ALGUNS TENTARAM DIVULGAR A VERDADE E FORAM SILENCIADOS.NÓS CHEGAMOS DISPOSTOS A DENUNCIAR, SEM MEDO,O NEPOTISMO,O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS, O MERCENARISMO E O TERRORISMO CORRUPTO QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL, EM ESPECIAL A DESPORTIVA, NÃO TEM A CORAGEM DE ASSUMIR.

DIVULGA www.pulpuscorruptus.blogspot.com EM PROL DA VERDADE E COMBATE À CORRUPÇÃO!

E-Mail: pulpuscorruptus69@gmail.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

(A Maçonaria no Sistema) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (35)

O APITO DOURADO (1)

Já toda a gente conhece ou ouviu falar no “Sistema”, uma teia de tráfico de influências e de corrupção criada para favorecer o FCPorto e os clubes do norte, como afirmação política de alguns lideres e caciques do norte e com a cobertura política em nome de uma pretensa “regionalização”. O que até agora não era conhecido era a razão pela qual todo um role de crimes cometidos pelos dirigentes do FCPorto, por muitos apoiantes e pela respectiva claque, durante os últimos 30 anos não tenha tido como consequência nem uma condenaçãozinha, nem mesmo uma acusação por parte do MP do Porto. Nada!


As actividades marginais desta claque fazem parte do dia-a-dia e alguns elementos do grupo sustentam-se com negócios relacionados com tráfico de droga e armas. Um dos líderes da claque nem sequer o esconde e passeia-se em carros de alta cilindrada, com moradias no Porto e sul do país. Toda a gente (no Porto) conhece a dimensão criminosa dos seus negócios mas ninguém se atreve a pará-los porque sabem que estão bem protegidos (e provavelmente saberão demais e poderão incriminar muita gente).
  
Testemunho
Posso acrescentar que o lider dos super dragões, que nasceu na Ribeira pobre e nunca trabalhou, anda de Audi Q7 e de Porche!!!!
Neste pais tudo é "vendável"!!!
Principalmente aqui no Porto!
Tão cedo não se desmonta esta teia que domina o futebol!
Aconteceu o “Apito Dourado”, com as escutas cujo conteúdo ninguém contestou nem questionou, com testemunhos e investigações que ninguém pode negar. No entanto, todos os crimes cometidos, até crimes de perjúrio descarado por parte de alguns arguidos em pleno tribunal nunca tiveram consequências. Porquê?

Que “MÃO INVISÍVEL” haverá que durante tantos anos tem mantido este “status quo” justiceiro que nunca foi colocado em causa nem pelas autoridades judiciais nem políticas, como teria acontecido em qualquer outro país?

Costuma dizer-se que “a verdade é como o azeite, mais tarde ou mais cedo vem à superfície”. Apareceu agora o testemunho do ex-juiz José Costa Pimenta, um antigo juiz reformado compulsivamente, que a propósito de ir publicar um livro sobre o assunto que, por coincidência, se chama, “A Máfia dos Tribunais Portugueses”, afirmou:
"O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela maçonaria. Além de controlar as decisões dos processos -incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia, Apito Dourado e Isaltino Morais -, controla igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado".
E continua, “A verdade é que a maçonaria que controla os tribunais se deixou infiltrar por aquilo que ela própria de “jesuitismo” e “profanos do avental” – um grupo de indivíduos que inclui juizes, magistrados do MP, ministros, advogados, banqueiros, presidentes das câmaras – os quais lhes capturam e mantém refém o sistema judicial português, distribuindo sentenças entre si em benefício dos seus irmãos”.

Não será por acaso que Carolina Salgado, no seu último livro, afirma que no DIAP do Porto, quase todos os processos vão parar às mãos da procuradora Teresa Morais, apesar dos processos serem distribuidos por sorteio. Conta quem anda nos meios da justiça que se trata de uma espantosa coincidência… Mais uma.  

Isto é uma verdadeira pedrada no charco. Sinto que esta é a peça do “puzzle” que faltava para percebermos o que tem acontecido em Portugal, no futebol português nos últimos anos. Esta é a “MÃO INVISÍVEL” que todos suspeitávamos existir. A maçonaria é uma organização secreta em que são os próprios membros a escolher e a aceitar quem irá entrar na organização, sendo conhecida por ter um ritual de iniciação. Além disso exigem aos aderentes a prestação de promessas de fidelidade. Está dividida em “Lojas”, tendo cada uma o seu próprio chefe.

Ao contrário do que afirmam alguns membros, a maçonaria é uma organização que tem um grande poder. Porquê? Porque, para além de secreta e não estar sujeita ao controlo de qualquer instituição democrática, tem acesso à coisa mais preciosa no mundo modernoa INFORMAÇÃO. A razão que leva pessoas em posições sociais de destaque a querer pertencer a uma organização deste tipo tem, com certeza, que ver com vantagens que essas pessoas podem colher e usufruir na sua vida profissional. A simples partilha de informação privilegiada deve dar um sensação de poder e de segurança extraordinárias. A informação dá poder para influenciar as suas próprias carreiras (“cunhas”, etc.) assim como as carreiras dos outros. Esta influência nota-se em todas as partes da sociedade. Eis alguns processos:
CTT: (Citações do Ministério Público) Em escutas telefónicas, um indivíduo faz alusões à sua condição de maçom para obter informações do caso da venda de prédios.


Moderna: (Citações do MP) Uma conspiração maçónica, com a Moderna como ponto de reunião, para tomar conta das estruturas do poder em Portugal, é revelada num documento de Nandim de Carvalho.
Portucale: Nos governos de Guterres, o GOL era conhecido por o "gabinete", dado o número de socialistas por metro quadrado. (...) É uma rede de relações humana única. Mais importante, para além de nada transpirar para fora, nada do que se diz nas reuniões fica escrito. Isto é, a passagem de informação e o tráfico de influências não deixam rasto.
Não será por acaso que o líder da Loja Universalis seja Miguel Relvas, um dos principais ministros do actual governo e um andrade ferrenho. Seria interessante saber quantos adeptos portistas existem nessas lojas maçónicas.

O juiz Lúcio Barbosa, adepto portista e dragão d´Ouro, que apareceu nas escutas do Apito Dourado, e que já depois disso foi escolhido para Presidente do Tribunal Administrativo (posição de grande poder perante outros juizes), foi um dos que se recusou a responder às perguntas do jornal onde saiu a notícia. (Aqui que ninguém nos houve, tem toda a pinta de maçon).

Nos processos judiciais ainda em curso, Portucale, Moderna e CTT, a acusação é de corrupção, falsificação de documentos, tráfico de influências. Os mesmos dos crimes do Apito Dourado. Que terminou sem culpados na justiça civil.

Incorruptível. Um exemplo.
Fui convidada pela Maçonaria e pela Opus Dei, mas não fui para nenhuma”, revela, em entrevista ao PÚBLICO, Assunção Esteves, a primeira mulher presidente da Assembleia da República, cargo para o qual foi eleita depois de ser deputada, eurodeputada e juíza do Tribunal Constitucional, onde foi também pioneira.

Cronologia do Apito Dourado
20 de abril de 2004 - É desencadeada a operação Apito Dourado, com a detenção de 16 pessoas, entre dirigentes e árbitros, incluindo o presidente da liga de clubes e da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, o líder da arbitragem da FPF, Pinto de Sousa, e o presidente do Gondomar SC e vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira.

1 de Maio – Artur Oliveira, Teófilo Santiago e João Massano são demitidos da Direcção da PJ do Porto em circuntâncias não esclarecidas, mas pelas investigações do Apito Dourado. (Ver mais abaixo entrevista a T. Santiago).

2 de dezembro de 2004 - A PJ desloca-se a casa de Pinto da Costa, com mandados de busca e detenção, mas não encontra o dirigente que fugirapara Espanha.

3 de dezembro de 2004 - Pinto da Costa comparece no Tribunal de Gondomar. O interrogatório é adiado por quatro dias e finalmente no dia 7 de Dezembro o presidente portista é interrogado, saindo em liberdade mediante uma caução de 200 mil euros.

25 de Janeiro – Ricardo Bexiga, vereadordo PS de Gondomar é violentamente agredido no Porto por encapuzados a mando de Pinto da Costa.

5 de abril de 2005 - A PJ do Porto conclui a investigação da operação “Apito Dourado” e remete para o procurador Carlos Teixeira, da Comarca de  Gondomar, um processo com 17 mil páginas.

20 de Abril 2005 – DIAP do Porto arquiva o caso das prostitutas que envolve PC e o árbitro jacinto Paixão no âmbito do Porto-Estrela.

31 de janeiro de 2006 - O Ministério Público acusa 27 arguidos no processo de Gondomar, incluindo Valentim Loureiro, José Oliveira e Pinto de Sousa, extraindo 81 certidões que são remetidas a diversas comarcas.

19 de setembro de 2006 - Um parecer de Gomes Canotilho, feito a pedido da defesa dos arguidos, considera inconstitucional a legislação sobre corrupção no desporto.

1 de dezembro de 2006 - A publicação do livro, "Eu, Carolina", da autoria da ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado, denuncia situações do corrupção desportiva, evasão fiscal, volação do segredo de justiça, agressões perjúrio e fuga à justiça.

18 de dezembro de 2006 – O DIAP do Porto volta a arquivar o processo contra PC no caso das prostitutas para o árbitro Jacinto Paixão e seus auxiliares.

9 de fevereiro 2007 - Sabe-se que entre os dez processos avocados por Maria José Morgado no caso “Apito Dourado”, figuram as agressões ao ex-vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga e a fuga de informação que terá levado Pinto da Costa a fugir à PJ.

6 de março de 2007 - O juiz Pedro Miguel Vieira decide levar a julgamento 24 dos 27 acusados do processo de Gondomar, incluindo Valentim Loureiro e Pinto de Sousa. O magistrado valida as escutas telefónicas feitas na investigação. Os dois principais arguidos apresentam recursos, alegando ilegalidade das escutas.

8 de março de 2007 - O líder da claque dos Super Dragões é constituído arguido no âmbito do processo, por suspeita de envolvimento nas agressões a Ricardo Bexiga.

22 de junho de 2007 - O presidente do FC Porto é acusado de corrupção desportiva activa, no Nacional-Benfica da época 2003/04, depois de ter sido constituído arguido nos casos dos jogos Porto - Amadora e Beira Mar - Porto.

25 de julho de 2007 - A equipa de Maria José Morgado divulga as conclusões dos principais inquéritos de corrupção desportiva, revelando que houve 20 acusações em 56 inquéritos.

28 de fevereiro de 2008 - Valentim Loureiro é pronunciado, juntamente com o filho João Loureiro, por corrupção desportiva activa. Em causa está a arbitragem do jogo Boavista - Porto. O árbitro Jacinto Paixão e o observador Pinto Correia também irão a julgamento.

25 de março de 2008 - Jorge Nuno Pinto da Costa é pronunciado, juntamente com António Araújo, por corrupção desportiva activa. Em causa está a arbitragem do jogo Beira Mar-FC Porto. O árbitro Augusto Duarte foi também pronunciado mas pelo crime de corrupção passiva.

Maio de 2009 - Todas as acusações a Jorge Nuno Pinto da Costa são arquivadasComo exemplo podemos dar o caso do “envelope” e da visita a casa da Madalena em que a juiza aquela afirmou que, “não entendeu nada dos diálogos nem do que os mesmos queriam significar”! A juiza não é estúpida. Apenas corrupta! Tanto PC como A. Araújo foram absolvidos dos crimes de corrupção activa desportiva.

14 de Setembro de 2009 - O Tribunal Administrativo de Lisboa (TAL)determinou que foi considerado nulo o acórdão do Conselho de Justiça sobre o Apito Final. Trata-se uma derrota da Comissão Disciplinar da Liga, mas também do Conselho de Justiça da FPF, com o TAL (Juiz Lúcio Barbosa) a considerardefinitivamente ilegal a utilização das escutas telefónicas do Apito Dourado, no âmbito do processo de corrupção desportiva Apito Final. Com esta decisão, de que já não há recurso, o FC Porto e o seu presidente Pinto da Costa, a quem foram aplicados pela justiça desportiva a perda de seis pontos no campeonato de 2007/08 e uma suspensão de dois anos ao dirigente, podem solicitar a anulação dos castigos. Do mesmo modo, o Boavista, que desceu à Liga de Honra, decisão tomada também com base nas escutas telefónicas, poderá igualmente apelar.

Pinto da Costa vai ser ouvido na PJ
Mas não será hoje porque está ausente (fugiu para Espanha). Houve buscas na SAD portista e em dois outros locais. Quatro árbitros e o empresário António Araújo estão detidos e serão presentes ao Tribunal de Gondomar

O processo Apito Dourado teve hoje inesperadas novidades. Foram lançados cinco mandatos de captura, emitidos pelo Ministério Público, para quatro árbitros e António Araújo, um empresário de futebol ligado ao FC Porto pela «presumível prática de crimes de corrupção no fenómeno desportivo». Jorge Nuno Pinto da Costa, informou a PJ, também foi notificado para depor no âmbito do processo de corrupção no futebol «Apito Dourado».

Ao final da manhã, começaram a ser ouvidos nas instalações da Polícia Judiciária do Porto António Araújo, empresário de futebol, e quatro árbitros. Pinto da Costa também foi informado pela PJ de que irá prestar esclarecimentos, mas soube o PortugalDiário o presidente portista está ausente e poderá mesmo estar fora do país. De qualquer forma, diz a PJ que o dirigente portista está «localizado e informado» e que já fez saber que se deslocará voluntariamente à PJ para prestar declarações.

Da parte da manhã, elementos da PJ fizeram buscas na SAD do FC Porto, na Torre das Antas, e em mais dois locais. O Centro de Estágios do clube, em Vila Nova de Gaia, e a casa do presidente do FC Porto foram também alvo de buscas. A PJ confirmou, entretanto, as buscas em casa do presidente portista.

Os árbitros que estão a ser ouvidos são Augusto Duarte, de Braga, Jacinto Paixão, de Évora, Martins dos Santos e Paulo Paraty.

Refira-se que António Araújo, que antes de ser empresário de futebol foi presidente do Vilanovense, protagonizou três transferências importantes para o FC Porto esta época: Diego, Pepe e Leandro.

ALGUÉM ENTROU EM PÂNICO COM O APITO DOURADO
Teófilo Santiago, 25 anos de carreira na PJ, conta a experiência de ser demitido após fazer parte da direcção que investigou e desencadeou o Apito Dourado.
“O que me parece é que alguem entrou em pânico ao não saber o que estava no processo. E essa necessidade tornou-se uma necessidade imensa. Nunca me tinha contecido que alguém quisesse saber o que estava no processo. Nunca por nunca tinha havido essa quebra de respeito pela integridade da investigação”.
(A informação é aqui o segredo. Ao saberem o que consta nos processos, conhecem a gravidade das acusações, quem está envolvido conseguindo assim melhor estabelecer de antemão a estratégia de defesa).
Jornalista: “Foi esse o segredo do Apito Dourado?”
TS: “Foi tudo muito claro. Em junho de 2004, quando fomos demitidos, foi a primeira vez que de, de forma explícita, houve um ataque brutal à integridade da investigação. Feito de forma soez, feia e cobarde.”
(Foram demitidas mais duas pessoas envolvidas na investigação, sendo um desterrado para África e o outro para França. Pergunta-se, PORQUÊ?)
Jornalista. “As demissões foram determinadas por uma lógica política?”
TS: “Pretendeu-se dar um aviso, mas nem uma coisa nem outra foi conseguida”.
(À boa maneira mafiosa quiseram dar um exemplo. Quem se mete connosco, “lixa-se!”).

BENFICA prejudicado
O PÚBLICO sabe que as declarações de Carolina Salgado serão agora alvo de certidões e enviadas para outras comarcas, uma das quais a do Funchal, no processo em que o clube prejudicado terá sido o Benfica.

Carolina Salgado confirmou, portanto, a existência de um esquema para beneficiar o FC Porto e sustentou que António Araújo era um dos intermediários. A ex-companheira de Pinto da Costa foi clara: o empresário actuava sempre a mando do FC Porto e nunca por moto próprio.

Na Polícia Judiciária da Madeira, onde o processo que envolve o Benfica está a ser investigado, os autos estão agora parados à espera de instruções da equipa que dirige as certidões. Também poucas diligências acessórias poderão ser feitas (já todos os arguidos foram ouvidos e os seus interrogatórios mantêm-se válidos) e tudo indica que o interrogatório a Carolina Salgado vá servir apenas para sustentar a acusação pública.

Nesse inquérito, há outras semelhanças com o processo que envolve o FC Porto-Estrela da Amadora. Mais uma vez, é referida a existência de um serviço de prostitutas para oferecer aos árbitros que seria patrocinado por Rui Alves, presidente do Nacional. Quem o diz é Pinto da Costa, que, numa conversa com Pinto de Sousa, ex-presidente da arbitragem da federação, refere que é normal o Nacional "presentear" as equipas de arbitragem com "bacanais", realizados sempre nas vésperas dos jogos.

Também nessa investigação, o Ministério Público interceptou outras chamadas telefónicas que indiciam que o Benfica foi prejudicado a pedido do FC Porto. Aliás, Rui Alves e Pinto da Costa terão falado no final do encontro e, segundo o presidente do Nacional, o seu "amigo" do FC Porto não escondia a alegria pela derrota do Benfica"Esses já não nos vão chatear mais!", terá dito.

Testemunho de Carolina Salgado
Carolina Salgado em entrevista à TVI disse que Pinto da Costa recebia em casa árbitros, Augusto Duarte e Martins dos Santos, por exemplo, para “preparar os jogos” e que se “estes de portassem bem”, recebiam dinheiro e “favores de meninas” como recompensa.

Eram reuniões normais para preparar os jogos, como toda a gente sabe, incluindo os portistas: eles que me perdoem mas enquando o clube continua a ganhar… Os árbitros eram pagos para isso; se se portassem bem, depois ainda tinham uma meninas para os acompanhar, beber uns copos… Era a recompensa”.

Pinto da Costa por ser muito cuidadoso nunca falou com um árbitro ao telefone, nem precisava de o fazer, visto que eles iam lá a casa confraternizar”.

Depoimentos falsos, 13 de Junho de 2008
Vitor Baía e Jorge Costa foram ontem ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TIC) como testemunhas de Pinto da Costa no processo relativo ao FCP-Amadora da temporada 2003/04 que ficou conhecido como o “caso da fruta”.

Os antigos capitães portistas confirmaram a tese do presidente portista que defende que Carolina Salgado não assistiu à conversa telefónica que o líder azul e branco e o empresário Antonio Araújo mantiveram antes do FCP-Amadora em que ambos falavam de “fruta” e “café com leite”.

Igualmente ouvida em sede de instrução, Caroina Salgado não teve dúvidas em afirmar que Pinto da Costa e António Araújo combinavam contratar porstitutas para a equipa de arbitragem liderada por Jacinto Paixão. Aliás, no seu testemunho, Carolina garante que tal facto foi-lhe confirmado pelo presidente portista logo após a conversa com o empresário.

A ex-companheira assegurou que o citado telefonema teve lugar quando Pinto da Costa já se encontrava no Estádio do Dragão. Quatro anos depois da conversa ter ocorrido, Vitor Baía e Jorge Costa lembram-se onde estava Pinto da Costa e asseguram que Carolina não poderia ter ouvido a referida chamada.

A mesma versão é defendida pelo médico José Carlos Esteves e pelo motorista de Pinto da Costa, Afonso, que se recordam de que naquele dia o presidente estava com a equipa.

(Memória de elefante, com certeza, mas na realidade uma quase impossibilidade. Lembrarem-se 4 anos depois o que alguém fazia num determinado dia e hora. Talvez memória de uma manada de elefantes, dada a quantidade de pessoas todas com a mesma memória. Jacinto Paixão já confessou que foi tudo verdade. Os testemunhos dessas pessoas foram arranjados previamente e são todos falsos. Perjúrio em tribunal, portanto. Os jogadores Vitor Baia e Jorge Costa receberam, pouco tempo depois disto, medalhas de mérito desportivo por parte do então Presidente da República Jorge Sampaio (outra coincidência: a mulher deste é uma assídua do dragão). Provavelmente de “agradecimento” pelos serviços prestados. Lembram-se de outros jogadores de futebol que tenham recebido o mesmo? Por outro lado não houve outros jogadores que tenham cometido perjúrio “por uma boa causa”).

Pinto da Costa mente outra vez em tribunal
É mais uma mentira. Nunca o Valentim Loureiro esteve comigo no camarote VIP, ele ficava sempre no camarote da família”.
As palavras são de Pinto da Costa em pleno Tribunal de Gondomar. O CM encontrou uma fotografia que prova que o testemunho do presidente do FCPorto não corresponde à verdade. Na foto vê-se que apenas separa uma cadeira de Pinto da Costa de VLoureiro. Na acareação, Carolina Salgado voltou a afirmar que presenciou encontros entre VL e Pinto da Costa e Pinto de Sousa no restaurante Degrau de Chá mas também no camarote VIP do Bessa.
Ouvido na qualidade de testemunha, Pinto da Costa está juridicamente obrigado a dizer a verdade. Durante a acareação Pinto da Costa não se coibiu de acusar a ex-companheira de falso testemunho em tribunal. Carolina Salgado respondeu: “O senhor Pinto da Costa está a menti!”. E estava!
A Inocência de PC. Mentira e perjúrio.
O presidente do F. C. Porto, Pinto da Costa, considerou a acusação do "caso do envelope" do "Apito Dourado" uma "tramóia" e jurou inocência perante a juíza do processo e "perante Deus".
Pediu mesmo "que caiam todos os males" sobre quem esteve na origem da "tramóia" e da "maquiavélica" suspeição levada a julgamento,jurando pela vida da filha se o que dizia não fosse verdade.
Numa declaração ao tribunal, após as alegações finais, o dirigente portista disse ser "totalmente falso" que tenha dado "o que quer que fosse" ao árbitro Augusto Duarte "com envelope ou sem envelope". Nas alegações finais, o advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, disse que "não há certezas, nem indícios" de corrupção e que espera "justiça".
"Chegamos ao momento da decisão, da verdade, em que não há certezas, nem indícios. Apesar da paixão da defesa, espero que a justiça venha da sua pena, Sua Excelência", disse Gil Moreira dos Santos dirigindo-se ao tribunal.
O advogado referiu ainda a "imprudência" de Pinto da Costa em receber em casa o árbitro Augusto Duarte, mas salientou que é preciso provar que houve acto ilícito. “Receber Augusto Duarte em casa é algo imprudente, mas é preciso que se prove que houve acto ilícito", referiu.
"Prova nenhuma se fez de nada", disse, por seu turno, o advogado do árbitro Augusto Duarte, Marcelino Pires, que classificou os testemunhos de Carolina Salgado (ex-companheira de Pinto da Costa) sobre a matéria "um "chorrilho de contradições" e pediu a absolvição dos três arguidos.
"Mentiu para se vingar", disse também, numa linha de argumentação similar à de João Machado Vaz, advogado do empresário António Araújo, que pediu igualmente a absolvição dos três arguidos. Antes, o Ministério Público já tinha pedido a condenação dos três arguidos, considerando terem ficado provadas as suspeitas de corrupção.
O procurador José Augusto Sá desvalorizou as contradições nos depoimentos de Carolina Salgado, mantendo que o seu testemunho deve ser considerado. "Até pode ser (que se quisesse vingar de Pinto da Costa), mas isso não significa que estivesse a mentir", disse, considerando que as escutas telefónicas confirmam a sua perspectiva.

Já quanto à tese defendida pelos arguidos em audiência quanto às razões "pessoais e familiares" que terão levado o árbitro Augusto Duarte a casa de Pinto da Costa, o procurador afirmou: "Isto é mentira para mim. Mas a quem compete acreditar, ou não, na sua peta é à senhora juíza".
Por isso, concluiu, "devem ser dados com provados todos os factos e condenados os arguidos".
O "caso do envelope" reporta-se ao encontro Beira-Mar-FC Porto (0-0), da 31.ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril.
Pinto da Costa e António Araújo estão pronunciados pelo crime de corrupção desportiva activa, enquanto ao árbitro Augusto Duarte é imputado o crime de corrupção desportiva passiva.
Apito Dourado Italiano. A Diferença.
O ex-dirigente da Juventus, Luciano Moggi, foi condenado a 5 anos e quatro meses de prisão, pelo Tribunal de Nápoles, na sequência do processo «calciocaos» que remonta ao ano de 2006.

Moggi foi condenado por associação criminosa e fraude desportiva, juntamente com outro ex-dirigente da Juve, Antonio Giraudo.

Segundo avança a agência de notícias italiana ANSA, os proprietários da Fiorentina, Andrea and Diego Della Valle e o presidente da Lazio, Claudio Lotito foram condenados a 15 meses de prisãoOs responsáveis pelas nomeações de arbitragem também não escaparam. Paolo Bergamo e Pierluigi Pairetto foram condenados a 16 meses de prisão.

Menor sentença recebeu o ex-dirigente do Milan, Leonardo Meani, que foi condenado a um ano de prisão. Ao todo foram condenadas 16 pessoas e 8 foram absolvidas.

Recorde-se que o processo «calciocaos» originou a descida de divisão da Juventus e a penalização severa de clubes como o Milan, Lazio, Fiorentina, Reggina e Arezzo.

4 comentários:

  1. divulguem tudo, não deixem nada por dizer.
    façam esse favor a portugal meus caros.
    força, estamos convosco.

    ResponderEliminar
  2. Só recentemente descobri este vosso blog, e vejo que tenho muito para ler. Parabéns pelo excelente trabalho, e continuem sempre em prol da verdade do futebol.

    ResponderEliminar
  3. QUE A VERDADE SEJA DITA DOA A QUEM DOER - Mas no Brasil a coisa também anda muito mal. Vejam o site: www.SIMCEROS.org - (google) PORQUE EU DEIXEI A MAÇOONARIA - VERGONHA DE SER MAÇON - (pesquisem estes temas no google) A COISA ESTA PODRE NO BRASIL TAMBÉM - Vejam ainda o depoimento de um Ex-Delegado de Polícia - EX MAÇON - que foi obrigado a encobrir crimes

    ResponderEliminar