Testemunho de um dos escribas deste blogue
Como é sabido, um dos pilares na construção do “Sistema” foi trazer o poder do futebol de Lisboa para o norte. Para isso precisavam de tornar as Associaçoes de futebol do Norte mais poderosas, precisavam de sócios, isto é, de clubes, pois era o número destes que davam os votos nas Assembleias da FPF. Quantos mais clubes da 1ª e 2ª divisão essas associações tivessem, mais delegados tinham e mais poder teriam nas votações nas Assembleias da FPF.
Sofrendo do mesmo complexo de inferioridade que existia e que ainda existe em muitas pessoas do Porto em relação a Lisboa, que se refletia na equipa do FCP (“atravessar o Douro”), Pedroto e Pinto da Costa começaram uma estratégia xenófoba e racista, parecida com aquela que os nazis fizeram com os judeus, guardadas as devidas distâncias, os clubes e os adeptos dos clubes do sul começaram ser tratados por “mouros”, “magrebinos”, uma raça inferior à valente raça nortenha de onde é oriundo o verdadeiro Portugal, queria-se “Lisboa a arder”, outros slogans foram lançados para arregimentar as tropas alienadas e frustradas, a jagunçada das massas de acéfalos para quem tais gritos de guerra eram música para os seus ouvidos frustrados e sedentos de poder - “regionalização”, “centralismo asfixiante”, “capital do Império”, “raça nortenha”, etc. - criou-se um inimigo externo para desviar as atenções das verdadeiras intenções desses caciques, conseguir o poder a todo o custo para assim poderem enriquecer à custa dos papalvos completamente lavados ao cérebro. Com as vitórias conseguidas à custa da corrupção que iam espalhando, com o cada vez maior poder nas instituições do desporto, amparados por uma elite política e empresarial com sede na cidade do Porto que lhes amparava os golpes, os extasiados adeptos iam ficando cada vez mais alienados. Sentiam-se invictos.
Para concretizarem a sua estratégia precisavam que os clubes do norte subissem e os do sul descessem. Isso foi conseguido ao longo dos anos de duas maneiras: uma através de arbitragens vergonhosas que a pouco e pouco foram arrastando os clubes do sul para as divisões inferiores, obrigando as pessoas que lideravam esses clubes a desistir, muitos dos clubes do sul desapareceram ou perderam influência arrastando-se por divisões inferiores enquanto que os clubes do norte, muitos deles vindo de pequenas vilas desconhecidas, aguentavam-se sem se saber como, conseguiam dinheiro para se manterem nas divisões principais.
Quem se der ao trabalho de consultar as classificações dos campeonatos de há 30 e mais anos veriifica um equilíbrio entre clubes do sul e do norte. Passados uns anos chegou a haver apenas 4-5 (!!!!) clubes do sul entre 16 ou 18 na divisão principal!!! Na 2ª divisão era ainda pior, 4 clubes do sul entre quase 20 do norte. Eu contei-os!
Como consequência, a Associação do Porto passou a Associação de Lisboa como a maior associação do país, assim como outras associações do norte, Aveiro e Braga por exemplo, cresceram significativamente, aliando-se ao Porto numa cruzada “anti-mouros” conseguindo passar tudo aquilo que defendiam nas votações das Assembleias da FPF. Elegiam quem queriam para os órgãos do futebol e passavam as leis que lhes interessava. Tinham o poder total do futebol, especialmente as arbitragens algo que Pedroto sempre teve o cuidado de ter nos clubes que treinava através do dinheiro que guardava para pagar a árbitros.
Interessantie: desde que Pedroto treinou o Vitória de Setúbal, um clube com pergaminhos, este nunca mais ganhou ao Porto em casa. Tornou-se, à semelhança de outros clubes da periferia do Porto um clube… submisso. Em troca de quê?
Os clubes do norte constantemente favorecidos pelas arbitragens iam subindo enquanto que os do sul iam descendo e definhando aos poucos. Ainda hoje se nota a diferença dos números, apesar de toda a gente saber que o poder de compra dos portugueses se concentra à volta da grande Lisboa e no sul do pais. Em teoria um maior poder de compra devia dar origem a clubes mais fortes. Em teoria…
Então como conseguiram isso? O 25 de Abril com a democracia abriu a porta a arrivistas, a aventureiros, a pessoas sem escrúpulos que devido ao facto das estruturas do Estado não estarem preparadas nem consolidadas como estão hoje, permitiu que a corrupção se alastrasse pelo país com a cumplicidade dos caciques das autarquias locais, eles próprios corruptos.
Os empresários do norte aproveitando o boom da construção desenfreada foram quem durante muitos anos sustentou muitos clubes através de pagamentos por debaixo da mesa. Os pagamentos de impostos era coisa que não existia. Mas lá Ferraris tinham eles.
Hoje é mais difícil, é mais difícil fugir ao fisco, a economia e a construção já não está tão bem e a corrupção que era generalizada hoje já dá muito nas vistas.
Um dos escribas do blogue tem um familiar (tio) que é um conhecido empresário da construção da zona de Vila do Conde, portista com acesso às pessoas à volta do FCP. Damos-lhe a palavra:
“Cheguei estar a almoçar e vi esse meu familiar receber chamadas do Adelino Caldeira e de outros e pedir favores. Explicava então o que fazia e o que o Adelino Caldeira fazia e possuia em termos de casas e outras coisas. Sabendo que eu sou benfiquista, sem soar abelhudo tentava saber mais, perguntava-lhe se ele não sabia que eles roubavam o clube, ele dizia com cara feia que sabia, enquanto fossem ganhando… as pessoas fechavam os olhos. Resignado, como se fosse uma coisa inevitável. Chegou-me a mostrar onde viviam muitos jogadores do Porto, os dirigentes, quem lhes fez as casas, quanto custaram, etc.
Mas uma das coisas que me deixou perplexo na altura pois ainda não sabia do Sistema, algo que fiquei a conhecer e aprofundei anos mais tarde com a chegada do Apito Dourado, foi algumas histórias que me contou.
Era costume os empreiteiros periodicamente darem avultadas quantias de dinheiro para os clubes locais. Um hábito espalhado no norte de Portugal.
Esse meu tio tinha construido um prédio com 75 apartamentos. Precisava que a Câmara local lhe passasse a licença de habitação. Ele e outros foram convocados para um almoço pelas “forças vivas” da autarquia. Resultado, ele teve de pagar 20.000 contos (100.000€) para o clube local (Rio Ave). Além disso, quando foi buscar a licença de habitação ainda lhe disseram para ir à Junta de Freguesia falar com o Mário (de Almeida), um homem muito conhecido (actual Presidente da Câmara). Onde o obrigaram a pagar mais 10.000 contos (50.000€).
Para verem como as coisas se passavam, posso também contar que em Labruge (Vila do Conde) um empreiteiro local tinha construido um prédio com 100 apartamentos (mostrou-me o prédio, sei onde fica). Implicaram com ele porque o prédio estava desviado alguns centímetros. Sim, centímetros. Este era o truque habitual para não passarem a licença até que o “assunto” estivesse resolvido. E que para lhe resolverem o problema tinha também de pagar uma avultada quantia. O empreiteiro recusou. Resultado, a sua empresa e o homem foram à falência, pois os apartamentos do prédio não puderam ser vendidos.
Como sei isto tudo? Porque foi o empreiteiro meu familiar que comprou o predio por tuta e meia, pagou por debaixo da mesa as luvas aos tipos da Câmara de Vila do Conde, acabou o prédio e vendeu os apartamentos. Ele mostrou-me o prédio e eu sei onde ele está.
Assim se percebe melhor como é que vilórias pequenas do norte de Portugal conseguiram ter clubes na 1ª liga ena 2ª liga. Através da corrupção espalhada e “legalizada“ pelas autarquias.”
E depois ainda têm a distianta lata de falar em centralismo. Isto é muito pior, é a máfia à italiana!
TESTEMUNHO “BUGIARDO” (AVB)
“André na altura pertencia a equipa técnica do Inter liderada por José Mourinho. André mais conhecido por "Principiante Bugiardo" ou “Novato Falso” digamos assim e porquê!?
O infeliz na altura que pertencia aquela equipa técnica fantástica liderada por José Mourinho, andava a lucrar com o rival AC Milan, liderado pelo presidente Silvio Berlusconi e líder do partido político Força Itália.
Tácticas, transferências e mais todo o tipo de mentiras... tudo o que possam imaginar! André, o novato mentiroso, fornecia tudo isso a membros do AC Milan, eterno rival do clube italiano Inter de Milão. Com isso lucrava bastante, além de quase ajoelhar-se perante membros da direcção do AC Milan a pedir o emprego que ele queria, treinador de futebol principal.
Vou ser rápido , breve e esclarecedor.
Bugiardo foi descoberto e finalmente obrigado a vir para Portugal....
Entretanto as coisas aqueceram para o lado dele, André foi ameaçado na altura por um grupo de adeptos do clube italiano Inter de Milão para deixar Itália nos próximos dias. “Bugiardo” não se fez esperar e foi falar com pessoas do clube Italiano AC Milan na tentativa de requerer ajuda pela troca de informações até à data. Querendo assim tambem ocupar o lugar como treinador do clube Italiano AC Milan... do qual André... não obteve resposta, e assim viu-se obrigado a regressar a Portugal.
Posso não ter muito jeito para a escrita mas o objectivo era relatar o pequeno episódio sucedido, o desenrolar de um abutre como este que não tem estatuto algum para criticar quem quer que seja.”
(Significado de “bugiardo”: falso, mentiroso)
Escreveram os andruptos em comunicado:
"O FC Porto prescindiu do convite para participar na International Champions Cup, devido a um desacordo com a organização. Em causa estava uma deslocação à cidade do México, viagem que o FC Porto não quis efetuar, por considerar prejudicial à preparação da equipa.
É falsa, por isso, a notícia do jornal Record de hoje, quando diz que a organização prescindiu do FC Porto, optando por um clube rival. E bastaria um contacto com a organização da competição para o comprovar, mas confirmar uma informação não faz parte dos hábitos de certa imprensa, que não quer que a verdade dos factos destrua um guião previamente concebido. Como diz Julen Lopetegui, eis o manto protector em todo o seu esplendor."
Ora, eles querem fazer crer (ou pelo menos enganar os adeptos) que eles é que não quiseram ir por causa de um jogo no México. O problema é que há provas de que Rui Barros estava presente - e anuiu, presume-se senão foi lá fazer o quê? - ao calendário ler aqui, onde está bem escarrapachado:
• terça-feira, 28 julho: Club América vs FC Porto - Estadio Azteca; Cidade do México, México. 22:00 EST
Os organizadores da International Champions Cup não escondem: "Com o Benfica a jogar na América do Norte ficamos a ganhar em termos de adesão do público e cobertura mediática dos jogos." A frase pertence a um dos responsáveis nova-iorquinos da prova que pediu anonimato, mas que procurou resumir os motivos que levaram à opção pelos encarnados já depois de estar acertada a presença do FC Porto.
A organização norte-americana prometera para ontem um comunicado a detalhar a decisão. A fonte contactada por Record adiantou, no entanto, que "sem desprimor para o FC Porto, a organização entende que esta foi a melhor opção para aumentar o impacto dos jogos, especialmente dirigidos para as comunidades europeias e especificamente a portuguesa" no Canadá e Estados Unidos da América. E o mesmo se aplica em relação à Cidade do México "onde o nome do Benfica ainda continua associado ao de Eusébio, que jogou no México na parte final da carreira", ainda segundo a nossa fonte.
O acordo com o Benfica foi negociado nos últimos dias em condições semelhantes às que haviam sido acertadas com o FC Porto em abril. Outro aspeto ainda por acertar será manter como válidos os bilhetes que já haviam sido vendidos para os jogos com PSG (Toronto), Fiorentina (East Hartford), Red Bulls (New Jersey) e America (Cidade do México) tendo impressos o nome do FC Porto como interveniente.
Dragões anunciaram presença em abril
A notícia de Record mereceu um "desmentido" do FC Porto que acaba por contradizer o que o próprio clube havia escrito no seu site a 28 de abril. Dizia ontem o comunicado dos dragões que o motivo da ausência no torneio seria uma desistência e não uma troca, devido a "uma deslocação à cidade do México, que o FC Porto não quis efetuar".
No entanto, a 28 de abril, no seu site, o clube assegurou a presença no torneio e justificava, com palavras de Rui Barros, a presença na Cidade do México: "Há também a possibilidade de visitar o México, país que tem muitos adeptos do FC Porto…"
Rui Barros e o diretor de relações externas do emblema portista visitaram opções para campos de treino e hotéis a utilizar pelo FCPorto, bem como tomaram nota de alternativas apresentadas pela organização norte-americana.
Em momento algum e até à notícia publicada ontem por Record, o FCPorto publicitou ter "prescindido" de participar na prova, da mesma forma que anunciou, há um mês, a sua presença. De tal forma que o clube permitiu que a organização utilizasse o seu emblema e continuasse a vender bilhetes para os jogos que agora serão do Benfica.
O Presidente da International Champions Cup
Confirmado no sábado à noite na lista de equipas presentes na International Champions Cup, o Benfica foi elogiado pela empresa que organiza a prova, numa nota divulgada durante a madrugada deste domingo no site oficial da competição.
"Estamos muito entusiasmados pela adição de uma equipa incrível como o Benfica ao nosso torneio. Acrescentar o atual campeão português encaixa de forma perfeita no nosso objetivo de ter as equipas de maior qualidade", disse Charlie Stillitano, presidente da Relevent Sports.
Os Esquemas do lagarto Cristóvão
A Polícia Judiciária (PJ) encontrou “graves contradições” nos depoimentos de Godinho Lopes, Luís Duque e Carlos Freitas, os então dirigentes do Sporting a quem Paulo Pereira Cristóvão terá feito chegar um envelope com a alegada denúncia anónima contra o árbitro José Cardinal, um dia depois de alegadamente ter enviado um testa-de-ferro ao Funchal para depositar 2 mil euros na conta daquele árbitro. Não ficou contudo provado “de forma clara e suficiente” se os “membros do clube e/ou da SAD, desde logo o representante máximo, Godinho Lopes”, tinham conhecimento da cilada ou que “de forma expressa ou tácita deram o seu aval para que a mesma fosse levada a cabo”, lê-se no relatório final da PJ que consta dos autos do processo que acusa Cristóvão de sete crimes e de ter lesado o Sporting em 57 mil euros.
Pereira Cristóvão, ex-inspector da PJ e então vice-presidente do clube leonino, insatisfeito com as arbitragens de José Cardinal, terá então mandado Rui Martins, primo da sua ex-mulher e seu funcionário numa das suas empresas de consultoria (a Primus Lex), depositar o dinheiro na conta do árbitro: a ideia, concluiu a PJ e os investigadores da 9.a secção do DIAP de Lisboa, seria tentar incriminar o árbitro assistente por ter recebido um suborno e assim afastá-lo “de futuros jogos do Sporting”. Com o talão de depósito nas mãos terá pedido à sua secretária no Sporting que forjasse uma carta anónima e terá ainda ligado a Godinho Lopes dando conta de que teria recebido aquela denúncia.
Cerca de duas horas depois de o presidente do Sporting ter denunciado o caso à Federação Portuguesa de Futebol, Cristóvão fez queixa à polícia num sms enviado ao coordenador de investigação criminal da PJ que depois viria a conduzir o caso. Foi nos relatos da manhã de 21 de Dezembro de 2011 que os investigadores encontraram mais contradições: os testemunhos dos dirigentes do Sporting não coincidem com a prova material – horas de chegada de Cristóvão a Alcochete ou passagens em portagens, por exemplo.
Houvesse ou não conhecimento da alegada cilada dentro do clube, terá sido o dinheiro do Sporting a permitir montar a armadilha. Como não tinha facturas para justificar aquele pedido, Cristóvão terá pedido 3 mil euros para “despesas confidenciais”. Nobre Guedes não terá permitido, mas Cristóvão tê-lo-á desautorizado, assinando ele mesmo uma “declaração para o efeito” e sem nada lhe revelar. Só depois de a PJ ter feito buscas e já depois de se ter demitido Cristóvão terá então apresentado facturas daquele valor. Facturas essas que terão sido “angariadas com a colaboração de terceiros” (amigos que tinha em restaurantes), “não tendo qualquer relação com o Sporting”.
Outro dos esquemas montados por Cristóvão para se apropriar de dinheiro do clube terá passado por levar o Sporting a assinar um contrato de “protecção de activos” com a Businlog, empresa registada em nome de Vítor Viegas, ex-inspector-chefe da PJ e segundo arguido no processo. Cristóvão negociou, mas os contratos, como o i avançou em Junho, terão sido celebrados pela Sporting Património e Marketing S.A. – empresa que viria a ser integrada em Março na SAD do clube e administrada por Godinho Lopes, Nobre Guedes, vice-presidente, e Carlos Barbosa, o ex-vice-presidente do clube responsável pela área do marketing e comunicação. Barbosa e Guedes terão assinado o contrato de cruz.
Mas afinal que informação seria essa sobre os jogadores que permitiria “optimizar o seu rendimento desportivo”e a quem chegava dentro do Sporting? Não se sabe. “A informação recolhida no âmbito da actividade não era transmitida à estrutura da SAD” e o próprio presidente, Godinho Lopes, terá afirmado aos investigadores desconhecer “objectivamente os resultados” daquele trabalho da Businlog. Além disso, acrescenta o relatório da Polícia Judiciária, quer o gestor do futebol profissional do Sporting, Luís Duque, quer o director-geral desportivo, Carlos Freitas, desconheceriam “por completo” a existência daquele contrato.
Rui Martins, antigo funcionário da empresa “Primus Lex” (de Pereira Cristóvão)
Foi ouvido na 4ª sessão do julgamento do antigo vice-presidente leonino, no âmbito do “caso Cardinal”, confirmando ter feito um de´posito de 2000€ numa dependÊncia da CGD no Fucnhal em dezembro de 2011,a mando do ex-dirigente, que lhe ordenou a destruiçao de provas.
“Dia 19 pediu-me o nome completo e o BI. Pediu-me para ir à Madeira fazer um depósito bancário. Como me disse o Paulo (Pereira Cristóvão) não assinei com o meu nome, fiz um rabisco e trouxe o talão”, acrescentando que na chegada a Lisboa o entregou a Liliana Caldeira, então secretária de Cristóvão que lhe deu um envelope para entregar em casa de Cristóvão. Explicou que nocomprovativo do depósito viu o nome Cardinal mas !associei-o ao circo”.
“Dois dias depois mandou-me mensagem a ordena-rme para deitar a roupa fora. Interroguei-o pelo motivo disse-me para me limitar a fazer o que ele ordenava que depois me dava o dinheiro para roupa”, dizendo que o uso do boné lhe foi sugerido.
A testemunha disse ainda que só ao ler uma notícia do depósito, já instalada a polémica de suborno a Cardinal (nomeado fiscal para o Marítimo-Sporting) o associou à viagem à Madeira, “Contactei-o pelo Messenger, ele estava em Bilbau, perguntei-lhe se tinha a ver e ele disse-me, “falamos amanhã”. Nunca falámos”.
O Sporting por APV
“Perante o silêncio cúmplice com que a Direcção do SCP e a maioria dos comentadores afectos ao clube de Alvalade acompanharam, nestes últimos anos, os castigos do processo do Apito Final e as absolvições do Apito Dourado, muitas vezes me tenho perguntado: será que já não há sportinguistas decentes, que não confundem o RIVAL com o INIMIGO?
Nestes últimos anos, depois de Dias da Cunha ter denunciado o SISTEMA e ter chamado os bois pelos nomes, a cumplicidade com o FCP por parte das direcções que se lhe seguiram (Filipe Soares Franco e, agora, Bettencourt) foi demasiado evidente: o inimigo era o Benfica e tudo o que servisse para atacar o Glorioso era bem-vindo, nem que para isso tivessem que pactuar com a batota e associar-se ao clube cujo presidente se gaba de ter deixado Bettencourt de mão estendida e lhes levou o Ruben Micael, o Moutinho e mesmo o treinador que eles julgavam que iam exibir este ano como um D. Sebastião: o Villas-Boas. E tudo o Porto levou!
A cumplicidade era tão grande que houve quem julgasse que a sigla SCP queria dizer Sporting Clube do Porto! Até ao ano passado, o SCP calou-se: não comentou os escandalosos resultados do Processo, não falou das escutas, pactuou com arbitragens indecentes, porque teve o segundo lugar garantido, e porque alguns sportinguistas sem brilho nem brio preferiam um segundo lugar várias vezes do que um primeiro de vez em quando! Desde que o Benfica ficasse atrás! Esta cegueira e esta obsessão reduziram o nosso grande rival a um clube de bairro, mergulhado numa crise de onde não se vê como vão sair, condenado a disputar um lugar na Europa ao Braga, ao Vitória de Guimarães ou ao Marítimo.
Mas, desde o ano passado, a coisa ganhou foros de delírio. Perante a evidência de um futebol brilhante, um treinador vitorioso e uma equipa confiante e ganhadora, que passeava a sua superioridade e sua classe pelos relvados, e que, sem batota, teria deixado os outros clubes muitos pontos atrás, era preciso arrasar o RIVAL, apoiando a vergonhosa campanha do FCP, matraqueada todos os dias com mentiras repetidas sobre os túneis e o andor, e que, à falta de argumentos, ressuscitava a indecorosa campanha contra o Calabote e reeditava a caluniosa campanha do “Clube do Regime”!
Nos tempos da Guerra Fria, os comunistas chamavam, com desprezo, aos que os apoiavam sem pedir nada em troca os “Idiotas úteis”. E, desde o ano passado, houve comentadores que se prestaram miseravelmente a essa vassalagem.
Ora, de há umas semanas para cá, quiçá por efeito da divulgação das novas escutas, houve alguns sportinguistas que acordaram e devolveram a decência à instituição: foi o caso do Jorge Gabriel, do Daniel Oliveira, do Alfredo Barroso e do José Diogo Quintela, que assinaram nos jornais e proclamaram na rádio que as escutas os indignavam e que, ao contrário do que outros vendem, a equipa do Sporting também foi prejudicada por arbitragens viciadas que a afastaram do título em épocas recentes. Aleluia! É tempo de os sportinguistas, mesmo que a sua Direcção se cale, perceberem que só poderão voltar a ser um grande clube quando a VERDADE DESPORTIVA voltar ao futebol, e isso implica aliar-se ao Benfica na luta pela independência dos órgãos que irão superintender à Arbitragem e à Disciplina e à decência dos seus membros, na próxima estrutura da Federação!
Sem isso, os nossos clubes vão continuar a ter que redobrar o esforço desportivo e financeiro para ganhar no campo contra todas as forças que, dentro e fora dele (a violência à volta dos estádios, os corredores do poder, os túneis, o apito e as bandeirinhas) fazem todos os possíveis para incendiar Lisboa e manter o poder no Norte.
ACORDEM LEÕES! OU SERÁ QUE ACHAM QUE, PARA ELES, VOCÊS NÃO SÃO MOUROS?!
António-Pedro Vasconcelos
Da Série “Um Portista Sem Palas” (5)
“Manuel Serrão, o empresário, comentador e conhecido adepto ferrenho do FC Porto, em jeito de brincadeira, fez o balanço da época no ‘iPedra’. O resultado é a saída imediata do treinador Basco, Julen Lopetegui.
Como habitualmente, no programa semanal da TVI 24, onde o mesmo comenta a jornada com os seus colegas dos clubes rivais, Manuel Serrão não foi de meias medias e usou a ironia para dizer que quer Lopetegui fora do comando técnico do FC Porto.
Como é conhecido em Manuel Serrão, este não poupa nas críticas, mesmo ao seu próprio clube. O empresário não tem dúvidas, Lopetegui falhou em toda a linha de deve ir embora.
Juntando todas as competições em que o FC Porto participou o resultado foi este para Manuel Serrão: Liga 0, Taça de Portugal 0, Taça da Liga 0, Liga dos Campeões 0. Resultado: ‘Rua Lopetegui’
O polémico empresário (quando o tema é futebol) ainda fez referência ao facto de Lopetegui ter ajoelhado: ‘ajoelhou tem que bazar’.in ptjornal
Eh!eh!eh!
Calma Manel... o jaguncito, indigno para um clube como o FC Porto, mas idolo de muitos parolinhos ZERINHOS... já anda em aulas de recuperação... coitado... o que um homem desta idade, e com tanto título ganho com equipas de metade do valor desta, tem que aturar para não perder a face...
E a gente sabe disto, porque os propagandistas, evangelistas e broxistas do reino dão-nos estas notícias diariamente...
Os Evangelistas a quem já dediquei várias vezes algumas palavras e que a gente fica derretido pelo coerência... como os OS EVANGELISTAS PAROQUIAIS DO OJOGO
... andam com o menino jaguncito ao colo, o menino que conseguiu a MAIOR VERGONHA NA HISTÓRIA DO FC PORTO...
Mas estes mesmos paus mandados, foram os mesmos que ainda neste último verão fizeram a campanha para que o Paulo Bento fosse embora da selecção, mentindo, intrigando... porque o seu ponta de lança os mandava fazer assim... e o Tavares teve como recompensa o ingresso no FC Porto...
Mas tantas vezes foi o cântaro à fonte que conseguiram os objectivos... tão exigentes que eles eram o ano passado... tanto com o Paulo Fonseca como com o Paulo Bento...
E evidentemente que este, quando é com os outros, tem sempre muito para dizer...
“Se fosse falar da selecção, não ia chegar uma edição inteira do JN”, Pinto da Costa. in JN
Mas como sempre, quando bate à porta, o diagnóstico é fácil:
“O que falhou? Não ganhar”. Pinto da Costa
in ojogo Maio 2014
E continuamos a rir... haja ao menos humor, como estes que também ainda não perceberam onde está o mal... então o problemas foram os jogadores? ahahahahahahahahahah E o ano passado era o treinador? ahahahahahahahha
“Pás e Picaretas à espera dos jogadores. Cerca de uma centena de adeptos deixou “mensagem” à porta do Olival. Incidente atrasou o início do treino”. in abola
Realmente a generalidade dos portistas tiveram o que mereceram e o que bajularam... mas sendo que 80% deles são jaguncitos, desde os práticos na jagunçada das claques, outros individuais ou os das recepções aos autocarros, aos jaguncitos pseudo-intelectuais dos jornais, tvs e blogs eles revêem-se nesse asno que comanda a equipa... é um jagunço... como diz o outro, está a dar lições de portismo.
“Julen Lopetegui está a dar lições de portismo”. Pedro Marques Lopes.
in abola
Com portismo deste eu vou continuar a vomitar...