quinta-feira, 21 de julho de 2011

A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (7)

Os Oliveiras e a Viciação de Resultados
Juntamente com o irmão António, Joaquim Oliveira foi elemento determinante na consolidação do poder portista. Ainda hoje o clube da Luz tem as suas transmissões televisivas extremamente sub-avaliadas, face à popularidade e audiências de que desfruta. Faz-me alguma confusão Joaquim Oliveira ser accionista de referência da SAD benfiquista, e ninguém se preocupar muito com isso.
Já o irmão António (o do caso Paula, dos carimbos falsificados no caso N’Dinga, e das polémicas do Coreia-Japão), ex jogador e treinador do clube portista, protagonizou em 1992 um episódio curioso e revelador. Treinava o Gil Vicente e na primeira volta, nas Antas, fez entrar um tal de Remko Boere a um minuto do fim com o resultado em branco. Esse jogador, que quase nunca havia jogado na equipa, nesse minuto apenas fez um penálti caricato e recebeu ordem de expulsão. O F.C.Porto venceu 1-0. Na segunda volta, em Barcelos, com o F.C.Porto já campeão, o Gil venceu por 2-1 e salvou-se da descida à segunda divisão. Tudo em família portanto…
Testemunho. As arbitragens (Nov. 1997)
O sr. António Oliveira estará convencido de que a maioria das pessoas tem a memória curta ou são uma cambada de atrasados mentais pois só assim se entende que finja esquecer que muitos campeonatos ganhos pelo FCPorto nos últimos anos foram-no graças ao “trabalho” de certos árbitros.
Ao correr da pena, e sem grande esforço de memória, recordo Pinto Correia, António Marçal, Jorge Coroado (que PC até pede que arbitre os jogos do FCP – sintomático e esclarecedor), Carlos Calheiros (…), José Guímaro, José Silvano (que por ser tão “honesto” até teve de fugir do país), José Pratas, Bento Marques, Miranda Dias, Ezequiel Feijão, Raul Nazaré, Donato Ramos, António Rola, Rosa Santos (que foi obrigado a abandonar a arbitragem depois de um célebre Louletano-FCPorto para a Taça de Portugal), Cunha Antunes (o do foguete e do jogo em Campo Maior), Francisco Silva (irradiado, claro!), João Rosa (Évora) que levou a sua “imparcialidade” ao ponto de oferecer as suas chuteiras aos adeptos do FCPorto quando (felizmente) arbitrou pela última vez e, para fechar em beleza, um tal Raul Ribeiro que, em 1988, prolongou por 9 minutos um jogo Académica-Porto visto que o resultado era um empate a uma bola e tal não convinha. Porque como o Porto não conseguia marcar, inventou uma penalidade que acabou por dar a tão necessária vitória.
E assim se ganham campeonatos!
A lista anterios é longa. Pois é, mas nela caberiam muitos mais nomes que só não aparecem por falta de espaço.
Os árbitros continuam descaradamente a favorecer o FCPorto como ainda agora sucedeu no jogo com o Sporting (penalty não assinalado, duas expulsões injustas e falta de amostragem de um 2º cartão amarelo a Sérgio Conceição).
Queria corrigir o sr. PC numa coisa: 
Chama-se António Costa o árbitro que dirigiu o Benfica-Guimarães e não Bento Marques, o tal que validou o golo ao Sporting. Aliás, este Bento Marques tem uma característica curiosa: prejudica sempre o Benfica e favorece sempre o FCPorto e o Sporting.
Testemunho 
Bom, mas em que é que ficamos? Referir-se-á, quem sabe, aos jogos com o Estrela e o Leça. Será interessante recordar que só depois das expulsões de Rui Neves no primeiro caso (aos 41 minutos da 1ª parte quando o resultado ainda estava em 0-0 e, de acordo com o relato da imprensa, e visível na TV, afinal terá sido ao contrário) e de Ryuller no 2º (injustificado 2º amarelo quando o Leça vencia por 1-0) é que o FCPorto conseguiu vencer os jogos. Uma vez mais elucidativo”.  
Crónica de um jornalista
O Tabu dos Golos Irregulares 
Doze por cento dos golos do FCPorto, exactamente os que marcou a mais do que o Benfica, foram irregulares. Pode não parecer muito mas representa mais do dobro dos aos anteriores.
O tema é tabu e surge tratado com pinças e muito eufemismo porque assume foros de contradição escandalosa à limpeza e simplicidade de processos com que o FCPorto dominou esta temporada. Mas o modo arrogante como Jesualdo Ferreira justificou o triunfo em Matosinhos, branqueando, com uma ironia à presidente, a irregularidade do golo do Tarik Sektioui, justifica a efeméride em tempo oportuno, do absolutamente insólito número de golos irregulares que a equipa dele já alcançou nesta Liga e que constituem um máximo para o Séc XXI, só comparável aos gloriosos anos do Jardel, o jogador que mais golos marcou em fora de jogo na história do futebol nacional.
Ao contrário dos lances que apimentam os logos mais mediáticos, os erros flagrantes em benefício do FCPorto ocorrem muito mais contra adversários modestos e sobretudo no Estádio do Dragão, onda a maioria dos jogos tende a tornar-se num mero passeio de circunstância com os adversários passando por rotina a prestar vassalagem uma vez por ano. 
E acontecem normalmente no meio de resultados que, de acordo com a tese da defeza de Jacinto Paixão no célebre jogo dourado com o Estrela da Amadora, tornam absurda a sua avaliação. Não precisa de ser decisivo, surge apenas como um obséquio ocasional, a sublinhar a disponibilidade para a simpatia de determinados árbitros e auxiliares, educados na presunção de que uma boa “relação” com o clube dominante lhes garante carreira e promoção regulares. 
Os erros mais habituais são os fora-de-jogo não assinalados, segundo uma lógica de protecção à tendência atacante da equipa portista, embora tenham em comum um flagrante de metros que custa a entender não poderem ser captados à vista desarmada pelos árbitros auxiliares. Foi o que aconteceu com Sektioui antes da magnífica finalização que maravilhou alguns escribas dando de barato a facilidade e o espaço proporcionados pela falsa partida.
O FCPorto é a equipa, a par do Sporting, que mais “joga” no fora de jogo e acaba, aliás, de estabelecer em Matosinhos um recorde para a época, com 10! “off-sides” efectivamente assinalados, alguns erradamente. Já assim era no tempo do Jardel e depois com Mourinho e o seu “fétiche” McCarthy, procurando manter a equipa o mais perto da baliza adversária. Os resultados mostram que o método funciona, e como Jesualdo surgiu no final da partida a reverter o ónus a favor do “criminoso” é um claro indício de que a coisa compensa e é para continuar.
Doze por cento de golos irregulares quando se compara com anos anteriores, com um aumento superior a 100% não pode deixar de fazer soar o alarme, porque deixa de passar de erro ocasional para um hábito padronizado.
VICIAÇÃO DE RESULTADOS
Foi um dos muitos escândalos da era Lourenço Pinto/Laureano Gonçalves (fim de oitentas princípio de noventas) – a pior de todas na arbitragem portuguesa. Com o campeonato de 1992-93 ao rubro, o F.C.Porto deslocou-se ao então difícil recinto do Famalicão. Quase seis minutos depois da hora, o árbitro José Guimaro - mais tarde condenado por corrupção no caso Leça - arquitectou um absurdo penálti para dar a vitória ao F.C. Porto. João Pinto converteu e o F.C.Porto, com estas e outras (ver Acácio e lembrar o penálti de Rui Bento sobre Rui Filipe na Luz), alcançou um dos títulos mais nebulosos da história do futebol português.
ARBITROS E OS CARTÕES VERMELHOS
Nos últimos vinte anos foram mostrados 23 (!!!) cartões vermelhos a jogadores do Benfica em clássicos com o F.C.Porto para todas as competições. A saber, e por ordem alfabética:
Abel Xavier 94-95, Dimas 94-95, Eder 02-03, Escalona 99-00, Hélder 94-95, Isaías 91-92, João Pinto 94-95, 97-98 e 98-99, Miguel 02-03, Mozer 92-93, Nuno Gomes 04-05, Nelo 94-95, Pacheco 88-89, Ricardo Rocha 02-03 e 03-04, Ricardo Gomes 95-96, Rojas 99-00, Rui Bento 91-92, Tahar 96-97, Vítor Paneira 94-95, Veloso 87-88 e Yuran 92-93.
Para se ter uma ideia da força deste número, digamos que nos oitenta anos de história anteriores (1907 a 1987) foram expulsos apenas 10 jogadores do Benfica em jogos com o F.C.Porto, ou seja, em apenas vinte anos foram expulsos mais do dobro dos que haviam sido em toda a restante história do futebol português. Este tem sido um aspecto fulcral da perseguição ao Benfica e da protecção ao F.C.Porto, e que muitas vezes impediu outros resultados, nomeadamente a norte, onde a maioria daquelas expulsões teve lugar. Por vezes foi também em vésperas de deslocações às Antas que as expulsões cirurgicamente ocorreram. Foi o caso de Preud’Homme,em 1995-96, e Miccoli no ano passado, curiosamente dois grandes jogadores que nunca haviam sido expulsos em Portugal, e nunca voltaram a sê-lo depois dessas ocasiões.
Também os penáltis marcados a favor do F.C.Porto e subtraídos ao Benfica foram uma constante nas deslocações às Antas (por exemplo 89-90, 92-93, 93-94 no primeiro caso; 91-92 no segundo). Mas até na Luz, em jogo decisivo para o título de 1991-92 isso aconteceu, com o marcador a ser aberto já a meio da segunda parte num lance fora da área entre Rui Bento e Rui Filipe, que valeu o primeiro golo portista e a expulsão do benfiquista. O F.C.Porto, a jogar contra dez, venceria por 2-3. O árbitro era Fortunato Azevedo, que já na primeira volta subtraíra uma grande penalidade ao Benfica e expulsara Isaías, em jogo que terminou empatado a zero.
Os golos anulados a Kandaurov em 1997-98, e Amaral em 1994-95, além do caso Benquerença em 2004-05, também são dignos de figurar neste negro registo de clara e inequívoca parcialidade. Sem falar nas célebres defesas de Vítor Baía fora da área, sem cartão nem punição.

4 comentários:

  1. E só os cegos é que não viram estas mafiosices!!!

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  2. os corruptos do porto são a vergonha de portugal.

    este blogue é serviço publico, muitos parabens.
    voces fazem mais por portugal que toda a comunicação social que existe no país.
    divulguem e nunca parem, o sistema corrupto vai cair e ser eliminado do nosso lindo país.
    força!

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  3. Actualmente é o rolando a fazer as delícias dos corruptos.

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