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sexta-feira, 1 de abril de 2016

(Mais...mais...mais...) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (162)


O Apito Dourado da Juventus
Luciano Moggi e Antonio Giraudo, respectivamente director geral de 1994 a 2006 e administrador da Juventus guiaram o clube italiano auma série de vitórias e títulos baseados num esquema de manipulação de resultados. O chamado caso Calciopoli.
Com Moggi a ser o cérebro de uma rede de interesses e favores desportivos que pouco devia á genialidade das movimentações da “camorra” de Nápoles ou da “cosa nostra” siciliana.
Tudo começou quando veio a público uma série de gravações de telefonemas entre Moggi e membros da Federação de futebol, associação de árbitros, jornalistas, etc... Para tal, usavam sim-cards comprados na Suiça, Eslovénia e Lichenstein pois, segundo ele, a polícia não poderia gravar as conversas.
Moggi explicava aos comissários arbitrais quem deveria arbitrar o próximo jogo da Juventus e cada semana o processo era repetido. Ao domingo ou segunda feira, era a vez de explicar aos jornalistas o que deveria ser escrito ou falado nos jornais e tv's, de modo a"esquecer" lances que beneficiavam o clube ao mesmo tempo que se procurava lavar cerebralmente a opinião pública sublinhando que a Juventus era uma super-equipa dentro de campo e nada mais.
(Onde é que eu já vi isto?)

Mais de 10 árbitros foram irradiados assim como membros da sua associação; também uma dezena ou mais de jornalistas perderam a carteira profissional (em Portugal isso nunca acontceu. Porquê?) e o próprio presidente da Federação foi demitido tendo o Governo na altura transferido o poder de governação do futebol para o CONI - Comité Olímpico Nacional italiano, pois era a única maneira de ter pessoas idóneas a comandar o Calcio.
Até em jogos internacionais Moggi obtinha os árbitros que queria, visto que membros da AIA (Associação de Árbitros Italiana) integravam também altos cargos na arbitragem da UEFA, nomeadamente Pierluigi Pairetto e Paolo Bergamo.

"Quero que arbitres o jogo com 50 olhos, para veres até o que não existe."

Nalla- Estou sim?
Moggi- Sou o Moggi. Queria falar com Nalla.
N- Olá Luciano.
M- Preciso...em tempos rápidos, porque devemos fazer...
N- Sim.
M- É para um amigo importante. Uma Maseratti.
N- Sim.
M- Quatro portas.
N- Quatro portas?
M- Sim. Damos-te uma semana ou dez dias, ok?
N- Ok.

(No Porto eram prostitutas, café com mais ou menos leite). Os italianos são mais finos, automóveis de luxo!)

Carros de luxo, rolex, prostitutas de 6000 euros por noite, motos de cilindrada, fatos e gravatas das melhores marcas. Era assim que Moggi pagava a quem o ajudava a meter a sua Juventus num pedestal futebolístico.
Por vezes os contornos destas operações iam mais longe, pois soube-se durante os processos em tribunal que o Messina, um clube pequeno do sul de Itália, comprou cinco jogadores da formação da Juventus á GEA World a preços muito superiores aos seus passes de modo a obter um "equilíbrio arbitral" na época seguinte. (onde é que eu já ouvi isto?)
Outros clubes estiveram envolvidos no calciopoli, como a Fiorentina, o Milan, a Lazio, etc. A todos foram retirados pontos mas só a Juventus desceu de divisão, tendo os campeonatos ganhos em 2004/05 e 2005/06 sido entregues ao Inter.

O mundo GEA
Uma empresa de consultadoria que actua especificamente no âmbito do futebol, presidida pelo filho de Luciano, Alessandro Moggi.
Basicamente jogadores e treinadores assinavam pela GEA que depois geria as suas carreiras. O problema é que só havia um caminho a seguir: ou os jogadores seguiam á risca os negócios propostos pelos Moggi ou iriam encontrar muitas dificuldades.
Um jogador muito acarinhado pelos benfiquistas foi vítima neste processo, Fabrizio Miccoli. Alguns interrogaram-se como é que um jogador italiano (na época, poucos eram os que emigravam), de selecção tinha vindo parar ao Benfica. O facto é que ao negar assinar pela GEA, Moggi disse-lhe que tinha sido ele a metê-lo na selecção e que se não assinasse "em Itália não jogaria mais"...
Outros tiveram sorte diferente da honra de jogar pelo Glorioso: como Corrado Grabbi, melhor marcador da segunda divisão e produto das escolas da Juve, teve de interromper a carreira por também recusar-se a assinar pela GEA. Andou pelo Modena e Cosenza por empréstimo até que Moggi lhe disse que deveria começar a pensar em jogar futebol só no jardim de casa;
Salvatore Fresi, forçado a escolher entre jogar no Perugia ou treinar nas montanhas a norte de Turim "de manhã á noite"...

(N.R. Há muitas semelhanças entre os Apitos Dourados, o português e o italiano. Mas com duas grandes diferenças:
1 – Enquanto em Portugal o sistema que o AD revelou durou mais de 25 anos em total impunidade, em Itália acabou logo ao fim de 2 ou 3 anos.
2 -  Enquanto em Portugal os tribunais perdoaram os criminosos, a manipulação e a poucavergonha que acompanhou a compra de testemunhas foi tão grande que os próprios réus tornaram-se vítimas, em Itália a Juventus desceu de divisão, perdeu 3 campeonatos foram dados ao Inter e as pessoas foram dar com os costados à prisão.
Mais intessante foi o facto de em Itália uma dúzia de jornalistas terem perdido a sua carteira profissional, sendo expulsos da proofissão ficando assim interditados de continuar a exercer a profissão que sijaram. Em Portugal continua tudo como senada se tivesse passado.
Depois ainda dizem que a Itália é que é um pais de mafiosos).

Da série, “Um Portista Sem Palas”

Antes de viajar para fazer coisas noutro lado, abordemos o que Pinto da Costa disse na recente Assembleia Geral do Clube, coisas impressionantes "pelo outro lado" de que se gaba:

Pinto da Costa garantiu que há muito tempo que o clube se está a mexer: "Não foi por acaso que o Mário Figueiredo foi colocado na Liga, mas também não foi por acaso que foi posto fora. Estamos a trabalhar para encontrar soluções." (fonte: OJogo)

Pinto da Costa está a "trabalhar", está a mexer-se pelo outro lado. É nisto que eles pensam. Não pensa em trabalhar para melhorar o futebol português, torná-lo mais transparente, mais verdadeiroNão, ele pensa sim, em "trabalhar" para colocar lá algum pau mandado, que seja controlável e que tenha chegado lá à custa do padrinho, logo devedor de muitos favores.  Ele acha que não ganha, porque já não controla ou deixou de controlar como gostaria. É um nojo este tipo de discurso.

Mas há aqui mais aspectos delirantes.

Quem colocou Mário Figueiredo na Liga, foi o Sporting de Bruno de Carvalho e o Marítimo de Carlos Pereira o seu novo amigo.

Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa posteriormente foram "salvar" a Liga com Luís Duque desses malfeitores.

Luís Filipe Vieira apoia Luís Duque pelo reconhecimento do trabalho de salvação da Liga, mas Pinto da Costa à última da hora alia-se, para espanto de muitos, a Bruno de Carvalho (o maior apoiante do Mário Figueiredo),  para colocar um ex-árbitro na Presidência da Liga, Pedro Proênça. 

Digam lá se isto faz algum sentido?

"Não foi por acaso que o Mário Figueiredo foi colocado na Liga". Não, foi o Bruno de Carvalho e o Carlos Pereira que lá o colocaram.

"Não foi por acaso que foi colocado fora". Não. Foi Luís Filipe Vieira e alegadamente Pinto da Costa.

Entretanto Luís Filipe Vieira fica isolado.

Pinto da Costa, Bruno de Carvalho e Carlos Pereira unem-se em torno do Pedro Proênça.

Bruno de Carvalho diz que o que se joga fora das quatro linhas é pior do que se imagina. E disse que se envergonha do mundo do futebol e nunca se calará na defesa da verdade desportiva, da dignificação e credibilização do futebol.

E para combater essas vergonhas, foi contratar o Jorge Jesus, essa ave rara de dignidade e carácter, um exemplo de verdade desportiva, que estava no tal clube que só ganhava pelas tais vergonhas do futebol português.

Depois foi buscar o Octávio Machado, símbolo-mor do tal clube da Fruta  e das putas que também só envergonha o futebol português.

Ainda foi reforçar-se para Assembleia do Clube, o dirigente político que deixou um desfalque de 30 milhões no município que geriu durante décadas.

Tudo isto alimentado pela máfia angolana e pela máfia banqueira portuguesa, os tais "viscondes falidos", mas que todos nós pagámos directa ou indirectamente.

Entretanto assistimos a inúmeras vitórias pífias, inclinadas e tangentes que os alimentaram durante jornadas a fio e pulhice verbal a toda a hora.

Isto é o dirigismo nacional do passado e do presente. Arranjem-me um balde para vomitar.
(N.R. arranjem dois!)

Casillas um fiasco absoluto
Pinto da Bosta sobre Casillas: «Fiasco absoluto»

«Pinto da Costa, o padrinho que abraça Casillas e o apunhala pelas costas.» Este é o título da notícia em que o portal digital ‘El Confidencial’ dá a conhecer declarações em que o presidente do FC Porco revela descontentamento com a situação de Iker Casillas no clube.

«A contração de Casillas foi um fiasco absoluto. Não só não cumpriu com nenhuma das expetativas que tínhamos, como também nos custou jogos, o campeonato e a eliminação da Liga dos Campeões», terá referido o líder dos ladrões num jantar privado em casa de  alguns simpatizantes do clube.

Na mesma ocasião, Pinto da Bosta deu como certa a saída do guardião espanhol no final da temporada: “O salário dele é incomportável para o clube. Vai para os Estados Unidos porque disseram-me que o New York City o quer contratar. Será a melhor  operação que fizemos”.
(Só agora descobriu que o salário dele é incomportável. Porquê? Era comportável há 6 meses? O que mudou desde então?)
O Caso Carrillo
Na sequência dos constantes atrasos no processo disciplinar instaurado a André Carrillo, o seu advogado, Nuno Cerejeira Namora, surgiu a acusar o Sporting de uma manobra dilatória que visa especificamente provocar o atraso. Pelos vistos, foram pedidas cópias dos contratos de outros jogadores do Sporting para comparar com o salário do jogador peruano que, segundo o advogado, recebe menos de 5 mil euros por mês, mas ainda não houve resposta.
«No início do processo, para demonstrar que o Carrillo ganhava uma miséria comparado com o plantel, ou seja, menos de cinco mil euros por mês, pedi que o instrutor do processo disciplinar juntasse cópias dos contratos do plantel do Sporting e ele, no meu entender para não dizer que não, o que podia constituir uma nulidade, mandou cartas para os jogadores a serem recebidas no Sporting, ou seja, no Estádio de Alvalade. E as cartas vieram todas para trás.
Agora que já não havia mais nada para fazer, como querem ganhar mais tempo e porque não têm ainda coragem para o despedir, mandaram as cartas para a Academia, para os jogadores darem autorização. E se estes nada disserem no prazo de uma semana significa que não autorizam. Com esta manobra, o Sporting ganhou mais três semanas e por isso Carrillo só vai conhecer a decisão do processo em Abril.
Não me parece que o clube queira o jogador lá dentro a conhecer os segredos do clube. Além disso, se bem conheço Jorge Jesus, assim que ele tiver o Carrilo disponível vai querer utilizá-lo, porque é um treinador que quanto mais opções tiver melhor. Por isso acredito que o único desfecho do processo é o despedimento”.

E com que argumento? "Com o mesmo argumento do processo, isto é, que o Carrillo não olhou aos interesses do clube ao não aceitar a proposta de renovação que lhe foi apresentada, e que como trabalhador tem de zelar pelos interesse da entidade empregadora.
Carrillo tem vindo a receber o seu salário religiosamente no Sporting. Essa possibilidade (rescisão) só se colocará eventualmente se for humilhado».

Da série, "Um Sportinguista sem palas"
Não me aparenta difícil, hoje, a substituição deste presidente, pois essencialmente a sua gestão está de grosso modo esgotada. O Sporting não vive dos seus actos de gestão, somente se manifesta por eles, e mesmo estes são questionáveis no que remete ao futuro do clube. Este presidente, não obstante do seu sonho de criança, comete logo à partida o erro crasso de ser demasiado "sportinguista" (sportinguista à sua maneira), não detendo disciplina em gestão emocional nem mais-valias ou conhecimentos a aplicar no Sporting. Um dos seus falaciosos trunfos, a capitalização oligarca russa, denominado fundo de investimento "Sporting Champions", seria então uma desgraça irreversível:- Apresentar Leonid Tiagatchov como investidor foi uma brincadeira de mau gosto, desmentida pelo próprio. Apresentar Iuri Pachechnik como investidor foi irresponsabilidade. Este nunca teria permissão para actuar em Portugal na sua área profissional, habituado a fazer contratos-reféns de construção civil com os parceiros de negócio. Útil para obras como o Pavilhão João Rocha? Por fim, Alexander Zhukov, preso em 91 com implicações em negócios bélicos...

Qualquer gestor financeiro intelectualmente honesto reconhece que esta gestão de "espada e escudo" erguida pelo presidente em volta da instituição Sporting está ao nível dos actos políticos de Zimbabwe, levando o Sporting cada vez mais a estar isolado no panorama desportivo. Olhando para a relação escolhida para com os rivais, o silêncio foi fogo que ardeu sem se ver, levando a questionar que rumo agora tomar, quando todo o tempo e energia consumidos com tal objectivo poderiam ter sido úteis noutros campos tão necessários».

DRAKE WILSON

”João Rocha foi expulso do Sporting em Assembleia.... ai estes Sportinguistas que acham que sabem de História só por repetir vezes sem conta a mentira do clube do regime....
Essa é a verdade. Aquele que hoje todos consideram o melhor de sempre foi EXPULSO DO SPORTING PELOS SPORTINGUISTAS por não pactuar com ARTIMANHAS DE BASTIDORES JUNTAMENTE COM O FC PORTO.
Esta é a vossa História, e como ja li por aqui, vai repetir-se sim senhor os "doentes" que o defendem até a morte serão os primeiros a querer chaciná-lo...

Bruno Carvalho Mentiroso!
Numa Assembleia Geral:
"Não me deixem cair, porque eu caio de facto. Fora do Sporting não tenho emprego, porque defendo o Sporting".

Um indivíduo que manda os papagaios denegrirem na imprensa o próprio treinador, está tudo dito sobre o que o move. Arranjou um dossier de quatrocentas páginas com recortes de jornais, vazio de conteúdo, com "pérolas" como o fato de treino do treinador, para despedir o treinador por justa causa.
Entre as mentiras proferidas pelas mentes alucinadas, havia algumas que até os vascos tinham dificuldade em engolir, meteram a circular que o treinador estava ao serviço do Benfica, era uma espécie de espião, quando foi ele que o contratou e deu-lhe um contrato de quatro anos.
Outra, era de que estava feito com os agentes e fundos para prejudicar o Sporting.

Como disse deste velhaco, pouco ou nada se estranha:
“Trabalhei numa empresa com um parente do BdC, que quando da 1ª candidatura do homenzinho para presidente do SPORTING me disse que podia ter 1000 (mil) empresas que nem para porteiro da mais pequena o queria. Por acaso ia votar no BdC, não votei e só tenho pena que ele tenha ganho uma eleição. Por aquilo que tenho visto e independentemente do que os bruninhos, brunecos e brunildes dizem, o SPORTING está a dar passos em frente, mas em direcção ao abismo…”

Pinto da Costa
"Imprensa dá eco a investigação que associa intermediário dos dragões a narcotráfico.

A imprensa mexicana deu ontem eco a investigação do site Aristegui Notícias, segundo o qual uma empresa à qual o FC Porto já pagou comissões em negócios de futebolistas no México, a Grupo Comercializador Concláve, está agora acusada de financiamento de narcotráfico com ligação ao Cartel de Juárez. A referida empresa que surge nos relatórios da SAD (a partir de 31 de Dezembro de 2012) como uma das entidades às quais foram pagos serviços de intermediação.
A investigação do Arestegui Notícias não especifica a que jogador estava o Grupo Comercializador Concláve ligado. Nessa altura, os dragões compraram os mexicanos Reyes e Herrera, bem como Jackson Martínez que jogava no México (Chiapas). Alguma imprensa mexicana defende que terá sido a transferência do colombiano a suscitar o pagamento das comissões relativas à intermediação do negócio.
Na época, esclareça-se, o FC Porto não tinha como saber que o Grupo Comercializador Concláve, estava ligado ao Cartel de Juárez. Aliás, Rodolfo Córdova foi mesmo contratado pelo governo mexicano para gerir o dinheiro de uma campanha contra a fome, num processo de fraude que motivou a investigação do site.
O tema está a ganhar proporção no México porque o FC Porto é um dos clubes mais seguidos pelos adeptos locais, por força de ter Layún, Corona e Herrera."

"O Grupo Comercializador Concláve, empresa à qual o FC Porto já pagou comissões em negócios de futebolistas no México, está a ser acusa de financiamento de narcotráfico.
Na base da investigação do site Aristegui Noticias está um período de seis que terminou a 31 de Dezembro 2012, altura em que o referido grupo era representado por Rodolfo David Dávila Córdoba que, segundo a mesma fonte, era ao mesmo tempo operador financeiro da Carrillo Fuentes, a família que controla o Cartel de Juárez.

Durante esse mesmo período, recorda o referido site, o FC Porto contratou Diego Reyes ao América e ainda os colombianos Jackson Martínez ao Jaguares e Héctor Quiñones ao Deportivo Cali.
A investigação do Aristegui Noticias não especifica a que jogador estava o Grupo Comercializador Concláve ligado mas alguma imprensa mexicana defende que terá sido a transferência de Jackson a suscitar o pagamento das comissões relativas à intermediação do negócio devido à participação do agente Guillermo Lara, associado a operações de narcotráfico.
Na época, esclareça-se, o FC Porto não tinha como saber que o Grupo Comercializador Concláve, empresa que surge nos relatórios da SAD a partir de 31 de Dezembro de 2012, estava ligado ao Cartel de Juárez. Aliás, Rodolfo Córdova foi mesmo contratado pelo governo mexicano para gerir o dinheiro de uma campanha contra a fome, num processo de fraude que motivou a investigação do site."

Rui Santos, o lagarto intriguista e hipócrita
Rui Santos é certamente um dos comentadores de futebol que menos percebe de futebol. Isso não acontece por ele ser intelectualmente diminuído ou por não ter capacidade para compreender aquele mínimo que qualquer fulano com assento na televisão tem de possuir para poder falar sobre o assunto que o lá leva. Não. Não é por isso. É porque ele é estrutural e visceralmente intriguista, porque ele é o tipo de pessoa a quem os factos nunca interessam, o que lhe interesse é a mistificação, a mentira, a calúnia que a partir deles se pode engendrar.

Ele é o tipo de comentador que nunca comenta com base nos factos, mas sempre e só a partir de juízos de intenção que a sua cabeça perversa congemina para alcançar (supõe ele) os fins que tem em vista atingir.

O seu alvo principal é, obviamente, o Benfica. Tudo no Benfica lhe serve de pretexto para lançar as suas (quase sempre sempre) estúpidas intrigas. Ou se faz de “inácio” e intriga sobre a renovação de Júlio César como já antes tinha intrigado sobre a sua “lesão crónica” ou como quando tinha deixado no ar a iminente demissão de Rui Vitória se não ganhasse em Braga ou sobre os penalties que ninguém marca contra o Benfica ou sobre qualquer outro assunto que lhe pareça deste ponto de vista suficientemente apetecível para as suas intrigas. Mas o Benfica não é o seu alvo exclusivo, embora seja sempre o alvo que ele pretende atingir.

Como é fanaticamente sportinguista, como sofre imenso com o prolongado “jejum” do Sporting, como percebe que o Sporting é um clube de segunda linha relativamente ao Benfica, então ele também pode virar-se contra os dirigentes do seu clube que não o sabem “dirigir” como ele entende que deveria ser dirigido ou contra os jogadores que não rendem aquilo que ele entende que poderiam render.

Entre os dirigentes do seu clube contra os quais se rebelou estão a maior parte dos que antecederam o actual presidente e até este é (amigavelmente) criticado quando o seu comportamento ou os seus excessos de linguagem podem prejudicar o Sporting.

No essencial, está de acordo com o actual presidente, mas como o homem é excessivamente grosseiro, ele entende que marca, perante os espectadores, a sua "independência de julgamento” se se afastar dessas grosserias. Obviamente, que qualquer pessoa com um mínimo de senso faria isso, só mesmo um tonto como Eduardo Barroso ou um caso psiquiátrico, como aquele que escreve em “A Bola”, podem entender dever estender-se o seu dever de fidelidade a essas aleivosias – no fundo, porque são iguais a ele.

Ontem, no programa “Play Off” o tal da “verdade desportiva” passou todas as marcas. Antes de prosseguir, convém dizer que esse programa é hoje uma espécie de “fato à medida” do Sporting Club de Portugal. Para além do tal da “verdade desportiva”, ele conta com um tal João, que tem por exclusiva missão formular as “deixas” para que depois se desenvolva a campanha anti-Benfica, com o assalariado Inácio, que faz o triste papel de pau-mandado, quase sempre com más interpretações, com Rodolfo Reis que, tendo há muito pressentido a decadência e a crise do Porto e nada podendo fazer para a evitar, prefere tacticamente aliar-se aos sportinguistas no ataque ao Benfica por, evidentemente, perceber que é do lado dos “vermelhos” que vem o perigo. No meio desta selva leonina, João Alves tenta desenvencilhar-se como pode.

Pois bem, ontem a propósito das declarações de Jesus contra Slimani, Rodolfo e Alves (este com nuances) aplaudiram, Inácio calou-se tanto quanto pôde, mas Rui Santos, pela primeira vez, “insurgiu-se” contra Jesus. Já se vai ver a seguir que esta inacreditável reacção do “homem da verdade desportiva”  não tinha minimamente em vista defender Slimani e muito menos atacar Jesus, mas antes e só defender o Sporting e, reflexamente, proteger Jesus.

Vejam só qual o argumento dessa mente perversa que é Rui Santos. Disse ele, Jesus fez muito mal em ter criticado Slimani, aposto com vocês que no próximo jogo do Sporting, no Restelo, Slimani vai apanhar um cartão amarelo para ficar suspenso no seguinte. Depois da reprimenda que levou, Slimani vai fazer ver a Jesus que tanto ele como o Sporting dependem dos golos que ele marca. Slimani tem ao seu dispor os meios mais importantes para se vingar das palavras de Jesus.

Esta intervenção, que pode ser ouvida na parte final do programa “Play Off” de ontem, dispensa palavras sobre o carácter de Rui Santos. Sobre o tipo de pessoa que ele é. O seu fanatismo, a sua mente perversa e o seu mau carácter levam-no com toda a tranquilidade a caluniar um jogador profissional, a quem o Sporting muito deve, deixando nu a sua verdadeira personalidade. A naturalidade com que ele anteviu o comportamento de Slimani e como foi capaz de antecipar as mais torpes consequências ilustra bem o modo como ele encara a vida, o desporto e o comportamento dos agentes desportivos. Isto é Rui Santos no seu esplendor – intriguista, mau carácter, mas também suficientemente estúpido para não perceber que com estas inacreditáveis declarações se desacredita completa e definitivamente.

Claro que esta reacção suscitou um vivo repúdio de Alves e de Rodolfo Reis por não admitirem que se ponha em causa a honestidade do jogador profissional e até o limitado Inácio, sem guião e um pouco perdido naquela disputa, se viu obrigado a ir em defesa de Slimani (“um rapaz muito humilde”) e a deixar uma no “cravo e outra na ferradura” a propósito de Jesus.
(In blogue, “ofutebolfalado”).

JJ está farto!
“Eu não gosto de andar a perguntar coisas e a chatear amigos no meio, mas por coincidência estive este sábado com uma pessoa muito amiga do JJ, profissional e pessoalmente, que me disse que desde antes de começarem a sair essas notícias ele andava a queixar-se abundantemente de estar farto. Então contactei outra pessoa que conheço com quem ele se dá e que confirmou o mesmo independentemente. Uma é benfiquista, a outra sportinguista. Se nem a minha convicção nem as minhas fontes me fazem duvidar de que JJ foi para o Sporting de coração e motivado, agora também não acredito que cumpra o contrato, só se não tiver alternativas remotamente atractivas financeiramente.” 
(Testemunho num blogue verde).


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