Da cidade dos três “P´s” (putas, padres e paneleiros) para “A Cidade dos Indigentes”.
À entrada de Braga há um túnel. Não o mundialmente conhecido pelos pontapés de Vandinho mas outro, mais perto da estação de comboios, por onde passam carros, ciclomotores, animais e, de vez em quando, um ou outro bezano que se perdeu na noite.
Naquela tarde cheguei ao túnel faltavam 3 horas para começar o jogo e o trânsito parecia uma procissão religiosa, uma língua de carros em filinha pirilau, muito deles com bandeirinhas e cachecóis dos dois clubes. Mais do Braga, naturalmente, não por serem em maior número mas porque os benfiquistas de há uns tempos a esta parte decidiram não dar muito nas vistas para cima de Coimbra não vá o diabo tecê-las. Ainda assim, na amálgama lenta da procissão, estavam duas bravas viaturas que exibiam o seu clubismo desbragado - nenhuma delas a do vosso escriba (sempre gostei de manter os vidros incólumes) -, que rapidamente foram alvo dos fervorosos adeptos do Braga que se encontravam numa espécie de ponto alto estilo ponte de viaduto. Pareciam animais raivosos,
“Ó filha da puta, tira-me essa merda daí, caralho!”
Essa merda era um cachecol do Benfica no vidro traseiro do carro. Perto de um destes senhores, encontrava-se uma criança, supostamente filha do quadrúpede, que olhava não para o cachecol alvo da ira dos fanáticos mas para cima, para o suposto Pai, com um olhar entre a incredulidade e a incompreensão. O Pai não desarmava, empoleirava-se no varão, quase caía, aos gestos, aos cuspos, aos insultos e o pequeno bípede a pensar se a divindade genética lhe teria pregado alguma partida de mau gosto.
“Volta para a tua terra, mouro do caralho!”
E o malandro do benfiquista sem retirar o cachecol, a afrontar os escandinavos portugueses numa quezília que lembrou guerras antigas, na altura em que os bárbaros decidiram descer as escadas da Europa e vociferar contra esse conceito de Sul que a muitos ofende e discrimina. A este excelso animal, outros se juntaram enquanto os carros lentamente entravam na cidade. Não houve feridos, que se saiba. Mortos, muito menos. Na mistura das ruelas bracarenses, todos se diluíram. O jogo estava próximo. Havia que beber.
Parei o carro numa praça. Perguntei a um velhote se devia deixar o carro ali ou levá-lo para mais perto da Pedreira. Os anos avisados do senhor deram-me a resposta esperada:
“Você vem de Lisboa, não vem”? (tudo o que não seja gente com sotaque do Norte, vem de Lisboa).
-Não, mas se quiser posso vir.
“Então vem de onde”? (é importante termos registos sobre a proveniência das pessoas, antes de darmos algum conselho)
-Do Porto.
“Ah está a estudar no Porto”? (é fundamental, antes de darmos algum conselho, sabermos onde estuda a pessoa)
-Não, mas estudei em Guimarães.
“Em Guimarães? Ó amigo, você devia era ter estudado aqui”.
-Pois, pois devia. Mas é a mesma Universidade.
“A Universidade do Minho é em Braga. Em Guimarães é só um pólo pequeno. É uma filial”. (e fez-me aquele olhar malandro, de quem sabe ser dono do Mundo)
-Gosto de Guimarães, é mais pequeno, lembra-me a minha cidade.
“Então mas você não é do Porto”?
-Não bem, sou mais da província. (Abrantes pode ser considerada província do Porto, numa análise mais complexa da geografia)
“De onde”? (este lado pidesco dos portugueses é deveras interessante)
-Olhe, estou com pressa. Deixo o carro aqui?
“É melhor. Até porque você como benfiquista é capaz de vir a ter problemas à saída do estádio”. (touché!)
-Obrigadinho, caro velhote bracarense. Além de um conselho útil, pude confessar-me. Um dois em um que nos tempos que correm vale ouro.
Carro largado, hora de beber. Meto-me pela rua que vai dar à estação e entro no primeiro café. A sede era muita. Fico ao balcão, como convém a quem está sozinho e quer dois cérebros de conversa. Ou meio, vá, que não podemos ser exigentes.
-É uma imperial fresquinha, se faz favor.
“Não temos fino” (fino, claro).
-Venha média.
“Sagres ou Bock”? (aquele primeiro degrau que tudo explica)
(confundo-lhe as voltas) -Super!
(silêncio com o som da cerveja a despejar em diagonal para o copo)
“Você é de Lisboa, não é”? (a pergunta mais ouvida em Braga naquele dia, importante para os arquivos dos arcebispos)
-Sou.
“Vem ver o jogo”?
-Venho. Entre outras coisas.
“Que coisas”? (assim, como um familiar. Ou como um pide. Mais pide, pelo subversivo do tom)
-Venho ver um amigo. Aliás, ele já deve estar a chegar.
“É de Braga o seu amigo”?
-Não, mas trabalha cá.
É de onde?
-De perto do Porto. (mais uma vez, Abrantes como Ermesinde)
“Ah…” (um olhar desconfiado)
-Então e o amigo? Não me diga que é de Olhão!
Hoje está um boa dia para o futebol (faz muito bem em não responder, então agora temos de falar destas coisas com estranhos?)
-Está bom para beber. O jogo ainda não pensei nele.
“O Braga vai ganhar”.
-Pode ser. Espero que não.
“Ah é do Benfica”? (com um ar falsamente surpreendido)
-Sou. E você é do Braga, presumo.
“Sou. Vocês antes tinham muita gente aqui do Benfica. Agora já ninguém é”.
-É, é. Estão é mais escondidos. E há aqueles que de repente deixaram de ser. O que é estranho.
“Estranho? Não, deixámos de ser dos clubes de Lisboa para ser do da cidade”.
-Acho bem. Mas o amigo tem alguma preferência além do Braga?
“Sou do Sporting. Desde pequenino”.
-Ah…
“Mas agora com o Braga a ganhar sou do Braga”.
-Pensava que o clubismo não se mudava.
“Então não muda! E também sou do Porto, às vezes. Do Benfica é que nunca”.
-Porquê?
“Porque quando o Braga era amigo do Benfica, nunca ganhava. Agora com o Salvador o Porto ajuda-nos”.
-Ajuda como?
“Dá-nos jogadores, somos respeitados pelos árbitros”.
-Ah…
“Agora odiamos o Benfica”.
-Mais uma média, se faz favor. Odeiam? Porquê?
“Porque são do Sul e nós somos do Norte”!
-Então mas você não é sportinguista?
“Ah mas o Sporting não faz mal a ninguém”.
-E o Benfica faz?
“Faz. Odiamos o Benfica”.
-Está certo. Olhe, eu não odeio o Braga. É uma boa equipa.
“O ano passado íamos sendo campeões! Se não fossem os árbitros”.
-Aquela bola fora de campo que deu golo e a arbitragem contra o Guimarães não dizem muito isso.
“O quê? Contra os espanhóis? Foi uma roubalheira”.
-Pois foi. A favor do Braga.
“Ó amigo, quer mais uma”?
-Quero. Olhe, que seja um bom jogo de futebol. Sem pedras.
“Quando é com o Benfica, não podemos garantir”.
-Porquê? É só um jogo.
“Mas é o Benfica. Odiamos o Benfica”.
(nisto chega o empregado do café, benfiquista, que faz um reparo)
“Aqui o meu chefe é daqueles que era do Sporting mas que agora é mais portista que os portistas”
-Então mas não era do Sporting?
“Ele é de quem ganha”.
-Ah, então percebe-se que não seja do Sporting.
“E odeia o Benfica”.
-Pois, o seu chefe já me disse. Mas fiquei sem perceber porquê.
“Nem ele sabe bem. O que está a passar em Braga nos últimos anos é um fenómeno inexplicável. Eu já não posso ir a café nenhum. Se sabem que sou do Benfica, insultam-me, não me deixam quieto”.
-Mas há muitos benfiquistas como tu aqui.
“Há, mas não se assumem. Têm medo. Olha, aqui ao lado há o café Benfica”.
-Ah, então esse deve ser um bom sítio.
“Bom sítio? Aquilo é um lugar de ódio. Têm cachecóis do Braga por todo o lado e não deixam os benfiquistas irem lá”.
-Hmmm? Mais uma média.
“Era de um benfiquista. Agora se vais lá ver um jogo, eles passam o tempo a dizer mal e a insultar”.
-Não deve ser fácil viver com esta realidade.
(um olhar perdido, triste) “Nada. O ano passado passei o ano a ouvi-los, fui agredido”.
-Pelo menos fomos campeões (uma tentativa desesperada de optimismo da minha parte).
“Fomos, mas nem pudemos festejar. Quando estávamos nas ruas, vieram uns gajos da claque do Braga e outros, muitos, Superdragões que começaram a agredir e a insultar”.
-E a polícia?
“Não fez nada. Tivemos de sair dali”.
(viro-me para o chefe, que estava a ouvir a conversa) -Isto não está bem, ó chefe. Então o rapaz não pode festejar?
“Eles que vão festejar para o caralho!”
(o empregado para mim) -É isto que vivemos aqui, desde que o Salvador chegou.
(nisto chega o meu amigo) “Ricardo, tu vê lá o que dizes, que ainda acabas numa confusão de primeira”.
-Calma, estamos só na conversa.
“Sabes o que me aconteceu (o meu amigo o ano passado foi agredido por 8 (!) gajos da claque do Braga porque estava a comemorar o campeonato de… basquetebol)”
-Sei. Vamos beber e fumar um cigarro lá para fora.
(fomos, eu, o meu amigo e o empregado fumar um cigarro cá para fora e o empregado) –“Vocês têm sorte em viver lá em baixo. Não fazem ideia do que é isto, aqui. Gente agredida, outros que já nem saem para ver jogos nos cafés, outros que já nem dizem que são benfiquistas. Estes gajos são uns fanáticos. E a mesma gente que antes tinha uma atitude de respeito. Alguns deles até eram do Benfica”.
-Mas o que é que mudou?
“O Salvador. Desde que chegou, tem imposto uma cultura de ódio ao Benfica. O mais estúpido é que as pessoas não pensam por elas. Vão todas em rebanho”.
-Mas isto não pode ser só gente de Braga.
“Claro que não. Há portistas que vão ver os jogos do Benfica para os cafés só para arrumarem confusão. Os superdragões vêm sempre que o Benfica joga na Pedreira. Este ano muitos dos que fizeram aquela confusão toda foram gajos do Porto. O ano passado vieram para evitar que os benfiquistas de Braga festejassem”
-E os bracarenses não se insurgem contra isso?
“Claro que não. O clube está patrocinado pelo Porto, vai ganhando mais vezes. Isto aqui é pior que no Porto”.
(entrámos no café. Bebemos mais umas e fomos para o estádio. À despedida, o sportinguista que é do Braga, às vezes do Porto e nunca do Benfica)
“Vejam lá, tenham cuidado!”
O resto foi estádio. Um jogo de futebol. Que correu mal para o Benfica, apesar de ter sido muito melhor. No fim, à saída do Estádio e apesar de terem ganho,umas centenas de adeptos bracarenses esperavam a saída dos benfiquistas. Uma corrente de polícia a segurar os cães com raiva e eu a ver aquilo muito mal parado. Crianças, mulheres, velhotas pelas ruas de Braga a chamar nomes a quem levava o cachecol do Benfica. Gente que educa os filhos, que paga os impostos, que compra o pirilampo mágico. Gente. A mesma que, toldada pelo sucesso do Braga, se esquece de que vive em sociedade e, potenciada pelos métodos portistas de décadas, faz de Braga uma filial nojenta do Porto. O mesmo ódio naquelas caras, a mesma raiva, os mesmos animais.
Tenho um grande amigo, o Sérgio, deste mesmo blogue, que me diz que temos (clube) culpa de nos odiarem. Pela petulância e arrogância com que os nossos dirigentes falam e que os adeptos, alguns, seguem. Discordo. Há, é verdade, uma mania de grandeza por vezes estupidificante entre os benfiquistas mas nada, NADA, justifica estes comportamentos desta gente de cidades fantásticas como Braga e Porto. Nada, NADA, justifica este estado de espírito, esta venda dos princípios morais. Por muito que se ganhe. Por pouco que se ganhe. Quem perde é o país. Perdemos todos.
(Do blogue “Ontem vi-te no Estádio da Luz”).
Agressão do Braga ao Leiria
O presidente da U. Leiria censurou esta segunda-feira o comportamento dos dirigentes do Sp. Braga, que no domingo terão invadido o balneário leiriense e agredido futebolistas da equipa, e prometeu que o caso vai chegar aos tribunais.
"O que se passou em Braga foi gravíssimo e tem de chegar aos tribunais civis. O que se passou ultrapassa claramente a competência da Liga",disse à Lusa João Bartolomeu, referindo-se aos acontecimentos no final do encontro da 28.ª jornada da Liga Zon Sagres, que terminou empatado 0-0.
Segundo a U. Leiria, o presidente do Sp. Braga, António Salvador, e o manager Fernando Couto terão invadido o balneário onde estava a equipa leiriense.
"Entraram ao pontapé, ameaçaram-nos com insultos de toda a ordem e disseram que devíamos descer de divisão... O que se passou não tem desculpa. Nunca ouvi falar em nada assim, nem tenho conhecimento que alguma vez tivesse acontecido. Nem em África!", disse João Bartolomeu.
O presidente da U. Leiria diz que os jogadores Iturra, Cacá e Rúben Brígido foram alvo de agressão e hoje à tarde irão ao Centro Hospitalar Leiria-Pombal para serem diagnosticados, tendo em vista a elaboração de um relatório para apresentação às autoridades.
"Para bem do futebol, peço que isto não aconteça em mais lado nenhum. Estou muito triste com isto que se passou e por isso vamos agir judicialmente, porque isto vai muito para além da Liga. As pessoas que o fizeram estão identificadas e vamos agir contra elas", acrescentou João Bartolomeu.
O líder dos leirienses disse ainda não encontrar justificação para os atos no final da partida, considerando que a recusa da U. Leiria em alterar a data do jogo com o Sp. Braga, que pediu a antecipação do jogo devido ao envolvimento na meia-final da Liga Europa com o Benfica, não serve de motivo: "O que se passou não tem desculpa, porque é de uma gravidade incalculável.Não antecipámos o jogo porque se trata de uma meia-final entre duas equipas portuguesas e decidimos ter uma postura de igualdade, para não prejudicar nem beneficiar nenhuma delas. Se fosse contra uma equipa estrangeira, teríamos aceite o pedido de alteração do jogo".
COMUNICADO da SAD do Leiria
A Administração da União de Leiria Futebol SAD, vem, na sequência dos lamentáveis factos verificados imediatamente após o termo do desafio que opôs a sua equipa ao S.C.Braga, Futebol SAD, comunicar o seguinte:
- Após o termo do aludido jogo, os jogadores que compõem a sua equipa de futebol, assim como o demais “staff”, celebraram a permanência na Liga Zon/Sagres, objectivo conseguido com a conquista de mais um (1) ponto, hoje em pleno Estádio AXA.
- Todavia, após a legitima celebração a que aludimos, quando se dirigiam para a cabine, os jogadores da U.D.Leiria, Futebol SAD foram, injustificadamente, ofendidos na sua honra e consideração pelos senhores Fernando Couto e António Salvador, os quais, de cabeça completamente perdida e carregados de frustração, face ao resultado menos positivo, acabaram mesmo por agredir dois jogadores desta sociedade. (Manuel ITURRA e CÁCÁ).
- Na verdade, a actuação de Fernando Couto, foi selvática e cobarde, própria de uma pessoa mal formada e cínica, tendo sido de tal forma violenta que causou ao atleta ferimentos graves, cuja real extensão e consequências ainda estão por apurar.
- O Presidente do SC Braga, Futebol SAD, António Salvador, assistiu a tudo, tendo instigado à violência, acabando por agredir também ele, de forma violenta, o atleta CÁCÁ, que entretanto saira em defesa do colega ITURRA.
- Nesta sequência de acontecimentos, já no corredor de acesso ao balneário, o Sr. Fernando Couto e o Presidente António Salvador forçaram mesmo a entrada no balneário destinado à União de Leiria, Futebol SAD, acabando por ali entrar, proferindo diversas ameaças e injúrias contra todos os jogadores, técnicos e demais “staff”.
- A Administração da União de Leiria Futebol SAD repudia veementemente tais atitudes próprias de pessoas de terceiro mundo, solidarizando-se incondicionalmente com os seus atletas que foram vítimas destes lamentáveis actos de violência.
- Uma vez que o Senhor delegado da Liga assistiu a todos estes factos, e seguramente os fez constar do seu relatório, estaremos também atentos às consequências disciplinares no âmbito dos processos a instaurar pela Comissão Disciplinar da Liga aos prevaricadores que, em nosso entender, deverão ser exemplarmente punidos pela gravidade dos actos praticados, pelos cargos que ocupam, pela sua reincidência e também como medida dissuasora para com aqueles cuja conduta nos campos de futebol é lamentavelmente reprovável.
- Finalmente, referir que União de Leiria, Futebol SAD exige um pedido formal de desculpas e a imediata retratação dos identificados agressores.
É importante referir que um membro da equipa técnica da União de Leiria, Futebol SAD, nomeadamente o Treinador Adjunto Ricardo Sá Pinto, não esteve presente no momento das agressões, fazendo declarações à imprensa da situação que ainda não conhecera.
A Administração da União Desportiva de Leiria, Futebol SA
Os ÁRBITROS, o Braga e o Leiria
Desculpem mas como vão perceber, não vou divulgar o meu nome... Quero apenas dizer que trabalho com um dos árbitros que esteve presente nesse jogo (Braga-Leiria)...
No intervalo do jogo e nos acessos aos balneários os árbitros depararam-se com as ditas fotos, parece que também é frequente ver naquele estádio constantes provocações aos homens do apito!!! Os responsáveis pelo apito estiveram "neste caso" bem, transcreveram tudo, informaram o delegado da liga e tomaram posse das ditas fotos....
No final do jogo, o Fernando Couto foi insultar tudo e todos, principalmente os jogadores e a equipa técnica do Leiria... No meio da confusão, Fernando Couto acabou arrastado para o balneário do Leiria onde acabou por levar um arraial de porrada!!! Quando o Antonio Salvador tomou conhecimento do sucedido dirigiu-de aos balneários e sugeriu ao presidente do Leiria que, caso a situação das fotos não fosse tornada pública, nem o Leiria "ganhava" um novo inimigo nem o Braga tomava providências em relação às agressões ao Fernando Couto!!! O presidente do Leiria recusou o "arranjinho" e segundos depois entrou em contacto com um jornalista do jornal "A Bola".
Agora eu pergunto... Caso o Leiria tivesse aceite o "arranjinho" as coisas jamais chegariam à imprensa e embora os árbitros "até" tenham agido de acordo com a situação, quem são as pessoas que iriam abafar o assunto? Muito provavelmente os ditos delegados...
PS. Embora queiram fechar os olhos, o Braga hoje é um grande clube desde que se aliou ao Porto, tal como aconteceu com o Boavista, só que a diferença é que eles muito dificilmente serão apanhados,... O Braga fico "escaldado" com o Leiria por conta do jogo do ano passado quando o Leiria apesar das influências que recebeu dos Andrades aceitou alterar a data do jogo com o Benfica...
Veja-se o que aconteceu nas primeiras jornadas esta época com o Marítimo (a nível de arbitragens), por causa do Kleber.
Talvez por isso este ano no jogo Porto - Leiria, o técnico leiiriense tenha deixado mais de metade da equipa titular no banco, ou não convocada, porque caso contrário poderiam vir a ter enormes dificuldades em manter-se este ano na liga...
O Estádio de Braga
Obviamente que não há interesse em que a opinião pública compreenda que o Estádio do Braga foi o que absorveu o maior investimento público (cerca de 130 milhões de euros), e que tal é de certa forma explicável pelo facto da Câmara Municipal de Braga de Mesquita Machado ser accionista da Braga SAD. Ou que na página 160 da auditoria efectuada pelo Tribunal de Contas podemos ler algo como «A violação da referida cláusula acaba por beneficiar o clube (Sp. Braga), que viu desta forma algumas despesas que estritamente lhe pertenciam serem reembolsadas o que se veio a consubstanciar numa forma indirecta e pouco transparente de financiar a SAD (Braga) através de recurso a dinheiros públicos.»
E menos interesse existe em saber que foi o Estádio do Dragão aquele que custou mais dinheiro ao erário público, sendo que só em acessibilidades pagas pela Câmara Municipal do Porto representou 85 milhões de €, (e já estamos a dar de barato as facilidades concedidas pela autarquia de Gaia liderada pelo sportinguista Luis Filipe Menezes), contra 15 milhões da Câmara da Invicta para o Estádio do Bessa, 13 milhões para o SL Benfica e 7 milhões para o Sporting, estes da Câmara de Lisboa.
Terra dos 3 p's era antigamente e há muito que passou a ser a terra dos 5p's ou seja:
ResponderEliminar(P)adres - (P)utas - (P)aneleiros - (P)uta que os (P)ariu!
Tudo isto a propósito de Mesquita Machado, o presidente da Câmara Municipal de Braga há mais de 32 anos.
ResponderEliminarDurante oito anos a Polícia Judiciária do Porto investigou a família Mesquita Machado, e apesar de ter descoberto um autarca com uma vasta fortuna, e com muito dinheiro não se sabe bem de onde veio, a PJ arquivou o processo. Um facto estranhíssimo é que os valores transaccionados nas contas bancárias da família foram sempre bastante superiores aos rendimentos declarados.
O CM, que teve acesso ao processo, relata vários sinais de riqueza da família, onde os filhos também desempenham o seu papel. Carros de alta cilindrada, moradias de luxo e negócios suspeitos: o filho comprou um café no centro histórico por 400 mil euros, e a filha, pouco tempo depois de terminar o curso, adquiriu uma farmácia no valor de 450 mil euros. Além de vários cheques de milhares de euros de empresários da construção civil de Braga, como Domingos Névoa, endereçados à família.
ResponderEliminarApesar dos indícios, a PJ não encontrou provas de conduta ilícita de Mesquita Machado. Os bracarenses atentos certamente conhecerão muitas histórias como estas relatadas pelo CM, e certamente pelo país fora, haverá outros exemplos semelhantes. O poder autárquico é uma selva!
São muitas as explicações para as falhas grosseiras na investigação ao património de Mesquita Machado, desencadeada no início de 2000 e terminada em Outubro do ano passado com um arquivamento. Um dos motivos invocados pelo Ministério Público para não ser possível estabelecer o nexo de causalidade entre o enriquecimento e qualquer facto ilícito é a falta de colaboração de outras entidades. A Inspecção-Geral de Finanças afirmou que não tinha meios para analisar a informação recolhida relativamente ao presidente da Câmara de Braga, enquanto a Inspecção-Geral da Administração do Território recusou a colaboração por não ter competência para investigar ilícitos criminais.
ResponderEliminarMesquita Machado, presidente da Câmara de Braga há 32 anos, tem uma considerável fortuna pessoal e o seu ‘olho’ para o negócio parece ter passado para a família. Cláudia, Francisco e Ana Catarina, agora com 38, 35 e 31 anos, apresentam níveis de vida faustosos, bastante superiores ao rendimento que declaravam.
ResponderEliminarAs contas da família Machado mostram ainda vários depósitos em cheques, alguns de empreiteiros que trabalhavam no concelho. Inquiridos, todos os elementos da família deram explicações. Por exemplo, os dois cheques pré-datados de 10 mil euros entrados na conta de Cláudia e titulados por um dos donos da Bragaparques, Domingos Névoa, foram uma prenda de casamento; um cheque de cinco mil euros de Salvador, presidente do Braga, foi igualmente uma prenda de casamento; outros cheques serviam também para pagar dívidas que terceiros tinham contraído mas que aqueles não guardavam documentos porque avançaram com o dinheiro em momentos difíceis da vida dos amigos.
ResponderEliminarAs explicações para as transferências são as mais variadas. Pedro Machado diz, por exemplo, que transferia dinheiro para a conta do pai porque aquele lhe ficara a dever. E quando o fluxo é inverso devia-se ao facto de os pais precisarem, eles próprios, de ajuda económica.
Outra particularidade: embora não apresentasse rendimentos muito elevados, Mesquita Machado e a família sempre revelaram grandes cuidados com as poupanças. Antes de os filhos serem autónomos, o presidente da câmara chegava mesmo a depositar 1/5 do que auferia em contas-poupança
José Veloso é um empreiteiro bracarense que, a ver pelo exemplo do café Astória, não terá grande aptidão para o negócio. Proprietário, em 2000, do edifício onde se encontra instalado o histórico estabelecimento de Braga, Veloso decide vender o prédio a Francisco Miguel Machado, por 400 mil euros, quando o filho do presidente tinha apenas 27 anos.
ResponderEliminarApesar de em 1999 ter declarado ao Fisco o rendimento líquido anual de 14 500 euros, o filho do edil Mesquita Machado compromete-se a pagar em 10 anos a posse do café Astória, composto por cave, rés-do-chão e dois andares, reservados a comércio e habitação.
Para melhorar o cenário, José Veloso não especificava qualquer prazo para o pagamento mensal. Segundo o depoimento de Francisco à PJ, 'pagava quando tinha disponibilidade financeira'
Foi o primeiro negócio da China para o filho de Mesquita Machado. Que em 1999 declarava 14 500 euros ao Fisco e depois da compra do prédio do café Astória – situado na Praça da Arcada, no centro da cidade de Braga – passou a receber a quantia anual de 300 mil euros líquidos. O que significava que em apenas um ano quase conseguira amortizar a dívida.
ResponderEliminarPJ PASSA CONTAS E BENS A PENTE-FINO
ResponderEliminarPAI - Francisco Mesquita Machado Tem 62 anos e há 32 que lidera a Câmara de Braga. Foi dirigente do Sp. de Braga.
MÃE - Ana Maria Mesquita Machado Tem 61 anos e é sócia com o marido de uma Sociedade Agrícola em Vila Verde.
FILHA - Cláudia Susana Mesquita Machado Tem 38 anos e é proprietária de duas casas: em Braga e Quarteira.
FILHA - Ana Catarina Mesquita Machado Tem 31 anos e comprou a Farmácia Coelho – um negócio investigado.
GENRO - Pedro Machado É administrador delegado de uma empresa multi-municipal.
FILHO - Francisco Miguel Mesquita Machado Tem 35 anos, foi dono do café Astória e arrendou uma loja à CMB.
RENDIMENTOS DECLARADOS E MOVIMENTADOS PELO CASAL E FAMÍLIA (EUROS)
MESQUITA MACHADO E A MULHER
1993
Rendimento declarado: 42 500 (bruto)
Movimentos bancários: 75 750
1994
ResponderEliminarRendimento declarado: 44 000 (bruto)
Movimentos bancários: 73 000
1995
Rendimento declarado: 46 000 (bruto)
Movimentos bancários: 64 500
1996
Rendimento declarado: 50 000 (bruto)
Movimentos bancários: 60 000
CLÁUDIA
Rendimento declarado: 6500 (bruto)
1997
Rendimento declarado: 51 000 (bruto)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 58 500
Movimentos bancários: 165 000
1998
Rendimento declarado: 53 500 (bruto)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 60 000
Movimentos bancários: 230 000
1999
Rendimento declarado: 40 000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 42 500 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 14 500 (líquido)
Movimentos bancários: 200 000
2000
Rendimento declarado: 46 000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 59 000 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 300 000 (líquido)
Movimentos bancários: 782 500
2001
Rendimento declarado: 53.000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 55 409 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 219 000 (líquido)
ANA CATARINA
Rendimento declarado: 2600 (líquido)
Movimentos bancários: 695 480
2002
Rendimento declarado: 51 400 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 99 300 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 262 000 (líquido)
ANA CATARINA
Rendimento declarado: 2600 (líquido)
Movimentos bancários: 603 000
LEVANTAMENTO DO PATRIMÓNIO FEITO PELA JUDICIÁRIA
ResponderEliminarCARROS: LEVANTAMENTO DO PATRIMÓNIO AUTOMÓVEL FEITO EM 2001.
CLÁUDIA
BMW 3-25 I Cabriolet – 1995
Mercedes Benz ML 270 CDI – 2000
FRANCISCO MIGUEL
BMW 346 L – 2000
Opel Corsa C Van – 2001
Mercedes Benz S320 – 1999
Carros em nome da Sociedade Agrícola da Quinta de Salgueiro de ANA MAARIA
Renault Clio – 1999
Mercedes Benz C250 – 1998
Fiat Tractor 50 66 – 1989
BMW 318 TDS – 1995
PROPRIEDADES
ANA MARIA– Mora na rua de Bernardino Machado, 7. Outro prédio urbano em Braga.
CLÁUDIA (nascida em 1970) – Uma casa em Braga e uma em Quarteira.
FRANCISCO MIGUEL (nascido em 1973) – Duas casas em Braga e uma em Quarteira. Faz a primeira declaração de impostos em 1999 e declara 14 500 euros. No início do ano seguinte, compra o café Astória por 400 mil euros, para serem pagos em dez anos.
ANA CATARINA (nascida em 1977) – Compra por 450 mil euros a farmácia Coelho, na praça do Município, mais dois andares com lojas e águas-furtadas na mesma rua, entradas 65/66/67. Tem ainda em seu nome um escritório na rua Conselheiro Lobato, em Braga. Na compra da farmácia, Ana Catarina paga 150 mil euros a pronto.
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Braga. Ex-presidente da AG da FPF exige demissão de Vítor Pereira
ResponderEliminar"Espero que esta minha atitude sirva para uma reflexão profunda no futebol português e para que deixe de haver estas autênticas poucas vergonhas" na arbitragem. Um dia depois de renunciar à presidência da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Mesquita Machado promoveu uma conferência, no Estádio Municipal de Braga, para contar "muitas verdades" sobre o que se passa no sector da arbitragem. Porém, essas revelações ficaram guardadas e só serão facultadas ao Procurador Geral da República.
Frisando que teve "conhecimento de que teria havido influências externas para que o árbitro fosse alterado" no jogo entre o Braga e o Benfica, Mesquita Machado prometeu dizer "nomes quando for aberto um inquérito" pela PGR, de forma a "não prejudicar essa investigação".
Na presença dos dirigentes do clube arsenalista e da Associação de Futebol local, o presidente da Câmara de Braga voltou a criticar duramente as arbitragens dos jo-gos do Braga com Benfica e FC Porto. E considerou que o Braga "é o alvo a abater" por causa da lu- ta mais apertada este ano para o acesso à Liga dos Campeões. "Se não fossem [os pontos] que lhe foram espoliados, o Braga liderava."
O autarca voltou a pedir a demissão do presidente da Comissão de Arbitragem (CA). "É tempo desse senhor deixar de dirigir a arbitragem portuguesa." Vítor Pereira é uma "afronta aos espectadores".
ps: este porko da camara de braga não tem vergonha no fucinho
Os conselheiros que renunciaram sexta-feira aos cargos no Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) acusam Mesquita Machado, presidente da Mesa da Assembleia Geral, de violar normas estatutárias.
ResponderEliminarNa carta de renúncia dirigida a Mesquita Machado, subscrita por Eduardo Pereira, João Abreu, José Diogo dos Reis e Francisco Mendes da Silva, os conselheiros referem que Mesquita Machado "nada fez" para declarar a perda de mandato de Gonçalves Pereira, presidente suspenso do CJ.
Também acusam Mesquita Machado de não impedir "a retoma de funções" de Gonçalves Pereira, a 04 de Setembro, depois de ter cumprido dois meses de suspensão determinada na reunião do CJ da FPF de 04 de Julho, em que acabaram por ser julgados improcedentes por cinco conselheiros os recursos do Boavista e de Pinto da Costa no âmbito do "Apito Final"
Mesquita Machado, Presidente da Câmara Municipal de Braga
ResponderEliminarTenho de dizer que foi Pinto da Costa e, agora, o António Salvador. Aliás, ele vai ser o sucessor de Pinto da Costa no dirigismo desportivo português.
Ele não esconde que era simpatizante do FC Porto, mas zela pelos interesses do Sp. Braga com unhas e dentes. Aliás, temos um grande jogador do FC Porto, o Alan. Ele é o sucessor de Pinto da Costa, mas no Sp. Braga
Há muito que vos acompanho e leio, parabéns pelo vosso excelente trabalho, mais uma vez bem patente neste post brilhante.
ResponderEliminarEm relação ao caso concreto das ridículas acusações de um porco chamado Alan e um servo chamado Djamal,o que mais repugna no meio de toda a humilhação a que o Braga vai sujeitando o Benfica é o silêncio comprometedor de Luís Filipe Vieira, o qual já deveria ter exigido um pedido formal de desculpas ao Braga e exigir um inquérito de tudo isto até às últimas consequências, anunciando ainda que o jogador vai mover um processo crime por difamação a Alan e Djamal, era o mínimo, ao não fazê-lo, não está a ser solidário com o jogador que representa o clube a que preside, nem este se sente defendido pelo clube que representa, estando desse modo, o próprio Luís Filipe Vieira a defender os seus interesses pessoais e a desrespeitar o clube e isso é completamente inadmíssivel num Presidente do Benfica.
Nuno Alpoim, 45 anos, é o número dois de Mesquita Machado na Câmara Municipal de Braga há quase uma década. Apesar de ter declarado um rendimento global a rondar os 404 mil euros, no espaço entre 1992 e 2002 possuía casas, carros e até três barcos de recreio registados no porto de Esposende. Uma vida de luxo que não espelhava as declarações de IRS.
ResponderEliminarCorreio da Manha, 16 Fevereiro 2009
Agradecemos a colaboração do/s anónimos que denunciaram muita coisa sobre o corrupto Mesquita Machado. Temos família e amigos em Braga e sabemos de muita coisa.
ResponderEliminarMas é interessante que a polícia andou 8 anos a investigar e não conseguiu provar nada. Só prova que foram comprados. Uma polícia de investigação a sério, que seja competente, rapidamente encontrava razões para os prender e para os interrogar. Teriam de ser eles a provar a origem dos fundos que permitiram comprar e possuir todos esses sinais exteriores de riqueza.
Sei que saiu agora nova legislação sobre o assunto. O MP pode abrir de novo as investigações e obrigar os suspeitos a provarem a origem dos fundos.
Eu sei por familiares que muito do dinheiro vem dos empreiteiros. O dinheiro deixa sempre rasto. Só têm de estudar a origem dos fluxos de dinheiro e o seu destino.
Esperamos que mais pessoas não hesitem em denunciar o que se passa noutros casos e regiões. A descoberta da verdade e a denuncia da corrupção é um dever de todos os portugueses que queiram contribuir para um Portugal mais limpo.
Muito obrigado
Neste momento ser Benfiquista em Braga é o mesmo que o ser no Porto, ou até pior!
ResponderEliminarum miudo benfiquista foi aconselhado a não emtrar numa escola de celeiros braga com a camisola do S.L.BENFICA por parte da direcção da escola para [não fosse a sua presença como uma provocação ,pois massora iria estar la ] Mas que gente e esta e pais e este em braga
ISTO SIM E DISCRIMINAÇÃO senhores doutores e doutoras da escola de celeiros ,sera que o mesquita machado tambem e dono da escola EB 2-3 de celeirÓs
A fortuna de Mesquita Machado
ResponderEliminarO Correio da Manhã publicou uma reportagem que coloca em destaque a podridão da justiça e do poder autárquico em Portugal. Tudo isto a propósito de Mesquita Machado, o presidente da Câmara Municipal de Braga há mais de 32 anos.
Durante oito anos a Polícia Judiciária do Porto investigou a família Mesquita Machado, e apesar de ter descoberto um autarca com uma vasta fortuna, e com muito dinheiro não se sabe bem de onde veio, a PJ arquivou o processo. Um facto estranhíssimo é que os valores transaccionados nas contas bancárias da família foram sempre bastante superiores aos rendimentos declarados.
O CM, que teve acesso ao processo, relata vários sinais de riqueza da família, onde os filhos também desempenham o seu papel. Carros de alta cilindrada, moradias de luxo e negócios suspeitos: o filho comprou um café no centro histórico por 400 mil euros, e a filha, pouco tempo depois de terminar o curso, adquiriu uma farmácia no valor de 450 mil euros. Além de vários cheques de milhares de euros de empresários da construção civil de Braga, como Domingos Névoa, endereçados à família.
Apesar dos indícios, a PJ não encontrou provas de conduta ilícita de Mesquita Machado. Os bracarenses atentos certamente conhecerão muitas histórias como estas relatadas pelo CM, e certamente pelo país fora, haverá outros exemplos semelhantes. O poder autárquico é uma selva!
Não deveriam ser criados mecanismos de controlo sobre quem amealha fortunas usufruindo de cargos públicos? Evidenciando um político sinais de riqueza incompatíveis com o seu salário, não deveria ser ele obrigado a provar de onde veio o dinheiro?
por karlos
Vergonha! Revolta! Indignação!
ResponderEliminardenunciem tudo ,sem medo .
força: pulpuscorruptus.blogspot.com
Interessante mas faz alguma diferenca em relação aos bens, pois esses senhores são tambem proprietários de um quinta em Pousada Braga "Quina da Pena" e não vem descrita daí pensar que pode haver mais algumas falcratuas deste mosquito
ResponderEliminarAcham que é possivel ter a fortuna de Mesquita Machado com o salário que ele tem? investiguem este ex sindicalista
ResponderEliminarsabio
Sou Benfiquista e vivo em Braga, no passado sempre que o SLB vinha a braga ia ao estádio, não só com o Braga mas, por exemplo, vi alguns jogos com o Moreirense que eram realizados em Braga ( Num desses jogos o Roger meteu um dos mais belos golos que vi ao vivo)! Hoje não arrisco, gostava muito de levar a minha filha a ver o Aimar jogar mas tenho medo pela segurança dela e da minha!
ResponderEliminarPara mim este ódio é fácil de explicar, o braga não tem mais adeptos que no passado, o que se passa é que todos os portistas e sportinguistas hoje apoiam do braga, não pelo braga mas numa lógica anti-benfiquista, dos MUITOS Benfiquistas que conheço em braga nenhum "mudou" de clube e continuam Benfiquistas!
Acho normal que os Bracarenses apoiem o seu clube (eu apenas moro aqui não sou de cá)já não acho normal este clima de terror anti-benfica que meia dúzia de parolos cria e que as autoridades não querem punir!
PS: No outro dia a turma da minha filha (11anos) foi ver um treino do Braga! Ela não pareceu muito interessada em ir mas depois lembrou-se que pelo menos estava lá o Nuno Gomes e eu pensei, realmente o que é que o Nuno anda a fazer no meio desta gente!