quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

(Vigaros & Insolventes) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (206)

 
O Insolvente Marques apertado
«Justiça passa à lupa ganhos de diretor do FC Porto Requerimento pede que sejam passados a pente fino os rendimentos de F. J. Marques.»
 
"O requerimento deu entrada há dias no Tribunal de Comércio de Gaia e pede que sejam passados a pente fino os rendimentos de Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto que foi declarado insolvente. Na queixa apresentada por uma jurista é alegado que o vencimento declarado de 1000 euros é falso e que a FC Porto SAD paga mais do que isso a Francisco J. Marques...
Na denúncia, onde se exige uma investigação à Polícia Judiciária, garante-se que o FC Porto está a usar a conta de terceiros para fazer chegar dinheiro a Francisco J. Marques...
O CM sabe que no mesmo requerimento, que está ainda nas mãos do juiz para ser decidido, refere-se que o director de comunicação dos azuis e brancos usa cartões de crédito do clube, para pagar as suas contas, pedindo-se a sua imediata apreensão.
Outro ponto igualmente referido na queixa - que tem mesmo um documento em anexo - tem a ver com a editora que publicou o livro recentemente apresentado: pede-se que todos os direitos de autor sejam confiscados". 
 
OliveDesportos, Um cancro
Mário Figueiredo, ex-presidente da Liga de Clubes, fez este domingo uma análise, digamos muito curiosa, sobre o que mudou no negócio televisivos. Vale a pena ler:
 
Entre 2008 e 2012 a Olivedesportos acumulou €172.358.216,50 de resultados que “roubou” aos clubes profissionais através de um esquema de “abuso de posição dominante”. Por ano metia ao bolso, em média, €24,6M€.
Em 2011 e 2012, grosso modo, a Olivedesportos pagava, por ano, 50M€ por todos os jogos da Liga e vendia esses mesmos direitos por 90€. 
 
A Olivedesportos corrompeu as regras da concorrência em Portugal quer no futebol que nos negócios, como no negócio da OPA da SONAE sobre a PT, em total impunidade.
Para fazerem uma ideia da dimensão dos bolsos fundos da Olivedesportos a totalidade dos clubes recebia, como referi acima, em 2011 pouco mais de 50M€ da Olivedesportos. A partir de 2015, após a guerra que a Liga lhe fez e com a anulação do contratos na Autoridade da Concorrência, cada um dos clubes grandes recebe 50m€ por ano e a totalidade dos clubes recebe, por ano, mais de 2OOM€.
 
Curriculum Vitae da Lagartagem
 
Sousa Cintra:
Um tribunal brasileiro condenou o antigo presidente do Sporting Sousa Cintra a pagar 20,4 milhões de euros de indemnização à empresa Petropolis. Na sequência deste processo, um tribunal português ordenou o arresto dos bens. Sousa Cintra diz-se "totalmente tranquilo" e "completamente descansado" quanto ao desfecho do caso.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2669343
 
Filho do Sousa Cintra:
Miguel Sousa Cintra foi condenado a pena suspensa de prisão de três anos naquele que foi o primeiro caso de crime de abuso de informação privilegiada julgado em Portugal. A defesa vai interpor recurso.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=831723
 
Santana Lopes:
A advogada de Carmona Rodrigues, Vânia Costa Ramos, defendeu que todos os actos assacados ao seu cliente e passíveis de serem considerados ilícitos foram, afinal, praticados por Santana Lopes, que em Março de 2005 deixou de ser primeiro-ministro e regressou à presidência da Câmara de Lisboa.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/carmona-empurra-responsabilidades-para-santana-lopes-no-julgamento-bragaparques-1611313
 
Godinho Lopes:
Os mandados de detenção foram apresentados a Luís Godinho Lopes, engenheiro, vice-presidente do Sporting e presidente da EJA (Estádio José Alvalade), sociedade responsável pela construção do novo Estádio e a Januário Rodrigues, director da Unidade de Alojamento da Expo 98.
http://www.publico.pt/economia/noticia/pj-detem-gestores-envolvidos-no-aluguer-de-barcos-da-expo-98-77959
 
Soares Franco:
O presidente do Sporting, Felipe Soares Franco, declarou hoje que nem o clube ou algum dirigente a ele ligado recebeu qualquer verba no âmbito da contratação do antigo futebolista João Vieira Pinto para Alvalade, na época de 2000/2001.
http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=1174660
 
Bruno Carvalho:
De acordo com um relatório de uma empresa de informação de risco financeiro a que o CM teve acesso, uma das firmas de que Bruno de Carvalho é sócio deve 634 276 euros a quatro credores.
http://www.cmjornal.xl.pt/desporto/detalhe/empresa-deve-mais-de-630-mil-euros.html
 
Dias Ferreira:
O advogado e antigo candidato à presidência do Sporting revelou, em entrevista exclusiva ao "Sexta às 9" da RTP, que esteve ligado à Geteasy, uma empresa que está a ser investigada por suspeita de branqueamento de capitais.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=778474&tm=8&layout=122&visual=61
 
Paulo Pereira Cristóvão
Ex-vice-presidente do Sporting, foi detido pela Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária por alegado envolvimento em assaltos à mão armada na zona da Grande Lisboa e ainda por sequestros e associação criminosa.
As autoridades detiveram ainda mais duas pessoas, uma delas um elemento ligada à Juve Leo conhecido por Mustafa.
PPC é suspeito de ter organizado vários roubos violentos a casas particulares. Os assaltos foram levados a cabo por três agentes da PSP e outros cúmplices.
 
Os agentes chegavam fardados às casas e exibiam falsos mandados judiciais para buscas domiciliárias, que terminavam com o sequestro e roubo das vítimas - algumas delas agredidas antes de serem roubadas.
Há meses que o ex-vice do Sporting está sob investigação da PJ em articulação com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=534268
 
O Complexo Lagarto
Paulo Bento disse isto quando saiu do Sporting, “só me mantive estes anos todos em Alvalade porque fiquei sempre à frente do Benfica e o Benfica nunca foi Campeão, mal fiquei atrás do Benfica com o Benfica a poder ser Campeão deixei de ter condições para continuar em Alvalade”.
Jefferson não jogou no Dragão por causa disto, ao Bruno de Carvalho não lhe interessa um Benfica BICAMPEÃO Nacional ele vai ter problemas em Alvalade se isso acontecer e foi por isto que o Jefferson não jogou no Dragão mas jogou logo a seguir para a Taça e o Sporting nem disse nada sobre a nomeação do Artur Soares Dias... para esse jogo é claro que disto... a 'meretriz da verdade desportiva'...
 
Concorrência desleal
A SAD de Alvalade renegociou a dívida em 2014, numa operação que lhe permitiu baixar os custos de financiamento. Os Leões estão a pagar um juro médio de 2,41%, que compara com taxas próximas de 7% no caso dos rivais.
A reorganização financeira realizada pelo Sporting no ano passado permitiu ao clube de Alvalade obter empréstimos bancários com um "spread" de apenas 0,5%, o que reduziu de forma expressiva os custos suportados pelo clube. ...
 
O desespero (Lagarto)
Em “Vermelho Directo”
O Sporting ficou muito indignado com uma tarja que viu num jogo de futsal. A tarja era tão grave, tão grave, que o Sporting reagiu imediatamente. "Imediatamente" no dia imediatamente a seguir.
 
Não quero aqui discutir se a tarja era ou não era condenável. Se tinha antecedentes ou não tinha antecedentes. Era uma tarja, não era uma arma de destruição massiva. O Sporting fez a figura de um radical islâmico a protestar contra os cartoons de um jornal qualquer. Definitivamente, SCP não são as iniciais de "Somos Charlie. Ponto".
 
Foi perceptível para todos a razão de ser do comunicado do Sporting. O golo de Jardel caiu-lhes muito mal. Durante 7 minutos estiveram no Céu e de repetente estatelaram-se no fundo de um fosso. Falando em "estatelar-se no fundo do fosso", esse foi o incidente mais grave nessa noite. Um adepto feriu-se com gravidade, na sequência de comportamentos menos correctos de pessoas que dizem que sabem estar, combinados com debilidades estruturais de um recinto que não oferece condições de segurança a quem quer assistir aos espectáculos aí organizados. Podia ter morrido. E não foi a primeira vez que isto aconteceu. E em nenhuma das vezes se pode sacudir a água do capote para cima de uma claque visitante. Havia, pois, que desviar as atenções da frustração de um resultado desportivo e das responsabilidades por mais um acidente grave naquele estádio.
 
O Sporting parecia aquela namorada que, numa discussão, vai buscar um detalhe que aconteceu há 3 meses. A propósito de um jogo de futebol disputado em Alvalade num domingo, foi buscar algo que se passou num jogo de futsal disputado na Luz num sábado. E exige que o estádio do futebol onde não se passou nada seja fechado por algo que aconteceu no pavilhão do futsal.
 
O Benfica respondeu inicialmente como qualquer pessoa com dois dedos de testa responde àquela histérica a que aludimos no parágrafo anterior – encolheu os ombros e suspirou: "Acabou o blackout, voltou o folclore." A resposta até foi muito leve, mas o Sporting entendeu-a como very light.
 
Pronto, caiu o Carmo e a Trindade (presume-se que ao fundo de um fosso). A resposta foi tão bem dada, que lhes saiu um muito adulto "Ai, é? Nunca mais te falo!". E dá-se o corte de relações.
 
A resposta que Vieira dá é demolidora. Inaugurando mais uma casa do clube (não inaugurando mais um post no Facebook), dá uma coça de todo o tamanho ao jovem da Juve Leo que ocupou a tribuna. Vale a pena ouvir o rolo compressor, a partir do minuto 4:
 
A propósito de tribuna, note-se que ainda João Gabriel não tinha sido obrigado a falar em fandango, ainda Jardel não lhes tinha dado um banho de realidade, já o corte de relações institucionais se verificava no camarote presidencial de Alvalade, com o tratamento indigno dado à comitiva benfiquista, que levou mesmo alguns dirigentes leoninos com mais vergonha na cara a pedirem desculpa pelo comportamento que eram obrigados a assumir, mas que era a política do clube.
 
E, para se darem conta do desespero desta gente, Vermelho Directo sabe, de fonte segura da própria RTP, que o Sporting andou toda a semana a pressionar a estação pública para exibir imagens da tarja do very light. Até à porta do anterior presidente, Alberto da Ponte, foram bater!
 
Percebe-se assim melhor porque é que a RTP foi entrevistar o filho de Rui Mendes e não quis saber da opinião das famílias de todos os adeptos que já caíram de estruturas de Alvalade, seja de fossos, seja de varandins.
 
Buscas no Cagão
Além da transferência de Aboubakar do Lorient para o FC Porto, buscas na SAD do clube têm outro alvo: a EW Management GmbH, empresa que representa o argentino Lucho González que foi transferido para o Marsella em 2009 por 18 milhões de euros.
 
As autoridades francesas e portuguesas estão realizar buscas à SAD do FC Porto e passar a pente fino toda a documentação referente a operações com França, nomeadamente emails e contratos, e movimentos financeiros com enfoque em 2017. Na mira da Justiça está a empresa EW Management GmbH, empresa alemã que representa o argentino Lucho González e outras operações de transferência como a transferência do avançado camaronês  Aboubakar que foi concretizada este ano.
 
O Jornal Económico sabe que estão em causa suspeitas de fraude e evasão fiscal nos pagamentos de comissões a agentes e ao clube, estando os investigadores a analisar se foram ou não usadas offshores para circular o dinheiro. As buscas incidem ainda em toda a documentação relativa a comissões e pagamentos a agentes, operadores económicos e clubes de França durante este ano.
 
Em causa estão suspeitas de fraude e evasão fiscal nos pagamentos de comissões a agentes e ao clube, estando os investigadores a analisar se foram ou não usadas offshores para circular o dinheiro.
As buscas à SAD do FCP decorrem na sequência de uma carta rogatória de França e contam com a colaboração das autoridades portuguesas que estão a passar a pente fino os contratos dos jogadores.
 
No radar da Justiça estão operações como a transferência de Lucho González para o Marselha em 2009 por 18 milhões de euros, que poderiam ser 24 milhões caso algumas cláusulas fossem correspondidas. O argentino regressou ao FCP, depois, em 2012, a custo zero e está há duas épocas no Atlético Paranaense (Brasil).
 
Os investigadores estão ainda a recolher toda a informação referente à operação de transferência de Aboubakar, que foi concretizada em 2017, nomeadamente e-mails, contratos e pagamentos efetuados durante este ano.
“Tudo o que possa relacionar-se com França e movimentos de 2017”, assegurou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo.
 
Recorde-se que Vincent Aboubakar foi recentemente alvo de uma operação por parte da SAD do FC Porto quando foi adquirido 60% dos direitos económicos que estavam em posse do Lorient por um valor de 7,2 milhões de euros. Assim, os ‘dragões’ passaram a deter a totalidade do passe do jogador camaronês, tendo a SAD do FC Porto prolongado o contrato com o jogador até 2021 mantendo a cláusula de rescisão nos 50 milhões de euros. A compra de Aboubakar foi fechada em 2017, sendo que em 2015 registaram-se os primeiros pagamentos de compra parcial.
Aboubakar é reresentado pela empresa francesa Mondial sport Management & Consulting Sa.
 
O Nice e empréstimo de Ricardo Pereira na mira das autoridades
Na mira das autoridades portuguesas e francesas está também toda a documentação relativa a comissões e pagamentos a agentes, operadores económicos e clubes de França durante o ano de 2017.
O Jornal Económico sabe que, neste caso, as autoridades portuguesas têm na mira a relação do FC Porto com o Nice, nomeadamente o empréstimo de Ricardo Pereira, atleta que esteve emprestado durante duas épocas ao clube do sul de França e voltou este ano ao plantel do FC Porto.
 
Lucho Gonzalez foi formado no Huracán, clube argentino, e daí foi transferido para outro clube argentino: o River Plate. Foi a partir do clube de Buenos Aires que começou a relação com o FC Porto. Em julho de 2005, o River Plate vendeu o passe do médio argentino aos ‘dragões’ por uma soma de 10,25 milhões de euros, numa altura em que, de acordo com o site TransferMarkt, o jogador tinha um valor de mercado de 6 milhões de euros.
 
Quatro épocas depois, e com um valor de mercado na ordem dos 20 milhões de euros, já Lucho Gonzalez era uma das principais figuras do FC Porto e o Marselha, com grande poder aquisitivo, nem duvida no momento de oferecer 19 milhões de euros pelo passe do médio argentino.
No final de janeiro de 2012, Lucho foi uma das grandes surpresas do mercado de inverno, ao regressar ao FC Porto. Dois anos e meio depois do marselheses investirem quase 20 milhões no jogador, Lucho deixa o Marselha e ruma ao FC Porto a custo zero, quando tinha um valor de mercado orçado em 9 milhões de euros.
 
A transferência do avançado camaronês Vincent Aboubakar do Lorient para o FC Porto obrigou os azuis e brancos a uma dupla operação dividida em três anos.
Em 2014, o avançado foi adquirido pela SAD do FC Porto por três milhões de euros. No entanto, o valor desembolsado pelos ‘dragões’ serviu apenas para adquirir 30% do passe do jogador.
A continuidade do avançado no plantel do FC Porto esta época chegou a estar em causa. Aboubakar esteve emprestado pelo FC Porto aos turcos do Besiktas e o clube turco chegou mesmo a entrar em negociações com o Lorient, então detentor de 60% do passe do atleta.
Em outubro de 2017, e impulsionado pelo excelente início de época do camaronês, o FC Porto fez um esforço financeiro e, mesmo sob a alçada da UEFA devido ao ‘fair play’ financeiro, investiu 7,2 milhões de euros nos 60% restantes, tendo ainda renovado o contrato com o atleta até 2021.
 
Os Tachinguistas
Depois de algum recato nas considerações sobre a vida do nosso Clube, causado pelo ruído em torno da polémica entre Bruno Miguel e Paulo Pereira Cristóvão, vejo-me obrigado a voltar à escrita.
Sobre a polémica acima descrita só uma nota: Bruno Miguel mais uma vez mentiu descaradamente. A procuração para um terceiro negociar Tanaka existe mesmo. 
 
O carro que levou para o seu terceiro casamento é mesmo do Sporting. Faz parte do trabalho? Mente! Levar a filha mais velha a festas, no carro do Clube, também faz parte do trabalho?
Sobre comissões, condutas licitas ou ilícitas, caberá à investigação tirar as suas conclusões. E que não se fique só no caso do simpático japonês.
À justiça o que é da justiça.
 
Mas não posso deixar passar em claro mais uma afirmação tresloucada de Bruno Miguel, que desta vez adjectiva alguns associados de "sportingados". A juntar aos "estúpidos, idiotas, parvos, sportinguenses", entre outras pérolas resultantes da sua verborreia. 
A mentira que tem sido apanágio em tantas e tantas intervenções do Bruno Miguel. É o estado doentio a que chegou o rapaz.
 
Bruno Miguel convive bem com a mentira repetida, esquecendo-se que as mesmas não passam a verdades, só porque sim. A verdade é como o vento, não se consegue parar com as mãos. E já foi apanhado tantas vezes a mentir...
 
Bruno Miguel esquece-se que criou um novo grupo de sportinguistas, dependentes do Clube para sobreviver. Chamo-lhe eu os "Tachinguistas", uma mistura de tachistas e sportinguistas.
Ao contrário do Bruno Miguel, que dispara para o nevoeiro, vou deixar aqui alguns dos nomes de personagens que apareceram em 2013 no Clube, e que nada faziam na vida, ou tinham um ordenado (uma pena) pequenino..:
 
A começar no próprio Bruno Miguel que ainda não mostrou o seu IRS de 2011, empresário do ramo da construção, com um historial vasto em falências e em dividas fiscais. Polibuild, empresa devedora de mais 600 mil euros de impostos, é apenas um exemplo.
 
Luís Ferrão, ex-funcionário da empresa Soluções Atelier, cujo portefólio ainda fácil de consultar, prova que desde 2011 não passa de uma empresa fantasma, sem trabalho. Luís Ferrão é desde 2013 funcionário do Sporting.
Pedro Baptista. Não tem currículo, porque nunca fez nada na vida. Não passa de um bajulador.
 
André Geraldes. De vendedor de cartões bancários a team manager foi um par de anos e de "lambucismo".
 
Nuno Saraiva. De despedido do Diário de Noticias a boneco da propaganda Brunista foi um rápido.
 
Ornelas de Carvalho. Bastou um mês para ser promovida e aumentada, tal e qual como o ainda marido.
 
Pedro Caeiro, Bruno Mascarenhas, Carlos Dolbeth, que só Fernando Correia lhe matava a fome, a juntar aos miúdos que trabalham para a agência do João Duarte, como os manos Capitão, são apenas a face mais visível de todos quantos sobrevivem da teta do Clube.
Ainda não conseguiu colocar o seu progenitor, tão activo nas redes sociais, a liderar os Leões de Portugal. Mas já tentou.
 
Colocados os nomes de alguns dos tachistas de serviço, seria também engraçado que o Bruno Miguel nos dissessequantos bilhetes o Sporting emite sem preço e distribui pelas claques. Claques essas que nunca ganharam tanto dinheiro, e que ao fim de 4 anos de banhadas, em que nas últimas 3 temporadas (a contar com esta) se batem recordes de orçamento incomportável, nada dizem, nada contestam. Dinheiro fácil. Uma mão lava a outra.
Bruno Miguel em 4/5 dias disparou contra o Mundo, depois de ser traído pelo F.C.Porto, qual marido enganado. (Não, não vou entrar por aí)
 
O que Bruno Miguel ainda não explicou foi quantos sócios não pagantes tem o Clube. Serão mais de 100 mil? O que ainda não explicou foi porque é que Bruno César tem o passe de ZERO e paga 1,3 milhões de comissões. O que ainda não explicou foi o aumento de preço do Alan Ruiz, nem o que se passa com o irmão. Ainda é jogador do Sporting? O que ainda não explicou qual o montante de receitas antecipadas, em tantos discursos aos seus "queridos" sócios, do Clube que tanto diz amar. O que não explicou ainda, é quem é o responsável pela perda de pontos da equipa B de hóquei. Entre tanta coisa por explicar...
 
Bruno Miguel acha mesmo que todos os sócios andam adormecidos. Tão enganado que está, meu caro.
Bruno Miguel diz (mais uma aldrabice já comprovada) que nunca desejou as derrotas do Clube. Acha mesmo que se desportivamente a temporada 2012/13 não tivesse sido um fiasco, que hoje tinha emprego? 
Ou estaria a tentar novamente chumbar orçamentos e contas para derrubar a direcção, como fez em 2012? (vejam o actual caso do Vitória de Setúbal)
Bruno Miguel, a rapaziada não anda toda a dormir. A rapaziada não está toda necessitada do Sporting para ter emprego. Haverá sempre quem te faça frente e que lute por um Sporting limpo de tachistas que transformaram o Clube num Carnide II.
SL
 
A Liberdade Criativa dos Comedores de Fast Food
 
Com a publicação do acórdão do TAD a reduzir o castigo do director de comunicação, provou-se que a comunicação do Sporting é gerida em outsourcing e em roda livre de liberdade criativa, por uma entourage de miúdos operacionais próxima de Azevedo de Carvalho que surge no Clube à pressão, assumindo e gerindo várias páginas e perfis, inclusive pessoais como é o caso do perfil publicou o texto que que originou o castigo.
 
E isto justifica muito do que tem sido esta comunicação. Quando se mete um pedreiro a fazer trabalho de ourives, o mais provável é a jóia resultante ser faiança.
 
Percebe-se também que, por interposta entidade, no principio de uma mão unta a outra, os tachos e regalias estão distribuídas e bem açambarcadas, por personagens que, com liberdade criativa, continuam a afirmar não trabalhar para o Sporting, mantendo acusações a terceiros daquilo que eles próprios o são: Tachinguistas, como o 6º Violino escreveu.
 
Criaturas estas de que se desconhecem as aptidões e capacidades para a função além da verborreia, maledicência e ataque soez em que infelizmente se tornou a comunicação (e vida) do Clube e dos muitos heterónimos e fotocópias que usam. Sejam eles zíngaros, cafeteiras ou outras variantes.
 
E esta liberdade criativa baseia-se na criação de factos, narrativas e verdades alternativas.
A liberdade criativa, extensível à gestão do Clube, que concebeu guerras com tudo e todos, confundindo combatividade com irascibilidade, que alinhavou aliança (já sei que não gostam da palavra, fiquemo-nos por "alinhamento estratégico") com o Benfica (cortesia do sr. PMAG) nos tempos iniciais e mais recentemente com o Porto, com os mesmos resultados dum prato de cebolada, que vendeu as contratações cirúrgicas numa realidade de contentores de jogadores, que faz "grandes" os jogadores mediocres, que nega mandados de negociação que aparecem escarrapachados nos jornais horas depois, que reclama uma reestruturação já previamente acordada, que procede a uma renumeração fantástica em que apenas os mortos (e nem todos) são limpos da base de dados, que pare o novo paradigma de AG com a muito "chavista" hora do presidente transmitida em canal aberto, que fabrica canais de comunicação para satisfazer as necessidades de protagonismo e presidento-centrismo, além de uma linhagem de "clientes" habituais, que inventa agentes desestabilizadores contra funcionários para depois os despedir com motivos criativamente criados, que faz equivaler na importância o seu líder ao pai do Clube, que adquire títulos a cada respirar,  que engendra novas funções na estrutura do Clube para empregar familiares e amigos, etc...(podia ficar aqui tanto tempo que até me assusto)
 
E é isto este Sporting. Um Sporting que cada vez mais expulsa de si o verdadeiro Sporting, o Sporting da verdade e dos valores, perante o adormecimento geral de quem prefere não pensar ou questionar e acreditar sempre na...liberdade criativa.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

"A Escumalha Estrabucha E Nós Tratamos Dela" A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (205)


Este Porto é como qualquer outra infecção – incha, desincha e depois passa, e o que vier a seguir estará muito mais próximo daquilo que o Porto realmente é.”
(No blogue “Religiaonacional”)

Furúnculo é uma doença de pele resultando numa acumulação localizada de pus e tecido morto. A uma "rede" interconectada de furúnculos chama-se Carbúnculo.
Parafraseando o Príncipe Carlos de Inglaterra, comentando a construção de um grande anexo à National Gallery de Londres:

“O FCP é um carbúnculo gigantesco na face de um muito querido e velho país”.

Os jovens a caminho da idade adulta sofrem uma mutação hormonal que lhes cria vários problemas que se manifestam na pele e na face. Esses problemas podem ser vistos na forma de “espinhas” ou de “furúnculos”.

A jovem República Portuguesa, na passagem de ditadura para democracia sofreu várias vicissitudes, tendo-lhe sido diagnosticada vários furúnculos. Uns cresceram e passaram a carbúnculos, outros sararam.

Um dos maiores, senão mesmo o maior, furúnculos nacionais surgidos na parte final do século XX, que se transformou em carbúnculo e dá pelo nome de FCP, tem localização bem definida na cidade do Porto. 
A democracia portuguesa a caminho do estádio de maturidade tenta curar as dores de crescimento provocadas por exageros hormonais.

Marco Ferreira
Marco Ferreira ficou em último lugar nas classificações dos árbitros esta temporada e, consequência disso, foi despromovido à segunda categoria. Isto, menos de um mês depois de ter sido o árbitro nomeado para a final da Taça de Portugal, entre o Sporting e o SC Braga.

Segundo o Record, o facto de ter quatro jogos com nota muito negativa foi a razão pela qual Marco Ferreira ficou nos últimos lugares na classificação dos árbitros. Mas não fica por aqui o problema do árbitro. Nesta altura há em curso um processo disciplinar instaurado pela Secção de Classificações do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol por causa do jogo entre o Vitória de Setúbal e o FC Porto, referente à 31.ª jornada da Liga.

Numa partida em que Marco Ferreira optou por não considerar grande penalidade uma mão na bola de Alex Sandro aos 45 minutos, o juiz madeirense terá ouvido posteriormente no balneário o observador José Rufino a tirar dúvidas sobre o referido lance ao telefone. Ora, segundo o regulamento, os observadores apenas podem recorrer ao vídeo para tirar dúvidas e por isso o árbitro não terá mantido a calma e alegadamente tentou entrar na sala para confrontar o observador sobre o lance em causa e a forma ilegal como estava a tentar dissipar as dúvidas. No relatório, José Rufino acusou Marco Ferreira de conduta imprópria e atribuiu-lhe uma nota negativa de 2,5.

Nesta altura, o processo ainda não está concluído. Marco Ferreira, caso do parecer não lhe ser favorável, a sentença poderá ser a despromoção, situação que nesta altura já enfrenta devido à má classificação na época.

Acórdãos da Relação do Porto
Uma onda de indignação varre o país após ser conhecido um acórdão do Tribunal da Relação do Porto – Neto de Moura relator do processo, Maria Luis Arantes a assinar – que fundamenta a manutenção de pena suspensa a marido agressor que, com moca cravejada de pregos, agrediu a mulher sob o pretexto de esta o trair, circunstância que, para o tribunal, que invoca citações bíblicas e o Còdigo Penal de 1886, justificou o comportamento do condenado, “ofendido na honra”.

A argumentação recorda que “sociedades há em que a muilher adúltera é apedrejada até à morte”, a advogada da vítima pondera recorrer para o supremo. “Forma de pensar retrógada e machista”, reagiu Elizabeth do Brasil, da UMAR. O Conselho Superior da Magistratura emitiu nota a focar o “arcaico” da argumentação mas sem menção a ir agir no caso, enquanto outros acórdãos – de um caso de um psiquiatra que a Relação absolveu após violar uma paciente no consultóario e de um funcionário alcoolizado que a empresa teve de readmitir (“alegre é mais produtivo”), vieram agora a lume.

O juiz desembargador Neto de Moura, que ‘desculpou’ os atos de violência doméstica de um homem de Felgueiras devido à traição da mulher, tinha já num outro acórdão lançado fortes críticas à vítima, por também ela ter cometido adultério, e decidiu absolver o arguido. Esta decisão do Tribunal da Relação do Porto foi publicada na internet e remonta a 15 de junho de 2016.

"Uma mulher que comete adultério é uma pessoa falsa, hipócrita, desonesta, desleal, fútil, imoral. Enfim, carece de probidade moral. Não surpreende que recorra ao embuste, à farsa, à mentira para esconder a sua deslealdade e isso pode passar pela imputação ao marido ou ao companheiro de maus-tratos. Que pensar da mulher que troca mensagens com o amante e lhe diz que quer ir jantar só com ele ‘para no fim me dares a ‘subremesa’?, diz o acórdão, realçando que, enquanto isto, ficava o marido a tomar conta dos filhos do casal.

O caso ocorreu em 2014, em Vale de Cambra, após a separação do casal, tendo o arguido sido condenado em primeira instância a 2 anos e 4 meses de pena suspensa por violência doméstica e a pagar 2500 euros. Ficou provado que insultou várias vezes a companheira e divulgou fotos dela de teor sexual. A Relação não credibilizou o depoimento da mulher e absolveu o arguido.
 

"Anormal mesmo é não haver discussões na vida de um casal (...) e nem sequer se pode dizer que as injúrias sejam proferidas, só, pelo homem. Aliás, a denunciante não é de se ficar, de ouvir e calar e admitiu que também insultava o companheiro", lê-se.

O Código Penal de 1886 previa apenas uma pena de multa para um homem que matasse uma mulher adúltera. Esta anterior lei é mesmo mencionada pelo juiz no acórdão de Felgueiras.

PORMENORES
Morte justificada
O Código Penal de 1886 previa apenas uma pena de multa para um homem que matasse uma mulher adúltera. Esta anterior lei é mesmo mencionada pelo juiz no acórdão de Felgueiras.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) considerou hoje que o acórdão judicial que minimiza a violência doméstica contra uma mulher, alicerçado em censura moral, é "iníquo e perigoso" porque legitima atos violentos. 
"A fundamentação subjacente a esta decisão judicial, para além de iníqua, é perigosa, na medida em que, ao manifestar compreensão perante atos violentos tão graves, legitima de algum modo comportamentos futuros de idêntica natureza", referiu a APAV, num comunicado enviado à Lusa. 
A APAV frisou que esta decisão é um "fator de risco" que não pode ser subestimado porque não se trata da mera opinião de um cidadão, manifestada num círculo de amigos ou nas redes sociais, mas trata-se do exercício da função jurisdicional por um órgão de soberania do Estado, o que reveste esta situação de "extrema gravidade".
Condenando "veemente" a decisão do Tribunal da Relação do Porto, a APAV considerou que esta reflete um "total desfasamento face à realidade atual e face a uma sociedade que é felizmente muito menos tolerante a atos de violência".
"O mesmo Estado que, nos últimos anos tem, e bem, investido fortemente na prevenção e combate à violência doméstica, através da adoção de legislação, políticas públicas e práticas cada vez mais promotoras dos direitos das vítimas e menos transigentes perante estas formas de violência, não pode, nem deve, dar ao mesmo tempo sinais contrários, no sentido da minimização e desculpabilização face a este flagelo", sustentou.

A associação entendeu que recorrer à Bíblia ou ao Código Penal de 1886 para fundamentar a ideia de que o adultério é fortemente censurado pela comunidade e que, consequentemente, esta vê com alguma compreensão a violência exercida pelo homem sobre a mulher, é "fazer tábua rasa não só da evolução social verificada em Portugal nos últimos 40 anos, mas também da trajetória efetuada pelo direito penal português, no sentido de se despir ao máximo de considerações e conceitos de natureza moral, difíceis de operacionalizar porque amplamente subjetivos".

O juiz desembargador deste processo é reincidente na utilização deste tipo de fundamentação, o que o torna "manifestamente incapaz" de julgar casos desta natureza, denunciou. 

7.8.2010
José Pratas
Foi finalmente esclarecida uma situação antiga e que demorou 18-anos-18 a ser explicada pelo seu protagonista, um outro árbitro, José Pratas, a quem coube dirigir em 1992 uma final da Supertaça entre o Benfica e o FC Porto, em Coimbra.

O público nas bancadas e os espectadores que seguiram o jogo pela televisão ficaram com a ideia de que José Pratas foi perseguido ao longo do campo pela equipa do FC Porto depois de ter validado um golo ao Benfica, apontado por Isaías.

Foi-nos explicado, há 18 anos, que a cena não passara de uma ilusão de óptica. Pratas nunca na vida andara a fugir da equipa do FC Porto e, por essa razão, não havia que advertir disciplinarmente nem expulsar ninguém. (ahahahahaah!)

José Pratas demorou, demorou mas veio, por fim, esclarecer-nos a todos. “Não foi uma fuga, foi uma reacção natural de quem se sente atacado e ameaçado. Devia ter acabado com o jogo por insubordinação da equipa do FC Porto”, disse a “A Bola” nesta quinta-feira. É capaz de ter razão. E o Benfica, se calhar, devia ter mais uma Supertaça no seu palmarés. 

Os lambuças
O que hoje aqui vos trago são mais uns factos que não vão ser desmentidos. Bruno Miguel, agora com Joana de Carvalho como número dois do Clube, fazem do mesmo uma quintinha dos próprios. Esqueçam o vídeo ridículo e absurdo...
A nova número dois do Clube já pouco ou nada fazia no Clube há vários meses. Já nem sequer dava à sua antiga chefia qualquer justificação para as ausências. A nova número dois e nova directora ninguém sabe do quê, para além de ter levado as suas duas amigas para o Clube, aparece nas instalações do Clube uma vez por semana. Poderá estar em serviço a escolher o enxoval do seu novo rebento. O "boss" deixa. Mas Joana de Carvalho e Bruno Miguel perderam totalmente a vergonha. O Sporting está transformado numa nova "Santa Casa dos Lambuças". É tudo à grande e à papalvo.
O Sporting continua a espremer os seus associados com preços altos dos bilhetes.
Joana de Carvalho teve direito a 90 convites para distribuir pelos seus amigos. Se isto não é pior que no tempo dos Lambuças, é o quê ? 
Mas o quizz, versando o almoço, não diz respeito às razões do atraso.

Cá vai.

Será verdade que a "directora de uma coisa que não se sabe bem o quê" e sua amada esposa o acompanhou?

Sendo "directora de uma coisa que não se sabe bem o quê",  e esticando o conceito esposa do presidente, não seria algo completamente inusitado, mas:
Será que a "directora de uma coisa que não se sabe bem o quê" se apresentou num acto profissional e institucional de fato de treino e ténis? (quanto se gozava, quando ainda podiamos, com os "fátetrêne" dos outros...).
E será que perante isto a comitiva do Barça ameaçou abandonar o restaurante?
E será que, tendo acedido a permanecer, ainda tiveram que ouvir o discurso final de Azevedo de Carvalho em que nada mais brilhante se lembra de afirmar que o Sporting e o Barcelona teriam muito em comum, desde logo o facto da nada terem ganho na época que passou?
Já sei! Isso não me interessa nada desde que se ganhe...Sejam felizes. E se fosse apenas e só para ganhar, a qualquer custo, seguramente não seria Sportinguista.

Processos Contra os Corruptos

O Benfica/SAD alega que foram os sucessos desportivos do clube, e a cobiça dos milhões de euros das competições internacionais, que levaram o Porto/SAD a congeminar uma "vingança". Segundo esta tese, expressa de forma mais ou menos directa em duas queixas-crime a que a SÁBADO teve acesso, o clube liderado por Jorge Pinto da Costa estava acossado por uma crise interna e à beira da insolvência e, por isso, delineou uma "torpe estratégia" e um "maquiavélico plano" sobre a existência de um "polvo, com vários tentáculos". Um polvo que actuaria de forma "clandestina" e "criminógena" para conseguir "múltiplos e relevantes interesses."

Estes qualificativos e as citações constam especificamente de uma das queixas-crime que o Benfica/SAD remeteu este ano para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, o órgão do Ministério Público (MP) que está a investigar o já célebre caso dos emails do Benfica que levaram recentemente a Polícia Judiciária a fazer buscas ao clube da Luz e às residências do presidente Luís Filipe Vieira e do administrador Paulo Gonçalves.

No longo documento de mais de 100 páginas, o Benfica argumenta que os denunciados – a SAD do Porto, o respectivo presidente, vários administradores e alguns funcionários com Francisco J. Marques, bem como o Porto Canal – não respeitaram sequer a própria história do clube do norte. Além disso, o Benfica acusa também todos estes responsáveis de terem "tiques próprios de quem tem fraca verticalidade", já que terão tentado "arrastar tudo e todos para o seu lamaçal".

Assim, a queixa-crime é apresentada pelo Benfica como a reacção adequada – o clube chama-lhe a "força da Verdade e da Justiça" – que irá também assegurar as "responsabilidades pelos prejuízos" causados. Prejuízos esses que o Benfica diz que ainda não estão apurados, apesar de o clube reiterar que foi "enxovalhado", que houve sócios a quererem desvincular-se do clube e que ficaram em risco patrocínios e outras transacções comerciais, inclusive referentes às acções cotadas na Bolsa de Valores Mobiliários.

Descontando a linguagem expressiva da queixa-crime subscrita por João Correia e três outros advogados do escritório CSA, um facto parece evidente: até hoje, o MP não aceitou aquela que é uma das principais exigências do Benfica que consta na denúncia – a realização de buscas ao Porto/SAD, ao Porto Canal e às residências de Pinto da Costa, dos administradores Adelino Caldeira, Fernando Gomes, Reinaldo Teles, José Amorim Coelho e Rui Vieira de Sá e ainda a Francisco J. Marques.

Mas a posição do Benfica deixa pouca margem para dúvidas: além das buscas, o clube quer também que sejam apreendidos todos os materiais (informáticos ou não) na posse de elementos do Porto e que estejam relacionados com a invasão do sistema informático do clube da Luz. "É grave, muito grave! Tal comportamento não pode ficar impune, não se enquadrando nas ligeirezas e aleivosias que, amiúde, se desculpam (erradamente) às ‘gentes do futebol’ e, muito menos, na liberdade de expressão! São absolutamente falsas e fortemente ofensivas!", critica o Benfica no documento referindo-se à divulgação dos emails feita através do Porto Canal.

Para o Benfica, nem sequer interessa se existem ou não os referidos emails – alguns deles relatam situações sobre ofertas de bilhetes (o professor universitário Miguel Lucas Pires renunciou ao cargo de árbitro no Tribunal Arbitral de Lisboa, depois de a SÁBADO revelar na passada quinta-feira, dia 9, um email que dava conta de um pedido de cinco bilhetes feito ao Benfica), bem como relações perigosas com o mundo da arbitragem. Para o clube, o que realmente conta é que terão sido praticados crimes no acesso e na divulgação desta correspondência privada.

"Não se trata aqui (nem, tão-pouco, releva), na presente queixa, a questão de saber se a existência ou o conteúdo dos referidos emails são verídicos, mas antes denunciar a falsidade dos factos imputados aos denunciantes (Benfica/SAD) a (des)pretexto desses emails e as consequências danosas daí advenientes". Ou seja, o Benfica reitera na queixa enviada ao MP não ter estado envolvido em esquemas de corrupção, no controlo das arbitragens e na violação e vigilância da correspondência pessoal de outros dirigentes desportivos, como o presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
"Não fosse a gravidade das imputações e dos prejuízos que as mesmas (divulgações de emails) causam, diríamos que está descoberta a veia criativa e, quiçá, um futuro promissor" dos denunciados na "7ª arte". Portanto, segundo a queixa-crime, tudo não passa simplesmente de filmes.

Na segunda queixa-crime, com origem no escritório Abreu Advogados e dirigida apenas à Porto Canal e a Francisco J. Marques, o Benfica/SAD defende que os emails são "prova proibida" por terem sido obtidos através da prática de um crime. "(…) os conteúdos arquivados no sistema informático da denunciante são propriedade desta, encontrando-se protegidos por obrigações de confidencialidade impostas aos seus colaboradores e pela confidencialidade assegurada à correspondência, às comunicações electrónicas e aos dados pessoais, em termos gerais", salienta o documento a que a SÁBADO acedeu.

Nas duas queixas-crime, o Benfica/SAD alega a prática de dois tipos de crime: a violação de correspondência e de telecomunicações e a ofensa a pessoa colectiva. No primeiro caso, trata-se de um crime que tem uma pena de prisão até um ano ou multa até 240 dias. Como o alegado crime terá sido praticado através da comunicação social, o Benfica alega que o delito é do tipo agravado, ou seja, a pena sobe até um ano e quatro meses e multa de 13 a 320 dias. Já o crime de ofensa de pessoa colectiva é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa não inferior a 120 dias.

Costa A Guiar o Linhas Brancas
Na data foi publicado aqui nesta mesma pagina a situação de Bruno Cesar, apenas vamos recordar para juntar ao processo de Tanaka

Bruno César assina pelo Estoril a 3 de Agosto. Dia 13 de Novembro revoga o contrato sem contrapartidas nenhumas ao Estoril. Dia 13 de Novembro assina contrato com o Sporting. 

No dia 14 de Novembro, sim, disse bem, dia 14 de Novembro a Sporting SAD assina um contrato com a Costa Aguiar, Sports, Unipessoal, Lda. onde se diz que:
«A PRIMEIRA OUTORGANTE (leia-se Sporting SAD) celebrou no mês dia 13 de Novembro de 2015 o referido contrato de trabalho desportivo, em condições extremamente vantajosas, nomeada mas não exclusivamente pela ausência de qualquer pagamento ao clube ao qual o atleta se encontra contratualmente ligado, circunstância que decorreu do contributo decisivo do SEGUNDO OUTORGANTE (leia-se Costa Aguiar, Sports, Unip., Lda.).»

«O SEGUNDO OUTORGANTE obriga-se a registar-se como Intermediário na Federação Portuguesa de Futebol, suportando os respectivos encargos.» 

Depois termina assim o contrato com Costa Aguiar:
«É celebrado o presente contrato de prestação de serviços nos termos e condições seguintes: 
1. A PRIMEIRA OUTORGANTE contratou os serviços do SEGUNDO OUTORGANTE para a representar na negociação do contrato de trabalho desportivo a celebrar com o JOGADOR, com vigência até, 30.06.2O2O. 
2. O presente contrato teve o seu início no dia 13 de Novembro de 2015 e termina na data do registo do contrato de
trabalho desportivo do Jogador junto da Federação Portuguesa de Futebol. 
3. Em contrapartida dos serviços prestados e pelo registo do contrato de trabalho desportivo celebrado com o JOGADOR, a PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a pagar ao SEGUNDO OUTORGANTE, com a assinatura do contrato de trabalho desportivo do JOGADOR, dependendo da efectiva vigência do mesmo, o montante de € 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor e mediante o envio prévio da respectiva factura.

4. A validade do presente contrato está cumulativamente sujeita à aceitação por parte do JOGADOR dos termos e condições do Contrato de Trabalho Desportivo a celebrar com a SPORTING SAD, à realização e aprovação nos exames médicos do atleta, e ao registo efectivo junto da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e da Federação Portuguesa de Futebol.O presente contrato é feito em Lisboa, em 14 de Novembro de 2015, em quadruplicado, ficando um exemplar para cada parte, um exemplar é destinado à Federação Portuguesa de Futebol e o outro exemplar é destinado à Liga Portuguesa de Futebol Profissional.»

Vamos ver se entendo, dia 14 de Novembro e um dia depois de ter assinado com Bruno César, o Sporting assina um contrato com um intermediário para se fazer representar junto do jogador quando este já havia assinado um dia antes, este contrato tem um início anterior à sua assinatura (alguém que me esclareça se isto é possível) e só também é válido mediante a aceitação do jogador das condições do Sporting, coisa que também já tinha feito um dia antes, ou seja, esta condição estar lá ou não estar é a mesma coisa.
Tudo isto que ali está já se tinha verificado e Costa Aguiar certamente também já teria recebido, uma vez que diz que os 1.3M estão a pagamento aquando da assinatura do contrato com o jogador. Desculpem ter sido extenso, mas que isto cheira mal... cheira.

Cátio Baldé Enganado
Cátio Baldé, empresário de Rúben Semedo, diz que foi burlado no negócio que levou o seu cliente do Sporting para o Villarreal. A situação chegou a um ponto tal que a polícia teve mesmo de intervir para acalmar os ânimos de uma reunião entre Baldé e o empresário espanhol Jose Fouto.
Segundo avança o jornal Correio da Manhã, os dois empresários reuniram-se no hotel Radisson, junto ao Estádio José Alvalade e o empresário do central português perdeu a calma quando soube que a comissão de 1,4 milhões de euros paga pelos 'leões' foi dividida entre o "agente espanhol e pessoas do Sporting".

A polícia teve de ser chamada para intervir e os dois empresários acabaram por ser identificados. Cátio Baldé mostrou-se revoltado por ter ficado de fora da comissão paga pelo Sporting, que era completamente desconhecida para o empresário.
"Fouto disse-me que omitiu a comissão de 1,4 milhões de euros [10 por cento do negócio] porque tinha um acordo com o presidente do Sporting [Bruno de Carvalho]. E que já tinha dividido a primeira tranche de 700 mil euros, que foi paga em setembro", revelou o empresário.

O agente revelou à publicação que irá recorrer aos tribunais para que se impeça o pagamento da segunda tranche, pois considera ter sido burlado neste negóico.
"Durante a discussão, Fouto disse-me até que o milhão de euros que eu prescindi da transferência do Bruma para o Galatasaray a favor do Sporting também tinha sido pago e dividido com Bruno de Carvalho", explicou Cátio Baldé.
Recorde-se que Rúben Semedo trocou o Sporting pelo Villarreal esta temporada, a troco de 14 milhões de euros.