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segunda-feira, 8 de maio de 2017

(A Festa Continua) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (192)


Nalgas acusa os outros de drogados e traficantes de droga quando era ele que o fazia.

Ao minuto 1.30

http://www.dailymotion.com/video/x3bj4a9

O Canelas
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) emitiu hoje um comunicado em que “lamenta e repudia, de forma veemente, a agressão de que o árbitro José Rodrigues foi vítima” no jogo Rio Tinto-Canelas 2010, do Campeonato de Elite Pro-Nacional.
“A FPF contactou o presidente da Associação de Futebol do Porto, organizadora da prova em que se insere o jogo em referência, e acordou com a mesma na remessa imediata de todas as informações relevantes no mais curto espaço de tempo”, refere a nota do organismo.
Em causa estão os incidentes verificados no encontro entre o Sport Rio Tinto e Canelas 2010, da 3.ª jornada da fase de subida da Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto, que durou apenas dois minutos, depois de um jogador da equipa gaiense ter agredido um atleta da formação da casa e o árbitro.
A FPF “agirá para que este e todos os atos que atentem contra o desporto e a sua essência – como, infelizmente, já aconteceu esta época - sejam punidos de forma exemplar e dissuasora”.
Segundo fonte do Rio Tinto, "num dos primeiros lances da partida, o jogador Marco, do Canelas, agrediu um jogador da equipa da casa e imediatamente o árbitro mostrou o cartão vermelho", e a partir daí gerou-se a confusão.
"Depois de ter recebido a ordem de expulsão, o jogador rodeou o árbitro e agrediu-o com violência, com uma joelhada, atirando-o ao chão. Foi socorrido de imediato e ele próprio chamou o INEM para ser assistido no local, pois tudo leva a crer que partiu o nariz", esclareceu ainda em declarações à agência Lusa.
A polícia entrou em campo para serenar os ânimos, acompanhando Marco na saída do retângulo de jogo.
A FPF “apoia e incentiva a Associação de Futebol do Porto a tomar medidas para que nunca mais se vejam atos como o desta tarde” e “agradece a pronta intervenção dos inúmeros agentes de autoridade presentes no local”.
“O Conselho de Arbitragem tem acompanhado o árbitro José Rodrigues, vítima da agressão a que todos assistimos”, refere ainda o comunicado.
Contactado pela Lusa, Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), classificou o ato como "vergonhoso" e alertou que situações como esta não devem voltar a acontecer.
"O que aconteceu é vergonhoso para o futebol e não pode voltar a acontecer. As instâncias têm que pôr mão nisto de alguma forma. Estas situações estão a passar o âmbito desportivo e têm que terminar. Porque corremos o risco que um dia apareça um árbitro morto num qualquer relvado", começou por dizer o dirigente.
Luciano Gonçalves explicou ainda que situações como esta têm sido recorrentes e que a necessidade de agir com "medidas severas" tornou-se imperativo.
"Sinto que estão a querer desvalorizar um assunto muito grave e, atendendo à gravidade das questões que têm vindo a acontecer, é necessário procurar em todas as instâncias soluções para colocar um ponto final nisto de uma vez por todas", esclareceu ainda.
Após o incidente, ficou definido que não estavam reunidas as condições de segurança para que o jogo continuasse.

“Não me lembro de o ter agredido. Foi o empurra aqui e empurra ali. Lembro-me de agarrar o árbitro, mas não sei como aconteceu aquilo. Você [jornalista] está a dizer que foi uma joelhada... talvez fosse. Se for esse o caso, eu queria mesmo pedir desculpa ao árbitro, à respetiva família e aos portugueses", contou Marco Gonçalves no domingo à SIC.
A atitude do jogador foi condenada pelo Canelas 2010, que diz que Marco Gonçalves nunca mais voltará a vestir a camisola do clube. Também a FPF condenou a agressão, incentivando a AF Porto a “tomar medidas”.

Marco Gonçalves, avançado do Canelas que agrediu o árbitro na partida com o Rio Tinto e que, por isso, foi afastado da equipa de forma definitiva, veio a terreiro criticar a atitude dos dirigentes do emblema de Vila Nova de Gaia, acusando-os de falta de frontalidade e hipocrisia.

"Arrependo-me de tudo o que aconteceu e peço desculpa ao árbitro e à sua família. Mas os dirigentes do Canelas não podem falar assim tão mal de mim porque nunca me disseram na cara que estava dispensado, assim como nunca me disseram que tive culpa em tudo o que se passou. Sou culpado e assumo, agora eles fazem-se de santinhos e atiraram tudo para cima de mim. Isso não admito. Esse senhor que falou que tenho de ser castigado é o mesmo que me disse que se tiver de foder dois ou três, para fazê-lo. Sou culpado das minhas atitudes mas não me venham tapar os olhos, seus otários", disparou o também membro dos Super Dragões.

Marco Gonçalves, recorde-se, foi ouvido ontem em tribunal e constituido arguido, ficando com termo de identidade e residência (WTF?!?!).

Testemunho de um Árbitro
É um retrato, na primeira pessoa, de um árbitro que já apitou vários jogos do Canelas 2010 e que relata o clima de intimidação que se vive em muitos dos jogos daquela equipa dos distritais da Associação de Futebol do Porto (AFP).

Sem poder dar a cara ou identificar-se para não ser alvo de um processo disciplinar por parte do Conselho de Arbitragem, este juiz de campo da AFP, habituado a fazer jogos desta categoria, revela que nada se aproxima ao ambiente que jogadores e alguns adeptos da equipa daquela freguesia do concelho de Vila Nova de Gaia constroem antes, durante e depois das partidas.

Marco “Orelhas” Gonçalves, agressor do árbitro José Rodrigues, é qualificado por este juiz de campo que aceitou falar com o PÚBLICO com a expressão… “é do pior”. Mas há vários elementos que dominam a equipa de futebol do Canelas que merecem qualificativos semelhantes – um defesa lateral chamado Isaac, o guarda-redes Chibante e, claro, Fernando Madureira, capitão de equipa, líder da claque SuperDragões do FC Porto e conhecido no mundo do futebol com a alcunha de “macaco”. “Havia outro, Bruno Ribeiro, conhecido por ‘Aranha’, mas foi detido recentemente por causa do caso de viciação de resultados com jogos do Oriental, Penafiel e Académico de Viseu”, na Operação Jogo Duplo.

Este árbitro que falou ao PÚBLICO viu as imagens televisivas da agressão ao seu colega e identificou aquilo que designa por “forma de actuação recorrente” por parte dos homens-forte da equipa do Canelas 2010. “Se reparar, o Marco começa por agredir um adversário. Face a essa agressão clara, o árbitro dirige-se para o atleta de forma a exibir-lhe o cartão vermelho e é logo abordado não pelo ‘orelhas’ mas pelo ‘macaco’. É sempre assim. É sempre ele que vem primeiro e começa com as ameaças – ‘olha que eu não seguro isto, olha que eu não aguento esta merda. Eles dão-te no focinho e depois não me venhas pedir ajuda. É melhor não expulsares’”.

Na boca deste árbitro, situações deste tipo são recorrentes. E aproveita para alertar para outro detalhe que é possível constatar nas imagens televisivas da agressão a José Rodrigues. “Se reparar, o agressor não foi logo agarrado. Mesmo com a polícia ali, a própria polícia tem consciência de que as coisas podem complicar-se. Nos jogos em casa do Canelas 2010 podem até vir pessoas das bancadas, entrarem em campo…”

Os Corruptos a caminho da insolvência
Dragões antecipam 81 milhões do acordo com o Meo No fim de dezembro, empresa tinha pago antecipadamente à sociedade 57,6 milhões de euros.
A SAD do FC Porto já recebeu, de forma antecipada, mais de 81 milhões de euros do contrato assinado com o MEO a 27 de dezembro de 2015. Parte do valor foi adiantada pela empresa de telecomunicações, tendo o restante sido negociado com dois bancos em contratos de factoring. Nas contas referentes ao primeiro semestre da temporada 2016/17, é revelado o "adiantamento no montante global de 57,6 milhões de euros do contrato celebrado com a Altice, pelo valor global de 457,5 milhões". A somar a este valor, a SAD presidida por Jorge Nuno Pinto da Costa celebrou três contratos de factoring. O de maior valor, de quase 18,6 milhões de euros, foi assinado em novembro de 2016 com o Ecotonian AG e será liquidado em "dez prestações mensais de 2,666 milhões de euros" a partir de dezembro de 2018. Este contrato foi feito com as "verbas a receber da Altice pelos direitos de TV de épocas futuras". Antes, em outubro, a SAD fechou dois acordos com o Internationales Bankhaus Bodensee. Um de 2,7 milhões e outro de 2,3 milhões. O primeiro diz respeito às "verbas a receber da Altice de direitos de distribuição do Porto Canal de épocas futuras" e o segundo de "verbas a receber da Altice de patrocínio de camisolas de épocas futuras". No total, com os três contratos, os dragões anteciparam mais 23,6 milhões. Contas feitas, a SAD recebeu 81,2 milhões adiantados. Mas nem só os contratos com a Altice foram usados para antecipar receitas de épocas vindouras. A PPTV, de Joaquim Oliveira, adiantou quase 2,3 milhões "relativos a direitos de transmissão televisiva" e o acordo com a PPTV foi usado para uma linha de factoring de seis milhões de euros contratualizada com o Novo Banco. Já o banco BIC adiantou 4,2 milhões do contrato do patrocínio da Unicer. No total, e só em factoring, os dragões anteciparam 48 milhões de euros.

OBS: Anteciparem verbas referentes a um contrato que entra em vigor apenas na época desportiva de 2018/19 é obra, especialmente atendendo aos valores, e ainda mais duas antecipações de outras duas empresas diz bem do estado em que está o clube da fruta.

O DEMAGOGO
Demagogia é um termo de origem grega que significa "arte ou poder de conduzir o povo". É uma forma de atuação política na qual existe um claro interesse em manipular ou agradar à massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas a conquista do poder político.
Um discurso demagógico é, por exemplo, proferido em uma campanha eleitoral com recurso a poderosas técnicas de oratória que irão sensibilizar e aliciar o eleitorado para dar o seu voto. Demagogo é a denominação daqueles que praticam demagogia.
Quando a expressão surgiu, ela não tinha nenhum sentido pejorativo, e os demagogos eram defensores da democracia, como Sólon e Demóstenes. No entanto, a expressão evoluiu na sua forma semântica depois da morte de Péricles, quando novos líderes surgiram e foram fortemente criticados pela sua forma de fazer política.
No sentido figurado, demagogia é uma prática daqueles que aparentamhumildade ou honestidade com o intuito de obter favores pouco claros. Outra forma de demagogia é um indivíduo engrandecer a si próprio para atrair o reconhecimento ou admiração dos outros.


O demagogo e o mentiroso-compulsivo

- Quando em 2012, numa Assembleia-Geral, prometeu 120 milhões de euros para investir no Sporting, hoje conclui-se, que foi somente para promover a sua aparência.

- Quando a poucos dias das eleições de Março de 2013, Bruno de Carvalho viajou até Moçambique, supostamente, para se reunir com possíveis investidores, mais uma vez, foi para dar nas vistas, e promover a sua aparência.

- Aquando das eleições de 2013, quando este prometeu que entrariam de imediato 15 a 20 milhões de euros, hoje conclui-se que foi somente para promover a sua aparência.

- Já depois de eleito, a banca quase que puxou o tapete a Bruno de Carvalho, tendo que seguir a reestruturação financeira já em curso - deixada por Godinho Lopes - para tentar manter as aparências.

- Quando se tentou passar a ideia que todos os dirigentes do Sporting de 1995 a 2013 prejudicaram o Sporting deliberadamente para proveito próprio, hoje conclui-se que foi somente para prejudicar a aparência dos seus antecessores e, de certa forma, promover a sua própria aparência.

- Quando as auditorias não concluíram nada que não se soubesse já, e mesmo assim este conseguiu através das suas demagogias expulsar Godinho Lopes de sócio, foi somente para salvaguardar a sua aparência.

- Quando ao fim de apenas 1 ano, se escreveu um livro com o título “O presidente sem medo”, foi somente para promover a sua aparência.

- Quando afirma que é o "salvador" do Sporting, é uma tentativa de promover a sua aparência.

- Quando afirmou que a bandeira de Portugal deveria ter mais verde, foi somente para cair em graça dos adeptos e tentar promover a sua aparência.

- Quando um presidente afirma algo como isto: "Funciona como aquele fenómeno fisiológico conhecido como ânus.. de onde sai vento mal cheiroso ou trampa". Mais uma vez, é uma tentativa de ser engraçado e cair em graça dos adeptos, tentando promover, pois claro, a sua aparência.

- Quando rasgou o contrato com a Doyen, e sob esse pretexto começou a promover-se à sombra de uma posição já conhecida da FIFA de Blatter, mais uma vez conclui-se que foi somente para promover a sua aparência.

- Quando através do dinheiro da Doyen apresenta um lucro inédito na história recente do clube e  se vangloria, mais uma vez, foi para promover a sua aparência (e aumentou o seu próprio ordenado para o dobro).

- Quando os sportinguistas, só através do Leaks, ficaram a saber que afinal o Sporting recorria a Caálas e mosquitos para contratar jogadores, e ainda pagava comissões; este, foi armar peixerada com o Pedro Guerra, somente para desviar atenções, e claro está, tentar salvaguardar a sua aparência. 

- Quando se empurra a questão das VMOCS, e na dita reunião estão do lado de fora uns quantos meninos rebeldes da Juve Leo, mais uma vez é a necessidade de salvaguardar a sua aparência.

- Quando um presidente toma a decisão de se sentar no banco de suplentes, e depois de um qualquer jogo, bate com o punho no peito todo eufórico, é para promover a sua aparência.

- Quando Manuel Fernandes afirmou que o Sporting comprou fracos jogadores e empatou com a pior equipa da Champions (Maribor), Bruno de Carvalho aproveitou para o humilhar através da SportingTV, tendo inclusive afirmado que estaria sempre pronto para defender os activos do Sporting (os jogadores por si contratados), tentando salvaguardar a sua aparência.

- Quando após uma derrota contra o Guimarães por 3-0, este escreve um post de facebook a colocar em causa o profissionalismo e a própria dignidade dos jogadores (os tais que ele contratou), foi somente para se colocar à margem da derrota e salvaguardar a sua aparência.

- Quando através da SportingTV expôs as divergências internas com Rojo, Slimani ou Jefferson, foi o aproveitar da situação, para tentar passar uma imagem de uma suposta liderança-forte e, assim, promover a sua aparência.

- Quando afirmou que o Sporting tem hoje uma "Champions de gestão", foi somente para tentar promover a sua aparência.

- Quando se cria um programa chamado a Hora do Presidente, todo ele é com o propósito de promover a sua aparência.

- Quando não conseguiu renovar com André Carrillo, a culpa foi do empresário e do resto do mundo, só mesmo para tentar salvaguardar a sua aparência.

- Quando não soube coabitar com o treinador Marco Silva, querendo despedi-lo a meio da época somente por razões de ordem pessoal, mandou o empresário do catering fazer o trabalho sujo, pois claro, para tentar salvaguardar a sua aparência.

- Quando tentou despedir Marco Silva a meio da época e os adeptos não caíram na armadilha de José Eduardo, tendo até recebido muitas criticas, sentiu necessidade de marcar uma Assembleia-Geral só para se sentir legitimado, tentando salvaguardar a sua aparência.

- Quando se escrevem posts de facebook, ou se dão entrevistas quase diárias, é para tentar promover e salvaguardar a sua aparência. 

- Quando disse que o Sporting conseguiu o melhor contrato de televisão e publicidade só porque "sim", "esquecendo" tudo o que envolveu os negócios de cada um dos 3 "grandes", foi somente para salvaguardar e promover a sua aparência.

- Quando se intimidam sócios que têm opinião, e se televisionam na SportingTV as Assembleias-Gerais com pouco mais de 100 ou 200 pessoas, é para salvaguardar a sua aparência.

- Quando um presidente tem monólogos de 2\3 horas nas Assembleias-Gerais só para responder a críticos internos e externos, é porque sente a necessidade de salvaguardar a sua aparência.

- Quando se criam guerras contra tudo e contra todos, é somente para agregar os sócios em seu torno, e salvaguardar a sua aparência.

- Quando se colocam cláusulas de rescisão de 60 milhões a um qualquer Tanaka e Barcos desta vida, é somente para "valorizar" o activo e promover a sua aparência.

- Quando em entrevista à RTP, afirmou que o Sporting não era conhecido internacionalmente antes de si, foi para promover a sua aparência.

- Quando afirmou que recusou 80 milhões a pronto por um jogador, foi uma tentativa (falhada) de promover a sua aparência.

- Quando afirmou que "os adversários têm que começar a dar mais luta", foi somente para cair bem perante os adeptos, e promover a sua aparência.

- Quando afirmou que "os nossos rivais tremem todos os dias", foi somente uma frase populista que caiu bem perante muitos, e assim, tentou promover a sua aparência.

- Quando afirmou "olhem bem para nós aqui em cima no 1º lugar, que daqui não sairemos mais", como sempre, foi para promover a sua aparência.

- Quando no final da época, o Sporting nada ganha, e este ordena aos seus soldadinhos do facebook para esperarem e receberem o autocarro do Sporting em clima de festa, tendo este saído para o meio desses miúdos, mais uma vez, foi para salvaguardar as aparências, depois de tudo o que se disse e que se fez.

- E ainda depois de tudo, conseguir ter a coragem de reservar no museu um espaço para o título de campeão da época seguinte é já o cúmulo do egocentrismo. 

- Quando faleceu Mário Moniz Pereira, não houve uma mobilização para homenageá-lo, ao contrário do que se fez para festejar um 2º lugar, porque convém que não se perceba que há figuras ímpares na história do Sporting, muito maiores e melhores que Azevedo de Carvalho.

- E quando se processam sócios do Sporting por terem opinião, são tentativas de amordaçar quem lhe possa apontar todas as suas mentiras e contradições, demonstrando toda a sua insegurança e completo vazio de conteúdo.

E aqui vai o remate final: quando se olha para o percurso profissional de Bruno de Carvalho e este, cheio de medo, apela em plena Assembleia-Geral para não o deixarem cair do poder por razões familiares e profissionais do próprio, todas as dúvidas do porquê de tanta propaganda em torno da sua imagem, ficam assim dissipadas!

As aparências por vezes iludem. Até um dia que todos acordarão definitivamente do sono! E ai é que serão elas!


Eduardo Barroso criticou a forma de estar e os actos de gestão de Vale e Azevedo.
Desde logo se podem fazer várias analogias com o actual presidente do Sporting:
- Aquela pose de quem acha que convence os outros das suas atoardas.
- Promessas ao nível de contratar um Rui Costa (connosco foram os investidores russos e americanos).
- O rasgar contratos com outras entidades.
- O centralismo\presidencialismo, achando que ainda tem que reformular os estatutos para ter o poder total.
- Culpar todos os males do Benfica com os 10 anos anteriores, apelidando os anteriores dirigentes e o futebol português em geral, de muita irresponsabilidade.
- A vitimização perante a comunicação social.

Fora desta entrevista, ao longo dos anos, muitos outros episódios fazem lembrar o actual Sporting. Por exemplo:
- O afirmar que era o Salvador.
- A forma como quis despedir Manuel José por justa causa. 
- Apregoava que lutava contra o "sistema".
- O corte de relações e as constantes provocações aos presidentes de Sporting e FC Porto.
- Por vezes, comportava-se como um adepto. Numa vitória por 1-4 em Alvalade, ao lado de José Roquette, a cada golo, levantava-se e festejava de forma eufórica, demonstrando falta de respeito e pouco sentido institucional.
Num outro jogo contra o Sporting em Alvalade, assistiu ao jogo no meio da claque do Benfica, festejando eufóricamente os golos do seu clube.
- O colocar-se à margem dos 7-0 em Vigo, obrigando todo o plantel, através do capitão João Pinto, a pedir desculpa aos benfiquistas numa conferencia de imprensa (ainda não havia facebook para pôr em causa o profissionalismo dos jogadores).

- Deixou o João Pinto sair para o Sporting a custo zero, por incompatibilidades (Carrillo).

Estas personalidades, por vezes, surgem na política como no futebol. Surgem sempre após momentos de crise, e os espertalhões aproveitam a oportunidade, já que o país ou a instituição estão vulneráveis a ouvirem as atoardas do primeiro aventureiro que surgir. Foi assim com o Benfica de Vale e Azevedo, foi assim como este Sporting, como foi em muitos outros casos da história da política.

Personalidades que se agarram ao poder e que tentam viver à custa do cargo, seja para conseguir dinheiro ou estatuto social. A sua politica visa sobretudo a reeleição, e não o diálogo aberto e saudável sobre o que poderá melhor servir os interesses da instituição. Logicamente, que nestas circunstâncias, quem perde é a instituição e o final da história é um rastro de destruição com as pessoas completamente divididas e a instituição muito mais pobre.

Perguntam vocês: e o Bruno de Carvalho está-se a servir do Sporting? Bem, o passado empresarial de Bruno de Carvalho fala por si. Os 10.000€ de ordenado são um luxo, e ele próprio já apelou numa Assembleia-Geral para não o deixarem cair - porque tem família e em Portugal não consegue emprego. Ou seja: ele próprio assume que está agarrado ao poder por questões que não têm a ver com o Sporting.