quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

(TESTEMUNHOS (3) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (85)

“Quem esquece o passado está condenado a repeti-lo”.


Hoje publicamos o nº 3.

Corrupção nepotista. Viciação de resultados  2010/11
Mais uma jornada mal cheirosa, vinda de um Leiria sem vergonha, através de um treinador submisso e invertebrado, sem estatuto moral para treinar o "mija na escada"! Toda a imprensa  submissa sem vergonha, aplaudiu um jogo em que a equipa mais fraca faz a primeira falta quando já perde 3-0!

A vergonha começara antes do jogo
Os jornais online anunciavam a lista dos convocados manifestando estranheza por tantas ausências por opção técnica; Silas (6 jogos em 7 possíveis), Paulo Vinícius (7 jogos), Hugo Gomes (4 jogos) e Diego Gaúcho (1 jogo).
"A Bola" dizia, «Surpresa nos convocados de Pedro Caixinha para o jogo desta segunda-feira, no Dragão, com a exclusão de Silas, um dos jogadores mais utilizados do plantel e que ainda não tinha falhado qualquer convocatória esta época. A decisão ficou a dever-se a mera opção técnica, razão pela qual também Paulo Vinícius, outros dos habituais «cativos», e Diego Gaúcho também não constam na relação de eleitos. Em compensação, o técnico leiriense chamou dois avançados há muito sem competir: Rodrigo Silva não figurava numa ficha de jogo desde a segunda jornada, e Zahoivaiko, também deixou de ser opção desde que foi titular em Olhão, na terceira ronda, há dois meses. Mamadou Tall, também de fora há algum tempo, completa a lista de regressos”.

Que terá levado o tal Pedro "submisso invertebrado" Caixinha, a não convocar dois titulares absolutos da sua equipa por opção técnica, nem para o banco de suplentes?
O avençado Hugo Sousa no jornal "O Jogo" diz; “Foi fácil, fácil. Para quê complicar se a vitória portista se resume assim, de uma forma tão simples?” Mais à frente diz,  “Caixinha corrigiu ao intervalo. Melhor: corrigiu-se. Apostou no trinco clássico que tinha deixado no banco!”

Então a jogar em casa dos corruptos joga-se sem trinco, sem preocupações defensivas? Mas aquilo foi um jogo entre amigos, ou um jogo treino? Mais às claras não podia ser!
Voltamos aos velhos tempos em que o Salgueiros nos jogos em casa (Maia) aos 25 minutos já tinha empacotado 3 golos, sem fazer qualquer falta?
Diz o treinador submisso sem espinha, não fazendo "caixinha" ;
"Não pensámos que pudesse ser tão fácil para o adversário".

Não? Então não convocas os melhores jogadores, jogas sem trinco, mandas a malta correr pouco, sem fazer faltas e ainda te espantas?
Sem perder a oportunidade dobrou-se mais um pouco, dando os parabéns e reconhecendo no adversário "uma equipa fantástica", aproveitando para avisar: Pedro Caixinha pensa "em retomar a dinâmica de vitória já no próximo jogo". "Vamos esquecer este resultado, começar a pensar já no Sporting e em levantar a cabeça para podermos seguir em frente"
U.Leiria sem espinha dorsal ou dignidade, juntando-se a sporting, braga, olhanense, portimonense, académica ou nacional da madeira!

Os ÁRBITROS, o Braga e o Leiria
Desculpem mas como vão perceber, não vou divulgar o meu nome... Quero apenas dizer que trabalho com um dos árbitros que esteve presente nesse jogo (Braga-Leiria)...
No intervalo do jogo e nos acessos aos balneários os árbitros depararam-se com as ditas fotos, parece que também é frequente ver naquele estádio constantes provocações aos homens do apito!!! Os responsáveis pelo apito estiveram "neste caso" bem, transcreveram tudo, informaram o delegado da liga e tomaram posse das ditas fotos....
No final do jogo, o Fernando Couto foi insultar tudo e todos, principalmente os jogadores e a equipa técnica do Leiria... No meio da confusão, Fernando Couto acabou arrastado para o balneário do Leiria onde acabou por levar um arraial de porrada!!! Quando o Antonio Salvador tomou conhecimento do sucedido dirigiu-de aos balneários e sugeriu ao presidente do Leiria que, caso a situação das fotos não fosse tornada pública, nem o Leiria "ganhava" um novo inimigo nem o Braga tomava providências em relação às agressões ao Fernando Couto!!! O presidente do Leiria recusou o "arranjinho" e segundos depois entrou em contacto com um jornalista do jornal "A Bola".

Agora eu pergunto... Caso o Leiria tivesse aceite o "arranjinho" as coisas jamais chegariam à imprensa e embora os árbitros "até" tenham agido de acordo com a situação, quem são as pessoas que iriam abafar o assunto? Muito provavelmente os ditos delegados...


Os Lagartos
«Paguei a árbitros para favorecerem o Sporting, como pagaram os dirigentes de quase todos os clubes e situações houve em que o adversário pagou mais do que eu”.

Jorge Gonçalves in A Bola magazine, Janeiro de 1998.


"Godinho Lopes, ex-vice-presidente, do Sporting e ex da "holding" do clube de Alvalade, recentemente eleito Presidente do Sporting foi um dos dois homens detidos na segunda-feira de 18 de Março de 2002 pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de corrupção e administração danosa no alojamento em navios durante Expo-98.
A notícia foi avançada pela Lusa, citando fonte ligada ao processo.
Godinho Lopes e Januário Rodrigues foram suspeitos de terem desviado cinco milhões de euros, tendo sido por isso detidos pela Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF), no âmbito da operação "Barca Bela".
(Jornal "Público" de Março de 2002).


Oferta a Enke
A primeira proposta chegou em Janeiro de 2002, seis meses antes do final do contrato com o Benfica. O FCPorto queria contratá-lo. “Sou Benfiquista, não posso mudar-me para o FCPorto”, disse Enke. Mas a oferta era demasiado boa para se recusar dez milhões de euros líquidos por um contrato de 3 anos. “Não posso fazer isso”, repetia Enke.
Mas são dez milhões de euros líquidos, uma quantia exorbitante. Só precisas de assinar e não tens de te preocupar mais com o teu futuro”, disse o agente e amigo Jorg Neblung. Eles estavam de acordo, pelo menos nunca coisa, podiam encontrar-se com Pinto da Costa. O presidente estava à espera deles numa moradia vazia em Cascais.
O intermediário pessoal de Pinto da Costa – uma espécie de agente especial sem cargo específico no FCPorto, que era enviado para este tipo de operações, abriu-lhes a porta. O presidente tinha um fato escuro e óculos sem armação e estava sentado numa poltrona de pelúcia. Não ofereceram qualquer bebida, nem mesmo um copo de água. A luz estava acesa. As persianas estavam fechadas. “Parecia que estávamos a fazer uma entrega de droga”, recorda Neblung. O agente começou por agradecer a proposta. Robert Enka fez a tradução. Pinto da Costa respondeu em português. “Dez milhões? Mas quem é que falou em dez milhões? Nunca falámos em qualquer montante”. O intermediário que apenas duas semanas antes tinha apresentado aquela proposta permanecia sentado, impassível e sereno.
Robert Enke e Neblung trocaram um olhar, como que a confirmar o que ambos estavam a pensar. Aquela proposta ilusória tinha sido uma forma de os trazer à mesa das negociações. “Nós viemos aqui presumindo que íamos discutir uma proposta de dez milhões, mas parece que nos convidaram usando pressupostos falsos”, disse Neblung. Pinto da Costa pediu calma, disse que apresentaria uma oferta que iria deixar Enke “muito feliz”. “Desculpem”, continuou Neblung, “mas como os pressupostos prévios foram alterados não poderemos continuar a negociar”. Pinto da Costa ainda disse uma coisa em portugês a Robert Enke, “Se assinarem pelo FCPorto guardaremos segredo até ao final da época. No dia da apresentação da equipa aparecia de surpresa no Estádio do Dragão. Dois dias mais tarde, de facto, chegou uma proposta assinado pelo FCPorto. Claro que não se tratava de dez milhões de euros. mas fora sem dúvida a proposta mais lucrativa que ele alguma vez tinha recebido. “Não vou atraiçoar o Benfica por causa de dinheiro, mais vale jogar noutra equipa qualquer por menos dinheiro”, disse Robert.
(N.R. Portam-se como mafiosos, como criminosos que são, não se coibindo de mentir para atrair pessoas sérias para a mesa das negociações. Enganaram-se. Estavam a lidar com alemães, pessoas com princípios de ética, de seriedade e de lealdade, conceitos e palavras desconhecidos para Pinto da Costa e demais acólitos...).

Testemunho de Carlos Pereira
Carlos Pereira é o homem do momento no futebol português. O presidente do Marítimo desafia, sem medo de represálias, o FC Porto. Fala de Kléber, de Djalma e doutras transferências que, defende, deveriam ser investigadas pelo Ministério Público. As ameaças que recebeu, essas, são desvalorizadas. «Basta à intimidação», diz.

P - A situação do Kléber tem feito correr muita tinta. Afinal, o que está em causa em todo este processo?
Carlos Pereira. Em Julho, talvez, não me recordo da data precisa, o FC Porto faz uma proposta de 2,3 milhões de euros pelo Kléber ao Atlético Mineiro. O Marítimo deu a sua concordância para que o negócio fosse efectuado. Mas a proposta do FC Porto é por 50 por cento dos direitos. O Marítimo dava a sua quitação pelo valor de 20 por cento sobre aquela percentagem. Não podemos aceitar que nos seja exigida uma quitação sobre 100 por cento. O Marítimo é uma sociedade anónima da qual o Governo faz parte, que é auditada, tem Revisores Oficiais de Contas, não posso permitir que isto aconteça. Caso contrário corro o risco, eu, de ser acusado de me ter apropriado de valores que não são contabilizados. Essa é a grande discussão em todo este processo.

P - Como interpreta as palavras do presidente do Atlético Mineiro?
C.PTem falado muito e mal. Não diria que está mal informado, porque quem assina os documentos tem de estar muito bem informado. Está é mal-intencionado. Por isso, quis provar que a verdade dos factos não era aquela. Não abdico disso, nem para o FC Porto, nem para qualquer outra instituição. Às vezes o poder sobrepõe-se à justiça, neste caso espero que isso não aconteça até porque os factos estão provados e com factos provados é mais difícil não ser feita justiça. O aliciamento tem de acabar rapidamente, porque é uma habilidade usada nesta e noutras circunstâncias. Há casos em que o aliciamento a atletas é feito para pressionar as instituições a aceitar aquela que é a vontade daqueles que são considerados os patrões ou os donos do futebol. Connosco isso não vai acontecer, não vou permitir, jamais darei quitação ao que não recebo.

P - O caso está na FIFA desde quando?
C.PDesde Julho/Agosto do ano passado. Desde que alguém se lembrou de fazer com que o Kléber abandonasse o estágio da equipa, em Ofir.

P - Fala de quem?
C.POs factos estão na FIFA. Permita-me que isso fique em segredo de justiça, porque ainda está em fase de averiguação. Os factos estão narrados e com certeza vão ser públicos. Quem a mando de alguém levou o atleta a tomar a atitude que tomou.

P - Por que razão o Marítimo só accionou a cláusula de opção no limite do prazo?
C.P. O Marítimo é um clube de boa-fé. Sempre. Aguardei até ao último dia para ver se podia haver um entendimento e fosse concluído o negócio. Sempre disse que para nós o euro não tem cor. Agora não abdicamos dos nossos princípios.

P - Já sabia que o Atlético Mineiro não iria aceitar o dinheiro do Marítimo?
C.PÉ evidente que não sabia. Aliás não faria sentido algum que o não aceitasse.

P - Aquela divulgação de documentos é inédita.
C.PFi-lo para dar o exemplo e para dizer que o futebol tem de se reger pela transparência e pela seriedade.

P - Crê que pode ser um exemplo a seguir?
C.P. Pelo menos as pessoas teriam um pouco mais de cuidado. Sobretudo quem quer dominar no futebol. Quem não deve não teme. Deveriam fazer aquilo, e não fazem... Cabe ao poder judicial analisar determinados factos que vão acontecendo ao longo do tempo no futebol.

P - Que factos?
C.P. Algumas contratações sem qualquer justificação a valores quase injustificáveis, se calhar para tapar outras menos transparentes.
      Testemunho. O Fascista (1)
“Gil Moreira dos Santos, juiz do Tribunal Plenário do Porto, julgou e condenou Martins Pereira por distribuir panfletos em Matosinhos a reindivicar melhores salários, arruinando assim uma família. Após cárcere nas instalações da PIDE, transferido para outra prisão, perdeu a sua juventude e estudos colegiais pois ainda era menor e estudante do Colégio Brotero no Porto”.
“Assim pode ver-se o sucesso de um Juiz do Tribunal Plenário do Porto que, saneado, tornou-se advogado e gestor de fascistas que em 74 fugiram para o Brasil. Com o seu regresso a recompensa foi choruda. E até no futebol o meteram, além de ser pago por Avelino Ferreira Torres, entre outros.
O Juis Gil Moreira dos Santos reformado o ano passado com 65 anos, recebe choruda pensão do Estado por ter sido funcionário de  um regime fascista e acumula com o exercício de advocacia, de onde também tem uma grande reforma, para além de ser administrador da SARCOL SGII e outras. Passa o seu tempo de lazer nas quintas na Galiza, Gerâs e S. João da Madeira.
Testemunho. O Fascista (2)
“Gil Moreira dos Santos, rua do Ouro, Condomínio Ouro, 1º esq, Lordelo Ouro, Porto.
Como vizinho, vejo o conhecido ex-director da PJ, Matos Fernandes, entrar para sua casa às sextas feiras para jantar.
Mais curioso é como ele mistura as amizades com os negócios pois esse ex-director da PJ é testemunha no caso Apito Dourado e de Pinto da Costa. Afinal, “uma mão lava a outra”.
Maior coincidência ainda, quando se sabe que tanto ele como esse ex-director dão aulas de formação na Universidade Portucalense do Porto a candidatos a magistrados para o DEI e depois é ele que também os examina como júri nos concursos.  Também dá aulas para concursos de promoção a Inspector da Polícia Judiciária conjuntamente com o ex-director da PJ, o Conselheiro Matos Fernandes, que foi Secretário de Estado da Justiça.
A nomeação está publicada do Diário da República”.
Testemunho. O Fascista (3)
“Vi muitos desses juizes a levar do arquivo centenas desses processos (do Tribunal Plenário) que apenas se distinguiam dos outros por estarem recheados de papel azul, que eram as inquirições da PIDE.
Das arrecadações da Boa Hora às de S. João Novo, os processos desapareceram aos poucos. Mais, as fichas que deram tanto trabalho a escrever, pois nesse tempo não havia computadores, também se foram.
Preocupem saber quem os levou… e para onde. Queimados, por certo, a pouca vergonha permissiva daqueles que se converteram a democratas deu-lhes a capa, para em frente aos funcionários os levar embora, aos poucos, nas férias, ao longo dos anos”.
E assim se apagou, sem deixar rasto, a pouca vergonha que comprometia os caciques e fascistas.
Testemunho. O Fascista (4)
“Foi esta figura, Gil Moreira dos Santos, que no Tribunal de Gondomar num julgamento de PC fez aquela figura triste de dizer que os seu constituinte PC ficara muito vexado por ter sido preso depois da fuga para a Galiza e quando quis e com tudo controlado, se fez apresentar ao Tribunal de Gondomar, com uma escolta do gang chamado Superdragões. GMS disse ao juiz que o seu constituinte era um bom católico practicante que se sentia ofendido com aquela prisão injusta e injustificada. O juiz perguntou a este propósito a GMS se os 3 casamentos de PC também estavam de acordo com a doutrina da Igreja Católica e eram portanto actos de um bom católico”.
Andreia Couto, por Rui Cartaxana
“Vamos recuar no tempo. Fernando Couto falou com o major e este arranjou emprego à sua irmã, Andreia Couto, na Liga, não sem antes ter  o aval do “Papa”. A senhor foi trabalhar para a Comissão Disciplinar (where else?) onde se manteve algum tempo.
Até que morreu Lobo; o funcionário que tinha à responsabilidade a inscrição de jogadores e Andreia Couto foi colocada no seu lugar, apesar de ninguém reconhecer na senhora grandes conhecimentos na matéria.
Quando Emanuel Medeiros saiu de Secretário Geral da Liga, quem é que lhe foi ocupar o lugar? Andreia Couto, claro está,empurrada mais uma vez por Valentim Loureiro.
Quando Hermínio Loureiro se perfilou para a presidência da Liga, Andreia Couto volta à ribalta, agora para receber de forma ilegal as listas eleitorais, situação que levou o presidente do Nacional a colocar uma providência cautelar adiando a tomada de posse. Andreia Couto foi mais uma vez promovida, sem saber muito bem como, para directora executiva da Liga. Nem o alpinista João Garcia teria feito melhor”.
Testemunho. Os Treinadores
"Luís 14-02-2011.
Nem sou de comentar neste tipo de sites. Mas depois de ler o que para aqui vai lembrei-me de uma coisa que o meu pai me contou. O meu pai tem uma imobiliária em Leiria. Há uns tempos atrás quem lhe veio bater à porta? Aquele ex-treinador do Leiria, o Vitor Pontes. Estava à procura de casa. O meu pai mete sempre conversa com as pessoas, é um bom falador e para entreter o cliente é sempre bom ter boa conversa. O Vitor Pontes contou-lhe que estava desempregado. Ao que parece não conseguia emprego em nenhum clube da 1º Liga. Vai não vai disse ao meu pai que o Porto controlava um terço dos clubes da Liga e que só para lá vai quem eles querem”.
Testemunho. Os pontos de avanço
O clube dos corruptos começa sistematicamente os campeonatos com 20 pontos de avanço! Diz-me um amigo ex-capitão de uma equipa da primeira divisão dos anos 90, contra o porto somos obrigados a perder para não descer de divisão! Cada vezsão mais as equipas do norte na primeira divisao...e todas elas tem que ceder pontos ao patronato! Não se chateiem muito com o futebol porque isto é tudo mais do que planeado! por algum motivo os estadios entre 1982 e a data de hoje foram-se esvaziando de interesse...nada acontece por acaso! Enquanto a era dos pintos (Pinto de sousa, Pinto da costa, lourenço Pinto) não terminar o futebol português não tem qualquer tipo de interesse! Questionem-se sobre o silêncio do presidente da liga durante uma época em que tanta polémica ouve...”
Testemunho  (Marinho Neves)
A Corrupção na Polícia do Porto
Ainda sem se saber qual vai ser o destino de Pidá e seus parceiros, mais uma vez se confirmou que a acção precipitada da PJ do Porto sobre o gang da Ribeira logo que o PGR nomeou uma magistrada de Lisboa para tratar do assunto, trazia água no bico.
Foi evidente que a forma como foi desautorizada a magistrada Helena Fazenda, nomeada pelo Procurador Geral (PGR) em relação à libertação da maior parte dos arguidos. A mim nada me surpreende porque me lembro durante os últimos anos da forma como foram tratados vários processos muito semelhantes na mesma área geográfica.
Já lá vão uns anos quando PC resolveu mover uma acção judicial, a mim e a outro colega, por abuso de liberdade de imprensa. Quando fomos chamados a depor na PJ do Porto, logo que entrámos no gabinete do inspector que nos ia ouvir, este disse-nos com o maior descaramento: “Então vocês andam a dizer mal do meu presidente?” Claro que já não prestámos qualquer tipo de declaração e o processo foi arquivado.
Também são conhecidos os vários processos que foram movidos por jornalistas que foram perseguidos e agredidos por seguranças ligados ao clube “azul e branco”. Um deles foi público e muito mediatizado. Marinho Neves foi emboscado à porta de sua casa por dois jagunços que ele conhecia. Foi apresentada queixa na PJ do Porto e entregue um rol de 5 testemunhas que viram a cara dos agressores e testemunharam os factos. Essas testemunhas nunca foram ouvidas e o processo foi arquivado por falta de provas.
Em relação às agressões às suas ex-mulheres, um crime público, PC também saiu por cima.        
Mais recentemente, logo após Ricardo Bexiga ter sido agredido brutalmente, o advogado portuense apresentou queixa na PJ. Um ano e meio depois, quando a equipa de Maria José Morgado pegou na situação para a investigar deparou-se com um processosem uma única diligênciaIncrível!! A única coisa que contava do processo era a queixa apresentada por Ricardo Bexiga.
No dia 14 de Dezembro último o CM deu à estampa po relatório que a PSP fez sobre as investigações das últimas mortes, mencionando nomes e factos e a forma como tudo foi conduzido. O que fez a PJ do Porto? NADA!!
Bastou o PGR assumir, mais uma vez com coragem, o controlo dos acontecimentos e nomear também mais uma vez uma mulher, que pelos vistos tem uns grandes “tomates”, para que dois dias depois se fizesse aquilo que deveria ter sido feito há 5 meses atrás. Foi tarde, mas ainda chegaram a tempo. Foi tudo de “saco”. E Pidá tinha tanto medo de ser preso que nem tempo teve para guardar a sua arma de 9 mm, calibre de guerra.
Queixa-se a PJ do Porto que a atitude de Pinto Monteiro foi como passar-lhes um atestado de incompetência. Eu também acho, mas pelos vistos resultou. Vamos apostar como não vão haver mais ajustes de contas nos próximos anos ou meses?
A vergonha instalou-se na cidade do Porto. Já é a segunda vez que o PGR se vê na necessidade de nomear equipa de investigação de Lisboa para tratarem de crimes acontecidos na cidade portuense, por desconfiança ou incompetência das forças policiais do Grande Porto.
Quando se começou a notar o escândalo que se estava a produzir, a demora na investigação e arquivamento da maior parte dos processos relacionados com o Apito Dourado, Pinto Monteiro viu-se na necessidade de nomear Maria José Morgado para esta constituir uma equipa capaz de resolver todo o imbróglio relacionado com a corrupção do futebol. Em poucos meses, juntaram-se os cacos e conseguiu-se salvar a honra do convento.
Com esta situação ainda não totalmente resolvida, Pinto Monteiro viu-se novamente na necessidade de nomear mais uma equipa de Lisboa para dar continuidade à investigação dos crimes de morte practicados pelos gangs da cidade nortenha. Morreram 6 pessoas e nada se fez e agora vem-se dizer que a posição tomada pelo PGR pode atrasar processo.
Lembram-se quando há 10 anos uma equipa de seguranças deitou fogo à discoteca “Meia-Culpa” em Lisboa? Morreram 13 pessoas, salvo erro. Uma semana depois estava o assunto resolvido com a prisão de 4 indivíduos que atearam o fogo. Também eram profissionais e cometeram o crime encapuçados. Ninguém lhes viu o rosto, mas nem por isso a equipa coordenada por Fernando Negrão deixou de cumprir  seu dever, porque nessa altura houve uma solidariedade total entre as várias forças policiais, PJ, GNR e PSP.
Nuno Gaiato foi assassinado há 6 meses e toda a gente sabia que ia haver retaliações. Sucederam-se mais 4 assassinatos e as forças de investigação nada fizeram. Mas, vêm agora dizer que a nomeação de uma nova equipa de investigação pode atrasar o processo.
Os cidadãos portuenses têm vergonha porque nem todos são assassinos e mafiosos. Querem paz e justiça e voltar a confiar nas forças judiciais nortenhas, nem que para isso tenha de se fazer uma limpeza total.
Testemunho
O vice-presidente do Benfica, Rui Santos, comenta os Super Dragões aquando da visita do FCP à Luz numa entrevista dada ao Independente em27/10/2004.
“(…) Porque tudo se centrou à volta da história dos bilhetes. Se olharmos para esta questão é notório que aconteceram coisas muito estranhas.Os Super Dragões compraram mais de 1800 bilhetesEstão em causa cerca de 12 mil contos (€60.000 em 2004). De onde vem esse dinheiro? Foram pagos em notas. A claque do FCP é assim tão rica, pergunto?”.
Testemunho. As arbitragens (Nov. 1997)
O sr. António Oliveira estará convencido de que a maiorira das pessoas tem a memória curta ou são uma cambada de atrasados mentais pois só assim se entende que finja esquecer que muitos campeonatos ganhos pelo FCPorto nos últimos anos foram-no graças ao “trabalho” de certos árbitros.
Ao correr da pena, e sem grande esforço de memória, recordo Pinto CorreiaAntónio MarçalJorge Coroado (que PC até pede que arbitre os jogos do FCP – sintomárico e esclarecedor), Carlos Calheiros (…), José GuímaroJosé Silvano (que por ser tão “honesto” até teve de fugir do país), José Pratas, Bento Marques, Miranda Dias, Ezequiel Feijão, Raul Nazaré, Donato Ramos, António Rola, Rosa Santos (que foi obrigado a abandonar a arbitragem depois de um célebre Louletano-FCPorto para a Taça de Portugal), Cunha Antunes (o do foguete e do jogo em Campo Maior), Francisco Silva (irradiado, claro!), João Rosa (Évora) que levou a sua “imparcialidade” ao ponto de oferecer as suas chuteiras aos adeptos do FCPorto quando (felizmente) arbitrou pela última vez e, para fechar em beleza, um tal Raul Ribeiro que, em 1988, prolongou por 9 minutos um jogo Académica-Porto visto que o resultado era um empate a uma bola e tal não convinha. Porque como o Porto não conseguia marcar, inventou uma penalidade que acabou por dar a tão necessária vitória.
E assim se ganham campeonatos!
A lista anterios é longa. Pois é, mas nela caberiam muitos mais nomes que só não aparecem por falta de espaço.
Os árbitros continuam descaradamente a favorecer o FCPorto como ainda agora sucedeu no jogo com o Sporting (penalty não assinalado, duas expulsões injustas e falta de amostragem de um 2º cartão amarelo a Sérgio Conceição).
Queria corrigir o sr. PC em duas coisas:
1ª Lisboa foi conquistada aos mouros em 1147 e não 1197, como referiu na Régua.
2ª Chama-se António Costa o árbitro que dirigiu o Benfica-Guimarães e não Bento Marques, o tal que validou o golo ao Sporting. Aliás, este Bento Marques tem uma característica curiosa: prejudica sempre o Benfica e favorece sempre o FCPorto e o Sporting.

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