sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

(Doping e Lagartos) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (154)


Ainda o Sportém-Benfica (por Abidos)
Não é novidade nenhuma, a opinião publicada desportiva em Portugal é totalmente resultadista. Merecer a vitória, depende exclusivamente da bola entrar ou não... A subjectividade do Futebol desaparece quando se faz as análises aos jogos no dia seguinte.
Começo por reafirmar que o Benfica está a jogar mal, e muito sinceramente, tenho pouca confiança que Rui Vitória consiga ter sucesso no Benfica.

Agora, a eliminação do Benfica no prolongamento no Alvalixo, está muito longe da ficção descrita pela esmagadora maioria da opinião profissional Tuga. A suposta estratosférica superioridade Lagarta, no final dos 90 minutos, dava empate (por acaso desconhecia a dificuldade do Benfica em vencer no Alvalixo para a Taça, como podem ler aqui)!!!
Isto num jogo com uma arbitragem absolutamente vergonhosa, com uma dualidade de critérios gritante, principalmente na forma como permitiu ao meio-campo Lagarto parar em falta, premeditadamente, persistentemente, violentamente, a grande maioria dos ataques do Benfica... Tudo isto com total impunidade. Enquanto vários jogadores do Benfica, na primeira falta que cometeram na partida foram imediatamente amarelados: Adrien, William, Jefferson e Slimani recorreram sistematicamente a faltas, algumas agressões puras, e os amarelos ficaram sempre no bolso... em alguns casos nem faltas foram marcadas. Este pormaior teve uma enorme influência na forma como decorreu a partida...
O cúmulo é que as agressões mais graves, nem sequer foram faltas!!!! Mesmo a entrada sobre o Gaitán, que não sendo uma agressão, é claramente faltosa e perigosa (o Paulo Oliveira sabia que ia chegar atrasado... entrou claramente para atingir o Nico).

Mas mesmo assim, os Lagartos só chegaram aos golos, na sequência de dois erros do Júlio César. Sim, a opinião pode não ser popular, mas o Júlio no primeiro não devia ter saído da baliza, e no segundo, nunca poderia defender aquela bola para a frente...
Sendo que além dos golos, foram poucas as bolas de verdadeiro perigo, com remates à baliza, sendo que o Patrício deve ter tocado mais vezes na bola, do que o Júlio, apesar do domínio territorial dos Lagartos.
A incapacidade demonstrada por todos os opinadores em descrever aquilo que se passou no relvado é indicador da sua incompetência. Mas o problema é ainda mais grave!!!

Ao esconder-se que Slimani agrediu Júlio César (sim, agressão, a bola foi socada com os mãos pelo Júlio, a maneira como o porco esticou o pé, quando a bola não estava lá, foi claramente para agredir...), e devia ter visto o Vermelho directo; ao esconder que Slimani devia ter visto o Vermelho directo quando agrediu Samaris; ao tentar disfarçar a roubalheira com um suposto penalty do Luisão numa jogada onde o Ruiz está 2 metros fora-de-jogo; ao meter nos casos do jogo uma jogada do Gelson; ao terem dúvidas no penalty descaradíssimo sobre o Luisão... tudo isto somado, prova que esta gentalha, não é só incompetente, é no mínimo cobarde... e muitos deles são mesmo avençados corruptos, com um anti-Benfiquismo descarado na ponta da língua...
(A única jogada onde poderá ter existido um erro que favoreceu o Benfica, o Samaris de facto empurra o porco, mas depois este atira-se para o chão de forma totalmente artificial...)

O Benfica cometeu vários erros esta época: a formação do plantel, a planificação da pré-época (muito por culpa do ex-treinador!!!), e muito provavelmente a escolha do novo treinador... Mas nada disto justifica o que se tem passado dentro dos campos... Slimani por exemplo, é raro o jogo onde não agride cobardemente adversários: Arouca, e na Luz por exemplo... A 'gloriosa' época da Lagartada está a ser construída em cima das 3 vitórias sobre o Benfica (nos restantes jogos, tem sido uma miséria de exibições, salvas pelos apitadeiros...) curiosamente nestes 3 jogos - independentemente das nossas culpas -, beneficiaram sistematicamente de total impunidade...
Se tiverem dúvidas, podem ver os vídeos do Hugo Gil. Nestes 3 jogos, os cartões amarelos para jogadores defensivos dos Lagartos, só a partir do minuto 60... antes do minuto 60, só avançados podem em casos extremos serem amarelos. No jogo do Campeonato, chegou-se ao absurdo, de numa entrada em tesoura, por trás, do Adrien sobre o Samaris, Xistra, mostrou por 'engano', amarelo ao Slimani!!!

As declarações de Rui Vitória no final do jogo sobre a arbitragem soaram a desespero, o silêncio do Benfica sobre o assunto, para mim, é desesperante. Tenho defendido hà várias épocas (décadas!!!) uma política totalmente diferente em relação aos constantes roubos de arbitragem que sofremos... Nas últimas épocas, além da perda de qualidade dos adversários, beneficiámos de termos de facto uma equipa muito superior a todos os outros, e mesmo assim fomos ganhando Campeonatos quase sempre na última jornada... Agora, que a nossa qualidade baixou, voltámos a deixar na mão dos sabujos apitadores,  as decisões do Campeonato.
Se estivermos à espera que os cobardes avençados desmascarem a sujeira, então é melhor esperarmos sentados... A forma como a Lagartada montou a rede de descomunicação em volta do Benfica, exige uma resposta. Se estivermos à espera de decisões disciplinares ou judiciais, quando se chegar à última instância já ninguém se lembra dos processos!!! A forma como a Lagartada conseguiu criar o Mito que o Judas foi 'despedido' do Benfica (quando o Benfica teve sempre em cima da mesa, uma renovação com um contrato igual...), prova a forma como todos os outros temas irão ser tratados... sem contraditório, será impossível ganhar...
E sim, ao contrário do que alguns dizem, inclusive o nosso actual treinador, os jogos começam a ser ganhos, fora do relvado... Esta época está a ser um excelente exemplo disso.

Não se pode ganhar todos os anos, esta época até pode estar perdida, mas o problema nem é esse... Se o diagnóstico não for bem feito, corremos o risco de ficar afastados das decisões importantes durante um período longo. Com consequências desportivas, mas também com consequências financeiras...

Arsene Wenger e o doping
Arsène Wenger, treinador do Arsenal, não tem dúvidas de que o futebol mundial está impregnado de práticas que desvirtuam a verdade desportiva.

«Em 30 anos de carreira nenhum dos meus jogadores recorreu a substâncias que pudessem melhorar o seu rendimento. No entanto, defrontámos muitas equipas que não respeitavam esta filosofia», argumentou o francês, em entrevista ao L´Equipe.

«Estamos numa era em que só se glorifica o vencedor. Dez anos depois, percebe-se que determinado desportista era uma fraude e é ele quem sofre, pois não tem reconhecimento»,observou Wenger.

Ainda o Doping do Porto. Fernando Póvoas
Dizia Emerson: ”O balneário é o que me deixou mais saudades. As pessoas perguntam-me sempre onde foi o meu auge. Eu não tenho dúvidas que foi no Porto. Ali é que estava tudo a sair-me bem: às vezes nem eu acreditava que jogava aquilo tudo. Fazia coisas e pensava: como é que eu fiz isto?”. (LOL!)
A ordem dos Médicos só vai avançar com um processo disciplinar a Fernando Póvoas se houver indícios de que o médico receitou o medicamento com furosemida a Kenedy com a intenção de dopar o jogador. Segundo confirmou ao Público o bastonário da Ordem dos Médicos, Germano de Sousa, não está a decorrer nenhum processo neste sentido. “Se era tomado como dpping é óbvio que o processo avança. Para já não há motivo”!, explicou.
Poderá não haver processo porque o jogador já admitiu que tomou a furosemida por iniciativa própria sem consultar Fernando Póvoas que lhe tinha receitado a substância no ano passado como parte de uma cura de emagrecimento.
(N.R. Kenedy tinha acabado de tirar um curso rápido de medicina na internet e sabia tudo sobre a furosemida)
Póvoas afirmou que não teme processo disciplinar porque diz que a medicação era para uma “patologia que recomendava o diurético”.
(N.R. Fernando Póvoas é formado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto enveredando pela área desportiva ao serviço do FCPorto. Pertence ao “Conselho Consultivo” depois de ter pertencido à administração do clube).

Maio de 2001. Fernando Couto foi suspenso com efeitos imediatos, pela FIA na sequência do controlo positivo por “doping” que registou num jogo do campeonato italianao.
FC da Lázio de Roma e Edgar Davis da Juventus estão suspenso pela FIF após terem acusado nandrolona, um esteroide anabolisante, sanção largada agora pela FIA e nível internacional.

Jardel.
“A 1ª vez que usei cocaina foi em 1998 na época em que estava no Porto.”
P. Como fazia para não ser apanhado no doping?
“Só usava nas férias. O médico (dr. Domingos Gomes) e o fisioterapeuta sabiam porque eu contava. Eu fazia exames todos os dias antes do treino, fiquei fechado um mês dentro da concentração para me recuperar.“
(NR. Num controlo anti doping a diacetimorfina é detectada no organismo facilmente, quando se fala sem saber… a heroína fica no organismo por um período entre os 80 e os 100 dias”)

Hulk regressou por alguns dias à cidade do Porto para se treinar no centro de estágios de forma a recuperar deuma lesão  com o médico Nelson Puga. Justificou a deslocação dizendo que confia no departamento médico do antigo clube e que se sentiria mais à vontade sendo tratado aí.
Hulk deverá ficar mais uma semana uma vez que o tratamento será feito tendo em vista os próximos jogos da seleação brasileira. (29/8/2013).

O Branqueamento. Deco e Carlos Alberto
Os conhecidos médicos Fernando Póvoas e Domingos Gomes são os cabeças-de-lista do PSD no Porto às juntas de freguesia do centro histórico e da zona da Foz, respectivamente, sabe o Negócios.
Fernando Póvoas, o mais conhecido “médico das dietas”, vai encabeçar a lista do PSD à união das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Miragaia, Sé, Vitória e São Nicolau.

Domingos Gomes, antigo médico do FC Porto e que voltou agora à ribalta com as declarações do antigo futebolista Casagrande (de que teria jogado dopado quando passou pelo FCP, numa altura em que Gomes era o médico do clube), será candidato do PSD à união das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevolgilde.

Diz Henrique Jones, médico da selecção, que o "futebol é limpo, problema está nos ginásios". Mas ao ler este artigo…

"Há pressão de dirigentes, treinadores, dos próprios médicos e dos fãs, pressão para êxito, que traz dinheiro e há muita gente a ganhar com a indústria do desporto"... Dirigentes, treinadores e fans de ginásios?
"Estes indivíduos são super atletas e é difícil resistir à dopagem"... Doriva, Emerson, Demol, Jaime Pacheco, Jaime Magalhães, Semedo, André, Bandeirinha, Domingos Paciência, Casagrande, Deco, Inácio, Gomes (bi-bota), João Pinto, Fernando Mendes, Moreira (júnior), Postiga, Carlos Alberto e...

O advogado da farmácia Silvestre - onde foram produzidos os medicamentos usados por Carlos Alberto, do Vasco, e Deco, do Fluminense - acusou os jogadores de mentirem sobre o caso de doping. Segundo Nélio Andrade, a contaminação cruzada alegada pelos atletas não aconteceu.
"Lamentavelmente, eu vou provar que o senhor Deco e senhor Carlos Alberto não falam a verdade. Toda a comunidade internacional já sabe disto. Eu represento uma farmácia respeitada no mundo do esporte, vou provar que estes dois rapazes não estão falando a verdade", disse o advogado à Rádio Tupi.

Os atletas de Fluminense e Vasco alegaram que os medicamentos produzidos pela farmácia de manipulação foram contaminados com substâncias proibidas. A versão da empresa é de que os medicamentos não continham qualquer tipo de doping em seu conteúdo

Carlos Alberto e Deco foram descobertos com a mesma substância hidroclorotiazida (diurético que combate a hipertensão arterial) e carboxi-tamoxifeno (tipo de hormona) em jogos deste ano. Informações iniciais davam conta de que o tricolor teria sido flagrado com furosemida, o que foi visto pelo advogado da farmácia como mais um indício da inconsistência da defesa da dupla.

"O Deco, através do site do Fluminense, emitiu uma nota dizendo que a substancia encontrada [na realidade, o clube não chegou a se pronunciar sobre qual seria a substância] era furosemida. Quando viram que não era, vieram com outro argumento", criticou o advogado, que disse estar sendo processado pelo meia tricolor.

"Eu estou com muita documentação nas minhas mãos. O Deco entrou com uma ação ordinária na Justiça comum com o pedido de tutela antecipada, foram à farmácia, adquiriram a substância que interessava, levaram toda a documentação. Por que ele veio com a história de furosemida logo no início? Esta medicação [furosemida] na realidade é para mascarar algo que o jogador tenha tomado. Não estou dizendo que ele forjou algo. Se o jogador de futebol cheirar cocaína ele vai usar esta medicação para mascarar o doping", completou.

Os dois estão suspensos preventivamente e responderão pelo caso junto ao TJD/RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro). O meia tricolor, no entanto, ainda não foi denunciado pelo órgão, já que teve o prazo para entrega de sua defesa estendido até o dia 22 deste mês. Somente depois o tribunal poderá oferecer a denúncia.

A defesa do atleta foi derrotada por 4 votos a 0 em julgamento realizado na tarde desta sexta-feira, na sede do órgão. Como já cumpriu igual período durante punição preventiva, o apoiador está liberado para atuar.

Os argumentos de contaminação dos comprimidos e nível baixo das substâncias proibidas na urina foram rebatidos pelos auditores, que declararam que o médio do Fluminense assumiu o risco ao utilizar vitaminas não receitadas pelo clube. 

A participação de duas testemunhas, a bioquímica Luciana Jansen e o médico pessoal Sérgio Puppin, acabou não sendo decisiva para a tentativa de absolvição - resultado obtido pelo meia Carlos Alberto no dia 22 de maio em caso semelhante. O jogador Carlos Alberto foi apanhado pelas mesmas substâncias de Deco: hidrocloratiazida (diurético que combate a hipertensão arterial) e carboxi-tamoxifeno (tipo de hormônio). O medicamento dos atletas foi adquirido na mesma farmácia de manipulação. O presidente do julgamento, Eduardo Biondi, comparou o caso dos atletas.

"Vocês devem estar se perguntando: por que naquele caso houve absolvição e hoje não houve? Naquele caso específico, no momento da coleta, não foram observados os procedimentos que as normas regulares de antidoping exigem. O jogador Carlos Alberto fez a urina, o frasco ficou aberto. O que não aconteceu com o Deco, que falou de maneira clara como foi feita a coleta da urina", explicou.

Deco contratou a defesa particular do escritório Bichara e Motta Avogados, e a argumentação foi liderada por Bichara Neto e Marcelo Franklin, que conseguiu inocentar o nadador Cesar Cielo em 2011 no TAS (Tribunal Arbitral do Desporto). O médio poderia sofrer uma suspensão máxima de até dois anos por ter sido apanhado no exame antidoping.

O julgamento se iniciou com depoimento do próprio Deco, que alegou ter utilizado suplementos em grande parte da carreira.

Além das provas apresentadas realizadas no laboratório da Universidade Federal Fluminense, a defesa apostou na declaração da bioquímica Luciana Jansen, pós-doutorada pela Universidade de Manchester-ING. Ela argumentou que a quantidade encontrada na urina do jogador era insignificante para conseguir alguma vantagem em campo ou mesmo mascarar outra substância ilegal.

“Impossível que as quantidades presentes na urina do atleta tenham qualquer efeito no metabolismo do corpo humano. Uma quantidade mínima do Tamoxifeno numa pessoal teria que ser mil vezes maior do que a que foi encontrada. Para a hidrocloratiazida, cem mil vezes. Não poderia gerar nem efeito mascarante, nem efeito dopante”, explicou Luciana durante o depoimento.

A procuradora Caroline Acciolly manteve a denuncia após os depoimentos e pediu que os auditores não deixassem se influenciar por julgamentos de casos similares, como do meia Carlos Alberto, absolvido no final de maio tendo sido flagrado com as mesmas substâncias adquiridas na mesma farmácia de manipulação.
Alegou ainda, que o médico do jogador foi procurado por conta das suas repetidas lesões.
Na argumentação da defesa, Bichara Neto ressaltou o histórico de carreira limpa do jogador e lembrou o resultado dos exames apresentados no processo. Com tom de voz tranquilo e fala pausada, destacou o nível muito baixo das substâncias proibidas na prova, e a reputação positiva da farmácia, que passa por fiscalização de órgãos competentes e, portanto, deveria oferecer um suplemento sem contaminação.
"Nós temos a seguinte conclusão: o atleta vem para o Brasil, procura um especialista, vai a uma das melhores farmácias de manipulação, não muda de médico, não muda o suplemento. Não adotou conduta nenhuma de negligência. Veio fazendo a mesma coisa que fazia há tempos", argumentou Bichara.

Relembre o caso
Deco foi apanhado em exame antidoping por hidrocloratiazida (diurético que combate a hipertensão arterial) e carboxi-tamoxifeno (tipo de hormônio), após a vitória por 2 a 0 sobre o Boavista, no dia 30 de março, pela Taça Rio. O jogador optou por contratar um escritório de advocacia particular, o que gerou nota do Fluminense destacando a decisão pessoal e causando certo constrangimento.
O teste positivo de Deco foi o terceiro em um grande clube Carioca deste ano. O primeiro caso foi do Carlos Alberto, na semifinal da Taça Guanabara. Depois, foi a vez do atacante Michael, também do Fluminense, que admitiu uso de cocaína e ainda não foi julgado.

O Doping como práctica generalizada.
"O relatório da comissão independente da agência mundial antidopagem (AMA) é arrepiante. Ele incrimina uma teia aparentemente global de atletas, treinadores, dirigentes, médicos e técnicos de laboratórios russos acusando-a do uso do doping como prática regular, dentro do que consideram ser um género de «cultura de estado» que propõe o sucesso desportivo a qualquer preço. Em função da dureza e da expressão deste relatório, a Agência Mundial Antidopagem recomenda à Federação Internacional de Atletismo que suspenda o atletismo russo de toda a competição internacional, incluindo os próximos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A Federação internacional, liderada pelo britânico, e antigo campeão olímpico, Sebastian Coe já reagiu e, perante a extrema gravidade das acusações, parece admitir seguir a proposta da Agência antidopagem, mas, para já, pede algum tempo para digerir toda a informação e compreender todos os detalhes. Um responsável pelo laboratório russo antidopagem limitou-se, entretanto, a fazer uma declaração pública, referindo que as acusações carecem de prova e o ministro russo do desporto, Vitali Moutko, lembra, apenas, que a AMA não tem poderes para suspender o atletismo russo de todas as provas internacionais. 
Como se percebe, é toda uma tempestade que se abate sobre o atletismo russo, que poderá ficar fora da participação nos Jogos do Rio. E pior ainda: perante a convicção da Agência Mundial Antidopagem, de que se trata de uma «cultura de estado» para o desporto, dificilmente se admitirá que apenas o atletismo russo esteja viciado."
(Substituam Rússia por FCP e irão ter a realidade do que se passava e ainda passa em Portugal dos anos 80 até aos dias de hoje. E não apenas no futebol).

"No final de 2014, a Agência Mundial Anti dopagem (AMA) criou uma Comissão Independente para investigar os factos denunciados no documentário do canal de televisão alemã ARD intitulado 'Os segredos do Doping. Como a Rússia faz os seus vencedores'No documentário denunciam-se alegadas práticas organizadas de doping, corrupção para viciar o processo de recolha e gestão de resultados dos exames antidoping envolvendo atletas. técnicos, treinadores, médicos, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), o laboratório sedeado em Moscovo e a Agência Antidoping da Rússia.
O relatório, apenas agora tornado público, é demolidor. Acusa a Rússia de criar um esquema de doping sem precedentes para conquistar medalhas, com o envolvimento de médicos, atletas, treinadores e dirigentes ao mais alto nível, excluindo do sistema quem a ele se opusesse. Alerta ainda a Comissão de que a Rússia não é o único país, nem o atletismo o único desporto, a ser atingido pelo problema do doping organizado.
A independência e rigor dos órgãos que tutelam a estrutura desportiva é fundamental, não confundido a sua função com a do adepto, não aceitando fechar os olhos a troco de dinheiro,status político ou glória efémera. Valorizar os atletas limpos deve ser uma prioridade inequívoca e total, punindo exemplarmente quem viola as regras. Todo e qualquer agente que contribua para a viciação do resultado tem de ser sancionado, em prol da verdade desportiva e dos valores ínsitos no desporto.
Há quem entenda que banir atletas, treinadores, dirigentes ou organismos envolvidos nestes esquemas organizados e sistematizados é radical! O que pensarão os atletas que os viram subir ao pódio no seu lugar graças à batota? E os apaixonados adeptos que respiram a competição?"
(Em A Bola)

O Doping
É chamado de Doping, o uso de qualquer droga ou medicamento que possa aumentar o desempenho dos atletas durante uma competição.
O uso de medicamentos por alguns atletas, além de trazerem riscos a saúde, é antiético, pois nesse caso, não há igualdade de condições entre os atletas.
A pioneira nas punições por uso de doping foi a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). Em 1928 a Associação baniu os primeiros atletas por doping.
Atualmente, existe uma lista de medicamentos proibidos. Essas drogas são agrupadas nas seguintes classes:
- Estimulantes – agem direto sobre o sistema nervoso central, fazendo o mesmo efeito da adrenalina. As substâncias são: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, cocaína e cafeína.
- Analgésicos Narcóticos - atuam no sistema nervoso central, diminuindo a sensação de dor. As substâncias são: morfina, codeína, propoxifeno, petidina.
- Agentes anabólicos – agem aumentando o tamanho dos músculos.
Diuréticos – atua aumentando a produção e a excreção, causando a perda de peso. São usados também para o mascaramento de doping. As substâncias são: triantereno, hidroclorotiazínicos, furosemide.
- Betabloqueadores: agem diminuindo a pressão arterial e ajudam a manter estáveis as mãos do atleta. É usado em competições como o tiro. As substâncias são: propranolol e atenol.
- Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a potência dos músculos. As substâncias são:Hormônio do crescimentoeritropoetina, corticotropina.
Alguns cientistas apontam que, atualmente, existe a possibilidade de doping genético. Através da alteração genética, se pode, por exemplo, aumentar a produção de hormônios.
Desde 1968 foram utilizados pela primeira vez os testes anti-doping nos Jogos Olímpicos.
Em 1999 foi fundada a World Anti-Doping Agency (WADA), para o combate da prática do doping pelos atletas. Essa Agência Mundial criou um código mundial anti-doping (CMAD), que é utilizado pela maioria das Federações Internacionais e pelo Comitê Olímpico Internacional.

Qué pasa com Jackson Martinez?
Es la pregunta que más se hacen los aficionados del Atlético de Madrid en este inicio de temporada. ¿Qué pasa con Jackson? El fichaje estrella del club rojiblanco en verano no acaba de arrancar. Y ya van siete partidos oficiales disputados.
El colombiano está lejos del nivel mostrado en Oporto y que sirvió para que desde el Manzanares realizaran una astronómica inversión para hacerse con sus servicios. Su capacidad goleadora, mostrada en Portugal y con la selección colombiana, está fuera de toda duda, pero vestido de rojiblanco está sembrando más sombras que luces. Y eso no estaba en los planes de la directiva ni del cuerpo técnico, desde donde, por otra parte, mantienen intacta la fe en él.
“Jackson es un gran jugador para nosotros, sabemos que debe trabajar para poder aparecer en los momentos importantes y que cuando lleguen estos momentos lo pueda hacer”, dijo Simeone preguntado por el cafetero (algo recurrente desde que comenzara la temporada cada vez que comparece ante los medios). El Cholo está convencido de que va a explotar. Y no tardará mucho en hacerlo.
Es por eso que está contando con él de manera más o menos asidua a pesar de que Fernando Torres ha ofrecido un mejor rendimiento. El argentino sabe que Jackson está llamado a ser su ‘9’ titular y que le debe dar confianza.
Sin embargo, al colombiano no se le ve cómodo. En El Madrigal llegó la última demostración. No ganó balones por alto. Apenas combinó con los compañeros. No encontró huecos... Esto, en los 45 minutos que estuvo sobre el terreno de juego. Porque esa es otra. El ‘19’ colchonero ha participado en todos los encuentros oficiales desde que comenzara el curso, pero no ha completado ninguno. De hecho, no ha llegado a la hora de juego en un partido.
Ha sido titular en cuatro ocasiones y en otras tres salió desde el banquillo, sumando 224 minutos en siete encuentros, una media de 32 minutos jugados por encuentro. De los que han debutado, sólo seis futbolistas de la plantilla han tenido menos participación que el colombiano (Gámez, Siqueira, Vietto, Correa, Carrasco y Savic). En el capítulo realizador, una sola ‘diana’, la que cerró la goleada colchonera en el Pizjuán.
La comparación con Falcao
Por más odiosa que sea, la comparación con Falcao es inevitable. Porque ambos son delanteros, colombianos, y llegaron del Porto. Al ‘Tigre’ le costó explotar, pero fue por un parón tras un gran inicio. Y es que a estas alturas, el hoy atacante del Chelsea ya sumaba seis tantos, cinco en Liga y uno en Europa League. Jackson está por explotar. Y en el Atlético no hay dudas de que lo hará. Pero la afición está inquieta con el colombiano.

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