A Raça!
Sempre se falou na “raça” da equipa do Porto mas muita gente sempre suspeitou que essa “raça” vinha de outro sítio. Luciano d´Onorio, o bruxo brasileiro e acima de tudo o dr. Domingos Gomes, talvez saibam mais do que a generalidade dos adeptos sobre a capacidade competitiva dos jogadores portistas. Depois de deixarem o clube, no entanto, esses índices fisicos pareciam desaparecer como que por encanto.
O dr. Domingo Gomes é um grande especialista do doping, e os jogadores do Porto tinham a fama (e o proveito) de irem para controlo anti-doping com frascos já cheios, dentro dos bolsos dos roupões. Os jogadores chegaram a acusar que estavam… “grávidos”, mas dopados, nunca!!
O Doriva e o Emerson, e todos os outros hulks quando sairam de lá desapareceram. Sobre o doping, recordo as declarações do Demol quando saiu do Porto (o melhor marcador dessa época, do campeonato, só com os golos marcados de penalty), onde disse: ia-se embora porque não queria ficar careca!!!
Dizia-se que as substâncias que eles tomavam, provocavam calvície e raiva precose...
Só eu é que reparo que André, Semedo e Jaime Magalhães, Jaime Pacheco e Bandeirinha, todos jogadores de meio campo... eram carecas?
Procurem os efeitos secundários da testosterona e assim se explica o meio campo campeão europeu de 87. E o Doriva e o Emerson e todos aqueles animais que quando sairam de lá desapareceram (não é, Dominguinhos?). E o Secretário?
As Lesões Musculares (2013)
Desde o princípio do ano de 2013 já tiveram lesões MUSCULARES,
Varela, James, Mangala, Moutinho, Otamendi, Defour, Izmailov, Danilo e Alex Sandro.
Todas elas arranjadas nos TREINOS!
Nas últimas 2 semanas apareceram mais dois com lesões musculares, Quinones, acabado de chegar ao clube, e Alex Sandro (uma 2ª vez) com uma MIALGIA de esforço adquiria mais uma vez nos treinos, uma semana antes do jogo com o Benfica! Como tem tido 4 jogos por semana deve estar com os músculos todos rebentados!
Já são 11 os jogadores, uma equipa completa, com lesões MUSCULARES (de acordo com informações do clube saídas na CS) adquiridas quase todas durante os TREINOS (não foram durante os jogos!) nos últimos 3 meses! Deve ser recorde mundial!
Para um departamento médico que - dizem! - tem fama de grande competência não acham estranho?
O único que se safou foi o Jackson (tem andado apagado nos últimos meses) e o Lucho (já não tem idade para químicos?).
(Ver em baixo, “O Adiamento”)
A “Intensidade” (2013)
Domingos Paciência, convidado especial no programa «Grande Área», da RTP, abordou a saída de Izmailov de Alvalade para o Dragão. Para o técnico, que chegou a trabalhar com o russo nos leões, o rendimento do médio é, agora, surpreendente.
«A questão do Izmailov é uma questão de honestidade, ou se calhar eu não soube tirar tudo dele...», disse o técnico, que, de resto, prosseguiu com o assunto: «Olhando à intensidade com que ele joga hoje, algo estava mal. Ou o departamento médico, ou o departamento técnico ou então o profissionalismo dele». (N.R. Definitivamente… o departamento médico!)
O ADIAMENTO (2013)
"Porque foi adiado o jogo Setúbal-Corruptos?
Choveu muito, choveu... O campo estava pesado, como acontece em dias de chuva. Mas a bola podia rolar e as linhas de campo eram visíveis.
Então porque se adiou o jogo?
Os principais jogadores do FCP estão a ter um treino especifico até final de Dezembro (2012). Um treino de recuperação que será seguido de tratamentos amarelados.
Até aos primeiros dias de Janeiro, esses jogadores não deverão jogar. Por isso nada de testes a substâncias estranhas. A UEFA também não aparece nestas alturas.
Para ontem o plano do ViTÓTÓ era apresentar um 11 com muitas alterações. Ia ser arriscado mas era preciso "descansar" alguns dos jogadores que estão a receber o tratamento. Mas quando viram a chuva e a oportunidade de adiar o jogo, logo se meteu um 11 normal sabendo que nunca iriam jogar e por isso o "tratamento" não seria afectado.
É assim que eles trabalham. Vão ver a forma física que certos jogadores vão apresentar no resto da época. Vão ser auténticos cavalos".
A Noite de Viena (1987)
Na ressaca da noite de Viena, após a mítica conquista para o futebol português por parte do Futebol Clube do Porto, em plena pré-época 1987/1988, começou a levantar-se entre os meios ligados ao futebol - entre os jornalistas, especialmente - uma onda de boatos sobre a anormal (excelente) condição física dos portistas. Começou por ser o que parecia apenas uma brincadeira, uma desculpa esfarrapada dos nossos colegas alemães a fim de justificarem a derrota que o poderoso Bayern tinha sofrido uns meses antes para rapidamente se tornar um alvo de investigação que acabou, na perspectiva dos jornalistas alemães, em conclusivas certezas.
Estávamos em meados de Agosto de 1987 quando, deparados com essa suspeita por parte de colegas estrangeiros, eu e mais três jornalistas portugueses decidimos, um pouco incrédulos, averiguar se havia algo de verdadeiro nas suspeitas levantadas. Não seria fácil, como é evidente, descobrir a verdade, se ela existisse. Por isso reunimos um dia num café na baixa portuense com o intuito de elaborarmos um plano de pesquisa que, no limite, nos permitisse chegar próximo de alguma informação, caso se verificassem como verdadeiras as suspeitas que os colegas estrangeiros haviam levantado.
Em traços gerais, o plano era este: contactar vários antigos jogadores que teriam passado pelas mãos do médico do clube na altura, o Dr. Domingos Gomes; informarmo-nos de forma substancial sobre a capacidade efectiva de poder haver uma "mezinha" que realmente melhorasse a performance desportiva (lembro, a este propósito, que há 24 anos as questões do doping eram ainda muito dúbias e pouco esclarecedoras) e procurarmos, junto de pessoas ligadas aos vários jogadores que compunham o plantel portista dessa época, de uma forma natural (para que não fosse suspeito), saber que tipo de atletas eram esses mesmos jogadores 2, 3, 5 anos antes.
A matéria de investigação surtiu alguns efeitos interessantes - entre os quais termos descoberto que, de facto, houve, em sintonia com um tal Póvoas (hoje, um cidadão muito respeitado mas que, na época, não passava de um sujeito com reputação bastante duvidosa, envolvido em trafulhices relacionadas com propaganda médica), um conjunto de atletas que melhoraram substancialmente o seu desempenho atlético, alguns de forma quase sobrenatural, para aquelas que eram as suas características naturais.
Como é óbvio, isto não chegava para fazermos um diagnóstico totalmente efectivo e muito menos para avançarmos a informação para o exterior. Nesse sentido, decidimos deixar um de nós, que vivia em Gaia, mais virado para esse assunto, enquanto os outros, que vivíamos em Lisboa, íamos acompanhando de longe e pontualmente a investigação. Entretanto esse meu colega continuava o seu normal trabalho de jornalista, acompanhando várias vezes o Porto no Estádio das Antas.
Numa delas, num Porto-Portimonense, já no final da partida, após a reportagem para uma rádio nacional, o meu colega, que estava no relvado junto à saída (o famoso túnel), foi interceptado por 3 indivíduos que faziam parte do chamado "Corpo de Segurança Privado", que mais não era do que um grupo de jagunços comandados pelo famoso Guarda Abel, e forçado a largar o seu material de trabalho, para que tivessem uma "conversinha".A conversinha foi, em termos básicos, darem-lhe uma chapada e obrigarem-no a nunca mais fazer perguntas a familiares e amigos dos jogadores, sob pena de poder vir a "acabar mal".
O meu colega deu conta deste episódio à sua entidade patronal (que lhe respondeu, clara e simplesmente, que abdicasse do assunto), persistiu ainda uns tempos na investigação até que viu uma das filhas agredidas numa escola em Gaia onde era estudante, avisada a dizer ao Pai que da próxima ia parar ao cemitério.
Como é evidente, a partir desse dia dedicou-se a outras investigações mais, digamos, singelas.
É também assim, pela ameaça, pela violência, pela falta de escrúpulos, que o sistema sobrevive e evita que haja uma real investigação jornalística neste país. É também por isto, mas por muitas outras coisas, que nunca se criaram condições para que a verdade viesse ao de cima. O clima intimidatório, bélico e ameaçador, juntamente com a indiferença/submissão das autoridades locais foi e é uma das formas que o polvo encontrou para se perpetuar impunemente.
Final com Doping
“Pois eu tenho o testemunho de um grande amigo meu que jogou no Porto (marcou um golo numa final europeia e mais não posso dizer) que me controu tim tim por tim tim como era feito todo o esquema.
Por exemplo: nos treinos eu corria mais, saltava mais alto e cansava-me menos do que os outros todos, mas para meu espanto nos jogos a doer era ver os outros a voar e a correr como motos.
Ao fim de vários jogos interpelei o meu massagista quanto ao que se estava a passar e exigi o mesmo tratamento que era dado aos meus colegas o que me foi concedido… e mais não digo. Tirem as vossas conclusões”. Domingos Vieira.
(Resposta a alguém que duvidou do seu testemunho, acusando-o de inventar).
“Eu não invento nada pois a conversa teve lugar num local público (discoteca) e há testemunhas que ouviram o mesmo que eu. Evidentemente que não vou denunciar a pessoa em questão mas fica aqui bem vincado o que ele disse e que vem ao encontro das declarações de Casagrande que de uma forma muito clara comprova o que eu disse, ou vai também dizer que ele inventou tudo? Domingos Vieira.
A Final de Tóquio (1987)
O Augusto Inácio, presente na final de Tóquio, que foi jogado com uma temperatura de -1 ou -2, sobre neve, deu uma entrevista à revista Pública há alguns anos. Diz o seguinte: "Fiz um belíssimo jogo, que me correu bem do princípio ao fim. O encontro foi disputado em condições dificílimas com frio e neve. Mas neste jogo saiu-me tudo na perfeição: fiz bons desarmes, bons cruzamentos, bons remates (...). Depois daquele jogo o meu corpo DEMOROU UM MÊS A REGRESSAR AO RITMO NORMAL (...) NO FINAL FIQUEI MEIA HORA DEBAIXO DO CHUVEIRO QUENTE E MESMO ASSIM O CORPO NÃO REAGIU. NO INTERVALO A TREMIDEIRA ERA TÃO GRANDE QUE NÃO CONSEGUIA MANTER O CHÁ DENTRO DO COPO. ENTORNAVA-SE TUDO". (Era um frenesim, digo eu...)
Um jogador bem treinado e bem preparado fisicamente para um jogo de futebol, ficou um mês - 30 dias! - à espera de recuperar de um mero jogo de futebol jogado sobre a neve.
Lembremo-nos que nessa altura o médico do Porto era o dr. Domingos Gomes, um conhecido especialista em doping.
A Confissão de Ivkovic (1987)
Há alguns anos, estando eu num stand da BMW em Cascais com um sportinguista, meu conhecido, e estando com ele o Ivkovic, antigo guarda-redes do Sporting, a conversa resvalou para o futebol e para as conquistas do FCP. Qual não foi a nossa surpresa quando o Ivkovic nos confidenciou que o Fernando Gomes, o bi-bota, que jogara com ele no Sporting, lhe contou que na final de Tóquio, durante o intervalo lhes deram uma bebida que lhes causou uma aquecimento tão grande no corpo que quando voltaram ao relvado até parecia que a neve derretia! Comparem com as afirmações do Inácio acima.
Comparem também com o livro do Fernando Mendes, que jogou no FCP, em que este revela que existiam (existem?) clínicas no norte onde se faziam investigações sobre substâncias (dopantes) e as respectivas dosagens a aplicar, de modo a não deixar traço nos controlos anti-doping. Estas experiências eram feitas em júniores (!!) que serviam como cobaias. Uma das consequências da tomada dessa drogas era, "provocava uma raiva enorme", "incutiam uma raiva enorme", e "ficavam cheios de ódio".
“Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno.”
Casagrande e o Doping (1987)
Casagrande jogou no Porto na época do primeiro título europeu, 1986/1987.
No Programa do Jô desta sexta-feira, 19, o apresentador Jô Soares conversou com o ex-jogador Walter Casagrande, que está lançando sua biografia, intitulada “Casagrande e seus demônios”.
O ex-jogador de futebol admitiu ter jogado “dopado” na Europa. “Drogado com drogas sociais não, mas eu tive um problema com doping no Porto”, afirmou.
Quem não se lembra do jogo de Viena? De como na primeira parte pareciam uns coelhinhos e na segunda pareciam hienas? Quem não se lembra disso?
Walter Casagrande, que representou o FC Porto na temporada 1986/87, confessou, em entrevista no "Programa do Jô", da TV Globo, ter sido aconselhado a recorrer a substâncias dopantes aquando da sua chegada ao clube portista.
"Quando cheguei à Europa, no dia em que me estreei no FC Porto, um jogador chegou ao pé de mim e avisou-me, pois ninguém sabia a equipa antes do jogo. Então eu entrei no campo para ver como estava o relvado, ele chegou ao pé de mim e disse-me que ia ser titular, que me ia estrear", começou por recordar, admitindo que se sentiu "empolgado" pela novidade.
"Mas depois ele disse-me 'tens de passar ali atrás, que tem ali um negócio para usar'. Fui lá e usei... Usei umas quatro vezes. É aquilo que mais me envergonha, que menos gosto de lembrar. Atrapalha-me muito mais pensar nisto do que quando penso nas drogas que tomei", lamentou, dizendo depois que a substância era "injetada no músculo", dando uma "disposição acima do normal".
Quanto a um possível controlo antidoping, Casagrande foi claro: "não havia antidoping”...
Dois dias depois…
"Casagrande recebeu vários telefonemas de Portugal a pedirem para se calar e esquecer este assunto do doping", disse ontem ao Correio da Manhã uma fonte próxima do ex-jogador brasileiro, que afirmou no programa de Jô Soares que tinha utilizado substâncias dopantes quando estava ao serviço do FC Porto, em 1987.
A mesma fonte não sabe de quem eram os telefonemas, apenas que tinham como objetivo alertar o ex-futebolista para ficar em silêncio.
Passagem do livro de Casagrande:
Existe um pacto tácito pelo silêncio. O recente caso de Lance Armstrong, lenda do ciclismo mundial, mostra bem a desfaçatez que impera nesse campo minado. Sabia-se já havia algum tempo que o heptacampeão da Volta da França fazia uso de substâncias proibidas, o que ele negava veementemente, com indignação capaz de comover até inimigos. Jurava inocência e ameaçava processar quem lhe imputasse tal desonra. Por ter voltado a vencer a prova mais importante do ciclismo internacional depois de se recuperar de um câncer nos testículos, pousou como herói até ser desmascarado. Somente quando surgiram provas materiais, incontestáveis, ele meteu a bicicleta no saco e se retirou de cena.
Apesar dessa cortina de fumaça, Casagrande não pode se furtar a assumir uma passagem relevante na sua carreira. A intenção não é denunciar ninguém, nem difamar qualquer clube —até porque já se passou muito tempo, e a vida segue em frente. Depois de ter admitido tantos pecados publicamente, não faria sentido esconder a própria experiência com doping. Por precaução, para evitar qualquer viés acusatório, vamos omitir nomes e lugares. Afinal, o que importa são os fatos.
Em todos os anos que atuou na Europa, Casagrande foi dopado para jogar quatro vezes. Nunca quis, foi sempre contra, mas aconteceu. “Em geral, injetavam Pervitin no músculo. De imediato, a pulsação ficava acelerada, o corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos. Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina... Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia em nenhuma bola. Cansaço? Esquece... se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas.”
Esse procedimento acontecia abertamente no vestiário, sem a menor preocupação de escondê-lo de qualquer integrante da agremiação. “Era uma coisa oficial: do treinador ao presidente do clube, todo mundo sabia.”
Só havia o cuidado de acompanhar o atleta até a eliminação da droga pelo organismo, tanto para prestar socorro, caso alguém se sentisse mal ou tivesse algum efeito colateral, quanto para liquidar as provas, embora exames antidoping fossem raros naqueles tempos. “O clube não deixava a gente ir pra casa depois do jogo. Ficávamos concentrados e dormíamos no hotel. No dia seguinte, fazíamos sauna de manhã e dávamos uma corridinha ao redor do campo. Só depois disso nos dispensavam.”
O uso da substância não era exatamente opcional. Embora não houvesse um aviso formal de obrigatoriedade, isso estava implícito, e quase todo mundo seguia o script.
“Estava sempre à nossa disposição, mas, nos jogos importantes, parecia obrigatório. "
"Tomar ou não tomar poderia definir a escalação, pelo menos essa era a sensação geral.”
Ao contrário do que disse o Dr. Domingos Gomes que seriam vitaminas, o que injectavam nos atletas do Porto, era o Pervitin, que mais não é que uma metaanfetamina proibida desde sempre pela UEFA/FIFA.
(Metaanfitamina)- Remédio altamente estimulante, à base de anfetamina pura. Teve seu ápice na década de 50. Eram indicados inadequadamente para combater a depressão. Qualquer pessoa com 50 anos se lembra do Pervitin, vendido facilmente nas farmácias para quem desejava ou precisava passar noites em claro, dormir pouco ou reduzir o apetite. Foi retirado do mercado por seus graves efeitos colaterais: dependência física, alucinações, irritabilidade, taquicardia, ansiedade, forte diminuição dos reflexos. A venda ainda se faz hoje sob a forma de pílulas ou injectável, sendo considerado doping pela UEFA.
Ele (Casagrande) não se deparou com essa prática em outros clubes europeus nos quais jogou, é bom ressaltar.
Em recente entrevista ao programa «Sport TV», o jornalista Gilvan Ribeiro, co-autor do livro «Casagrande e seus Demónios», revelou que a parte do livro mais complicada para o ex-jogador foi mesmo a questão do doping, mas que o convenceu da importância de abordar a questão para sua história.
«Achei muito importante que entrasse no livro. É um assunto importante, é grave e que marcou a vida dele. Ele se sentiu obrigado a fazer o doping porque era uma coisa institucionalizada desde o presidente até a comissão técnica.
Se você não usasse poderia até interferir na sua não escalação. Ele acabou usando o doping, mas sempre foi algo que o incomodou. Para ele é antidesportivo e não queria dar o exemplo para os filhos», explicou Gilvan.
«Foi uma passagem que não foi espontânea, mas eu achava importante. Tinha receio da interpretação das pessoas. Meu maior receio no livro é sempre focado em como as pessoas iriam interpretar as histórias ligadas ao doping ou ligadas às drogas», comentou Casagrande.
Domingos Gomes, o Druida, à Renascença e ao MaisFutebol, sobre Casagrande (2103)
«Não tenho nada a negar. Já foi há muito tempo, nesta altura não consigo relacionar com nada. Se ele disse isso, não tenho nada a reagir. Já lá vai, não tenho nenhuma referência neste momento para falar do caso. Ele é que terá de dizer quem foi. Transcende-me. Não tenho que comentar», acrescentou Domingos Gomes, quando questionado se tinha administrado substâncias dopantes a jogadores portistas.
«Não tenho nada a dizer, se foi utilizado ou não. Já não faço parte desse mundo. “Não tenho dados e haverá pessoas mais habilitadas para comentar”, reforçou.
Domingos Gomes disse já não se recordar bem de Casagrande, mas recorda a lesão grave que ele sofreu na visita ao Brondy, em jogo dos quartos de final da Taça dos Campeões Europeus, prova que o FC Porto conquistaria. «Se é quem eu penso, é uma pessoa que foi muito bem tratada. Fraturou o tornozelo uns jogos antes da final», recorda.
O problema é que Domingos Gomes lembrava-se do que lhe interessava lembrar, da lesão do Casagrande até com pormenores.
“Não tenho nada a negar”.
Não tem nada a negar? Então está a dizer que é verdade!
“Não tenho nada a dizer se foi utilizado ou não”.
Mau, mas então não era ele o principal responsável? Não sabe se foi utilizado ou não? Então é porque terá sido.
Primeiro diz que não se lembra de Casagrande, mas logo a seguir lembra-se que lesão tinha tido e até que tinha sido bem tratado.
Para uma pessoa medianamente inteligente percebe-se que as respostas são próprias de alguém comprometido!
Deco. Outro apanhado (2013)
Deco foi apanhado num controlo antidoping, realizado no passado dia 30 de março (2013), no final do jogo entre Fluminense e Boavista.
De acordo com o site Lancenet, o jogador, atualmente com 35 anos, acusou as substâncias Hidroclorotiazida (diurético) e Carboxitamoxifeno (metabólico), alegadamente presentes em vitaminas que tomou. Por isso, Deco já estará a analisar a possibilidade de processar a empresa que comercializa as referidas vitaminas.
A mesma fonte explica ainda que tanto o jogador como o Fluminense já foram notificados do controlo positivo, por isso o jogador não acompanhou a equipa que viajou para o Equador para defrontar o Emelec, em partida da Taça dos Libertadores.
O Deco tinha problemas com a droga quando assinou pelo Porto, foi visto mais do que uma vez num bairro social da cidade, dos que nem são dos mais conhecidos, a comprar cocaína. A cocaina é uma forma de doping. Foi enviado para uma clínica de reabilitação em Vigo com o sucesso conhecido.
O Doping do Pinto no Mundial (84)
O mais escandaloso foi o caso, muito bem branqueado, do João Pinto - defesa direito dos corruptos - cujas culpas, para "safar" o corruptozito, recairam em cima de Veloso. O Mundial de 1986 ficará para sempre nos anais da história como a fraude e manipulação do século.
Veloso, levou e bem o caso até às últimas consequências tendo recebido da FPF uma indemnização de 25.000 contos.
É bom irmos lembrando estes casos. Quem estava dopado era João Pinto e não Veloso!
Fernando Mendes DIXIT
“Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava.”
“Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno.”
“Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica.”
“Depois do apito final, as bolinhas eram retiradas do congelador e colocadas ao lado das outras dentro de um saco. Quando o médico ia escolher o atleta que tinha de ir ao controlo [antidoping], já sabia que não podia tirar nenhuma das bolinhas geladas (que eram as dos jogadores dopados)."
As Cobaias
Nos meus tempos de aluno de liceu (anos 80) tinha um amigo que ajudava um professor de Ed. Física na colecta de dados para as estatísticas do FCPorto. Essa colecta era feita no recinto de jogo. O meu amigo foi chamado várias vezes a urinar em vez de jogadores do FCP.
(Esse tipo era o José Neto prof do liceu de de Paços de Ferreira na altura).
O Júnior Moreira, (2001)
O avançado Moreira, jogador dos júniores do FCP encontra-se suspenso de toda da actividade desportiva, apesar de continuar a trabalhar com a equipa B dos dragões. O atleta acusou a utilização de uma substância proibida, a Furosemida.
Moreira, atleta júnior do FCP está suspenso desde 19 de Junho do corrente ano após a realização da partida Belenenses-FCPorto relativa à fase final do Campeonato Nacional de júniores ter acusado positivo no controlo antidopong.
O jovem avançado acusou a utlização de uma substância proibida, a Furosemida, que integra a lista de produtos que não podem ser ingeridos pelos atletas de alta competição.
Nelson Puga, médico do clube garantiu que o atleta está submetido a um inquérido do foro interno do clube. No entanto o médico adiantou que acredita na “inocência do jogador” e que “ninguém lhe administrou essa substância, tratam-se apenas de vestígios”, pelo que é possível que tenha havido contaminação.
Posteriormente Nelson Puga disse que “a Furosemida é uma substância proibida mas não dopante”. A Furosemida “é um diurético que serve apenas para baixar a tensão arterial e, muito importante, baixa o rendimento de um atleta profissional”! (É mentira, como se sabe)
Moreira a Helder Postiga formavam uma dupla temida no ataque dos jovens dragões que viriam a conquistar o título nacional da categoria. Ambos sobem à equipa B do FCPorto a par de nomes como Ricardo Costa, Bruno Alves e Tonel. O jovem Moreira marcava golos como se não houvesse amanhã. De repente num controlo anti-doping Moreira acusa positivo. É suspenso por 6 meses. Na altura treinava com o plantel principal e tinha um futuro promissor à sua frente.
“Olhando para o meu passado claro que entristece a situação. Na altura marcou-me bastante. Ainda por cima sabendo que estou inocente. Calhou ser sorteado para o controlo. Eu apanhei seis meses enquanto o colega que estava comigo não aconteceu nada. Enfim, o melhor é não falar sobre este assunto. Talvez mais tarde fale”.
(Mas nunca mais falou)
Emanuel Garcia, (2005)
O jogador do FCPorto, Emanuel Garcia, foi castigado com 6 meses de suspensão pelo CD da FPF na sequência do processo de que foi alvo devido a um resultado positivo num controlo anti-doping realizado após o jogo FCPorto-Benfica na úlitma temporada.
O CNAD como não tendo competência para reduzir teve de aplicar a pena mínima que é de 6 meses, disse José Maria Gomes Leitão, presidente do CNAD da FPF.
Doping nos júniores? (2007)
05.07.2007. Os portistas Rui Pedro e Fábio Pereira foram suspensos preventivamente porque, no final de um jogo entre o Benfica e FCPorto no dia 5 de Maio a contar para o campeonato nacional de Juniores foram ao balneário antes de comparecerem atrasados, ao controlo anti-doping,situação proibida pelos regulamentos antidopagem.
Doping do Semedo
Recuamos no tempo até à temporada de 94/95, e vamos até ao estádio das Antas onde proliferava naquele tempo como nos tempos que correm um autêntico laboratório de receitas obscuras, que procuravam aumentar a capacidade física de um atleta de alta competição, até aos obscuros esquemas de troca de urina de juniores/juvenis vulgarmente escondidas em gabardines que visavam sobretudo cobrir um jogador até aos pés que continham o maravilhoso líquido que seria entregue para o controle anti-doping e que limparia o jogador escolhido. As artimanhas eram conhecidas nas esferas da alta competição e médicos do laboratório de anti-dopagem limitavam-se a assobiar para o lado e a fazer de conta que nada viam.
O caso que recordamos é antigo e leva-nos a falar de um jogador que deu tudo à causa do FC Porto, António Orlando Vinha Rocha Semedo, tinha à data cerca de 30 anos de idade quando foi um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o dito controle anti-doping a táctica utilizada estava mais que gasta e caia em descrédito pelo que a solução encontrada foi trocar a urina dos 2 atletas, até porque Emerson recentemente contratado ao Belenenses e num excelente momento de forma e que poderia render ao clube alguns milhões não poderia de forma alguma ser suspenso, perdendo assim o FC Porto o seu melhor homem do meio-campo e perdendo milhões com uma eventual suspensão do atleta.
Resultado de toda a situação, as culpas recaíram sobre Semedo que acusou positivo no teste de doping sendo assim suspenso pelo período de 1 ano de jogar.
Nada anormal em toda esta situação afinal Semedo era já um jogador em final de carreira e com uma lesão gravíssima que o levaria a estar parado por um longo tempo, o elevado prémio financeiro que posteriormente viria a receber para arcar com as culpas dos jogadores e clube teriam assim a sua recompensa. Afinal de contas o plano era perfeito pois Semedo estava a contas com uma lesão gravíssima.
O Pés de Chumbo. Sempre a descer.
Semedo saiu posteriormente para o Salgueiros, clube que representou ainda durante 3 anos.
Emerson transferiu-se para o Middlesbrough a troco de alguns milhões de Euros, na 1ª época foi o titular da equipa, mas aos poucos a amarelinha foi-se esfumando e aquele que parecia um jogador de topo começou a transformar-se num jogador banal, tendo no ano seguinte sido transferido para o humilde Tenerife de Espanha onde ficou por 3 épocas, indo depois parar ao Deportivo onde jogou durante 2 anos indo depois para o At. de Madrid de onde foi dispensado no ano seguinte com guia de marcha para o Rangers onde fez apenas 2 jogos para a meio do ano seguir para o Vasco da Gama onde não fez um único jogo, acabou posteriormente por acabar a carreira no modesto Madureira do Rio de Janeiro, cidade que o viu nascer.
Assim, de autênticos pés de chumbo e jogadores banais se fabricam jogadores bomba, que assim que saem do FC Porto para outros clubes se transformam em jogadores banais e sem qualidade...
O crime vai continuando a compensar para aqueles lados já que nem UEFA nem Lab. Anti-dopagem nacional nada querem com aquela gente que têm como “cientista” o já conhecido e famoso Dr. Póvoas e a sua amarelinha e que conseguiu colocar no seio do controle de anti-dopagem da UEFA um tal de Domingos Gomes que durante anos a fio foi o responsável pelo laboratório de amarelinha das Antas.