistas iriam tolerar muito mais tempo o parvalhão do Cristóvão em Alvalade? Não percebes que seria impossível? Agora olha para o Porto e vê a forma como eles ouvem e calam. Não encontras diferenças mesmo nenhumas?
 * Com todo o respeito também, sei do que estou a falar. O problema é que a cidade deixa a sua identidade ser sequestrada por uma corja de gente que já devia ter ido dentro há muitos anos e por muitos e bons anos. Basta ver como “todo o mundo” fica a assistir comodamente do 1º balcão ao espectáculo do Rui Rio a dar sozinho o corpo às balas. Nunca mas nunca vi ninguém da cidade sair em defesa dele.
 Para mim e para muitos portugueses o maior problema de Portugal é a tacanhez associada ao provincianismo primário que deriva de uma região de BIMBOS que através da corrupção têm minado o País. O fc Corrputos é apenas mais uma faceta desse polvo que minado e corroido o País, conduzindo-o ao estado em que todos vemos…
Essa corrupção manifesta-se no dia a dia em coisas tão simples como uma entrevista de emprego, onde basta dizer que “…sou do Norte…” para receber um “free pass” de competência.Basta ver a RTP e como se transformou a dita cuja, com a infiltração dessa gentalha… Enfim é só observar com atenção e descobrirá mais uma ‘teia de corrupção’ com a chancela de algum(a) BIMBO(A)…
 * Quanto aos adeptos do Celta…entristece-me o sucedido, mais ainda pela relação que tradicionalmente existe entre as pessoas do Norte de Portugal e as pessoas da Galiza, e que faz com que a fronteira entre os dois países não seja mesmo mais que um acidente orográfico, um rio. Quando vou à Galiza – e vou pelo menos três vezes por ano, ofendem-se se tentar falar castelhano. Da mesma forma, os meus amigos galegos (tenho alguns) sentem-se no Porto como em casa. Só posso admitir, porque conheço quer a zona ocidental quer o “East End” (as Antas) que os relatos se referem ao que se passou nas imediações do estádio, e no Dolce Vita que lhe fica contíguo – o mesmo centro comercial onde quando do último jogo com o benfas, surgiu um video no Youtube de um adepto encarnado a desferir um knock-out num artista dos superdragões que decidiu que não queria adeptos do inimigo no “seu” centro comercial. Esta é a zona “sem lei”, e é verdade o que diz o Cherba quanto à conivência da polícia – mas porque as chefias estão compradas.

 * Mais uma vez: os adeptos do FCP têm, em termos gerais, um código genético próprio, que se caracteriza entre outras coisa pela ausência de consciência cívica, e pelo desconhecimento de uma série de princípios – isto inviabiliza de imediato determinado tipo de discussões, porque simplesmente não sabem de que é que estamos a falar (e o problema não tem a ver com questões de cultura ou escolaridade, basta ler um artigo do MST para perceber isso – a propósito, alguém nascido acidentalmente no Porto mas que viveu desde quase sempre em Lisboa, e filho de um ilustre Sportinguista).

 * Os adeptos do Sporting, se o são, é normalmente porque se identificam com um Clube que simboliza um paradigma completamente diferente. Sejam de que zona do país forem. Claro que há coisas de que teriam vergonha. Sejam de que zona do país forem.
Repito, a mim entristece-me ver reacções que só me lembram o “Triunfo dos Porcos”. A colagem do FCP à cidade do Porto foi sempre um dos objectivos do PC, para aparentar a base de apoio que NÃO TEM (por isso referi a reeleição do Rui Rio, que me parece paradigmática disso mesmo, até entre os adeptos do FCP). Entristece-me sobretudo, que essa colagem passe sobretudo para quem vê de fora do Porto, e em particular para Sportinguistas fora do Porto. Isto, para mim, é uma vitória do PC. Só me pode entristecer
* Dois testemunhos.
1º Uma das minhas primeiras idas ao velhinho Alvalade, ai pelos meus 11 anos, coincidiu com um Sporting-Porto. Fui para Superior e fiquei próximo da mole de adeptos do Porto. A dado passo percebi que estes, quando precisavam de ir, em vez de descerem para as casas de banho debaixo da bancada, subiam para o topo e urinavam por ali mesmo. Não chegara o intervalo já era um pivete insuportável. Lembro-me de olhar para aquela gente como quem olha para animais. Digo bem: animais! Ainda hoje, tantos anos transcorridos, me vem uma espécie de memória olfactiva nauseante quando falo disto.
2º Já defendi e já vi “leões” defender em Alvalade benfiquistas alvo de investidas agressivas por parte de sportinguistas de cabeça perdida. Como já fui defendido e vi outrem do Sporting ser defendido na Luz por benfiquistas de tentativas de agressão de outros benfiquistas. Gente que não se conhece de lado nenhum a fazer o que deve ser feito: a marcar claramente a linha que separa a civilização da barbárie.
Nas Antas como no Dragão isso dificilmente aconteceria/acontecerá. É por estas e por outras que não comparo Porto e Benfica e não percebo sportinguistas que, na compita directa, se deleitam com o ascendente duma organização criminosa sobre o Benfica.
* Penso que te escapou o essencial: o post é inteiramente dedicado ao fcp, na figura de quem o comanda e o transformou num instrumento de guerrilha separatista, acreditando que o norte é melhor do que o sul e de que a capital devia ser 300 kms mais acima, inteiramente dedicado a um clube que assenta o seu crescimento em putas e corrupção. Inteiramente dedicado a um bando de macacos manipulados, a quem foi dito que iam conquistar o mundo. A um clube que, sendo estes os seus ideais, nunca passará de uma valente merda (por mais vitórias que alcance).
 * Tretas.
Ditadura centralista…achas mal, não é? O que o PC tratou de fazer foi de “recentrá-la”. Passaste a achar bem? Ou achas que a descentralização da manipulação do futebol é uma “conquista da democracia”?
Esquece lá a corrupção directa de árbitros, essa merda é do paleolítico. Agora basta-lhes saberem quem manda, quem manda nas suas “carreiras”, ou ainda não acordaste?
De acordo.
Generalizações – a ignorância é fodida.
* O que supreende é que um tipo que se definiu clubisticamente numa altura em que o FCP era, diziam-no PdC e outras abencerragens do Porto, o exemplo e a bandeira do Norte de Portugal contra Lisboa e o Sul, parasitas que, em vez de trabalharem, viviam à custa da riqueza produzida alhures, se vanglorie de ser do Sul e portista. Dá vontade de perguntar: não tinhas pingo de vergonha na cara? Capitulaste perante quem te insultava todos os dias? Foste vítima de coisa parecida com a síndrome de Estocolmo? Que triste, rapaz. Que triste.
Para não deixar dúvidas. Claro que nem todos os portistas são energúmenos; mais: os desta laia serão até uma pequena minoria. Mas é esta que manda, e muitíssimo bem tolerada pela imensa maioria (silenciosa). Pois é. Não há nada mais eficaz que a vitória para esconder – vamos dizer assim – personalidades timoratas.
* Para o PdC o futebol só começou a deixar de ser política quando, para surpresa dele e de tantos outros que estavam mesmo convencidos que eram os paladinos do Norte de Portugal, o referendo da regionalização mostrou que a maioria das pessoas a Norte preferia (conjecturarei: de longe!) o centralismo de Lisboa ao centralismo do Porto. Pudera! Tudo menos ficar nas mãos daquela gente, uma gente que não olha a meios para atingir os seus fins e que não respeita interesses que não convirjam nos seus.

* O PdC e o seu FCP são apenas um produto desta sociedade corrupta onde a Justiça é feita por alguns para outros tantos.
O Apito Dourado em nada é diferente dos Freeports ou dos Furacões.
Os judites do Porto, que avisam possíveis arguidos, são os mesmos que batem na mãe da Joana, ou fazem “perninhas” na noite.
O PdC é presidente do FCP, como podia ser alcaide de Oeiras.
Luvas, quinhentinhos, pargos ou robalos… calor da noite, pandur, Liga de Clubes, submarinos, é tudo o mesmo.
O verdadeiro legado do PdC ver-se-á após o seu desaparecimento (por falecimento ou por emigação para uma terra exótica em que usará os ganhos das comissões para comprar azulinhos suficientes de modo a satisfazer a brazuquinha): veremos se tem a capaciade de blindar a “Casa” de modo a torná-la imune à sua saída.
* Numa sociedade democrática a existência de um grupo que recorre
à violência de forma impune é um factor de desestabilização. A
passividade das autoridades só reforça, nos outros grupos, a
convicção de que o enfrentar desta ameaça está entregue à
“iniciativa privada” e isto, mais tarde ou mais cedo, vai dar merda e
da grossa…



 * Foi o único sítio do mundo onde me apontaram uma pistola à cabeça, foi o único sítio onde fui barbaramente agredido por claques, adeptos e Polícia no seguimento do mesmo jogo…
enfim, o normal…



 * Curiosamente a mim aconteceu-me o mesmo, apontarem-me uma arma na direcção da cabeça, de carro para carro, na VCI…
Apenas por levar o cachecol pendurado fora do carro e a camisola do Maior vestida.
Podia ter corrido mal para o xungoso do tripeiro porque veio meter-se com alguém que, curiosamente, também estava armado…
Quando ia puxar da minha, em pleno bate boca com o FDP e com uma gaja sentada ao lado dele a olhar ora para um, ora para outro, impávida e serena, vejo um policia mais à frente, parado no trânsito, o gajo viu-me a olhar em frente e olhou também, ao ver o policia guardou de imediato a fusca e arrancou com o carro…
Arranquei atrás, parei ao pé do policia e expliquei o que se tinha passado, isto enquanto o artista parava mais à frente, devido ao trânsito…
O policia, que estava de mota, responde-me “Agora não tenho tempo para essas coisas, tenho que ir tomar conta de um acidente…”!… Escusado será dizer que só não lhe chamei pai, deixando-o de boca aberta a olhar para mim…
Ia com um amigo meu lampião que até a cueca borrou… lolol
Isto foi em Setembro de 2003, jogo de estreia do lévezinho, que perdemos por 4-1 com o fc porco do Mourinho.
 30 anos de nojo, corrupção, putas, compadrio, violência, negócios escuros, compra de favores, que mancharam o desporto em Portugal.
30 anos que começaram com a dupla jmp e pdc, com a luta de João Rocha contra eles e o beneplácito de fernando martins do slb.
Ver o pdc na basílica da Estrela com lágrimas de crocodilo é ver o retrato do que foi o futebol das últimas décadas.
João Rocha morreu, fernando martins morreu, pdc está vivo e ganhou.
Só com a morte dele se fechará este ciclo negro do futebol em que o domínio do fcp foi assente num lodo de merda nojenta de putas, porrada, e vinho verde.
 * Em 2002, ano de excepcional selvajaria no jogo com o SCP nas Antas, fui forçado a ficar 1:45m nas bancadas daquela merda e quando saí, juntamente com o milhares que estavam na bancada comigo, tinha os cães do Superdragões à espera. Até Bandeira com hastes de ferro e pontas afiadas aquelas bestas tinham nas mãos.
Refugiei-me, sem vergonha, dentro da carrinha de intervenção da
PSP. Jurei nunca mais por os pés naquela merda de estádio. Até
hoje, cumpro a promessa.

 * São o clube mais cigano e trafulha que existe no mundo. Julgo que nem clubes brasileiros da 4ª divisão serão tão trafulhas como aquela gente. Rezam as crónicas que no antigo estádio do ladrão, num dia de nevoeiro, até um apanha bolas meteu golo com a mão num jogo contra o Sporting. Foda-se!
E quem não se lembra daquele jogo em que fomos roubados e o Oceano acabou na baliza? E muitos mais exemplos destes podiamos enumerar. É raro o ano em que vamos ao estádio do ladrão e não há roubo!
São o clube mais nojento, cigano, trafulha, corrupto que existe, o Platini topou-os logo.
Se não pudermos ganhar nós, e apesar do Benfica ser o meu clube rival de sempre, começo a preferir que ganhe o Benfica a estes filhos da puta ladrões e corruptos.

 * Então, ficamos a saber que as agressões e roubos provocados aos adeptos galegos, incluindo mulheres e crianças, foram apenas retaliações às investidas violentas dos adeptos espanhóis.
Podemos também constatar, que o jogo com o Celta de Vigo, com um golo em fora de jogo que até a aluna do viodeoclip de “Hello” de Lionel Richie marcava e a saraivada de pontapés a Nolito sem cartonete com a posterior reunião à volta do jogador é considerado um “jogo normal de pré-época”.
Pensava que eram uma cambada de filhos da puta sem princípios, mas assim fico mais descansado.
 Contra esta escumalha nojenta do clube que, cada vez mais, me afasta do futebol. O que vale é que era puto nos anos 90 e não percebia bem o que é que filhos da puta como andrés, paulinhos, coutos e o caralho nunca eram expulsos contra nós. Ao menos tinha orgulho na forma como jogávamos e vivia iludido. Lembro-me de dizer ao meu pai “temos mesmo azar!”.




 * Quando atrasados mentais escrevem “…aqui na ‘aldeia’ não nos ensinam assim”, tá tudo dito, certo?!?
Pois aqui nas aldeias também não ensinam a roubar, a ameaçar, perseguir, etc, etc, só para ganhar a qualquer preço…
Saloios pacóvios nojentos…
 * Rapaz, recomendo que largues os estupefacientes. “O porto a ganhar bem” é uma mentira que nunca será verdade, por mais que insistam em repeti-la. Aqui não se comem gelados com a testa como do outro lado da 2ª circular. 30 anos de corrupção (a caminho dos 40). Nunca dei os parabéns a um portista por nada que tivessem conquistado, e por este andar, nunca darei.

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