A pequena corrupção e o amiguismo militante não tem paralelo em qualquer outra parte do território e é um dado objectivo que transcende a lógica político-partidária. Aliás tenho alguns amigos do Porto, gente nova e sem complexos provincianos e pequenos, que ficam enojados com o “modus operandi” nortenho.
O problema é que isto bate fundo nas ligações entre empresas, clubes e partidos políticos. São estes senhores locais que garantem fundos aos partidos, pelo que os líderes nacionais não querem, ou não podem, mexer em tal ninho de víboras; optando por darem roda livre a algumas actividades, entre elas o futebol.
Esta questão, por muito que seja desprezada (e conheço pelo menos dois juizes da Relação, um de Coimbra e outro de Lisboa) que dizem que estas questões são menores, quando elas representam exactamente o raiz do mal; a pequena corrupção, quando aceite, torna-se num modo de vida para muitos, fazendo do cumpridor o idiota.
Paralelamente, ainda estão para ser descobertas todas as ramificações do sistema montado a norte e dominado pelo vendedor de fogões.
A verdade é que no resto do país não é preciso ser sócio de um clube de futebol (ainda que seja preciso ser outras coisas…) para aceder a certos lugares. O Manuel Serrão teve de deixar de ser e sentir o Benfica, como de facto sentia, para alcançar determinado estatuto social a norte! E vejam também as tormentas porque passou Rui Rio para ganhar aquela Câmara…
A promiscuidade, que é transversal no país inteiro porque é pequeno, paroquial e de ascensão social cristalizada, no norte é doentio e, pior: SOCIALMENTE ACEITE! A grande alteração nestas questões deu-se com o facto de estes comportamentos já não serem socialmente aceites pela maioria da população.
Oeiras, por exemplo, é o Município do país com o maior número de licenciados ou doutorados com o desemprego mais baixo e que contribui mais para o PIB português do que o Porto. Ainda alguém se lembra dizer que no norte é que se trabalha?
O meu argumento é que há uma mentalidade anacrónica que é de facto positiva para o clube, que ganha sabe-se lá com que meios! O problema é que é uma mentalidade de contradição aos outros, ganha porque se afirma na mesquinhêz, (continuo a dizer, governados por um putanheiro e por um proxeneta como Vice-Presidente) o facto de ser vencedora no clube que desempenha um papel social, essa mesquinhêz transborda para outros sectores e impede a região de se desenvolver: os juizes não fazem justiça ao FCP, os empresários têm de se vergar ao FCP e os políticos (excepção Rui Rio) há muito que se vergaram ao FCP. Isto tem sido prejudicial para as pessoas e acho mais, o FCP sem a teia de influências criada não tem hipótese de vencer. Porquê? Porque não tem escala! É curioso, mas os argumentos maniqueistas que usa para ganhar retira muita da capacidade de alargar o espectro. Quando acossado, PC volta à origens: “Isto é Lisboa contra nós!”.
Gostava apenas de dizer que essas prácticas não são de todo o norte, mas sim da região do Porto. Custa-me dizer isto, pois gosto muito do Porto como cidade, e tenho lá amigos. Mas a verdade é que há por lá uma ética muito diferente de que se vê, por exemplo, em Lisboa. Um vigarista em Lisboa é tido como um “espertalhão” no Porto. Um criminoso em Lisboa é por vezes apenas um “aldrabãozeco” no Porto.
Contornar as leis, enganar clientes e fornecedores, meter cunhas e mover influências, são coisas que no Porto não são socialmente tão reprovadas como no sul, onde quem as pratica é normalmente posto à margem. Há de facto níveis de exigência diferentes no Porto e em Lisboa, cuja origem histórica ou cultural desconheço.
Um caso como o Apito Dourado, no Benfica ou Sporting, já tinha levado à demissão da direção. Um indivíduo como Valentim Loureiro nunca chegaria a presidente de uma câmara no sul do país.
Pindo da Costa soube utilizar esta arma muito bem, fazendo valer o seu “contra tudo e contra todos”, que não é mais do que um “não olhar a meios para atingir os fins”, contando para isso com apoios que noutro clube não seriam possíveis de obter. Um dia será feito o balanço da presidência de Pinto da Costa e as suas consequências para o futebol português e, sobretudo, para a coesão do próprio país.
O que me parece inacreditável é haver um exército de jornalistas, deputados e agentes vários, entre os quais juizes, sempre dispostos a branquear, por actos ou omissões, o responsável por aquilo que tem sido um clima de podridão, ódio, ressentimento, inveja, hostilidade, manipulação, intimidação e crime, que há trinta anos se vai sentindo no futebol português.
O Ridículo pode matar.
Vieira de Carvalho e Narciso Miranda não podem ser homens do norte. Se fossem, não teriam feito a tristíssima figura de se cobrirem de ridículo, deixando no ar um sentimento de birra e de inveja em relação ao Sul, leia-se Lisboa.
Se o ridículo matasse, Vieira de Carvalho e Narciso Mirando já se tinham instalado no Prado do Repouso.
Mas o mais deprimente é que mesmo neste cenário de eterno repouso a nódoa manchou o Norte. Com a agravante de nenhuma voz se ter levantado entre os rios Minho e Douro para abafar a “gaffe”, fazer um sorriso de discordância ou até assobiar para o lado.
O cenário foi simples. Os dirigentes da Junta Metropolitana do Porto convocaram uma conferência de imprensa. Como pano de fundo o facto do país estar dominado pela euforia da inauguração da Expo98. Um cenário considerado ideal para o Norte bater o pé a Lisboa.
Com os microfones e as câmaras à frente, Vieira de Carvalho proferiu solenemente: “Queremos cem milhões de contos!”. (500 M€… em 98).
A plateia vibrou, e terá pensado: “Se querem esta massa toda é porque têm preparada uma revolução para a capital do norte”.
Antes ainda de acabar, Veira de Carvalho sentenciou, “Deste 100 Milhões, 75%, ou talvez 85%, ainda vamos ver, têm de ser dados pela Administração Central (vulgo Governo). Os restantes 25%, ou de preferência 15%, nós (Câmaras da área) cá tratamos de arranjar”.
Lindo! O impacto foi brutal! O país, à hora dos telejornais, parou em êxtase! E pensou, “temos homem”.
Ingenuamente, um jornalista perguntou. “Cem milhões para quê? Que planos, que projectos? Vamos também ter uma exposiçao, como a Expo?”.
Os jornalistas e as audiências da TV pararam a respiração. E com a mesma leveza com que fez o mesmo pedido de 100 milhõezitos o presidente da JMP nem hesitou: “Depois de cá termos o pilim, a gente logo vê. Temos muito onde gastar o dinheiro”.
Grande momento! Sobretudo de ridículo e da mais elementar falta de sentido das coisas. Porque o homem tem cargos institucionais e considera representar uma das zonas do país.
O mais grave é que Vieira de Carvalho e Narciso Miranda tentam potenciar os negativismos do provincianismo que têm alimentado. E em seu nome exigem contrapartidas por um acaso histórico: Lisboa ser capital do País e o Porto não ser.
Melhor seria que ambos olhassem à volta e registassem as queixas de Braga, Guimarães, Vila Real, Viana do Castelo relativamente à hipertrofia portuense.
Com a amostra junta, imagine-se agora o cenário político português depois de instituida a regionalização. A Madeira, mesmo com João Jardim, passaria de facto a ser a pérola do Atlântico.
Pinto da Costa e a regionalização
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, considerou hoje que "falta um grande partido político do Norte" para combater o centralismo de Lisboa e que a região só se irá unir "quando perder a paciência".
Pinto da Costa falava na conferência promovida para assinalar os 20 anos da TSF no Porto, em Serralves, subordinada ao tema Portugal Com Norte e que contou ainda com a presença do presidente do Sporting de Braga, António Salvador.
O presidente dos "dragões" criticou ainda os políticos que quando vão para a capital, desempenhar funções quer como deputados quer como governantes, se esquecem rapidamente de onde são provenientes.
"As pessoas do Norte são as primeiras quando chegam ao Governo a esquecer a regionalização", disse Pinto da Costa, que encara com bons olhos a privatização, por exemplo, do aeroporto Francisco Sá Carneiro.
De acordo com o dirigente, a privatização do aeroporto poderá ser "benéfico" e "um foco de desenvolvimento" para o Norte, uma vez que, do ponto de vista de gestão meramente empresarial, "não vai ter preocupação em que os voos passem por Lisboa".
"Há alguns meses fui a Natal, no Brasil, e cerca de dois terços dos passageiros do avião em que viajei eram provenientes do Porto, mas foram obrigados a embarcar em Lisboa", explicou, sustentando, Pinto da Costa.
(Como se a lógica comercial de uma empresa tivesse alguma coisa a ver com o centralismo).
Opinião
Um país como Portugal com 800 anos de fronteiras e a mesma língua, não tem justificação para ter porta-vozes espalhados por essas zonas fora. Não aceito que se esquerteje o nosso país criando feudos políticos de norte a sul. (Rocha de Matos, Presidente da Associação Industrial do Porto).
Testemunho de Viana do Castelo
Ser do norte e/ou portuense não é sinónimo de ser portista. Eu sou de Viana do Castelo, mais a norte que o Porto. Será que os portistas são Mouros? O que é ser mouro? Por aqui se vê o atrofio que vai na cabeça de tanta gente que só vê o azul e branco.
Embora seja do Norte vejo coisas de que me envergonho:
- é no Norte do país que a corrupção, no futebol, nas empresas, no Estado, etc, atinge níveis incríveis.
- é no Norte do país onde se paga pior aos empregados, onde há maior exploração.
- é no Norte do país onde a cultura é mais escassa e as pessoas são menos civilizadas, carência de leitura, lixo no chão, respeito pelos outros, assuntos resolvidos à PORRADA em vez de conversados, etc.
Se o Norte se restringisse ao FCPorto certamente já teria batido no fundo, seria um salve-se quem puder, haveria guera civil, estaria em falência total e inclusivé seria anexado a Espanha pela força pois os espanhóis não pactuariam com gente desse calibre.
O Norte é Português, dos BONS PORTUGUESES, nunca dos maus portugueses e nunca dos que se servem de gente pobre de espírito para lhes fazer lavagens cerebrais e metê-los a lutar numa guerra imaginária contra o Sul.
Se Lisboa é centralista prejudica o resto do país por igual e não apenas o Porto! A cidade do Porto por aquilo que recebe do Estado também é muito beneficiada em relação a todo o resto do país. O mal dos portistas é que se querem equivaler à capital do país, coisa em que nenhum outra país isso acontece. Mas pelos vistos a lavagem cerebral foi tão grande e tão bem feita que eles vêem ódio em toda a parte.
A minha região é pobre, mas basta ir a Vila do Conde/Póvoa (cerca de 30km de Viana do Castelo) para se ver o nível de desenvolvimento. Terá isso a ver com o facto de serem do distrido do Porto? Eu sou tão contra Lisboa como contra o Porto no que toca a distribuição de riqueza, poque os do Porto comem a bem comer, deixando o resto do país de rastos.
À parte isso o Porto é o distrito que a nível de fiscalidade empresarial e impostos menos angaria. Terá isso a ver com a relação de grandes níveis de corrupção existentes? Dá que pensar.
A seguir vem o poder dos manhosos, dos “chico-espertos”. O poder do compadrio!!! Digam, por exemplo, quantas relações de parentesco existe na Liga de clubes e na FPF? Não sabem? Se não sabem não conhecem o que significa o poder subterrâneo que o presidente do Porto tanto apregoa. O Norte tem grandes males incontornáveis oriundos de uma mentalidade do desenrasca e do explora quem puderes. As pessoas não evoluem como as pessoas mais civlizadas. Para acabar com isso temos de acabar com todos os “chico-espertos” que envergonham a região, tanto na política como no desporto.
O que o Porto cidade recebe do Estado é proporcional àquilo que rouba, ou contribui para que roubem. Proporcional àquilo que explora e contribui para que explorem e proporcional aos seus compadrios e ao ambiente que os alimenta.
A razão porque Viana do Castelo, por exemplo, recebe menos vem do facto de no Porto e Vale do Ave e zonas afins existirem corruptos e ladrões, que o Estado perde dinheiro quando envia fiscais às empresas dessa região para as inspeccionar, o que não se vê em mais lado nenhum.
O Porto é a região mais corrupta do país, com mais casos de participação de corrupção e mais casos arquivados sem provas fundamentadas. E ainda assim tem mais do dobro da corrupção existente em Lisboa, mesmo quando Lisboa tem mais do triplo dos habitantes. Olhem que é obra!!!
Já agora expliquem-me porque há na FPF e na Liga 11 casos de pessoas da mesma família. Porque é que o Porto tem tantos treinadores a mando do Pinto da Costa.
E já agora expliquem-me o que está a fazer a Andreia Couto na LPFP na área executiva ou o Gonçalves Pereira (presidente do CJ da FPF e ao mesmo tempo vereador da Câmara de Gondomar).?
Quanto à prostituição de que se fala em Sta Luzia, ela realmente existiu. Eram PUTAS que vinham do Porto, com os seus xulos e vinham tentar a sorte com os esquadrões de tropa vindos do quartel de infantaria também do Porto. Como vêem, a podridão, mesmo a que existe em Viana teve origem no Porto.
Tenho tios na cidade do Porto que, apesar de serem portistas com Honra, deixaram de ligar ao futebol porque têm vergonha do fosso em que o clube se meteu. Para pessoas civilizadas não vale tudo. O desporto tem e deve ser honesto, assim como tudo na vida!
O Porto continua a construir uma boa equipa tendo por base uma estrutura podre, baixa e do mais sujo que já vi. No dia em que justiça e as polícias disserem PRESENTE, o clube fecha, porque o que move o clube já há várias décadas é o submundo e a servidão do sistema com tentáculos em quase todas as instituições.
Uns sem vergonha de mentir, de roubar, de desviar jogadores, de practicar corrupção, mandar espancar, mandar matar e coisas afins. Isto sem deixar de ir ao Vaticano beijar a mão ao Papa, tal e qual os padrinhos da Máfia italiana fazem!!!
O NORTE foi carpindo mágoas
"...o Norte foi carpindo mágoas diversas e ódios mesquinhos, sem qualquer justificação - sobretudo históricos. Mas o ódio foi alastrando como a peste. (...) Aqueles que, hoje, só querem ver Lisboa a arder são os mesmos que, há 20 anos, jantavam orgulhosamente na "sua" Adega Machado. (...) O Norte trabalhava e o Sul, parasitário como os vermes, alimentava-se da carne e dos ossos dessa laboriosa gente que, de sol a sol, alimentava os patrões para destes receber migalhas soezes. Esta mentira, tantas vezes repetida, acabou por ser aceite pelos pobres de espírito. O Norte começou a acreditar que era, efectivamente, preterido e explorado. E porquê? Porque o Norte foi assumindo como se fossem efectivamente seus, os irremediáveis complexos de inferioridade que caudilhos iletrados rapidamente transformavam em ideologia e propaganda.(...) Sim, os senhores do Norte forjaram uma mentira e embalaram com ela uma região inteira".
Parangonas de jornais da época: "Beja paga mais IRC que Porto. A média de IRC cobrado no distrito de Beja é três vezes maior do que no distrito do Porto". "Lisboa paga 40% do IRS. O Porto apenas 17%".
Serviço Publico. Excelente !!!
ResponderEliminarMAGNIFICO!!!
ResponderEliminarÓ ARTURINHO...ESTÁS A FICAR MAL, MEU SAKANA!!!
ResponderEliminarWWW.SAKANAGEM69.BLOGSPOT.COM
Há uns anos, numa tertúlia familiar em Ermesinde, com familiares da minha esposa, quase todos portistas, ao apanharem lá um "mouro" vá de "morder" no gajo!
ResponderEliminarA conversa depressa mudou de rumo quando lhes disse que não reconhecia o grande Porto como a região onde mais se trabalhava enquanto pagassem 10 vezes menos que a grande Lisboa para o orçamento do Estado!
Isto porque tinha lido na véspera um artigo sobre economia onde isso era realçado!
E o futebol tem servido como guarda avançada dessa política do ladrão que grita "agarra que é ladrão!"
A minha esposa, trabalhava numa distribuidora de jornais e revistas, com instalações na grande Lisboa e no grande Porto, que pagava menos aos do grande Porto e isso era utilizado como arma de divisão e competição entre as duas instalações.
Ora se a distribuidora recebia a mesma comissão de distribuição porquê pagava menos a uns que a outros?
Amigo Lawrence, a resposta à sua última pergunta é fácil. Porque se paga menos no norte do que no sul, e não só na distribuição? Porque a rentabilidade das pessoas no norte é bastante inferior. Eu sei-o por experiência própria e sei bem do que falo. Por isso, os salários são mais baixos no norte. Isso aprende-se na escola/universidade quando se estuda economia. Existe uma relação directa entre a produtividade e os salários.
ResponderEliminarNo norte não se trabalha mais. Trabalha-se pior. A produtividade no sul é incomensuravelmente superior. E qualquer empresário de meia tigela sabe isso. E a corrupção, como muito bem dizem os textos acima, é o principal contribuinte para essa situação. A corrupção torna o mercado de trabalho, e o mercado empresarial, mais ineficiente, mais distorcido.
E isso vê-se no futebol. Eles só ganham porque compram tudo. No dia em que deixarem de o fazer, a mama acaba-se. E já faltou mais. Porque, entretanto os concorrentes mais directos aprenderam a lutar com armas desiguais, tornando-se cada vez melhores. Isto é, a corrupção tem tido isso de bom, tem ajudado o Benfica e outros clubes a tornarem-se melhores - têm lutado contra um cartel - para poderem lutar de igual para igual. Eles bem tentam atrasar o inevitável, mas não irão conseguir. Estão a cavar a própria cova onde se irão deitar. Mas são demasiado estúpidos para o perceber.
E enquanto isso não mudar, o norte irá sempre ficar mais atrasado do que o sul. Por mais que os caciques esbracejem e enganem os papalvos e acusem Lisboa de centralismo. Não tem nada a ver com centralismo. Tem a ver com CORRUPÇÂO.
Para quando uma achega aos "benfiquistas" de pacotilha que praticam um mercenarismo tão peculiar aos corruptos?
ResponderEliminarE para se perceber melhor o que a máfia e as suas principais aliadas, a corrupção e a lei do silêncio que a protege, faz noutros países:
ResponderEliminar"O papa Bento XVI exortou hoje o povo da Calábria a não ceder à "criminalidade atroz" da máfia, dirigindo-se a cerca de 50.000 fiéis reunidos em Lamezia Terme.
"Reconhecemos nesta bela região uma terra sísmica, não só do ponto de vista geológico, mas também no plano estrutural, comportamental e social. É uma terra onde os problemas se apresentam de forma desestabilizadora", naquela que é a primeira deslocação do papa à Calábria.
"É uma terra onde o desemprego é preocupante, onde a criminalidade permanece atroz, mortificando o tecido social, onde temos a sensação de estar permanentemente em urgência", observou, citado pela France Presse.
Bento XVI falava num quadro de desemprego jovem que ultrapassa os 26 por cento na Calábria, onde os projectos industriais não desenvolvem e a N'drangheta, a máfia calabresa, permanece forte, estendendo os seus tentáculos ao norte da península e para além dela.
"Espero que tais iniciativas façam emergir uma nova geração de homens e mulheres capazes de promover não tanto os interesses particulares, mas o bem comum".
Lá como cá, mantidas as devidas proporções, os princípios são os mesmos.
O que se tem a fazer e bem depressa é dar dimensão nacional a este blog.
ResponderEliminarisso mesmo, façam isto pelo benfica, sem medos, qualquer dia mato o pinto da costa com minha snipper que tenho lá!
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