ALGUNS TENTARAM DIVULGAR A VERDADE E FORAM SILENCIADOS.NÓS CHEGAMOS DISPOSTOS A DENUNCIAR, SEM MEDO,O NEPOTISMO,O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS, O MERCENARISMO E O TERRORISMO CORRUPTO QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL, EM ESPECIAL A DESPORTIVA, NÃO TEM A CORAGEM DE ASSUMIR.

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

(GARRIDO, o corrupto) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (18)

António Garrido, O Corrupto viciado ao Jogo
 
António Garrido andou nas bocas do mundo por ter sido nomeado pela Federação a pedido do FC Porto para acompanhar os árbitros do Porto - Villarreal. Até então apenas as conquistas nacionais tinha sido postas em causa com o processo Apito Dourado. Agora as conquistas internacionais começam também a ser alvo de suspeitas. 

Quem é António Garrido. 
 
Garrido foi o primeiro árbitro português escolhido para apitar a fase final de um campeonato do mundo (Argentina 78). Esteve também no Europeu de 80 (Itália) e no Europeu de 82 (Espanha). A 1 de Abril de 1973, quando faltavam seis minutos para o final do FC Porto - SL Benfica com o resultado em 1-2, inventou uma grande penalidade após simulação do portista Flávio na área das águias. O jogo terminou empatado e o Benfica foi assim impedido de conquistar o campeonato 100% vitorioso (levava 23 vitórias em 23 jornadas num campeonato.
 
Depois de terminar a carreira 1982 foi recrutado estrategicamente pelo FC Porto. Sim, o FC Porto deve ser o único clube do mundo que tem uma ex-árbitro na sua estrutura. Deve ser por uma questão de transparência. A questão que põem é a seguinte. O que fará António Garrido na "estrutura" do FC Porto? Ao longo dos anos fomos tendo acesso a alguma informação (pouca). Garrido é o verdadeiro homem sombra. Desde que terminou a carreira pouco se ouviu falar dele.
 
Foi uma das pessoas que jantou com o árbitro do Porto - Villarreal. Foi uma das pessoas que estava presente quando Jacinto Paixão, o árbitro da fruta, foi coagido por elementos ligados ao FC Porto na mesma marisqueira. Foi apanhado nas escutas do Apito Dourado a falar com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa. Foi identificado pela Polícia Judiciária, no âmbito do processo Apito Dourado, como o “contacto preferencial” do Porto para exercer pressão junto do órgão que nomeava os árbitros.

O FC Porto é dos clubes mais titulados do planeta desde que Pinto da Costa assumiu a presidência do clube em precisamente 1982, aproximadamente na mesma altura em que António Garrido foi recrutado pelo clube azul-e-branco. A maior parte das pessoas atribuem boa parte do mérito das conquistas recentes do clube ao seu presidente, homem que esteve suspenso durante 3 anos por corromper árbitros e que levou o clube a perder 6 pontos pelo mesmo motivo. Talvez os adeptos do FC Porto devessem estar gratos também a António Garrido, um ex-árbitro que entrou no FC Porto aproximadamente na mesma altura o presidente do Porto.
 
Pinto da Costa e António Garrido (ex-árbitro) conquistaram em quase 30 anos, 17 Campeonatos Nacionais, 11 Taças de Portugal, 16 Super Taças, 2 Ligas dos Campeões e 1 Taça Uefa.
 
O FC Porto, até a entrada do presidente condenado por corromper árbitros e do árbitro António Garrido, era um clube honrado mas tinha ganho apenas 7 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal e 1 Supertaça.
 
Cinco anos volvidos, arrepio-me ao verificar que os métodos permanecem os mesmos. Ao fim de contas, faz-se jus ao lema «Em equipa que ganha, não se mexe». Por muito que tentem descolar António Garrido da imagem instucional do FCP, torna-se evidente que o ex-árbitro é um assalariado do referido clube e tem quase duas dezenas de anos de prestação de serviços. O que me envergonha como português é verificar que o FCP contribui para a degradação da imagem do nosso futebol no estrangeiro, evidenciando-se lentamente como clube corrupto e corruptor e serão necessários muitos anos para lavar essa mancha.
 
Como sempre, a imprensa afecta a Joaquim Oliveira procurou abafar a notícia. Sim, porque É NOTÍCIA!! E mesmo no Record, não mereceu mais do que uma breve nota de pé de página. É triste, é degradante, é aviltante, é a imprensa desportiva que temos...
 
ANTÓNIO GARRIDO,  o Viciado na Corrupção
 
Só para quem tem andado distraido, António Garrido é um dos elementos mais importantes no esquema e na teia do Sistema e uma das pessoas mais  corruptas em Portugal. Não admira que nunca queira estar na ribalta. Tem demasiados telhados de vidro e não quer atrair as atenções, muito menos da CS.

Depois de sair da arbitragem, tornou-se viciado no jogo. Algo que tem em comum com Reinaldo Teles. Os seus contactos intensificaram-se em Espinho, no Casino. 
Toda a gente sabe que o vício, seja ele qual for, implica grandes custos. Então o do jogo... "You scratch my back, and I scratch yours".
Os mafiosos de todos os tempos e geografias sempre foram conhecidos por saberem tirar proveito das fraquezas das suas vítimas. Fazem as pessoas dependentes de si. Sabendo das suas partes fracas, os corruptos têm-lhe alimentado o vício. Em troca, Garrido tem mantido os árbitros, especialmente os estrangeiros nos jogos internacionais - mas, interessante, apenas do FCPorto - sob a sua alçada. Para isso tem aproveitado os seus inúmeros contactos.
Toda a gente sabe que os portistas têm sido ajudados, especialmente em momentos importantes e decisivos, com acento tónico no "decisivos", pelos árbitros internacionais que vêm ao Porto.
 
As Letras de Garrido
 
António Garrido vai deixar de poder negar a sua forte ligação ao FCPorto. O auto de busca e apreensão que a PJ realizou à residência do antigo árbitro internacional e actual Assessor do Conselho de Arbitragem da FPF. Nesta dilgência a PJ descobriu vários documentos que provam que AG com e para oclube de Pinto da Costa. A busca realizada à sua residência em S. Pedro de Muel encontrou um talão de depósito do BPSM cujo titular indicado é Reinaldo Teles, o vice-presidente do FCPorto, no valor de cinco mil contos, assinado pelo próprio punho do Reinaldo Teles. Com a data de 17/12/1993. A principal prova é uma letra passada pelo FCPorto ao antigo árbitro no valor de 2039 contos, com quatro reformas.
 
Além disso um misterioso sobreescrito dirigido ao antigo árbitro com a inserção, “Haver cheque s/BPA no valor de 1.000.000$00”. A PJ achou por bem também apreender 2 cheques do BNU ambos no valor de 3 mil contos.
Da lista de documentos fazem parte também nove cheques todos eles ao portador, de uma conta de António Garrido no BESCL. No total perfazem 11 mil contos.
 
Testemunho

Jorge Gomes, que esteve ligado durante quase dez anos seguidos no departamento de futebol das Antas, confessa que o antigo árbitro internacional António Garrido trabalha mesmo para o FCPorto. Uma revelação no mínimo escaldante numa altura em que Pinto de Sousa escolheu António Garrido para  assessor do Conselho de Arbitragem.
 
Testemunho
 
Marisqueira de Matosinhos, Garrido, Reinaldo Teles e Bruno Paixão.
 
“Tive então um «flashback»de um facto que presenciei ao vivo em Julho de 2006, na mesma Marisqueira de Matosinhos. Encabeçando um grupo de 15 docentes, na sua maioria jovens professores contratados, dirigimo-nos para o restaurante para festejar o encerramento do ano lectivo e vermo-nos pela última vez.
 
A meio do repasto, enquanto eu me deliciava com um excelente arroz de marisco, uma jovem professora de Química que estava sentada à minha frente perguntou-me delicadamente se eu não me importaria de trocar de lugar com ela, pois estava a sentir-se visivelmente incomodada com os olhares persistentes e pouco cavalheirescos que um dos clientes (sentado na mesa em frente à nossa) lhe estava a lançar.

Imprudentemente, a minha jovem colega envergava uma blusa excessivamente decotada e justa que lhe expunha um busto farto e um colo com uma agradável tonalidade pálida que hipnotizaria qualquer cavalheiro. Por delicadeza, anui ao seu pedido, sorrindo com o sucedido, pois eu próprio estava a tentar controlar os meus olhares lascivos, enfiando o nariz no prato.
 
De repente, reparei e reconheci a comitiva VIP que estava naquela mesa: Reinaldo Teles, António Garrido e um jovem árbitro da zona Sul que, naquela altura, não era ainda internacional. Era este árbitro que estava a lançar olhares de paixão em relação à minha jovem colega e ficou visivelmente incomodado com a troca de cadeiras e não duvido que, se o pudesse, me teria exibido o cartão vermelho.
 
Os nossos jantares terminaram ao mesmo tempo e a mesa da FCP-SAD estava incomensuravelmente mais divertida do que a nossa, pelo menos as gargalhadas eram mais estridentes e sonoras. Reinaldo Teles e o árbitro saíram abraçados e, não duvido, a noite desses convivas deverá ter terminado numa qualquer Taberna do Infante...ou Calor da Noite”.
 
Erros de Jacinto Paixão ajudam FC Porto a ganhar
 
A juíza Ana Cláudia Nogueira terá considerado que Jacinto Paixão, na época passada, poderá ter ajudado o FC Porto a ganhar (2-0) o encontro que disputou, nas Antas, frente ao Estrela da Amadora, a contar para a 19.a jornada da SuperLiga.

Segundo apurou o CM, a magistrada do Tribunal de Gondomar defenderá que o árbitro Jacinto Paixão e os auxiliares José Chilrito e Manuel Quadrado, até ao segundo golo dos “dragões”, prejudicaram o Estrela com erros que interferiram no resultado. Já dos lances que beneficiaram os ‘tricolores’, como alguns foras-de-jogo mal assinalados, a opinião da juíza seria que não tiveram qualquer interferência no desfecho final.
 
Dos oito erros mais evidentes, Ana Cláudia Nogueira terá destacado uma rasteira de Paulo Ferreira a Semedo (14 minutos), quando este se isolava em direcção à baliza de Vítor Baía. Jacinto Paixão nem falta assinalou. Confrontado com este lance, o árbitro terá referido que, no campo, não apreciou qualquer falta, mas que depois de ver na TV concluiu que, afinal, só não marcou falta por estar mal posicionado.
 
No minuto 17, é assinalado um ‘off-side’ inexistente a um jogador dos ‘tricolores’. Doze minutos depois, o FC Porto inaugura o marcador, por McCarthy. O golo é alcançado na sequência de um pontapé de canto, que teve origem numa jogada onde Sérgio Conceição parece estar em fora-de-jogo. A dois minutos do intervalo não é sancionado um fora de jogo ao sul-africano e é assinalado uma falta idêntica, duvidosa, aos portistas. Já nos descontos da primeira parte, McCarthy volta a facturar, beneficiando de uma nítida posição de fora-de-jogo.
 
Quanto ao segundo tempo, a juíza alegadamente sublinha dois foras-de-jogo assinalados aos ‘dragões’ que deixam muitas dúvidas. Além disso, Jacinto Paixão foi complacente com jogadas duras dos futebolistas de ambas as equipas.
 
Deste rol de erros, nomeadamente os foras-de-jogo, o árbitro da Associação de Futebol de Évora terá lembrado que são lances da responsabilidade dos seus assistentes. Em relação aos golos do FC Porto, Paixão referiu, soube o CM, que estava longe do local das jogadas que deram origem aos mesmos.
 
Do facto de ter sido complacente com alguma violência dos jogadores terá salientado ser uma situação normal, constituindo uma opção da arbitragem deixar decorrer o jogo.
 
As explicações que Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado não terão convencido a juíza sobre os erros que cometeram no FC Porto-Estrela da Amadora, pelo que foram todos indiciados de um crime de corrupção desportiva passiva, cuja moldura penal prevê pena de prisão até quatro anos.
 
Jacinto Paixão confirma prostitutas
 
O árbitro Jacinto Paixão, arguido no caso de corrupção no futebol "Apito Dourado", confirmou hoje a presença de prostitutas no seu hotel, após arbitrar o jogo FC Porto- Estrela Amadora, e apontou o dedo a dirigentes dos "dragões".

"Quando chegámos ao hotel, estavam lá as senhoras. Três meninas que eu não sei quem lá as meteu. Eu corri com elas e, a partir daí, não sei o que se passou. Mas eu não tive relações sexuais".
 
Pensava que tinha sido uma brincadeira entre amigos (durante a viagem, com os dois assistentes e outros dois indivíduos de Évora)", disse Jacinto Paixão, em entrevista à TVI.

O "juiz" eborense contou que, durante o percurso para o Porto, ele e os seus companheiros de viagem falaram sobre o recurso ao serviço de prostitutas, tendo alguém avançado com o nome do empresário António Araújo, ligado a negócios de jogadores com o FC Porto e igualmente arguido neste processo.
 
Na partida em causa, disputada a 24 de Janeiro de 2004, o FC Porto recebeu e bateu o "lanterna vermelha" Estrela Amadora, por 2-0, com dois golos do sul-africano Benni McCarthy, aos 30 e 49 minutos, embora o segundo tento tivesse sido obtido em posição irregular, no quarto minuto de compensação da primeira parte.
 
Após essa 19ª ronda da Superliga, os "dragões" mantiveram a vantagem de cinco pontos sobre o segundo classificado, Sporting, antes de uma decisiva visita a Alvalade, na jornada seguinte. Em caso de empate ou derrota com os amadorenses, a distância para os "leões" ficaria encurtada para três ou dois pontos, respectivamente. Reinaldo Teles estava no restaurante. Foi ele que nos levou.
 
Quando acabou o jogo, disse para nós o acompanharmos e, depois do jantar, levou-nos ao hotel. “Caí numa cilada, sem saber de nada", disse Jacinto Paixão, referindo-se ao responsável portista pelo departamento de futebol do clube "azul e branco".
 
A operação "Apito Dourado", cujas diligências mais visíveis começaram em 20 Abril de 2004, levou à constituição de cerca de 200 arguidos, incluindo o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Valentim Loureiro, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, a presidente da Câmara Municipal de Leiria, Isabel Damasceno, além de outros árbitros e dirigentes do futebol português.
 
"Se eles (Pinto da Costa e António Araújo) combinaram alguma coisa, então que sejam punidos", disse ainda Jacinto Paixão. "Não tenho razões para me arrepender. Foi um jogo igual aos outros. Depois, na cassete, vi alguns erros que podiam ter sido colmatados, como o golo, em que havia fora-de-jogo, mas, lá dentro, não se pode ver tudo", acrescentou, sobre o FC Porto-Estrela Amadora.
 
Jacinto Paixão argumentou depois que não faria sentido beneficiar os "dragões", uma vez que, com José Mourinho como treinador, os "azuis e brancos" já dispunham de onze ou nove pontos de avanço sobre o segundo e o terceiro classificados, mas a equipa orientada pelo actual técnico dos ingleses do Chelsea só tinha cinco pontos a mais do que o seu perseguidor, Sporting.
 
Entretanto, a imprensa portuguesa noticiou no início de Abril o fim da fase de inquérito do processo "Apito Dourado", ao cabo de dois anos e um mês de investigação, realizada por 10 inspectores, tendo a PJ do Porto feito seguir os autos para o Tribunal de Gondomar.

Ao todo, terão sido ouvidas 370 testemunhas e realizadas mais de uma centena de buscas domiciliárias a empresas, clubes e residências, num processo com cerca de 15 mil folhas, que promete transformar-se num dos maiores casos que alguma vez chegará a julgamento
 
Opinião - Jacinto Paixão
 
O Benfica e os benfiquistas defendem aqueles que denunciam a corrupção porque isso é um dever cívico de todo o cidadão de um país que se quer civilizado e anti-corrupto. O que manifestamente não é o caso dos habitantes de Palermo, na definição de Mourinho. Independentemente da prestação das suas equipas, pois uma coisa não tem nada a ver com a outra. 


 
As vitórias, em países civilizados, não limpam crimes. Pelo contrário, aumenta a responsabilidade cívica e moral de quem as conquista. O que não é manifestamente o caso do clube andrade corrupto que vive em Contumil de Palermo.

Ameaçaram-no de morte, como é costume os andrades fazerem, e ele para se resguardar e à sua família fez vários vídeos. Fez, ao fim e cabo, o mesmo que a Carolina, que ia ser morta e teve que se tornar numa figura pública na CS para o evitar. Foi a própria PJ a afirmá-lo. 

 
Em resposta ao vídeo do Jacinto Paixão, o comunicado dos portistas diz que ele está a mentir com todos os dentes. Então:


 
1) Como é que eles sabem que o Jacinto Paixão está a “mentir com todos os dentes”?

2) Porque é que eles no seu comunicado não dizem que vão processar o Jacinto Paixão?


Mais, aceitam sem qualquer dúvida ou hesitação que é o Jacinto Paixão que está a falar e não um imitador, apesar de ter havido muito gente a colocar essas dúvidas. Que eu nunca tive. E porque nunca duvidaram? Porque sabem que ele está a falar verdade.


PS. Sabem porque é que os andrades não processam o JP? Porque em primeiro lugar sabem que ele está a falar verdade. Em segundo, sabem que se o fazem começarão a aparecer novas testemunhas que irão dar-lhe razão. E quando se começa a desfiar um novelo, nunca se sabe o que aí vem. Por isso o melhor é ficar quieto e calado.
A Entrevista
Em entrevista à Benfica TV, Jacinto Paixão sem querer falar sobre detalhes processuais, negou ter recebido prendas dos clubes («Ofereceram-me apenas camisolas»). «Se tivesse recebido algumas coisas, um Dragão de Ouro, não estaria na situação que estou», revelou, admitindo ter ouvido histórias de colegas árbitros que não terão tido o mesmo comportamento.«Ouvi falar em viagens e em outras coisas. Se é verdade ou não, não sei».
O antigo juiz eborense também recordou detalhes do famoso jantar numa marisqueira de Matosinhos, no final de um FC Porto-E. Amadora. «Segui o Reinaldo Teles até a marisqueira e fiquei surpreso quando ele sentou-se na mesa. Fiquei constrangido, mas fiquei mais tranquilo ao ver que lá estavam o António Garrido e outro árbitro. Depois apareceram o Pinto da Costa e a sua companheira [Carolina Salgado], que ficaram numa mesa ao lado. No final quis pagar a contar, mas disseram-me que já estava paga. Talvez tenha sido o Reinaldo Teles ou o Pinto da Costa. Não sei».
Sobre a importância e o papel de António Garrido na relação do FC Porto com os árbitros, Jacinto Paixão disse não ter dados concretos. “Não sei qual é o peso dele. Comigo ele nunca falou nada, mas sei que acompanhava os jogos do FC Porto. Não sei qual é o clube dele e não estou preocupado com isto. Uma coisa eu sei: ele é sogro do Olegário Benquerença”.

sábado, 27 de agosto de 2011

(O Caudilho das Antas) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (17)

O Caudilho das Antas, em relação a Pedro Proença, vem dizer hoje que, um ato de coragem que louvo, depois de ter sido cobardemente agredido por um sócio do Benfica.

Este corrupto faz da hipocrisia e do cinismo uma forma de vida. Por isso deixamos aqui um exemplo da actuação cobarde do sujeito quando, à boa maneira da Máfia siciliana, mandou bater num político, tentando matá-lo, por este ter denunciado a corrupção no futebol da qual é o principal responsável.
O Caso Bexiga
“Pinto da Costa foi constituido arguido por suspeita de ter sido o mandante/autor moral das agressões a Ricardo Bexiga. No dia 25 de Janeiro de 2005, cerca das 19.30, quando se preparava para entrar na sua viatura estacionada num local pouco iluminado no parque da Alfândega, no Porto. Ricardo Bexiga foi atacado por 2 homens encapuzados que o atingiram com um barrote de madeira. Tentou durante 5 minutos defender-se mas acabou por ser severamente atingido resultando da agressão um corte na cabeça e 17 pontos.
Carolina alega que Pinto da Costa lhe encomendou o serviço e lhe deu 10.000 euros para esse fim. 
O presidente do FCP acompanhado do seu advogado, Gil Moreira dos Santos, esteve cerca de 2 horas na PJ. Foram constituidos arguidos também, Fernando Madureira, líder da claque, e Carolina Salgado, ex-companheira de PC. 
Carolina contou no seu livro ter sido PC o responsável pelas agressões a Ricardo Bexiga, dado este autarca ter estado por detrás de algumas denúncias investigadas pelo procurador Carlos Teixeira no âmbito do processo “Apito Dourado”. Quando foi ouvida por Maria José Morgado, confirmou o que escreveu e terá dito à procuradora que contactou Fernando Madureira para tratar das agressões a Bexiga.
Fernando Madureira, foi ouvido como arguido na PJ do Porto e terá negado o seu envolvimento no caso. Quando saiu da PJ adiantou que tinha dado instruções ao seu advogado para avançar com processo contra Carolina Salgado, de quem já foi amigo.
Pinto da Costa acusado de mandar agredir Ricardo Bexiga
Carolina Salgado, antiga companheira do presidente do FC Porto, acusa Pinto da Costa de ter mandado dar uma sova em Ricardo Bexiga, vereador da Câmara Municipal de Gondomar, que, alegadamente, foi quem deu origem ao caso "Apito Dourado". Em declarações à TSF, Carolina Salgado afirmou que Pinto da Costa lhe pediu "para falar com as pessoas" e que foi "o veículo de transmissão", tendo pago cerca de 10.000 euros pelo serviço, avançou hoje o jornal 24 Horas, recorrendo a excertos da biografia da antiga companheira do líder dos dragões. Segundo o jornal diário, as agressões a Ricardo Bexiga aconteceram a 25 de Janeiro de 2005, um dia depois Carolina Salgado deslocou-se ao escritório de Lourenço Pinto, outro dos implicados no "Apito Dourado", tendo ficado chocada quando percebeu que o objectivo não era uma simples coça. "Fiquei chocada”. (Queriam matá-lo?)
 
Quando lá cheguei o doutor Lourenço Pinto disse: “parabéns minha querida, mas ele ficou a falar. O objectivo era muito mais do que isso", referiu Carolina Salgado, que assumiu que não se sente tranquila por ter estado envolvida neste caso e se mostrou preparada para assumir as consequências dos seus actos. A estação de rádio entrou ainda em contacto com Ricardo Bexiga, que afirmou que estas revelações vão ser entregues ao Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto e que mais importante do que saber quem foram os mandantes das agressões. O vereador do Partido Socialista revelou ainda que há neste caso componentes políticas e desportivas que é preciso conhecer, sendo que já são do conhecimento do Ministério Público.

A Substituição de Juizes (e o degredo para outros)
Falaste demais, a Máfia limpou-te o sebo...
 
Numa conferência de imprensa convocada para debater as incidências do processo na gestão autárquica de Gondomar, Ricardo Bexiga sublinhou que à transferência dos dois principais investigadores do caso para Cabo Verde e França se soma agora a substituição da juíza responsável pelo inquérito, Ana Cláudia Nogueira.
 
Carolina Salgado afirmou hoje na TVI que Pinto da Costa recebia em casa, entre outros, os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte para "preparar os jogos", e que se estes "se portassem bem", recebiam dinheiro e favores de "meninas" como recompensa.
 
A mulher que viveu com o líder portista durante 6 anos lançou hoje um livro autobiográfico em que trata a relação terminada com um dos homens mais influentes do futebol português, e fez afirmações graves às câmaras da privada. "Eram reuniões normais para preparar os jogos, como toda a gente sabe, incluindo os portistas: eles que me perdoem, mas enquanto clube continuar a ganhar... Os árbitros eram pagos para isso; se se portassem bem, depois ainda tinham umas meninas para os acompanhar, beber uns copos... Era a recompensa", avançou, sobre as afirmações contidas no livro a antiga companheira de Pinto da Costa.
 
No seu livro, Carolina Salgado esclarece que o presidente do FC Porto, "por ser muito cuidadoso, nunca falou com um árbitro ao telefone, nem precisava de o fazer, visto que eles iam lá a casa confraternizar.

 “O PS de Gondomar estranhou a substituição da juíza. Os socialistas disseram que "há claros indícios de que alguém quer matar o processo". O presidente do PS de Gondomar, Ricardo Bexiga, disse estranhar a substituição da juíza do caso "Apito Dourado", afirmando:
"O juiz que vai substituiu Ana Cláudia Nogueira [no âmbito do movimento anual dos juízes] é Paulo Abreu Costa, filho de João Araújo Costa, assessor para a área jurídica de Valentim Loureiro na Câmara de Gondomar, e irmão de Nélson Costa, fiscal municipal de obras na mesma autarquia".
O líder do PS de Gondomar acrescentou que Paulo Abreu Costa é "um juiz muito jovem que estava colocado no Tribunal de Menores de Braga e que tinha indicado o Tribunal de Gondomar em 61º lugar na sua lista de preferências em caso de transferência”.
Há claros indícios de que alguém quer matar o processo, com movimentações que põem em causa a independência da justiça", disse Ricardo Bexiga. "Esta situação põe em causa a independência da magistratura", afirmou Ricardo Bexiga, acrescentando que compete agora ao Conselho Superior da Magistratura "explicar as razões deste movimento".

Ricardo Bexiga considerou também "lamentável" que Valentim Loureiro insista em permanecer à frente da Câmara Municipal de Gondomar nas actuais condições. Valentim Loureiro é suspeito, no âmbito do processo "Apito Dourado", de 18 alegados crimes de corrupção activa, quatro de tráfico de influência e um crime de corrupção passiva. No âmbito do mesmo processo, que envolve um total de 16 pessoas em alegados crimes ao nível do futebol, encontra-se preso preventivamente, desde há dois meses, o vice-presidente da autarquia e presidente do Gondomar Sport Clube, José Luís Oliveira, enquanto um outro vereador se encontra sob medidas de coacção e impedido de contactar o presidente. O PS de Gondomar reiterou a sua posição de que Valentim Loureiro "deveria pôr os interesses dos gondomarenses à frente dos seus e suspender o seu mandato até ao cabal esclarecimento de toda a situação". Ricardo Bexiga considerou ainda que a autarquia se encontra paralisada na sequência do processo "Apito Dourado", com apenas três vereadores a gerir todos os pelouros da Câmara".
Os elementos do MP do Porto deviam era ter vergonha por ter sido necessário esperar mais de um ano até que todo o processo fosse levantado pela equipa da procuradora e se verificasse que não tinham sido feitas quaisquer diligências no sentido de darem caça aos agressores.
Mais  recentemente, logo após Ricardo Bexiga ter sido agredido brutalmente, o advogado portuense apresentou queixa na PJ. Um ano e meio depois, quando a equipa de Maria José Morgado pegou na situação para a investigar deparou-se com um processo sem uma única diligência. Incrível!! A única coisa que contava do processo era a queixa apresentada por Ricardo Bexiga.
No dia 14 de Dezembro último o CM deu à estampa po relatório que a PSP fez sobre as investigações das últimas mortes, mencionando nomes e factos e a forma como tudo foi conduzido. O que fez a PJ do Porto? NADA!!
Ainda a compra de testemunhas
Carolina alega que uma das testemunhas que o MP usou no processo em que está indiciada, Paulo Lemos, foi coagida por Pinto da Costa a testemunhar contra si, com o seu advogado a afirmar, à agência Lusa, que Lemos apresentou em Junho de 2006 uma queixa na GNR de Vila Nova de Gaia na qual dizia estar a ser perseguido por um segurança do presidente do FCPorto. Pelo qual terá sido ameaçado de morte caso não testemunhasse a favor de Pinto da Costa.
Rui Passeira, diz o advogado de Carolina Salgado, José Dantas, que se trata de uma pessoa com cadastro judicial que neste momento se encontra em prisão domiciliária, reclamando que o seu depoimento “não tem credibilidade”.
Segundo a defesa de Carolina Salgado, Lemos terá sido abordado à saída de um ginásio pelo alegado segurança de PC que o ameaçou com uma pistola, obrigando-o a sair do carro e agredindo-o com vários socos. Lemos terá indicado o nome do agressor bem assim como a matrícula do carro em que se deslocava.
No requerimento de instrução aos crimes de que está (falsamente) indiciada aponta numa dessas peças, Lemos pede desculpa a Carolina e confessa que mentiu no depoimento que deu origem a este caso colateral do processo Apito Dourado. José Dantas alega ainda que Carolina não pode ser acusada dos incêndios porque actos preparatórios não são puniveis no Código Penal.
Mas vamos esquecer o caso Bexiga e vamos focar-nos em casos semelhantes nos últimos 20 anos. Entre jornalistas e pessoas ligadas ao futebol foram agredidas em emboscadas ou em sítio públicos, mais de 20 pessoas e só um único caso conseguiu chegar à barra dos tribunais por muito insistência do agredido. Falamos do ex-jornalista do desportivo A Bola, João Freitas. Mesmo neste caso, ninguém foi condenado apesar do jornalista ter sido obrigado a recorrer ao serviços de urgência hospitalar e os agressores terem sido identificados.
PC, acompanhado do seu advogado Gil Moreira dos Santos, foi constituido arguido por suspeita de ter sido o mandante/autor moral das agressões a Ricardo Bexiga no dia 25 de Janeiro de 2005, cerca das 19h30, quando este se preparava para entrar na sua viatura estacionada num local pouco iluminado no parque da Alfândega no Porto, sendo agredido na cabeça com um barrote e pontapeado por dois encapuzados.. Juntamente foram constuitdo arguidos Fernando Madureira, Líder da claque dos SD, e Carolina Salgado.
As agressões à integridade física é punida com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. Tanto é punido quem executa como quem manda executar. Carolina Salgado terá confirmado que contactou Fernando Madureira para tratar das agressões a Bexiga.
O Processo continua no MP do Porto
O processo do atentado contra Ricardo Bexiga continuará a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal do (DIAP) do Porto, pois a matéria em causa ocorreu na comarca do Porto e o caso também não apresenta complexidade que justifique a sua avocação.
A titular do processo continuará a ser a procuradora-adjunta Graça Ferreira. Segundo fontes do DIAP do Porto, Graça Ferreira é considerada bastante competente para prosseguir com a condução do processo sobre as agressões a RB em 25 de janeiro de 2005, quando o vereador da Câmara de Gondomar saia do seu ecritório de advocacia na zona da Alfândega no Porto. O caso de Carolina Salgado está a ser acompanhado pelo procurador-geral distrital do Porto, Pinto Nogueira, com a correspendente informação à Procuradoria-Geral da República, em Lisboa, porque já não estará em causa um atentado contra o ex-vereador de Gondomar, mas toda a corrupção do futebol.
(O que aconteceu até hoje? Alguém foi condenado?)
 Entrevista
Correio da Manhã (CM). O que espera deste processo?
Ricardo Bexiga (RB). Eu espero que tudo se esclareça, até para que não se pense que no nosso país se faz política como na América latina ou à moda da Sicilia.
CM: Acredita na versão de Carolina?
RB: Senão acreditasse não estava aqui. Carolina Salgado há 2 meses, procurou-me, contou tudo e pediu-me desculpa. Não tenho a menor dúvida de que vai confirmar tudo.
CM: O Que o faz mover neste caso?
RB: A importância das pessoas em breve saberem que é posível fazer intervenção cívica sem agressões.
CM: O que espera para o futuro?
RB: Será imperioso o Procurador-Geral da Repúbica e o ministro da Justiça dotarem agora os órgãos de investigação criminal de todos os meios necessários para resolver este caso e que os factos, gravíssimos a todos os niveis, não fiquem nunca impunes. A democracia precisa de vencer este desafio e o Estado tem de dar o exemplo nesta situação de alta corrupção.
 (E a democracia venceu o desafio? E o Estado deu o exemplo? E a alta corrupção ficou impune?)
Pinto da Costa continua livremente a denegrir as pessoas e instituições , continua a rir-se da justiça cometendo os mais diversos actos criminosos e nada lhe acontece.
Até quando?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

(Sporting e o Sistema) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (16)

O SPORTING
 
Dias da Cunha

O presidente do Sporting, Dias da Cunha, defendeu mais uma vez que o poder político tem medo do futebol. Para o dirigente, entrevistado nesta quinta-feira à noite na RTP 1, o «sistema» continua a dominar os campos nacionais.
 
Dias da Cunha, um homem que, segundo o próprio, diz aquilo que quer e pensa e que não acredita que a sua maneira de ser foi alterada pelo futebol, defendeu mais uma vez as suas ideias na RTP 1 e apontou novamente um caminho para a solução dos males do «sistema».
 
«Os dinheiros sujos entram no futebol porque é permitida a contabilidade criativa. O Sporting insiste em que haja um plano nacional de contabilidade único para o futebol profissional, que as contas dos clubes sejam vistas por uma única entidade, que deverá ser criada, ou por auditores externos. Mas o importante é que alguém se responsabilize pelos resultados contabilísticos. Há corrupção no futebol português, dinheiro sujo. A contabilidade que é apresentada não corresponde a verdade».
 
Segundo o dirigente, a solução para os problemas do desporto nacional não acontece porque «o poder político tem medo do futebol». Dias da Cunha não tem problemas em afirmar que o futebol em Portugal «tinha de virar uma página», com as letras da nova folha branca a serem escritas de uma forma diferente da actual, com «os clubes a viverem em igualdade de condições uns com os outros».
 
Ao presidente do Sporting, inquirido por Judite de Sousa durante o programa Grande Entrevista, foi constantemente pedido nomes concretos em relação às suas inúmeras acusações, mas Dias da Cunha preferiu não nomear ninguém, referindo que não se encontrava ali para denunciar, que esse não era o seu papel.«Estou aqui para falar de uma realidade. Quem tem o dever de investigar que investigue».
 
Dias da Cunha revelou que o seu clube tem um estudo fiável em que o Benfica é o clube com mais adeptos em Portugal, «com cerca de quatro milhões e meio de simpatizantes», mas que o Sporting surge logo a seguir com menos 800 mil (cerca de 3,7 milhões). «O FC Porto está muito abaixo de nós, o que demonstra que as duas verdadeiras colectividades nacionais são Benfica e Sporting. Mas isso não significa que o poder político deva recuar em relação as medidas que tem a obrigação de tomar. Como Maria José Morgado falou, e eu antes dela, há corrupção no futebol português associado ao imobiliário, aos concursos públicos para obras nas autarquias... As suspeitas existem, e essas não são apenas minhas, e devem ser investigadas».
 
Obviamente, Judite de Sousa explorou o já de si muito explorado Caso Sporting-FC Porto. E, neste ponto, o presidente do Sporting manteve o seu discurso e afirmou mais uma vez que não rompeu com o FC Porto porque sabe distinguir as colectividades das pessoas, «o clube em si significa muito mais». Em relação a Pinto da Costa, considerou o seu homólogo portista de «encantador como pessoa mas que pode ser, quando quer, de uma dureza que ultrapassa os limites da boa educação». O leão referiu que as suas palavras aquando da conferência de imprensa sobre os bilhetes para o polémico clássico foram tiradas do contexto e usadas para outros interesses.
Dias da Cunha admitiu que hoje em dia a sua relação com Pinto da Costa não é a melhor, principalmente devido a «incoerência» demonstrada pelo dirigente portista: «A mudança não está no Sporting! Quem mudou foi Pinto da Costa!»
 
O presidente leonino referiu ainda que o Sporting tem em seu poder «todas as provas necessárias para levar Mourinho e Pinto da Costa a Tribunal». Todavia, o dirigente não revelou se o clube de Alvalade possui as alegadas imagens do que verdadeiramente aconteceu nos balneários do Estádio Alvalde XXI. No entanto, disse que o Sporting tem em sua posse outras provas.
 
«Se temos provas do incidente com a camisola de Rui Jorge? Todas! Estamos perfeitamente tranquilos. Mas as provas, variadíssimas, directas e indirectas, guardam-se... Os julgamentos não se fazem na praça pública. Há imagens! Mas não vou dizer é de quê... Sustentam o processo no tribunal».
 
Sobre o sempre falado «sistema», Dias da Cunha foi mais uma vez evasivo...
«O sistema é um conjunto de relações, de cumplicidades. Tem a ver com o verdadeiro poder do futebol, que é a arbitragem. A autocracia, neste momento, tem duas caras: Pinto da Costa e o Major Valentim Loureiro. O poder está completamente a Norte».
 
O dirigente defendeu que é urgente a Comissão de Arbitragem sair da alçada da Liga de Clubes, «mas não deve ser entregue a federação», e afirmou que o ex-candidato ao trono maior da entidade que rege o futebol nacional, José Guilherme Aguiar, daria um excelente presidente porque «apresentou um excelente programa para a Liga. As instituições devem ser alteradas para a Liga ser a casa de todos nós».
 
Dias da Cunha referiu que o Sporting não é neste momento o primeiro classificado na SuperLiga devido ao «sistema», já que «foi extorquido em seis pontos, nas partidas contra o Moreirense e o Marítimo, e o FC Porto favorecido em alguns jogos».
 
Marinho Neves e o Sporting
Marinho Neves, ex-jornalista e autor do livro ‘Golpe de Estádio’, que versa sobre a temática da corrupção no futebol português, revelou ontem ter trabalhado secretamente durante seis anos para o Sporting, tendo sido contratado em 2000 pelo antigo presidente Dias da Cunha, para o manter informado sobre os jogos de bastidores da modalidade. O tal ‘sistema’ de que tanto falou.


Durante a cerimónia de relançamento do livro, Marinho Neves explicou que a sua colaboração terminou quando Dias da Cunha se demitiu, “devido às guerras internas no clube, instigadas por pessoas que ainda lá estão”. Segundo fez saber, os relatórios confidenciais por si elaborados e destinados ao antigo presidente já estavam a chegar, em determinado momento, “a pessoas do Norte”.




Sem mencionar nomes, explicou como as coisas se passavam:

“Com duas semanas de antecedência, eu sabia quem eram os árbitros designados para certos jogos. Sabia também quais os jogadores do Sporting que iriam ser enervados pelos árbitros, no sentido de reagirem e assim acabarem expulsos, para enfraquecer a equipa. Fazia relatórios e enviava-os a Dias da Cunha. Mas essas informações acabavam por não chegar ao técnico José Peseiro, que assim não podia avisar antecipadamente os jogadores no sentido de não reagirem às provocações”.




O jornalista disse ainda que Dias da Cunha, com base na informação recolhida por ele, Marinho Neves, tentou a regeneração do futebol através de uma aliança com Luís Filipe Vieira, “mas logo aí houve anticorpos dentro do clube, contrários a essa aproximação”.


Confrontado com o teor destas afirmações, Miguel Salema Garção, director de Comunicação do Sporting, confirmou ter existido uma colaboração entre Marinho Neves e o clube e deu a conhecer a posição dos actuais dirigentes:
“O dr. Dias da Cunha sempre recebeu total solidariedade dos dirigentes que ainda estão no Sporting na sua luta pela regeneração do futebol português. O actual presidente entendeu cessar essa colaboração porque escolheu outras formas de lutar por essa regeneração, nomeadamente com uma participação activa na Direcção da Liga.”


Volvidos dez anos sobre a publicação do romance ‘Golpe de Estádio’, obra que relata práticas de corrupção no mundo do futebol, o jornalista Marinho Neves relançou ontem a obra e prometeu para breve um novo livro, agora não ficcionado.

“As práticas relatadas no ‘Golpe de Estádio’ estão mais actuais que nunca. 


Mas mal o processo ‘Apito Dourado’ saia do segredo de justiça, avanço com um livro, desta vez não ficcionado, sobre todo o processo, com nomes e factos”, revelou.


Sobre o ‘Apito Dourado’, Marinho Neves só diz, por agora, que “muitas pessoas vão ficar surpreendidas com os resultados. Toda a gente vê Pinto da Costa como o ‘monstro’, mas antes dele outros cairão”.
Sobre o livro de Carolina Salgado, Neves diz que não precisou “de dormir com Pinto da Costa para saber mais sobre ele que a própria Carolina”.

Janeiro de 2007.
Crónica de um Sportinguista
 
“Nesta ordem de idéias, conseguiu aumentar em 13 anos a idade do FCPorto, tornando-o centenário, com a CS a aceitar, docilmente, essa facécia, apesar de não explicar onde esteve instalado o clube, quem o dirigiu e em que provas participou, durante aquele longo período. Como tudo lhe é permitido ou consentido, por vezes com ruidosos apoios de claques obedientes e entusiasmadas, o dirigente do FCPorto, seguramente o mais poderoso do “sistema”, não resiste à disposição do seu ânimo para lançar “piropos” a quem tope pelo caminho.
 
PC, muito ao invés, abriu nova frente contra o pessoal da Luz, pressionado a F.P. Patinagem a acelerar o processo relativo à agressão ao hoquista Filipe Santos, mas não exerce acção idêntica em que se encontra implicado Carlos Calheiros, que prestou declarações bem elucidativas perante câmara que não estava oculta”.
 
Com efeito, quem se regozijou com a doença de um familiar de Pimenta Machado, quem divulga o teor de conversas privadas com o ministro Jorge Coelho, quem se encontra ligado ao grotesco comício das Antas e quem, tendo o seu clube acumulado um calote de milhões de contos ao Fisco e à S.S. vem denunciar clubes com atrasos de pagamentos àquelas entidades, não pode atirar pedras”.
 
O Sporting e a postura de um Sportinguista
 
Permitam-me apresentar o comentário de um adepto do Sporting que vi publicado no Blogue "Leão da Estrela"!


"Um clube que presta vassalagem a um clube condenado por corrupção não tem futuro.
Se a postura do Sporting, relativamente à nova direcção da liga, fosse a de procurar consenso entre todos os clubes por forma a encontrarem uma direcção independente, o primeiro clube a por-se de fora e a revelar-se contra essa estratégia, era o tal clube condenado por corrupção. Se em 25 anos não se aprendeu nada, ou se esteve cego ou a fazer de conta que não se viu, porque dava jeito (a excepção foi Dias da Cunha e para isso não precisou de se tornar "amigo" do Benfica). 

E continua a dar jeito. Só assim se entende que as criticas sejam sempre contra o mesmo, mesmo que para isso, esqueçamos todos os bons princípios. Escutas de um processo judicial são divulgadas e só é preocupante que isso aconteça, não merecendo qualquer reparo que elas contenham ofensas ao Sporting.
Jogadores aos pontapés e socos nos túneis ou a agredirem colegas à vista de todos não deviam ser castigados porque foram provocados por... benfiquistas!
Em 4 anos o Benfica ficou sempre abaixo do segundo lugar, porque não tinha nem jogadores nem treinador à altura. É essa a diferença para este ano, principalmente o treinador. Desengane-se quem pense que é por colocar as pessoas certas nos lugares certos.
A direcção da liga está lá, salvo erro, há já três anos e isso de nada serviu ao Benfica.
Sempre que o clube condenado por corrupção se vê na iminência de perder, adopta a estratégia de sempre, que é atacar os outros (quase sempre o Benfica) usando de todo o tipo de esquemas.
É triste ver um clube como o Sporting alinhar nisto. E se não é a direcção são os seus comentadores que parecem vendidos nas suas análises.

Acreditem que qualquer benfiquista prefere ver o seu clube, em qualquer situação atacado por portistas ou sportinguistas, do que aplaudido por comiseração como aconteceu ontem no Dragão. 

Grave não é ter perdido por 5-2, pois o ano passado o Sporting ganhou ao Porto por 4-0. Estes resultados acontecem. Grave é um treinador sem currículo dar nega ao Sporting e um jogador quase contratado assinar pelo clube que deveria ser o maior rival. E sabem porque eles fazem isso?, porque aguardam a chamada para o clube que lhes garante vitórias (e todos sabemos como o conseguem), não acreditando que o Sporting o possa fazer. Além de que o clube vendedor há-de ter algumas contrapartidas mais obscuras.
E assim eles vão reinando e minando o futebol português."
Projecto Roquette
 
Em 1996 o Sporting Clube de Portugal iniciou um novo ciclo de vida, por acção do presidente José Roquette e outros dirigentes como Miguel Galvão Teles, Dias da Cunha e Ernesto Ferreira da Silva. As acções integradas neste novo ciclo ficaram conhecidas como “Projecto Roquette”, entendido globalmente como uma dinâmica de modernização do Clube em três frentes: a desportiva, a patrimonial e a organizacional. Esta era a face visível do projecto. A outra face só foi conhecida devido às fugas de informação vindas de dentro do próprio Sporting e de outros dirigentes desportivos, dos meios de comunicação, federativos… 
O Projecto Roquete numa das suas recomendações dizia: “Em Portugal dada a dimensão do país não há lugar para três grandes forças desportivas. Lisboa não comporta dois grandes clubes, pois as receitas de sobrevivência (televisões,afluência aos Estádios, etc) não chegam para todos.” O lema e base seria qualquer coisa como: “numa cidade como Lisboa nao podem existir 2 clubes da grandeza do Benfica e Sporting”. Logo o Benfica teria de ser afastado.
Este projecto começou a ser abordado em Conselho Leonino em 1997 e desde logo os dirigentes do Sporting tinham consciência da sua pequena dimensão para atacar “verdadeiramente” o Benfica. Assim, estabeleceram contactos com o FC Porto para começar a delinear o projecto de maneira a afastar o Benfica do panorama desportivo nacional. O Porto, presidido por Pinto da Costa, vê neste ponto uma oportunidade única: eliminaria o seu maior rival e tornar-se-ia no maior clube nacional. Pinto da Costa há muito que tinha um pensamento que se encaixava na filosofia do Projecto Roquete: “No Norte só há um clube com força e na capital há dois, por isso só há uma forma de os poder dividir e lutarmos contra eles. Temos de estar sempre bem com um e abrir guerra ao outro.” Para além disso, há muito que Pinto da Costa estava a espandir a sua influência nos principais orgãos da Liga de Futebol e noutros “parceiros” desportivos como árbitros, treinadores, presidentes de pequenos clubes…
Os “planos” do projecto nunca foram bem conhecidos, até porque o Sporting, nesta fase, fechou-se aos media e tentou blindar “as políticas” do clube. O que desde logo se notou foi o modo como os media começaram a tratar o Benfica, principalmente os desportivos, e como as decisões da liga e arbitragem começaram a prejudicar o clube. Por esta altura também se notou o afastamento dos lugares de direcção das várias associações e federações de gente ligada ao Benfica.
O que os projectistas do projecto não contavam era a oposição de João Rocha, antigo presidente do Sporting e membro do conselho leonino, que o denunciou: foi a fuga de informação!
Mas esta fuga foi rapidamente abafada, até pelo próprio João Rocha, que percebeu a gravidade do acordo com o FC Porto e as consequências futuras se a opinião pública conhecesse o projecto. Esfreou então o entusiasmo entre os dirigentes leoninos e para além disso tinha-se instalado uma crise financeira do Sporting. Asfixiado economicamente, o Sporting já não tinha dinheiro para comprar influência necessária para “mandar abaixo” um clube com a dimensão do Benfica e o projecto foi “arquivado”.
Em 15 Fevereiro de 2006, João Rocha quebra o silêncio e dá uma entrevista ao jornal Record. Ficam aqui alguns excertos, com a respectiva ordem lógica. Algumas partes foram omitidas, porque claramente não fazem parte do objectivo do artigo.

RECORD – Um projecto que encheu de esperança todos os sportinguistas…
 
JOÃO ROCHAO Projecto Roquette liquidou o Sporting. Ninguém soube o que era o projecto, porque ele não dizia. Sabia-se, apenas, que era uma dezena de sociedades, dirigentes e funcionários superiores a ganhar centenas de milhares de contos. O projecto foi reduzir os sócios de mais de 100 mil para pouco mais de 30 mil, foi acabar com as modalidades amadoras, foi vender património, foram dezenas e dezenas de milhões de contos de prejuízo que não aparecem nos resultados, porque parte deles foram executados pelo Sporting. No caso da SAD deram-se informações falsas aos associado e à própria CMVM para a entrada na bolsa.
RECORD – Muito objectivamente, na sua opinião, José Roquette é o responsável pelo actual passivo do Sporting?

JOÃO ROCHA – O Projecto Roquette liquidou o Sporting. Disso já não restam dúvidas. Queria gerir o clube ditatorialmente e a primeira coisa que fez foi fechar as portas aos jornalistas nas assembleias gerais. No meu tempo, havia uma bancada só para os jornalistas. Não tínhamos receio de nada.
RECORD – Lembro-me que durante o mandato de José Roquette,você se revoltou com acordos que nunca ficaram esclarecidos, nomeadamente entre o Sporting e o FC Porto. Quer revelar pormenores em relação a isso?

JOÃO ROCHAHavia um projecto com o FC Porto que era muito prejudicial para o Sporting. Era mesmo inqualificável. Insurgi-me num Conselho Leonino e numa assembleia geral. Era um projecto gravíssimo que só podia sair da cabeça de um indivíduo sem responsabilidades. José Roquette dizia que era um projecto válido, porque era a única maneira de Sporting e FC Porto estarem sempre representados na Liga dos Campeões.
RECORD – Vai concretizar ou continuar a guardar trunfos?
 
JOÃO ROCHA Não digo mais nada sobre isso. Foi falado no Conselho Leonino e eu disse ao líder da AG para mandar calar sobre essa informação, que foi longe demais. Disse-lhe ainda que o resumo do acordo com o FC Porto devia ser gravado de tão grave que era, porque talvez fosse necessário que essa gravação viesse a ser pública na defesa dos interesses do Sporting e dos seus sócios. Não vejo o desporto assim. 
Testemunho de João Rocha
“Não tenho dúvidas de que há árbitros corruptos. Quando um juiz, Jesus Costa, presidente da Mesa da Assemblei Geral da FPF, conselheiro do Tribunal Administrativo vem dizer publicamente existir corrupção na arbitragem só existe uma pessoa para poder tirar tudo a limpo: o PGR.
Num dos periodos mais agitados da guerra Norte-Sul, João Rocha tentou contratar um treinador muito em foco para a éooca seguinte (J.M Pedroto), treinador do Porto. Chegaram rapidamente a acordo, pois num ano iria receber o dobro do que ganhava onde estava. Em casa do treinador, chegaram rapidamente a cordo e, quando se levantava da cadeira para sair, João Rocha foi confrontado com a voz do futuro treinador que dizia:
JMP, “Desculpe lá, presidente, mas falta uma coisita…
JR: O que é que falta?
JMP Quinze mil contos! Bem vê… O presidente quer ser campeão?...
Quanto às guerras com PC afirma que ele, João Rocha era pelo cumprimento dos acordo e regulamentos; PC, era pelos êxitos e interesses do seu clube, mesmo contra os regulamentos e os acordos. 

Testemunho de Alfredo Barroso
 
Nos tempos da outra senhora, o Sport Lisboa e Benfica chegou a ser considerado como uma referência democrática, um oásis onde coexistiam vozes de todas as origens políticas e em que algumas figuras notórias da oposição ao Estado Novo chegaram a ser membros dos órgãos sociais do clube.
 
Digo isto com tanto mais admiração e à vontade, quanto é certo que sempre fui adepto do Sporting Clube de Portugal, o qual, pelo contrário, era conhecido pelas suas notórias ligações ao Estado Novo e foi quase sempre dirigido por figuras mais ou menos proeminentes da extrema-direita do regime salazarista.
 
Para grande desespero de alguns adeptos como eu que, por carolice ou amor à camisola, nunca viraram a casaca, apesar dos dichotes e bicadas (mais que justas) de muitos adeptos do Benfica.
 
Dias da Cunha, PC e as putas
Esta foi me contada por uma adepta ferrenha do FCPorto e que conhece a irmã da Carolina Salgado, puta de estimação de Pinto da Costa.
A história é a seguinte: tanto a Carolina como a irmã são prostitutas. A Carolina, inicalmente era prostituta de Pinto da Costa, depois passou a protegida e, agora, amante ou amantizada. A irmã era a prostituta que servia o Dias da Cunha, sempre que este vinha ao Porto. Pinto da Costa comprou um apartamento para a Carolina (para os encontros de ambos), mas colocou-o em nome de uma das suas empresas. Dias da Cunha comprou outro apartamento para a irmã da Carolina, sua prostituta no norte, e colocou-o em nome dela. Na primeira vez que veio ao Porto, após ter colocado o apartamento em nome da prostituta, ela não o deixou entrar, alegando que o apartamento era dela (e, de facto, legalmente era mesmo!).
Foi este episódio que levou à zanga entre Dias da Cunha e Pinto da Costa, zanga essa que ainda hoje se mantém.
Por isso o Dias da Cunha fala do sistema, aponta Pinto da Costa e o Valentim como os seus rostos, mas não vai mais além disso (embora saiba muita coisa). E não vai mais além porque se fosse o nome dele também viria à baila, pois está tão enterrado como os outros dois!