A Máfia, a Maçonaria e o Apito Dourado
A Maçonaria manda na justiça em Portugal.
Mas a lei das escutas foi alterada, posteriormente em 2007 (governo Sócrates).
Todos nós sabemos que o primeiro-ministro, Dr. Durão Barroso (Maçon!) à altura dos acontecimentos, tratou de nomear um homem da sua confiança, o Dr. Adelino Salvado, para o cargo de director-geral da Polícia Judiciária.
Foi este canalha corrupto que levou a cabo a tarefa de dar cabo do Apito Dourado, proteger quem era acusado de crimes gravíssimos contra o desporto e a sociedade civil portuguesa, com o de castigar os “culpados”, os inspectores da PJ, Teófilo Santiago, que já tinha estado a cargo da investigação do Aveiro Conecition (um caso em que PC e Reinaldo Teles estavam envolvidos em tráfico de droga) como grandes profissionais que eram fizeram o seu trabalho, tendo sido “exilados” para França e Cabo Verde. Assim como Reis Martins o vice director da PJ no Porto foi obrigado a reformar-se.
Foi esta “Mão Invisível” corrupta (Maçonaria), que manteve Pinto da Costa e restante quadrilha fora da prisão, de serem castigados e irradiados para sempre do desporto português.
Um verdadeiro escândalo de proporções épicas!!!!!!
Que “MÃO INVISÍVEL” haverá que durante tantos anos tem mantido este “status quo” justiceiro que nunca foi colocado em causa nem pelas autoridades judiciais nem políticas, como teria acontecido em qualquer outro país?
Costuma dizer-se que “a verdade é como o azeite, mais tarde ou mais cedo vem à superfície”. Apareceu agora o testemunho do ex-juiz José Costa Pimenta, um antigo juiz reformado compulsivamente, que a propósito de ir publicar um livro sobre o assunto que, por coincidência, se chama, “A Máfia dos Tribunais Portugueses”, afirmou:
"O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela maçonaria. Além de controlar as decisões dos processos - incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia,Apito Dourado e Isaltino Morais -,controla igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado".
E continua, “A verdade é que a maçonaria que controla os tribunais se deixou infiltrar por aquilo que ela própria de “jesuitismo”e “profanos do avental”– um grupo de indivíduos que inclui juizes, magistrados do MP, ministros, advogados, banqueiros, presidentes das câmaras– os quais lhes capturam e mantém refém o sistema judicial português, distribuindo sentenças entre si em benefício dos seus irmãos”.
O Dr. Adelino Salvado não perdeu tempo e tratou logo de afastar a Dra. Maria José Morgado do processo.
E fez ainda algumas substituições cirúrgicas na delegação do Porto da Polícia Judiciária, a fim de abafar o processo logo à partida (Teófilo Santiago: “Perdi a inocência no Apito Dourado”, em entrevista)...
O envolvimento no processo de várias figuras ligadas ao partido politico no poder, tornaram que alguns "amiguinhos" de determinados escritórios de advogados dessem um jeito tornando "ilegal" aquilo que à partida constituia matéria mais do que suficiente para os senhores todos poderosos do futebol verem a sua estratégia cair como um baralho de cartas ...
O bufo do Ferro Rodrigues (um conhecido pedófilo, abafado pelo poder político) é o Adelino Salvado, antigo Director da PJ que demitiu os principais agentes nacionais da PJ (“crachás de ouro”) quando estes estavam no ponto mais alto das investigações do processo “Apito Dourado”.
Artur Oliveira, Teófilo Santiago e João Massano são demitidos da Direcção da PJ do Porto em circuntâncias não esclarecidas, mas pelas investigações do Apito Dourado.
O corrupto Adelino Salvado foi apanhado em inúmeras fugas de informação e mesmo assim não se demitia, tendo de ser uma entidade superior a fazê-lo.
“ALGUÉM ENTROU EM PÂNICO COM O APITO DOURADO”
Teófilo Santiago, 25 anos de carreira na PJ, conta a experiência de ser demitido após fazer parte da direcção que investigou e desencadeou o Apito Dourado.
“O que me parece é que alguém entrou em pânico ao não saber o que estava no processo. E essa necessidade tornou-se uma necessidade imensa. Nunca me tinha contecido que alguém quisesse saber o que estava no processo. Nunca por nunca tinha havido essa quebra de respeito pela integridade da investigação”.
Jornalista: “Foi esse o segredo do Apito Dourado?”
TS: “Foi tudo muito claro.Em junho de 2004, quando fomos demitidos, foi a primeira vez que de, de forma explícita, houve um ataque brutal à integridade da investigação. Feito de forma soez, feia e cobarde.”
(Foram demitidas as duas pessoas envolvidas na investigação, sendo um desterrado para África e o outro para França. PORQUÊ?)
Jornalista. “As demissões foram determinadas por uma lógica política?”
TS: “Pretendeu-se dar um aviso, mas nem uma coisa nem outra foi conseguida”.
Teofilo Santiago, inspector da PJ reformou-se compulsivamente
(Entrevista ao Notícias Magazine, 2/3/2014)
TS - No “Aveiro Connection” foi a primeira vez que não estávamos perante um simples caso de contrabando de tabaco, foi corrupção generalizada nas forças policiais. Mas as equipas que liderava não vacilaram porque a hierarquia tinha absoluta confiança em nós.
Em Aveiro pela primeira vez foram apreendidos prédios inteiros porque não respeitavam as regras da boa construção, um crime novo. Recebíamos notícias de factos mais ou menos delicados de várias partes do país, pessoas que queriam dar conhecimentos às equipas.
DN - Li algures, que o «Apito Dourado» foi o processo com o qual diz que perdeu a inocência.
TS - É verdade. Nunca me passou pela cabeça… Sempre transmiti às pessoas que estavam comigo para que não se preocupassem. Que era impensável que alguém nos pudesse querer fazer o que quer que seja, porque nem se atreveriam a tal. E olhe, as circunstâncias falam por si… O sermos despedidos se calhar foi o menos… O que se passou foi feio, foi das coisas mais feias… Nem consigo encontrar um adjectivo para qualificar o procedimento ou o processo que levou à nossa saída.
DN - Responsabilidade apenas da hierarquia de então?
TS - Também teve a ver. Mas, como foi dito, por vontade do poder político. Depois vem por aí abaixo.
DN - Foi o poder do futebol? Não tinha a noção desse poder?
TS - Tínhamos. Mas o problema ali não foi o futebol. Foram as implicações de pessoas que estariam ligadas aos vários poderes, nomeadamente ao político, em tudo aquilo. E a necessidade enorme que alguns responsáveis tinham em saber o que é que se passava na investigação. Até aí, o poder político, pelo menos que eu me apercebesse, independentemente de pessoas mais ou menos próximas serem tocadas, nunca tinha ultrapassado aquela linha. Aqui não! Ultrapassou-se tudo. Disseram-me claramente, «até às tantas horas, tem que se saber quem são as pessoas e o grau de envolvimento». Eu ri-me.
DN - Conta-se que na lista das buscas colocou alguns nomes no fim para que ninguém se apercebesse. Isso é uma história ou foi verdade?
TS - Não foi assim. Nem tive um peso tão grande na investigação do «Apito Dourado» como tive noutras. Tinha as equipas de vigilância comigo e a partir da morte do Fehér há uma situação particular na investigação que dá o salto e aí é que, juntamente com os outros elementos da direcção, tivemos que tomar uma opção de estratégia a seguir. E a opção foi não comunicar à hierarquia o que se estava a passar. Se nós cumpríssemos com esse dever de lealdade que nos era exigido, então o director nacional da PJ teria também que ter o mesmo dever para com a ministra da Justiça e lá ia tudo, como sói dizer-se em linguagem policial, com os ciganos. Mas nunca me passou pela cabeça o que se seguiu… Quer dizer … pressentia-se qualquer coisa, mas aquilo?! A grande vítima foi o Dr. Artur Oliveira (superior hierárquico).
DN - A história do pai e do irmão serem investigados em Coimbra por burla na Caixa Agrícola?
TS - Investigados?! Uma história que já estava mais do que encerrada, ressuscitou-se, fazem-se buscas com aparato e tudo mais para justificar o que iam fazer!!! Não se faz!
(Abriram um caso já encerrado sobre familiares do então director da PJ do Porto, Dr. Artur Oliveira, que deu cobertura a investigação sobre o Apito Dourado, que levou à demissão deste. O seu sucessor no posto foi convidado para o cargo ainda antes do dr. Artur Oliveira ser obrigado a demitir-se).
DN - Ele (Dr. Artur Oliveira), director, demitiu-se. Vocês, adjuntos, solidarizaram-se… Esperava ser reconduzido? Não acha que foi de alguma ingenuidade?
TS - Rijo-me por princípios. Perdi a inocência nesta coisa porque apesar de já ter muita experiência disto há limites. Adivinhava o que se estava a passar, ele não era o alvo. Por isso é mais lamentável ainda o que lhe foi feito. Houve pessoas, “n” pessoas, que me disseram «não ponha o lugar à disposição, não faça isso, obrigue-os a ser eles a tomar a atitude».Mas por uma questão de ficar bem comigo, uma questão de ética…
DN - Os alvos eram vocês os dois, você e o João Massano?
TS - Éramos. A partir daí…
DN - E a causa era o «Apito Dourado»?
TS - A causa não era o «Apito Dourado», eram os poderes entenderem que não podia haver uns cidadãos, embora com responsabilidades policiais, que não lhes respondessem àquilo que eles queriam saber.
DN - Alguma vez se sentiu injuriado ou injustiçado? Quando foi nomeado oficial de ligação com Cabo Verde depois de ser demitido da direcção do Porto da PJ?
TS – Injustiçado sobretudo quando não posso responder. Até tenho o papel onde escrevi o que é que foi acordado. Qual demissão! Fui despedido, pura e simplesmente! Foi-me dito, na cara, que nunca mais chefiaria ninguém e que havia de passar o tempo a passear o cão em Espinho. Assim, num gabinete do Director Nacional (Juiz Adelino Salvado, director nacional da PJ). E não, não perdoo.
DN – Estamos a falar de Adelino Salvado.
TS – Disse-me que eu era um indivíduo poderoso, tinha todo o mundo por mim, mas que com ele nunca mais chefiava nem mais um homem.
E não foi encontrada outra solução que não fosse ir para Cabo Verde.
(À boa maneira siciliana quiseram dar um exemplo. Interessante que a corrupta CS portuguesa nunca se interessou por isto).
Abafar o Apito Dourado
O subdirector da Polícia Judiciária do Porto que supervisionava as investigações do processo Apito Dourado, Reis Martins,pagou caro por não ter travado o trabalho da brigada que tratava do caso durante as averiguações a Pinto da Costa.
O dirigente da PJ teve a vida privada e profissional devassada, a ponto de ficar sem condições para se manter no cargo, antecipando por isso a sua aposentação.
Ao longo de meio ano, entre a primeira e a segunda fases do caso Apito Dourado, pessoas próximas do presidente do FC do Porto acreditavam que Reis Martins teria a incumbência de abafar o processo da corrupção no futebol,quando o então director nacional da PJ,juiz Adelino Salvado, o incumbiu de coadjuvar naquele processo o novo director da PJ do Porto, Ataíde das Neves.
Reis Martins, contudo, deu todo o apoio à equipa que investigava o caso. Foi ele quem concordou com as buscas a casa de Pinto da Costa. As investigações incluíram duas buscas à Câmara de Gondomar presidida por Valentim Loureiro.
Numa conferência de imprensa convocada para debater as incidências do processo na gestão autárquica de Gondomar, Ricardo Bexigasublinhou que à transferência dos dois principais investigadores do caso para Cabo Verde e França se soma agora a substituição da juíza responsável pelo inquérito, Ana Cláudia Nogueira.
“O PS de Gondomar estranhou a substituição da juíza. Os socialistas disseram que "há claros indícios de que alguém quer matar o processo". O presidente do PS de Gondomar, Ricardo Bexiga, disse estranhar a substituição da juíza do caso "Apito Dourado",afirmando que Paulo Abreu Costa, o juiz que vai substituir Ana Cláudia Nogueira no processo, no âmbito do movimento anual dos juízes, é filho do assessor de Valentim Loureiropara a área jurídica na autarquia local e irmão do fiscal municipal de obras na mesma Câmara.
Numa conferência de imprensa convocada para debater as incidências do processo na gestão autárquica de Gondomar, Ricardo Bexiga sublinhou que à transferência dos dois principais investigadores do caso para Cabo Verde e França se soma agora a substituição da juíza responsável pelo inquérito, Ana Cláudia Nogueira.
"O juiz que vai substituiu Ana Cláudia Nogueira [no âmbito do movimento anual dos juízes] é Paulo Abreu Costa, filho de João Araújo Costa, assessor para a área jurídica de Valentim Loureiro na Câmara de Gondomar, e irmão de Nélson Costa, fiscal municipal de obras na mesma autarquia", adiantou Ricardo Bexiga.
O líder do PS de Gondomar acrescentou que Paulo Abreu Costa é "um juiz muito jovem que estava colocado no Tribunal de Menores de Braga e que tinha indicado o Tribunal de Gondomar em 61º lugar na sua lista de preferências em caso de transferência”.
“Há claros indícios de que alguém quer matar o processo, com movimentações que põem em causa a independência da justiça", disse Ricardo Bexiga. "Esta situação põe em causa a independência da magistratura", afirmou Ricardo Bexiga, acrescentando que compete agora ao Conselho Superior da Magistratura "explicar as razões deste movimento".
“FUI PERSEGUIDO” (Procurador Carlos Teixeira)
Carlos Teixeira, procurador, chegou a ter protecção policial durante o período (Abril de 2004) em que foram detidos vários arguidos do processo Apito Dourado.
Durante a fase de investigação do processo Apito Dourado foi alvo de algum tipo de perseguição?
Carlos Teixeira: "Em 2004 fui perseguido duas vezes. Perseguições de automóvel. Foram ambas nas ruas de Gondomar, onde resido. Reportei essa situação à minha hierarquia [o actual procurador-geral distrital do Porto, Pinto Nogueira].
Teve protecção policial?
CT - Sim, durante pouco mais de uma semana, em Abril de 2004 [altura em que foram detidos vários arguidos do processo Apito Dourado, caso de Valentim Loureiro]. Depois considerei que não valia a pena. Não dei qualquer importância a essa situação.
As perseguições de que falou aconteceram antes ou depois de ter dispensado a protecção policial?
CT - Algum tempo depois.
Reconheceu a pessoa que o perseguiu?
CT - Na segunda vez que fui perseguido, reconheci-a perfeitamente.
É arguido no processo Apito Dourado?
CT - Não posso falar sobre isso. Digo, apenas, que reconheci o indivíduo, apesar de ele ter tentado esconder a cara com o braço quando parei o meu carro ao lado do dele.
Chegou a falar com esse indivíduo?
CT - Não. Encostei o carro ao lado do dele para ver se ele me enfrentava. E olhei para ele. O indivíduo tentou esconder a cara com o braço. Depois fui-me embora e ele veio atrás de mim.
Alguma vez sentiu que teve a integridade física em risco?
-
CT - Não.
A sua família também chegou a ser importunada?
CT - Que eu saiba, não.
Conhece outras pessoas - juízes, magistrados do Ministério Público ou inspectores da PJ - que intervieram no processo Apito Dourado que tenham sido perseguidas?
CT - Sei que aconteceram algumas coisas a outras pessoas, mas não vou dizer o que sucedeu nem quem são.
Chegou a ter medo?
CT - Não. Nunca deixei de fazer o que tinha de ser feito
Juízes espiados por detectives privados
Os magistrados do processo «Apito Dourado» foram submetidos durante meses em 2004 e 2005, à vigilância de detectives privados, visando a sua vida privada e familiar, incluindo a orientação sexual, informa hoje o Correio da Manhã.
Ao que o jornal apurou, Carlos Teixeira, procurador titular do «Apito Dourado», foi o mais visado, chegando a ser perseguido durante a noite à saída do Tribunal de Gondomar.
As vigilâncias, refere o CM, incluíram dirigentes e inspectores da PJ, além de funcionários judiciais, para tentar condicionar e obstruir a acção dos profissionais da Justiça.
(Um escândalo de proporções gigantescas que envolve políticos, primeiros ministros, maçonaria, juizes, PJ´s, empresários do Porto, banqueiros do Porto, à espera que seja totalmente descoberto e revelado as maquinações que estão por detrás de um dos maiores encobrimentos e silenciamento de um conjunto de crimes cometidos sucessivamente ao longo de dezenas de anos na já longa História de Portugal).
O Lagarto Nazi Mario Machado faz denúncias interessantes
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
(Este nazi tirou o curso de Direito enquanto esteve preso durante 10 anos)
O porquê de uns irem presos e outros não! – O Caso Juve Leo em Alcacete.
Após os acontecimentos de Alcochete e a prisão de 23 elementos da Juventude Leonina, muitos dos portugueses interrogam-se e bem, sobre a inoperância das forças de segurança e a continuação em liberdade dos "mandantes" do ataque.
Nos usos e costumes, é vulgar dizer-se que "o óbvio não carece de prova", mas no Direito penal, a ilicitude tem que ser provada com factos, e muitas das vezes, estes são de difícil carreamento para aos autos, o que, salvo melhor opinião, não me parece ser o caso.
Nos processos onde existem vários arguidos, existem sempre alguns que ao longo da investigação criminal vão colaborando passivamente ou activamente no apuramento da verdade material dos mesmos.
No processo JuveLeo-Alcochete, logo no primeiro dia de detenções, dos 23 capturados, 9 decidiram colaborar com a investigação criminal em curso, e esta semana entraram novos pedidos junto do Ministério Publico (MP) a solicitar nova recolha de testemunhos de arguidos que ainda não teriam "colaborado".
Está nos autos, mas também é publico e notório, a prova mais que necessária para proceder à captura dos mandantes de Alcochete, a quem, por maioria da razão, deveria ser decretada a prisão preventiva porque os pressupostos com que a mesma foi justificada aos agora detidos, são em tudo semelhantes.
No entanto, o MP e o Orgão de Policia Criminal (OPC) decidiram ainda não o fazer.
E isto leva-nos para outra analise que terá que ser feita em outro lugar com mais acuidade, mas que aqui deixo uma breve súmula.
Os OPC e o MP português, ao longo dos últimos anos, tem por defeito partido do pressuposto que todos os seus informadores privilegiados devem ser protegidos de qualquer incursão jurídico-criminal,sendo isto um mal necessário, mas um mal menor, pois esses informadores conseguem nos meios onde estão inseridos, conter, controlar, pacificar e informar as autoridades judiciárias dos delinquentes e dos seus crimes.
Mais tarde, a "entrega de cabeças" é compensada com o direccionamento da investigação, ou seja, sempre que o informador é visado em qualquer situação que possa dar-lhe problema judiciais, a investigação ignora esses factos, ou encerra os processos por falta de provas ou anula a sua existência com a célebre frase "… e um terceiro individuo cuja identidade não foi apurada".
Tem sido assim que, ao longo dos anos, se têm desmantelado redes de narcotráfico, grupos ligados à noite, etc.
Por outro lado, os OPC e MP aparecem triunfantes nos meios de comunicação social ostentando "um longo trabalho de investigação", que não foi mais do que, o trabalho feito pelo marginal informador.
Essa auto-promoção, mais tarde, traz enormes benefícios na progressão das suas carreiras.
Ninguém acredita que os 30 ou mais homens, tivessem ido atacar a Academia sem o consentimento da liderança da claque. Sendo que alguns deles são inclusive da direcção da mesma e amigos pessoais do seu presidente, conforme o próprio confessou em suis generis conferencia de imprensa após os factos.
Assim sendo, começa a ganhar mais força a tese de que o Presidente da Juventude Leonina é um informador privilegiado do MP e OPC, e que usufrui dessa super proteção juridico-policial.
Vamos a factos:
1.
http://rr.sapo.pt/noticia/55628/mustafa_aponta_pereira_cristovao_como_mentor_de_assaltos
Neste processo, onde foi prontamente colocado em liberdade o Presidente da claque não só acusa PPC, como o seu próprio meio-irmão.
Requerimento feito pelo advogado para a sua libertação refere: "… o requerente colaborou inequivocamente com a investigação, nomeadamente na descoberta material com reflexo na recolha de prova..."..."
http://rr.sapo.pt/noticia/55628/mustafa_aponta_pereira_cristovao_como_mentor_de_assaltos
Neste processo, onde foi prontamente colocado em liberdade o Presidente da claque não só acusa PPC, como o seu próprio meio-irmão.
Requerimento feito pelo advogado para a sua libertação refere: "… o requerente colaborou inequivocamente com a investigação, nomeadamente na descoberta material com reflexo na recolha de prova..."..."
Esta "colaboração activa", foi um dos motivos que o colocou em liberdade, cfr. Documentos em anexo.
2.
A Policia de Segurança Publica (PSP), envia um relatório para tribunal, onde "solicita" ao Juiz Carlos Alexandre, a libertação do individuo porque: "… tem sido um factor pacificador no seio dos Grupos Organizados de Adeptos, e tem contribuido para a diminuição drástica de artefactos pirótecnicos... até à detenção do arguido os casos de violência associada ao desporto, diminuiram significativamente … após esta data ocorreram vários incidentes, com agressões e utilização de armas de fogo..resultante da falta de liderança da Juventude Leonina…"…"em suma na minha opinião como Chefe da Unidade Metropolitana de Informações Desportivas, não existe qualquer inconveniente em que seja revista a medida de coação do arguido… conforme foi solicitado pelo advogado…"
3.
O Ministério Publico (MP) serve-se do relatório da PSP e do facto de ser um arrependido activo no processo e junta-se a estes ao solicitar ao Juiz Carlos Alexandre a libertação do arguido.
Em resumo, o MP e a PSP, consideram que esse individuo é um elemento pacificador, não tem por isso a PSP e o seu excelente departamento de recolha de informações, conhecimento das dezenas de adeptos do Sporting que já foram agredidos ou ameaçados por este e seus compinchas.Aliás essa pacificação foi mais que notória em Alcochete.
No processo judicial acima identificado, dizem que é o homem que controla a claque e é preciso que esteja em liberdade, até porque vai existir uma final da Taça (surreal), por outro lado, em Alcochete, já não tem nada a ver com isso e já não pode ser responsabilizado pelos actos da claque.
Sobre a diminuição de "artefactos pirotecnicos", podemos só relembrar o caso Rui Patrício, que levou com 30 tochas em pleno Estádio de Alvalade.
Gostaríamos de saber, onde é que estava o Departamento de Informações da PSP e o Sub-Comissário Pedro José Patrício dos Anjos, quando 50 indivíduos, que estavam referenciados, se deslocaram de várias zonas do país em direcção a Alcochete sem que este Departamento nada soubesse.E se o Procurador João Melo ainda considera este elemento um "pacificador".
Agora que a Justiça tem em seu poder 23 rapazes, que foram instrumentalizados e usados por cabecilhas em liberdade, o país parece que sossegou, a opinião publica encontra-se satisfeita, e governa-se e policia-se para a felicidade da opinião publica. Mas não pode ser assim.
A Juventude Leonina rende dezenas de milhares de euros por mês, e hoje interrogo-me se a proximidade de certos OPC com a liderança da claque não terá já outras "coisas" envolvidas para alem da troca de informações. Fala-se de ofertas de bilhetes, entre outras coisas mais graves...
Lisboa, 28 de Maio de 2018
Mário Machado
Mais revelações do nazi Mário Machado
"O porquê de nos candidatarmos à Juve Leo:
- A claque está sequestrada por gangues de marginais liderada pelo actual presidente (BC).
- Usam a claque como plataforma para o narcotráfico com o aval das autoridades policiais, nomeadamente o departamento de informações da PSP em Alcântara.
- Oferecem bilhetes para jogos a elementos dos NoName, e exigem preços exorbitantes aos associados da JL.
- Nunca apresentaram em 10 anos, um relatório e contas da associação. Exigimos transparência nas contas e uma profissionalização da claque.
- Porque achamos que a claque não pode ser refém de nenhum presidente do Clube, seja ele qual for e tem que ser autónoma.
- Porque ameaçaram, insultaram e agrediram, dezenas de sportinguistas ao longo destes 10 anos, tendo inclusive "proibido" a entrada na Curva Sul de vários, e colocado os perfis de facebook de adeptos da Juve, na "casinha" (sede), a incentivar à sua agressão.
- Organizaram o ataque a Rui Patrício com as "tochas" e o "ataque em Alcochete", que veio criar uma instabilidade brutal no clube com o culminar da saída de valiosos activos, com a "justa causa" a referir sempre esse acto de violência.
- Provocaram financeiramente ao clube o maior rombo da sua historia com o ataque de "Alcochete" e saída de jogadores.
- O seu líder está em liberdade a prazo, pois tem um processo de roubo a residências que está em fase de julgamento.
- É provável, se a proteção policial/judiciária terminar, que seja considerado o mandante de Alcochete. Ainda que juridicamente seja preciso a prova, moralmente para nós já é.
- Em 2015, foram disparados tiros por elementos desse gangue que sequestrou a claque, contra sportinguistas que estavam na "casinha" e eram de uma fação oposta à dos marginais. Sem que, até hoje, fossem encontrados os culpados.
- Porque exigimos maior respeito e a sede da claque não pode ser num vão de escada. Exigiremos ao SCP uma sede à altura da JL.
A nível mais pessoal, na pessoa do seu Líder:
- A nível de carácter, o presidente da claque tem falhas gravíssimas que o acompanham desde o cumprimento de pena no Linhó onde era o delator do Director Couto Guimas, e teria comportamentos homossexuais com os miúdos mais novos que entravam no Estabelecimento Prisional. Essa propensão para a delação foi depois confirmada com o processo em que é co-arguido com Paulo Cristóvão entre outros, denunciou todos os intervenientes recebendo o estatuto de colaborador activo, tendo inclusive sido o responsável pela prisão do seu meio-irmão.
- É um compulsivo consumidor de estupefacientes.
- Suporta um estilo de vida milionário e sustenta 3 companheiras, com o dinheiro da claque, que rondará cerca de 30.000 euros por mês.
- Não domina o português e tem grandes dificuldades em se exprimir o que chega a ser embaraçante e uma vergonha para a Instituição JL.
Por tudo isto, e muito mais, nós vamos avançar para derrubar este presidente da claque e actual direcção.
Temos um gabinete jurídico a trabalhar o tema e está cada vez mais em cima da mesa, a possibilidade de pedirmos a dissolução da associação, por variadíssimos motivos, e assim faríamos uma nova e sujeita a eleições livres e democráticas.
É importantíssimo para o SCP nesta fase atribulada da sua historia, ter adeptos e uma claque forte".