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sábado, 21 de abril de 2012

(Refrescando Memórias) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (57)


Testemunho
Se não sabes ficas a saber, aqui no Norte é assim!
Em anos não muito distantes (no tempo do escudo) até se davam ao luxo de andar a pedir dinheiro pelas portas e cafés para comprar os apintadeiros, fosse para subir de divisão ou para não descer.
Há 3 anos quando os bacaros andavam a lutar com o Glorioso pelo titulo chegamos a ouvir muitas histórias dessas ou parecidas pela Gloriosafera verdade ou mentira? 
Os nossos que deixem de ser anjinhos...Continuamos a ser comidos por todo o lado e não vejo jeito disso mudar.

Vitor Pereira, o dos árbitros. 
Testemunho
Quanto ao que digo, bem como sabemos em Portugal os juristas não consideraram válidas as escutas onde se comprova como tudo se faz. Por questões técnicas que não discuto. Portanto eu posso dizer-lhe o que sei do Sr. Viror Pereira, porque posso indicar o estabelecimento no Porto onde tal me foi relatado e posso identificar quem me disse, porque me foi apresentado por pessoas amigas, adeptos do FCP, ele também sócio e pertencente a alguma forma de grupo de pressão do FCP. Quando ganhei a sua confiança (ele soube sempre que eu era do Benfica mas do Norte, não do Sul) e lhe disse, "não sei como vocês fazem porque o Vitor Pereira que é adepto do SCP quando arbitra jogos do FCP engana-se sempre a favor do FCP". E ele com toda a naturalidade do mundo respondeu: "Ó amigo, esse está controlado ... pusemos-lhe umas meninas debaixo, filamos e mandamos-lhe o VHS para casa".

Claro que ri para ele e disse: é pá, fantástico, assim vocês só ganham os campeonatos que querem.
Estávamos em 1996 e o FCP só nessa leva, foram 5 seguidos...
Em termos jurídicos não sei que prova isto faz, para mim a conduta de Vitor Pereira encaixa-se perfeitamente naquilo que me foi dito. E já assim era quando arbitrava.

As expulsões de Cardoso e Leone.
Perto do intervalo, Angel Di Maria levanta o banco do Sp. Braga. Uma bola gera a confusão tremenda. Segue-se o caos no túnel, com todos ao barulho. Resultado final: um vermelho para Leone, um para Cardozo.

«O Rui Casaca veio dizer ao balneário que eu e o Cardozo tínhamos sido expulsos. Mas posso garantir agora que nem eu, nem o Cardozo fizemos nada. Estávamos os dois de costas, a acalmar os outros jogadores. Esses sim, estavam a agredir-se uns aos outros», recorda Leone.

O brasileiro tem uma explicação simples: «Pelo que os dirigentes me disseram, eu e o Cardozo fomos expulsos porque éramos os mais altos. O árbitro quis agir, para não dizerem que não fez nada, olhou lá para o meio e viu-nos a nós. Os mais baixos safaram-se. Tanto que nunca fui ouvido na Liga.» (in, MaisFutebol)
(A verdade é como o azeite…)
Ameaças a Bruno Paixão
A polícia considerou credíveis as ameças a Bruno Paixão e aconselhou o árbitro setubalense a sair de casa. A descrição exata das rotinas da filha, de sete anos, foram decisivas para esta decisão.
Bruno Paixão está em parte incerta, depois de ter deixado a casa com a família, seguindo uma sugestão das autoridades policiais, que consideraram credível as ameaças feitas ao árbitro de Setúbal.
"A descrição pormenorizada das rotinas da filha de sete anos - nomeadamente a localização do colégio, as horas a que esta entrava e saía, bem como outros locais que frequentava durante o dia", escreve o "Diário de Notícias", foram decisivas para esta decisão. "Dado o detalhe, as autoridades consideraram que a ameaça não podia ser ignorada", adianta aquele jornal diário do grupo Controlinveste.
"Não posso falar dos contornos que me levaram a tomar essa decisão", confidenciou Bruno Paixão ao DN, sem mais explicações.
Esta situação ocorre no fim da semana em que foram publicados na internet os dados pessoais dos árbitros portugueses. Moradas, números de telefone, BI, NIF, NIB, tudo esteve exposto durante dois dias. A lista desapareceu, no dia 19 de março, mas voltou a 22.
A nível desportivo, a semana foi particularmente difícil para Bruno Paixão, muito criticado pelo Sporting, que chegou a pedir o afastamento do árbitro setubalense da arbitragem. O árbitro já tinha pedido escusa para os jogos desta jornada e não estava escalado para nenhum jogo. (E muito criticado pelo Porto também). 
O Bruno. Conversa em 3/02/2004
Decidindo o árbitro para a semi final da Taça.
Pinto da Costa. Queres internacional, não é?
Pinto de Sousa. É, mais ou menos, pá.
PC. Acho que só pode ser o Bruno (Paixão).
PS. Pronto!
PC. Não nos apita há muito. Acho que o Bruno estava bem. É, eu acho que sim.

Árbitros e dirigentes portugueses, por J.Q. Manha
O árbitro Rui Silva, cujo currículo ostenta uma medalha dourada, em forma de apito, de 20 meses de suspensão, cometeu um erro técnico dos mais graves no jogo Leiria-Rio Ave, ao deixar em campo um jogador a quem, inequivocamente, mostrou o cartão amarelo duas vezes sem lhe aplicar a correspondente pena de expulsão.

São coisas que acontecem, até os melhores cometem erros, no melhor pano cai a nódoa, et cetera e tal. Pois, mas em vez de assumir o erro e aceitar a correspondente sanção administrativa, o honesto juiz e os sérios dirigentes dos dois clubes optaram por atribuir o primeiro cartão amarelo a outro jogador no relatório respetivo e foram dormir descansados.

Mesmo tratando-se de um jogo confidencial, o segundo com menos assistência em toda a Liga, seria expectável que algum dos 717 espectadores ou da meia dúzia de jornalistas presentes dessem conta pública dessa anedótica solução que o presidente do clube anfitrião, o desenrascado João Bartolomeu, não desdenharia designar por “reposição da verdade desportiva”.

Este caso não surpreende, por envolver agentes que são capazes de aprovar mudanças drásticas dos regulamentos durante as provas, apenas para se livrarem das punições desportivas previstas. Mas a magnânima solicitude dos emblemas envolvidos em relação a este árbitro em particular obrigará a um seguimento mais atento e interrogativo da sua carreira. Com estes apoios, Rui Silva vai longe.

O descrédito dos árbitros e da arbitragem em geral têm nivelado a exigência comportamental. Toda a gente quer o melhor para si e o pior para os adversários. Se um outro árbitro, eventualmente, viesse a cometer o mesmo erro de Rui Silva, logo alguém se chegaria à frente para exigir uma solução igual à do Leiria-Rio Ave, porque a desvergonha e o expediente fazem regra.

Durante 15 dias, uma parte significativa do país futebolístico insurgiu-se por todos os meios contra a “cobardia” de um fiscal de linha zarolho, que não tugia nem mugia à crítica desbragada do treinador do Benfica. O pobre homem viu-se coagido a apresentar queixa e a assumir uma notoriedade comprometedora, apenas para que a “classe” pudesse demonstrar que não discrimina nenhum lado com as suas retaliações, apesar do fiasco e da condenação generalizada ao boicote ao Sporting.

Custa compreender que, depois de tanto protesto e queixume, uma instituição de bem possa estar, afinal, de acordo com uma medida tão persecutória, injusta e condenável, ao defender, desta vez pela voz do próprio presidente, que uma greve dos árbitros aos jogos do Benfica “faria sentido”. E que os árbitros, tendo sentido já as consequências desse erro no prestígio e na carteira não tenham acordado finalmente, como o esperto Rui Silva, para os benefícios de um cordial entendimento com a clientela.

Árbitros?! Se eles não fossem “importantes”, o FCP não os corrompia, como mostram as escutas do Processo “Apito Dourado! Para quê gastar dinheiro com eles, se eles não conseguissem influenciar os resultados dos jogos?

PEDRO PROENÇA, um Árbitro Corrupto!
"No domingo passado eu e a minha namorada fomos às compras no Shopping Dolce Vita. Faltavam poucos minutos para acabar o jogo, FCPorto-Feirense, e decidimos ir embora para não apanhar a confusão dos adeptos a saírem do estádio. Quando íamos em direcção ao meu carro, estacionado junto ao Dragão Caixa, vejo sair do estacionamento subterrâneo do estádio, um BMW, com o Sr Pedro Proença no banco de passageiro da frente. Estranhei esse facto por este arbitro não ser habitante da cidade do Porto, e até comentei que seria engraçado se ele fosse o nomeado para o jogo de sexta-feira. Hoje fiquei sem reacção, quando soube pelo jornal a Bola que este tinha sido o escolhido. A sua aparição no Dragão pode até não ter nada a ver com as nomeações, mas é tudo muito estranho... cheira-me a algo de errado! Obrigado pela atenção."

Testemunho de Marinho Neves numa rede social:
«Vocês pensam que o Pedro Proença é benfiquista porque ele é sócio do Benfica mas enganam-se porque ele é o maior anti-benfiquista que anda por aí no futebol...»

Em 2002 (arbitragem inqualificável num Boavista-Benfica, com dois penáltis escamoetados aos encarnados);
Em 2004 (com um penálti assinalado a simulação grosseira de Silva no Benfica-Sporting);
Em 2005 (uma das piores arbitragens de que me lembro no futebol português, em Penafiel, na ante-penúltima jornada, com quatro penáltis por assinalar a favor do Benfica);
Em 2006 (num Benfica-Belenenses, que terminou zero a zero, e em que deixou passar uma grande penalidade evidente cometida sobre Nuno Assis); Em 2009 (com o famoso lance entre Yebda e Lisandro);
Em 2010 (penálti claro por marcar no Benfica-Sp.Braga, por mão de Rodriguez);
Em 2011 (logo na segunda jornada, mais dois penáltis surripiados ao Benfica, na Choupana); e já esta época, com o penálti assinalado em Braga, a Emerson, quase sempre o árbitro lisboeta foi protagonista, pelas piores razões.
Desde 2002, em 8 jogos decisivos, ou muito importantes, Pedro Proença escamoteou 10 grandes penalidades (!!!!) ao Benfica, assinalando mal, nalguns casos de forma grosseia, 3 penáltis contra o clube de que dizem ser sócio (o que, ou é mentira, ou parece mais uma simples manobra de diversão). Isto contrasta com o facto de nunca, mas mesmo nunca, Proença se ter equivocado em favor do Benfica.
(Querem mais provas? Ele é tão benfiquista como eu sou chinês. O facto de se ter feito sócio do Benfica apenas demonstra que não passa de mais uma manobra de diversão para a sua venalidade e desonestidade mental. Não passa tudo de um truque para desviar atenções, tão bem conhecidos de toda a gente, engendrados por parte do maior corrupto. É um dos árbitros mais corruptos do futebol português, juntamente com Olegário, Xistra, Miguel, Sousa, etc.).


Sobre a reacção dos adeptos do Benfica orgulhamo-nos de vos apresentar um documento único. Nem mais nem menos que uma gravação áudio dos comentários dum grupo de prosélitos do maior clube português enquanto assistiam, através da RTP, à transmissão em directo do jogo das Antas. 
A gravação reporta-se ao espaço medido entre o primeiro e o derradeiro apito do árbitro do encontro, o senhor Paulo Costa, do Porto. A transcrição dos comentários é fidedigna e não foi alvo de censura. A vossa atenção, portanto! 

— Quem é este tipo?
— É o Paulo Costa.
— Mas não é do Porto?
— Do Porto ou do F. C. Porto?
— Do Porto?
— É mas isso agora não tem importância nenhuma. Os melhores árbitros para os melhores jogos, é o que deve ser.
— Quem é este rapaz?
— É o Éder.
— Que ideia do Jesualdo de meter o Éder, que nunca jogou num jogo destes.
— Estamos em cima deles.
— Se o Éder ao menos soubesse centrar...
Ouvem-se aplausos.
— ...Golo, golo, mas que grande centro do Éder. O Tiago só teve mesmo de pentear a bola.
— Pentear a bola?
— É uma expressão que se usa.
— Mas que grande ideia do Jesualdo de lançar o Éder num jogo destes. É assim mesmo!
— O Porto andou atrás do Tiago mas o Veiga trouxe-o para a gente.
— Grande Veiga!
— Olhem-me só esta entrada do Costinha sobre o Simão.
— Nem falta nem amarelo.
— Está bem assim. É o critério do árbitro. Vai deixar jogar à bola com o mínimo de interrupções.
— O Jesualdo percebe imenso disto.
— Ena, que grande pantufada do Jorge Costa no Fehér.
— Nem falta nem amarelo.
— É uma arbitragem como no estrangeiro, em que os árbitros nem se vêem nem se ouvem.
— Eh pá, até parece o Colina.
— Chiça, mas o que é que o Petit fez agora para levar cartão amarelo?!
— O Costinha há bocado fez muito pior e nem sequer foi falta.
— Os árbitros também erram.
— Ah pois.
— Coitado do Fehér, está farto de levar.
— O Ricardo Rocha é o máximo.
— Mas não é defesa-esquerdo.
— Está bem, mas não se lembram do Marco Caneira na época passada?
— Não, não, não deixem esse tipo centrar...
— Olha-me só o Éder... Foi mesmo ao ângulo. 1-1, que chatice.
— Mas que ideia do Jesualdo de meter este tipo.
— Olha outra falta do Jorge Costa.
— Agora vai mesmo levar amarelo.
Ouvem-se aplausos.
— Um a um no marcador e um a um em cartões amarelos.
— Ah Petit que ias marcando...
— Ah Fehér que ias marcando.
— Só não marcou porque está politraumatizado da pancada que tem levado.
— Já podíamos ter isto resolvido.
— Isto sem o Zahovic é outra louça.
— Vai Simão, vai!
— Com um árbitro a sério o Jorge Costa ia já para a rua.
— Olhem, e vai mesmo.
Ouvem-se aplausos.
— O Simão está deitado no chão e a levar pontapés.
— O Paulo Costa não vê nada.
— Estamos desgraçados!
— O quê? Desgraçados a jogar com mais um?!
— Sim, desgraçados.
— Nunca estamos satisfeitos.
— Não sejam naïves, o árbitro agora enquanto não expulsar dois jogadores do Benfica não descansa.
— Isso é mania da perseguição.
— O que é naïves?
— É totós.
— Olha a tribuna presidencial tão bem composta.
— Olha o Bibi atrás do Pinto da Costa. E ao lado está o professor Paulo Barbosa.
— É professor de quê?
— Afinal quem é o Bibi?
— É aquele senhor que interrompeu um treino da nossa equipa de futebol para dar um recado ao Roger.
— Agora está zangado com o Vilarinho e com o Vieira...
— Por causa do Pedro Miguel?
— Que disparate! Por causa dos empresários.
— O que é que aconteceu ao Pedro Miguel?
— Foi despedido pelo filho do Bibi que é vice-presidente do Benfica.
— O Pedro Miguel é do Veiga ou do Paulo Barbosa?
— É do basquetebol.
— Porque é que estão a falar de basquetebol numa altura destas? Vais ser livre contra o Benfica e falta um minuto para o intervalo.
— Olha, foi à trave.
— De qualquer maneira, o Moreira estava lá.
— Tudo para as cabinas!
— Como é que acham que vamos jogar na segunda parte?
— Eu tirava o Éder, que deve estar abananado, e o Petit, que já tem um amarelo.
— E metias quem?
— Como é central metia o Hélder a defesa-direito e punha o Ednilson no meio.
— Isso é mariquice. Só temos um amarelo, o Benfica está a jogar bem e a controlar o jogo, temos um a mais. Eu só tirava o Drulovic e metia o Mantorras.
— O que é que está ali a fazer o Miguel?
— Qual Miguel?
— O nosso Miguel.
— Quem?
— O Miguel, caramba!
— É porque defende bem. Contra o Moreirense entrou e defendeu muito bem.
— Mas vamos jogar à defesa?
— Vamos jogar em contenção a ver o que dá.
— Quem é que terá dado o apito ao Paulo Costa? O homem não pára de apitar.
— O Deco parece o João Pinto a atirar-se para o chão.
— Olha o Tiago a passar por eles todos...
Ouvem-se aplausos.
— ...como é que me falhou um golo destes?!
— O Porto não joga nada. Se não fosse o proteccionismo do árbitro...
— Disseste «proteccionismo»?
— Sim. Parece-te exagerado?
— Não sei o que me parece.
— Pronto, lá vai o Éder levar um amarelo.
— Agora é que era de o tirar e adaptar o Hélder a defesa-direito.
— Estamos com um a mais e parece que estamos com um a menos.
— Nós temos um a mais mas eles têm o Paulo Costa. As coisas até estão desequilibradas.
— Isso é facciosismo.
— Mas que grande defesa do Moreira.
— É como eu digo, não é por causa do guarda-redes que o Benfica não chegou aqui com 18 pontinhos.
— Mas que desarme limpinho do Petit!
— Limpinho na tua opinião, o Paulo Costa marcou falta contra o Benfica.
— Isto está a ser científico.
— Olha, o Deco tropeçou sozinho, está mesmo em má forma.
— Sozinho na tua opinião. Acaba de ser marcada a 79.ª falta contra o Benfica.
— Três cartões amarelos para jogadores do Benfica em dois minutos.
— Olha, lá se atirou o Deco outra vez para o chão.
— E lá vai o Éder para a rua!
— Pronto, o árbitro já pode descansar.
— Isso é o que tu julgas.
— O Moreira está mal colocado.
— Um autogolo, uma frangalhada, um Paulo Costa, é de mais.
— O Moreira não é guarda-redes para o Benfica.
— Mas com o Moreirense safou-nos.
— Sofremos o segundo golo duma falta que não existiu e ficámos sem um jogador.
— Eu sempre disse que esse Durão Barroso não mandava nada.
— A culpa é do Roger.
— Quando o Roger saiu estava 1-1.
— Agora foi o João Manuel Pinto que levou um amarelo.
— Não há amarelos para os jogadores do Porto?
— Só depois de mais um jogador do Benfica ser expulso.
— O Miguel levou amarelo.
— Mas está a jogar?
— Não, está a falar.
— E agora levou vermelho.
— Eu não disse?
— Nem contra nove o Porto joga alguma coisa.
— Amarelo para o Simão.
— Isto não acaba?
— Pelas minhas contas o Paulo Costa vai dar um cartão amarelo a um jogador do Porto nos próximos dois minutos.
— Vamos todos contar em coro os segundos?
— 1, 2, 3, 4 ... 117, 118, 119, 120 segundos...
— ... e amarelo para o Costinha! Bestial!
Ouvem-se aplausos.
— Isto é mais do que científico! Só falta mesmo o fogo-de-artifício na Ribeira!
— O Mantorras devia ter entrado mais cedo.
— Se tivesse entrado mais cedo a esta hora já estava na rua.
— Antigamente podia-se vetar árbitros.
— Mas temos de viver do presente. E ainda hoje ganhámos por 11-0 em futsal a uma equipa de que não me consigo lembrar do nome.
Ouvem-se aplausos.
— A falta que faz o Zahovic!
— Lá se atirou outra vez o Deco para o chão.
— Mas agora o Paulo Costa não foi na fita. Ah, grande Colina!
— Também só faltam dois minutos para o fim do jogo.
— Quanto tempo de compensação é que acham que vai haver?
— Se o jogo estivesse empatado para aí uns 9 minutos, estando o Porto a ganhar para aí uns 3 minutos.
— Não, o Paulo Costa não tem lata de dar 3 minutos. Vai dar 5 minutos!
— Vai dar 4 minutos. Quatro minutos é que é fino!
— Quem é que vota em 4 minutos?
Ouvem-se muitas vozes: «Eu!», «eu!», «eu!»
— Lá está a placa com o tempo...
— Quatro minutos!
Ouvem-se aplausos.
— Acho uma grande injustiça se os jornais amanhã disserem que foi o Deco que levou o Porto ao colo.
— Acabou.
— Vamos mas é dar uma grande salva de palmas à nossa equipa de futsal e ao seu treinador, senhor Alípio Matos, que deu 11-0 hoje à tarde. E marcámos 7 golos em 11 minutos!
Ouvem-se aplausos e barulho de cadeiras a arrastar no chão.
Fim da gravação.
Leonor Pinhão in "A Bola" 24.10.2002

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