OS ANDRADES
Porque lhes deram esse nome no Porto?
Em 1933 na
cidade do Porto dá-se o célebre caso dos ANDRADES, com as acções menos correctas por parte do FCPorto sobre os clubes mais
pequenos da cidade.
O campo do Ameal era utilizado por um pequeno clube da cidade, o
Sport Progresso. Este campo arrendado por este clube era da famíla Andrade.
Quando os 2 filhos tomaram posse dessa propriedade – um era adepto do
Progresso, o outro do FCPorto – este
último obrigou o Sport Progresso a ficar sem o campo, pois o campo do FCPorto,
que era o da Constituição, era muito inferior, e porque é que este
Progresso havia de ter um campo melhor?
O caso foi para
tribunal mas o Andrade adepto do FCPorto conseguiu
dividir o campo em dois, uma parte para o mano portista e a outra para o
mano do Sport Progresso. No entanto o mano portista inviabilizou que o outro
mano voltasse a a jogar mais no campo.
O Sport Progresso entrou em agonia financeira porque deixou de
competir por falta de espaço, tendo na altura isto levantado uma onde de
protesto na cidade contra o Fcporto pela atitude baixa e invejosa do mano
portista.
*MAIS UMA
MENTIRA – Os Mouros estão no Norte
Geneticamente
os habitantes do Norte de Portugal são muito mais próximos dos habitantes do
Norte de África (Mouros) do que os do Centro e Sul de Portugal. Ou como os
andrades estão errados quando chamam mouros às genstes de Lisboa.
Segundo um estudo genético
apresentado na publicação internacional Annals of Human
Genetics Vol.64 Nº6 o Haplogrupo U6 que é mais comum no Norte de África
encontra-se presente de uma forma mais marcada nos habitantes do Norte de
Portugal sendo até descrita como restrita a esta região.
"Admitting that U6 sequences could have been at least partially
introduced by Berber people during the Muslim rule of Iberia, it is strange to
find them restricted to North Portugal. As a matter of fact, most
historical sources document a deeper influence of Berber (as well as Arab)
people in Central and particularly South Iberia (as judged from toponyms and
general cultural aænities), compared to North Iberia where the Muslim presence
is recorded to have been more ephemeral and consequently to have made less
cultural and demographic impact."
Tradução:
Admitindo que as sequências U6 podem ter sido pelo menos parcialmente
introduzidas pelos povos Berberes durante a ocupação Muçulmana da Península
Ibérica, é estranho encontrá-las restritas ao Norte de Portugal. A
maioria das fontes históricas documentam uma influência mais profunda do povo
Berber (assim como Árabe) no Centro e Sul da Península Ibérica (como
depreendido da toponímia e interacções culturais gerais), comparativamente ao
Norte da Ibéria onde a presença Muçulmana é registada como sendo mais efémera e
consequentemente ter feito um impacto cultural e demográfico menor.
Outro texto baseado neste estudo pode ser encontrado no U.S. National
Library of Medicinehttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11281213
"The geographical distributions of both haplogroups were quite
different, with U6 being restricted to North Portugal whereas L was
widespread all over the country. This seems to point to different population
movements as the main contributors for the two haplogroup introductions. We
hypothesise that the recent Black African slave trade could have been the
mediator of most of the L sequence inputs, while the population movement
associated with the Muslim rule of Iberia has predominantly introduced U6
lineages."
Tradução:
“As distribuições geográficas de ambos os haplogrupos foram muito
diferentes, com o U6 restrito ao Norte de Portugal enquanto o L foi
espalhado por todo o país. Isto parece apontar a diferentes movimentos
populacionais como os principais contribuidores para as duas introduções de
haplogrupos. Pomos a hipótese que o tráfico de escravos Africanos Negros pode
ter sido o mediador da maioria das introduçoes da sequência L, enquanto o
movimento populacional associado à ocupação Muçulmana da Península Ibérica
introduziu predominantemente as linhagens U6”.
Os autores deste trabalho foram
Pereira L, Prata MJ, Amorim A. do
Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto,
Portugal. Do que li a publicação também teoriza que terá havido uma vaga de
ocupação da Península Ibérica vinda do Norte de África anterior à última que
deu lugar à reconquista cristã.
Quero acrescentar que
pessoalmente não tenho qualquer "fobia" com Norte-Africanos. Este texto visa apenas expor mais uma
mentira dessa gente.
Texto e tradução por Roberto
Rodrigues.
*A revista
“O Tripeiro”, da Associação Comercial do Porto do Rui Moreira, fez uma
entrevista de “desagravo” ao Pinto da Costa.
Deixamos aqui
algumas passagens, confrontando-as com notícias e factos que claramente mostram
que muito do que essa entrevista tenta mostrar não passa de mais uma tentativa
de branqueamento de acções de um sujeito que, em vez de elogiado e elevado,
devia estar preso, se isto fosse um estado de direito.
O Tripeiro “…são muitos os
observadores que se interrogam sobre qual será o segredo de um clube de índole
regional, sediado numa pequena cidade de um país periférico, que tem fraco
poder de compra e um mercado publicitário reduzido”.
…Qualquer pessoa em Portugal já sabe qual é
o segredo. Os posts neste blogue explicam isso muito bem e contêm algumas das
respostas.
O T.
“… Pinto da Costa construiu,
com o apoio de José Maria Pedroto, uma estratégia de combate. Ambos perceberam
que não bastaria conseguir os melhores atletas, ter a melhor equipa, ou jogar o
melhor futebol.
É verdade. Não bastava ter a melhor equipa nem
jogar o melhor futebol. Por isso trataram de montar um sistema em que começaram
por comprar os árbitros. Ver o post 16 sobre o Sporting, e o que José Maria
Pedroto respondeu ao presidente do Sporting, João Rocha, quando este o tentou
convencer a assinar um contrato para treinar o clube. “Mas o senhor presidente esqueceu-se do que eu lhe
tinha dito logo no nosso primeiro encontro: só vou para um clube que dê
garantia de contar com os árbitros. (…) quinze mil (contos) são para mim mas para
os árbitros são precisos outros tantos. Caso contrário o Sporting só ganha
campeonatos lá para o fim do século”. João
Rocha recusou. Voltando mais para norte, JMP e PC constituiram uma dupla de
sonho, sempre a pagar, sem nunca mais parar.
O T.
“O
segredo da gestão de Pinto da Costa reside na sua capacidade de tomar decisões
em que a paixão e a racionalidade se equilibram nos dois pratos da balança”.
Ninguém duvida da sua paixão pelo clube nem da
capacidade de decisão. Assim como ninguém duvida da sua capacidade para
utilizar métodos corruptos, manhosos e mafiosos para conseguir e alcançar o
sucesso almejado. Através de pagamentos a quase toda a gente.
O T.
“…os danos colaterais nunca tiveram grande
importância… não são mais do que instrumentos de um desígnio que persegue, e
que não se esgota. Por isso
mesmo, nunca hesitou em afastar aqueles que o tentaram desafiar”.
Ninguém conseguiria dizer melhor. Aqui está, com as
palavras escolhidas pelo entrevistador, a descrição perfeita de um Padrinho mafioso,
de um verdadeiro chefe da Máfia.
O T.
“É
verdade que, durante muitos anos, houve um alinhamento estratégico entre a
edilidade e o clube, de que este beneficiou para crescer e, também, para
desenvolver as suas infra-estruturas”.
Ora nem mais. E isso está bem expresso nos
primeiros posts deste blogue em que os factos mostram a promiscuidade, a
corrupção e o compadrio que atingiram foros de escândalo europeu e níveis nunca
imaginados. Com prejuizos gigantescos para os cofres públicos.
O T.
“Surgiram,
então um conjunto de episódios que levantaram suspeitas sobre os métodos e
sobre a ética da liderança de Pinto da Costa. Esses casos, por razões que a
história não explicará, mas que a razão e o bom senso ajudam a descodificar,
tiveram apenas, como alvo, clubes e dirigentes do Norte”.
Foi o chamado “Apito Dourado” que surgiu pelo facto
do MP através da PJ ter investigado e escutado dirigentes, políticos e
árbitros, estando uma ínfima parte dessas escutas no YouTube. As escutas nunca
foram negadas, nem o seu conteúdo explicado ou negado. Noutros países mais
democráticos e menos corruptos, escutas menos graves deram origem a que
dirigentes de clubes fossem parar à prisão e os respectivos clubes
desclassificados e descidos a divisões inferiores. Em Portugal, graças à
prosmiscuidade e à corrupção existente no sistema judicial português, as
escutas foram negadas como provas em tribunal, embora o clube e os dirigentes
tenham sido punidos na justiça desportiva. E a punição foi aceite sem
contestação e nunca negada.
Toda esta corrupção aconteceu no norte de Portugal
onde, graças ao “Sistema” criado ao longo de dezenas de anos, conseguiram
concentrar a maior parte dos clubes de futebol em Portugal (fez parte da
estratégia). Antes da existência do “Sistema”, os clubes estavam espalhados
mais equitativamente pela totalidade do território do país.
O T.
“o
Futebol Clube do Porto transformou-se num laboratório de aperfeiçoamento de
jogadores e, também, de treinadores”.
É verdade. Na senda de ganhar sem olhar a meios, transformou-se
num laboratório de produtos dopantes em que, entre outros, utilizavam os
júniores como cobaias. Ver Post 10. E provavelmente ainda utlizam. Só que agora
com métodos muito mais sofisticados. Não é por acaso que, no Porto, lhes deram
o nome de Furosemida Clube do Porto.
O T.
“ter
sucesso em Portugal com o Futebol Clube do Porto
não é grande coisa. Pela forma como as coisas lá estão estruturadas, do Presidente para baixo, eles têm todos os
anos o sucesso garantido”.
Isto são
palavras de Graham Souness, que treinou em Portugal. Mas, ao contrário do que
os entrevistadores querem fazer passar, não é um elogio mas sim uma crítica grave.
Ter sucesso no Porto “não é grande
coisa”, diz Souness. Pois não, é muito fácil. Até um miúdo de 10 anos
ganhava. Porquê? Porque, “As coisas estão
estruturadas do Presidente para baixo”. Pois é, e a essa estrutura chamamos
nós em Portugal de “Sistema”.
O T.
Parafraseando Edgar Morin, que eles
citam, “o sagrado não está na verdade, antes na necessidade de salvaguarda dos
jogos de espelhos e de sombras que escondam a verdade e o erro”. Nesse
sentido, Pinto da Costa é a figura maior da “democracia” do futebol português.
(Da ditadura
portuguesa, dizemos nós).
*Duarte
Gomes e o Benfica-Guimarães
O observador João Paias
Gaspar escreveu isto sobre a arbitragem do Duarte Gomes no jogo
Benfica-Guimarães último:
“Gaspar escreve que o 1º erro foi no minuto 26, em que diz ter ficado
por marcar uma grande penalidade contra os minhotos, bem como o segundo amarelo
ao defesa Alex, por ter tocado a bola com a mão num centro de Emerson.
O 2º erro foi aos 35 minutos: Duarte Gomes devia ter mostrado o cartão
vermelho, e não o amarelo, a El Adoua, por ter deliberadamente cortado com a
mão uma bola que ia para a baliza (remate de Axel Witsel). Cardozo falhou o
penálti.
O
terceiro erro (44') teve a ver com o castigo máximo que ditou o 2-0 para o
Benfica, marcado por Cardozo: João Paias Gaspar escreve que o remate do belga
Witsel bateu na cabeça e não nos braços do defesa vimaranense N'Diaye”
Isto é,
mantinham-se os 3 penalties, mas 2 jogadores do Guimarães deveriam ter sido
expulsos antes dos 35 minutos. O Benfica jogaria por isso 55 minutos contra 9 e
não contra 11, como aconteceu.
E isto escreveu o andrade Rui Moreira na Bola sobre a mesma
arbitragem:
«A lavandaria do costume. (...)
Depois da estonteante vitória do Benfica, conseguida à custa de três penalties
sucessivos, assinalados por um dos favoritos da casa, a comunicação social
afecta ao clube empenhou-se, nos dias seguintes, em nos tentar convencer que
nada de especial ocorreu nesse jogo. (...) Alguns especialistas do sector da
arbitragem esforçaram-se por detectar coisas que as imagens televisivas não
mostram, e gastaram tanto tempo em descortinar a existência de eventuais
contactos que se esqueceram da questão de intencionalidade, que é crucial na
avaliação dessas situações.»
(Falem em desonestidade e corrupção intelectual)
*Cábulas invejosos e Macacos de imitação.
O Benfica apesar de ser um
candeia que vai sempre à frente, ingenuamente nem sempre segue pelo
caminho mais curto e vê todas as suas descobertas inovadoras servirem de
copianço (uma acção que parece estar cada vez mais em moda), por parte dos seus
rivais e em particular do cábula invejoso das Antas.
O Benfica criou um Fundo de
Jogadores em Portugal? O FC Porto criou vários Fundos no estrangeiro e em
Offshores;
Os encarnados criaram um
canal televisivo? O FC Porto aproveitou a boleia de um canal já instalado com
audiências e fez o seu;
O Benfica vai criar um Museu?
O FC Porto também o vai imitar;
O Benfica ía negociar os
direitos televisivos? O FC Porto lá conseguiu impingir uma claúsula no contrato
com a Olivedesportos para usufruir de verbas baseadas no futuro contrato do
Benfica porque a sua muito menor expressão não lho permitia;
O Benfica sonda jogadores na
América do Sul? O FC Porto vai a correr comprá-los (ou melhor alugá-los);
O Benfica opta pelo mercado
belga? O FC Porto qual macaco de imitação faz o mesmo. Só teve uma omissão:
distraiu-se com o Axel Witsel...
(E com o Bruno César, também).
*Texto
de um andrade tipicamente corrupto
“Não é receio,
muito menos medo, nem tão pouco nervosismo. É mais do que um desejo, ou do que
uma vontade indómita, é uma obsessão irracional de ganhar, que nos acompanha em
qualquer jogo, mas que com eles ganha um dimensão absolutamente anormal e
indescritível. Eles chamam-lhe complexo de inferioridade e eu rio-me. É um
complexo, de facto, mas de superioridade. Afinal, quem é o clube com mais
títulos do futebol português? Afinal, quem é o clube português com mais
participações na Liga dos Campeões? Afinal, quem é que tem dominado o futebol
português nos últimos 30 anos? Jogar contra eles, seja em futebol, hóquei,
basquetebol ou andebol, não é um jogo. Para mim é muito mais do que isso. É uma
guerra, onde vale tudo e onde me estou a borrifar para a verdade desportiva que
eles gostam tanto de falar.
Em qualquer jogo,
nós queremos é ganhar. Jogar bem? Sim,
se for possível. Mas ganhar em primeiro lugar. Contra eles, seja com um golo em
fora-de-jogo, com a mão, seja com um penálti inexistente, não importa, o que
interessa é ganhar (confesso que assim até me dá um certo gozo). É isso que nos
distingue deles, é isso que faz de nós o maior clube português.
(Não têm vergonha em afirmar que não
interessa como se ganha, o que é preciso é ganhar. E depois ainda têm o
desplante de dizer que por serem corruptos são o maior clube. É o mesmo que a
Máfia intaliana dizer que o que interessa é facturar e ganhar dinheiro o que
faz dela a maior instituição italiana (o que até é verdade)).
*Comentário ao jogo
Feirense-Porto (1-1) num blogue azul.
«Um jogo errante, mole, mas também amolecido
pelos empatas do costume: não gostei do árbitro. O desvario do apito [nem se
fale do benfiquismo dos comentadores da TVI que, de tão indisfarçável, vai
digno de vómito] chegou a um ponto tal que parecia o apitador uma espécie de
trinco do Feirense.
Além disso, colaborou sornamente para que as infinitas paragens do jogo,
estratégia soporífera dos homens da Feira, durassem eternamente como se devesse
ele mesmo, árbitro, o público no estádio e os espectadores em casa, aproveitar
para dormir uma imensa sesta. O certo é que dormitámos mesmo e até a realização
da TVI por vezes escolhia a câmera mais estática, distante e sonolenta para nos
presentear com ainda mais tédio, imagens mortas, perspectivas-paralisia do
relvado imóvel. Brilhante. Passou. Mas o que fica é ter-se tratado de mais um servicinho
habilidoso, uma arbitragem estilo calabote,
com manha e cartões a pagode aos jogadores do meu clube.» (num
blog azul)
(Ficámos a saber que os jornalistas
Manuel Queiroz e Valdemar Duarte são benfiquistas!).
*Afirmações de Pinto da Costa em 2/11/1997
“Lembro-me
que disse e mantenho, que nunca seria presidente do FCPorto remunerado. Agora
ser Presidente do Conselho de Administração é completamente distinto! Uma coisa
é o FCPorto, outra a SAD!
“Vai haver uma real valorização das acções.
Os investidores sabem o que querem!”
“Há
que acabar com o constante mundo de insinuações, que não é mais do que uma
desculpa para a incapacidade de alguns, e que leva o mercado a desconfiar da
seriedade do negócio do futebol”.
(A piada da década!)
*A
Mentira do Falcão.
O Atlético não pagou 40M
pelo Falcão. Pagou 29.5M como foi noticiado em Espanha. O resto é
o valor dos salários que o Falcão teria a receber caso cumprisse o contrato no FCPorto.
Portanto,
meus caros, o Atlético saiu a ganhar porque pagou 29.5M...
Agora percebem o
porquê do Falcão ter renovado recentemente? Para inflaccionar o salário e fazer "disparar" o valor da
transferência. Ele vai receber praticamente o mesmo valor estipulado no
último contrato elaborado com o clube. Estava tudo programado, não fosse o
outro um génio!
E os milhões da treta são do Roberto...
*Testemunho vindo de Braga
Eu tambem já
referi que o Nuno Cardoso, aquele que pensava que o PDM do Porto era daqueles
livrinhos de colorir com lápis de cera, esteve lá a trabalhar, ou melhor, esteve
lá escondido? Volto a dizer, é uma empresa de construção civil e obras públicas...
Os favores pagam-se...e ele esteve lá a fazer
EXACTAMENTE isso, a receber pelo favor que deu. Por coincidência temos a representar-nos como advogado um
senhor chamado Gil Moreira dos Santos, que de certeza que sabe quem é, esse
juiz pidesco, cabrão do caralho. Ele não estava lá pra trabalhar (foda-se, era
só o que faltava, p´ra isso é que estamos nós lá), ele estava lá era p´ra estar quieto e caladinho, não
levantar muitas ondas porque havia um processo em tribunal a decorrer relativa
a favores vários que o gajo foi fazendo enquanto esteve na Câmara do Porto.
Carrinho, telemovel, isenção de horario, era uma santa vida...
Agora já saiu
de lá, o processo já acabou, já podem deixar o pássaro sair da gaiola
dourada...
*A expulsão do James por agressão a murro a Rabiola
(Feirense-Porto) vista pelo jornalista andrade Manuel Queiroz, a comentar o
jogo na TVI.
WD (Waldemar Duarte) - …É claro!...
MQ (Manuel Queiroz) – Mas…
não acho…
WD – Ó Manel desculpa lá, mas não há, não, isto,
isto é claramente… ele não pode fazer isto, é, é agressão, perde, perde a
cabeça…
MQ - …É… é… foi o que viu
com certeza, mas não foi… ã… ã… Rabiola atirou-se para o chão…
WD – Bem… não, não tenho a mesma opinião, muito
sinceramente, é, é agressão porque mete a mão, mas aquilo não, não foi para lhe
fazer uma festinha, de certeza. James Rodrigues é um… jogador…
MQ – Ã… ã… o que fez o
James Rodrigues foi levantar-se ràpidamente e pedir satisfações ao adversário,
ã… metendo-lhe as mãos no corpo. Não o agrediu, não ã… lhe criou nenhum
problema, está em campo… completamente à vontade, deitou-se para o chão e
levantou-se a seguir, o Rabiola. Ã... entretanto não, não é, não é de maneira
nenhuma uma agressão. O árbitro entendeu assim, ã… expulsou o jogador, mas eu
acho que o futebol não pode expulsar jogadores por… razões que não sejam muito
graves. Não, não é possível, não se pode, não, não, não, isso não é… bom para,
para o jogo. É isso que eu critico na minha, na minha opinião em relação ao… à
decisão do árbitro Bruno Esteves, que ã… foi eventualmente impulsivo e ã… ã… e
tomou uma decisão que me parece demasiado drástica para aquilo que fez James
Rodrigues.
WD – Enfim, fica a ???(palavra imperceptível), e a
minha… e… manda o árbitro…
*Opinião de um Andrade
Honesto(?)
"Vazaram hoje para o
youtube as escutas feitas a Pinto da Costa, no âmbito do Apito Dourado. Elas reflectem não apenas suborno às
arbitragens como também estratégias de controlo da comunicação social com o
intuito de pressionar a comissão de arbitragem e a Selecção Nacional. Nelas
está claro, a cada segundo, o envolvimento de muita gente ligada ao Porto e à
Liga numa teia imensa de corrupção.
Se justiça fosse feita,
Pinto da Costa já estaria na cadeia – por tráfico de influências, corrupção
activa e passiva, etc – e o Porto estaria hoje na 2ª Liga ou teria por lá
passado. Como justiça é algo que não existe em Portugal, tudo ficou igual. Este
caso não é único, obviamente, mas é público e vergonhoso. A corrupção no
futebol português é transversal à maioria das equipas e isso não pode deixar de
ser dito. Ainda assim, e para já, foram estes os apanhados em flagrante.
Pinto da Costa já há muito
que não deveria ser presidente do FCPorto. Bem sei que a maioria dos adeptos o
idolatra, acha que tudo o que faz é bom e que não tem de ser punido porque “os outros também roubam.” A mim,
tal não interessa. Hoje por hoje,
tenho vergonha do meu clube e não apenas pela imagem que a equipa de
futebol deixa – é, também, pela aura de corrupção que o clube tem em sua volta
e que não vai nunca limpar, enquanto não for castigado devidamente. Meus
senhores, façam o que têm a fazer, por mais que doa a muita gente e apliquem um
castigo exemplar aos envolvidos.
Por Pedro Barbosa.
Ajuda do
Benfica ao Porto (Outros tempos!)
Parece impossível, mas não. É mesmo
verdade. Foi a receita do clássico de 3 de Abril de 1960 que salvou o FC Porto
do descalabro financeiro. Pelo meio houve um dirigente portista que pediu
auxílio financeiro aos dirigentes Benfiquistas. Acabou despedido.
Entre 1959 e 1960, período em que
se sagrou campeão nacional pela última vez antes de uma seca de 19 anos, o FC
Porto perdeu 7 mil sócios. Luís Ferreira Alves, o presidente, demitiu-se e
lamentou-se no seu último dia: "O FC Porto paga mal a quem o serve".
Semelhanças com as últimas lamentações de Vitor Baia? Muitas. Nesta época
o FC Porto tinha cerca de 500 contos ordenados em atraso com os seus
futebolistas, uma barbaridade para a época. Com a demissão de Luís Ferreira
Alves coube a uma comissão administrativa presidida por Ângelo César, tomar
contas dos destinos do clube.
Aproximava-se o FC Porto-Benfica
para a 23ª jornada do campeonato nacional, a 3 de Abril de 1960, e Aníbal
Abreu, dirigente azul e branco da referida comissão, emitiu um telegrama de
pedido de ajuda financeira. O destinatário era Maurício Vieira de Brito,
presidente do Benfica, o conteúdo era simples: que os encarnados prescindissem da sua parte da receita a favor do
desvalido FC Porto. Ângelo César, ao tomar conhecimento do sucedido, reagiu
de pronto e com enorme dignidade (não se esqueçam que eram outros tempos)
enviou também ele um telegrama a Aníbal Abreu: "Acabo de tomar conhecimento do telegrama enviado ao presidente do
Benfica. Rogo V. Exa. apresente pedido de demissão por esta via. Se não,
demiti-lo--emos. O FC Porto, embora atravesse uma situação francamente
delicada, não precisa de pedir esmolas. A atitude do sr. Aníbal Abreu
deixou-nos a todos indignados e o Benfica terá achado o seu pedido uma
autêntica loucura, um disparate sem pés nem cabeça."
Dia do clássico.
O Presidente da
comissão Ângelo César foi ao balneário da sua equipa e pagou todos os ordenados
em atraso. Talvez em dinheiro vivo, porque penso que na altura ainda não
estavam instituídos os pagamentos em géneros. O que é certo é que os
jogadores portistas galvanizaram-se e quando a derrota parecia certa, o SL
Benfica vencia 2-0 a 3 minutos do fim, Roberto (que ironia...) aos 87'' e
Humaitá aos 90'' alcançaram um empate muito sofrido. No jogo das receitas os
adeptos deixaram 780 contos. O FC Porto ficou com a sua parte, 490 contos e o
Benfica ficaria com 155 contos. Sim, na altura, como agora a Federação era uma
sugadora de dinheiro, ficou com o remanescente, 135 contos. No final,
feitas as contas e com orgulho restabelecido, o FC Porto seguiu o campeonato
onde acabaria por ser 4º classificado com 30 pontos. O 3º seria o CF Belenenses
(36 pontos), o 2º o SC Portugal com 43 e o Campeão Nacional, SL Benfica com 46 pontos.