As Modalidades Amadoras
O Hóquei e o Sistema
Numa entrevista ao Record, o jogador de hóquei, Mariano Velasquez, diz que, “O que tem falhado? Este ano, por exemplo, fomos muito penalizados. O 3º jogo da final em Fânzeres foi uma vergonha. Houve 3 penalties inventados. O FCP não precisa disto para ser campeão! Ninguém coloca em causa a qualidade de equipa mas a verdade é que quando eles passam por dificuldades aparecem os penalties, os livres directos… Não foi só com o Benfica, aconteceu também com a Oliveirense, com o OCBarcelos…
P. Quer dizer que há um sistema que beneficia o FCP?
Mariano Velasquez. Não tenho dúvidas nenhumas! Lembro-me de um jogo com a Oliveirense em que o FCP estava a perder por 1-4 na 1ª parte mas na 2ª ganharam 6-4 com 5 penalties e um livre directo!! Connosco esteve a perder por 0-2 mas quando acabou a 1ª parte já o Carlos Silva (guarda-redes) tinha defendido 2 penalties e na 2ª empataram… de grande penalidade. Se os árbitros marcassem penalty a cada puxão dentro da área não havia outro tipo de lances! Fui suspenso 3 jogos na final por ter respondido ao árbitro, situação que em outros casos teria dado apenas 1”.
P. Quer dizer que se não fossem “esse tipo de coisas” O FCP não teria ganho tanto?
MV. Acho que teríamos tido mais hipóteses. Na 1ª volta em Fânzeres o Carlitos foi suturado cm 12 pontos na cabeça a o jogador que o agrediu não foi castigado. Acabámos todos com cartões azuis. Para quê? Vejo jogadores deles que agridem, chamam nomes e nunca são castigados com mais de 1 jogo!
MV. Não posso garantir. Mas vejo o FCP perder com o VIC e vem depois dizer que houve falta de segurança. E temos colegas que são atingidos por petardos em Fânzeres… Vi muitas irregularidades em termos de castigos e interpretações de faltas que beneficiaram o FCP.
Entrevista a Carlos Dantas, treinador de Hóquei do Benfica.
Pergunta: Qual foi o momento-chave na final com o FCPorto que determinou a falha da conquista do título?
Carlos Dantas: A expulsão do Mariano no segundo jogo. Ele foi punido com um cartão vermelho na sequência de uma penalidade inexistente contra a nossa equipa. Depois no terceiro jogo, em Fânzeres, o que se viu foi uma vergonha. Sofrer 3 golos que não deviam ter sido validados é demais! Mesmo que tivessemos a vencer por 10-0 a 2 minutos do fim perderíamos o jogo. O Pavilhão de Fânzeres é sinónimo de hostilidade contra o Benfica e surgem situações que não são normais.
O testemunho de um Vice-Presidente.
Candelária-FCP em Hóquei em 2011 que permitiu ao FCP não perder pontos para o Benfica.
«Para que não persistam e não passem impunes comportamentos como o da dupla arbitragem do derradeiro jogo de hóquei em patins entre o Candelária Sport Clube e o Futebol Clube do Porto, manifestamos aqui a nossa indignação perante o sucedido:
1. Depois de, durante toda a segunda parte do jogo, ter existido dualidade de critérios na marcação das faltas de equipa, e sempre em prejuízo do CSC, eis que nos últimos segundos, sobretudo após o 3-1 para o CSC, deixou de haver regras;
2. Embora não absolutamente convencidos, até poderíamos conceder que a falta do jogador nº 66 do FCP sobre o jogador nº 18 do CSC e que motivou o livre directo de onde saiu o terceiro golo do CSC não seria passível de sanção disciplinar, colocando o FCP com menos um jogador até final, quando faltavam apenas 1'36'' de jogo;
3. No segundo golo do FCP o jogador nº 84 do FCP atira-se deliberadamente para cima do guarda-redes do CSC, impedindo a sua acção, e o árbitro José Monteiro, bem colocado, "não viu" aquela que seria a 9ª falta do FCP, validando um golo claramente irregular;
4. O golo do empate a três do FCP foi precedido de uma falta inequívoca sobre o jogador nº 18 do CSC (que seria a 9ª ou a 10ª - ver ponto anterior - falta do FCP). Na ocasião, o árbitro Joaquim Pinto apitou sem efectuar qualquer sinalética e, quando os jogadores do CSC avançaram para a execução da falta, mandou marcá-la a favor do FCP, com o jogador do FCP a excecutar a falta rapidamente, lançando o contra-ataque que daria o empate ao FCP;
5. Embora as imagens disponíveis não sejam esclarecedoras, persiste a dúvida se o jogador nº 9 do FCP não terá cometido falta na área (passível de grande penalidade) sobre o jogador nº 18 do CSC imediatamente antes de iniciar a jogada que culminaria no quarto golo do FCP;
6. A 7'' do final do jogo, o FCP dispôs de um livre directo. Na execução o jogador nº 84 do FCP prescindiu, manifestamente, de atacar a baliza, em clara violação das regras, sendo que os árbitros deixaram prosseguir a jogada até ao limite do tempo de jogo e apenas assinalaram a correspondente falta (9ª) a escassas décimas de segundo do sinal sonoro do marcador electrónico, ao ponto da falta não ter sido executada pelo CSC, pois o jogo foi dado por terminado;
7. O supra descrito pode ser observado nas imagens anexas e evidencia a intencionalidade dos árbitros em beneficiarem uma das equipas, tendo fabricado um resultado que, para além dos pontos em disputa, pode ser determinante na atribuição do título de Campeão Nacional, bem como na classificação - ou não - do CSC num dos três primeiros lugares da prova, com consequências financeiras não menosprezáveis.
O Vice-Presidente, Hernâni Jorge»
A “portização” do hóquei já em 2.07.97
Testemunho transmontano
As lamentáveis agressões aos hoquistas do FCP foram analisadas em termos mediáticos apenas pela parte dos ofendidos. Há no entanto contradições que convém desmascarar. A utilização de armas brancas apontada por Pinto da Costa, e a que ninguém se referiu, e a própria versão contraditória do Tó Neves. Este afirmou à RTP que foram forçados a sair por causa dos gazes lacrimogéneos.
A Federação já disse que ia interditar o recinto do Benfica. Seja qual for o castigo ao FCP já estão à espera de dois pesos e duas medidas na aplicação das leis disciplinares o que devia dar que pensar aos nossos responsáveis pela “portização” do hóquei.
Não deixa de ser curioso que o tal “massacre” de que dizem ter sido vítimas, o FCP tenha dado tão boa conta de si na Euroliga? Também não deixa de ser curioso que entre tantos agredidos apenas 3 jogadores apresentaram mazelas físicas. Não será que se armaram em heróis e foram buscar os “sticks”, o que é altamente desaconcelhável quando nos encontramos em casa do adversário? Por último não deixa de ser surpreendente que o Filipe Santos, que dizem que teve afundamento de cérebro e “não-sei-quantas-operações”, apenas 15 dias depois já se passeava por um Centro Comercial do Porto?
Mas pior é a reacção da Direcção do FCP que voltaram a demonstrar que, “quanto pior melhor”, acusando-nos afinal de tudo aquilo que eles é que são, quanto têm um treinador de futebol (António Oliveira) que afirma em público que, “se soubesse que tinha apenas 2 ou 3 dias de vida ia a Lisboa com uma metralhadora e fodia meia dúzia de gajos?”
Batalha campal com o Barcelona a 1-5-2000
Antes do jogo, “O Barcelona vai sentir a pressão do FCPorto e do público”, Cristiano Pereira, treinador do FCPorto.
No Pavilhão Rosa Mota no Porto jogava-se o Porto-Barcelona na final da Liga dos Campeões em Hóquei, que os catalães acabaram por ganhar por 3-2.Na tribuna assistiam ao espectáculo, Fernando Gomes, ex-presidente da Câmara e actual Ministro da Administração Interna, Pinto da Costa e Nuno Cardoso, presidente da Câmara do Porto.
Triste foi o que se passou no final do jogo, as agressões brutais aos vencedores (Barcelona) que ajuizadamente, perante a alarvidade transmitida em directo, se recusaram a receber a taça que tinham conquistado.
O que se passou no Rosa Mota foi triste, grave e lamentável. Patéticas foram as declarações do MAI e do presidente da Câmara do Porto. Assistimos ao primeiro a chamar aos energúmenos de serviço, “entusiastas”. Será que são também “entusiastas” os polícias que, envergonhando toda uma corporação, espancam cidadãos nas esquadras? “Se não fosse o arremesso de alguns objectos nada de especial tinha acontecido”, referiu. Nuno Cardoso referiu que tudo se ficou a dever “às provocações da claque do Barcelona, nada de grave se passou foram apenas uns apertões”.
Via-se um adepto de stick na mão em pleno ringue sem patins despachando a torto e a direito, só poderia ser um “kamikase” vindo expressamente da Catalunha para afrontar os 7 mil adeptos do FCPorto que enchiam o recinto.
No dia seguinte o El Pais, o maior diário espanhol, explicava o mistério do stick. “Habia gente con sticks que nos habian robado dándonos por todos los lados. Las agresiones son visibles en los cuerpos de algunos jugadores”, disse Carlos Figueroa, treinador do Barcelona. E na mesma edição do El Pais lamentavelmente desmente a teoria de Nuno Cardoso sobre “as provocações da claque do Barcelona”.
Conta o periódico, “Si la retirada de los azulgrana hacia el vestuario fue espectacular, el largo tiempo que tuvieran que permanacer refugiados dentro les resultó eterno. Se desconocia la suerte de la veintena de seguidores azulgrana pertencientes a la pena San Culé. La incertidumbre desapareció cuando los seguidores también se refugiaron en el vestuario azulgrana”. Ou seja, eram 20 provocadores estrangeiros que afrontaram 7 mil portugueses. A proporção esmaga Aljubarrota.
De acordo com a CS portuguesa estiveram no recinto 21 agentes da PSP. Sendo assim havia um polícia para cada catalão e ainda sobrava um. Mas Fernando Gomes, MAI, disse ao Jogo que “a polícia esteve bem e era em número suficiente”.
Opinião contrária tem o enviado do El Pais, “Botes de plástico y objectos contundentes fueron lanzados a la pista al término del partido. Los árbitros tuvieran que ser protegidos por jugadores e directivos del Oporto, dada la violencia”.
Resultados alterados no Andebol
Ajudados com falso resultado
"O resultado estava em 19-25, o São Bernardo marcou um golo, e o resultado manteve-se em 19-25!!! Estranho?!!! Não, a equipa beneficiada foi a Fruta Putedo e Corrupção!!!
O resultado final da partida foi 33-34 para os Corruptos!!! Apesar da responsabilidade principal ter sido da Mesa, não me surpreende que a dupla de arbitragem tivesse sido os Irmãos Martins, aqueles que têm um tremendo 'azar' sempre que apitam o Benfica!!! Prejudicando reiteradamente o Benfica...
Consequência natural disto tudo?!!! NADA !!! O São Bernardo não protesta, a Federação demite-se das suas responsabilidades, e a classificação do Campeonato a partir deste momento é MENTIROSA...!!!"
INTIMIDAÇÃO à Equipa de FUTSAL
O Benfica apresentou uma queixa-crime à PSP pelos incidentes do dia 5 de Dezembro, em Gondomar, quando a comitiva de futsal foi ameaçada com uma caçadeira. Tudo aconteceu na véspera do jogo contra a Fundação Jorge Antunes, quando a equipa se deslocava para o hotel no autocarro do clube, após o jantar de recepção.
"Um carro ultrapassou-nos e os ocupantes começaram a insultar-nos. Depois, numa segunda fase, voltaram a passar o autocarro e um dos elementos apontou-nos uma caçadeira. Foi assustador", conta João Pedro Ferreira, secretário técnico do futsal do Benfica, que acompanha sempre a equipa nas deslocações.
O motorista do autocarro acabou por conseguir ultrapassar a viatura que ameaçava a comitiva 'encarnada'. "Depois a estrada estreitou-se, o que tornou difícil que nos ultrapassassem e, assim que conseguimos atingir a auto-estrada, deixaram de nos acompanhar", acrescenta o dirigente.
Apesar de ter imagens do incidente, captadas por uma equipa de reportagem, só ontem a 'Benfica TV' as divulgou no noticiário das 21 horas. Isto porque o jogo de dia 5 foi interrompido e a equipa teve de regressar para concluir a partida, na última terça-feira (dia 15 de Dezembro).
Depois da queixa-crime apresentada junto da PSP, os jogadores e a restante comitiva poderão servir de testemunhas junto do Ministério Público para confirmar as ameaças.
"Situação frequente"
Sempre que a comitiva do Benfica se desloca ao Norte do país, as ameaças "são frequentes". "Desde insultos verbais, a pedras arremessadas, tentativas de pararem o autocarro com viaturas, já nos aconteceu de tudo. Mas esta foi a mais grave", reconhece João Pedro Ferreira.
Isso provoca "nervosismo e ansiedade" nos jogadores e em toda a comitiva, pois “não são situações normais".
O dirigente diz que o futsal não é a única modalidade visada, pois já ouviu relatos de situações semelhantes, feitos por colegas de outras modalidades ditas amadoras do Benfica. Contudo, o secretário técnico das 'águias' reconhece que "acontecem mais coisas boas que más". "O Benfica tem mais apoio, é a confirmação que é o maior clube português", afirma.
Caso de polícia
Segundo João Pedro Ferreira, as autoridades são sempre informadas das deslocações do Benfica. "A polícia sabe sempre qual é o nosso programa. Acho que deviam ter mais cuidado, mas acho que agora, de uma vez por todas, terão de se preocupar", diz.
Ao contrário do que acontece no futebol, onde as equipas 'grandes' são acompanhadas habitualmente por escolta policial, nas modalidades o mediatismo é menor e por isso não há acompanhamento das autoridades.
Por isso, teria de ser o clube a requisitar polícia para as deslocações mais 'complicadas'. No entanto, segundo fonte do Benfica, isso torna-se complicado pois o clube teria de pagar o policiamento e, numa modalidade amadora que gera poucas receitas, é ainda mais difícil.