quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

(O Fandango Azul e Verde) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (124)

Depoimento de um Habitante do Porto
Não sou adepto de nenhum clube!!! Para começar!
Falando do F.C.P, nasci e sempre vive nesta cidade (Porto)!
O que por aqui vejo é inacreditável!
A claque dos super dragões liderada pelo Fernando Madureira é uma autêntica quadrilha organizada que até tem um advogado Nelson Sousa que faz parte da mesma! Claque esta que tem negócios de tráfico de droga, mulheres, sim mulheres para trabalhar nas próprias casas de alterne deles! Roubam, ameaçam, matam, vende droga, traficam mulheres!

Isto tudo é do conhecimento da PJ do Porto há muito tempo! E o porquê da PJ do Porto não investigar isto tudo??? Muito simplesmente para não se investigarem a eles próprios!!! A própria policia aqui está controlada por estes mafiosos! Portanto vêem um líder da claque que sai sempre impune em qualquer tribunal e mais os seus capachos e o advogado Nelson Sousa, que é outro MAFIOSO DOS GRANDES, o mesmo ajuda no tráfico de lenocínio de mulheres vindas do Brasil! Justiça??? Para quando?!!
Andam todos de Porsche à custa dos desgraçados da droga e das mulheres que para eles trabalham na base da escravidão!

Flopetegui já conhece os SD
Diz Flopetegui, “...estou sempre de acordo com o meu presidente”, porque já lhe chegaram o pelo ao carro na Alameda das Antas após a derrota com o SLB, pois as amolgadelas não desceram do céu e o trengalheiro das Antas anda desesperado ao pensar que se não ganhar este campeonato pode ir fazer companhia ao outro pseudo engenhocas de domingo no hotel de 5 estrelas em Évora.

A Verdade da Crise do Sporting
(blogue ficheirossecretosdeAlvalade)

Muito se escreve, pouco se acerta, como tal aqui vai a verdade dos factos.

a) Bruno de Carvalho quer criar crises estéreis, tudo com o objectivo de provocar eleições antecipadas, e assim poder garantir mais quatro anos à frente do clube. Tal em nada beneficia o Sporting Clube de Portugal, é só, e não mais que isso, uma mera tentativa de se poder perpetuar no poder.

b) A situação de Marco Silva não é mais que a tentativa do presidente do Sporting em afastar de si quaisquer críticas, decorrentes de uma má performance na Liga, de um mau planeamento da época 2014-15, e até do mau ambiente que se vive, ao contrário do anunciado, entre vários elementos dos órgãos sociais.

c) Marco Silva demarcou-se de tal cenário e de assumir essa responsabilidade, relembrando à estrutura da SAD, na famigerada reunião, que só dois reforços tiveram o seu aval (Jonathan e Nani). E foi mais longe, questionando os presentes acerca dos motivos de não ser o director-desportivo (Augusto Inácio) a planear o plantel, em vez do que acontece na realidade, onde é o presidente que escolhe jogadores, alguns deles até via vídeos do Youtube.

d) Bruno de Carvalho, no seu ego e espírito maniento por demais conhecido nos corredores de Alvalade, não gostou que o treinador pensasse pela sua cabeça, e colocasse questões por demais pertinentes. Perante isto disparou “Acabou!!! Segues o teu caminho e eu o meu!”, desfecho ao qual Marco Silva não colocou qualquer objecção, mas alertando logo “Só saio pelo valor total da indemnização, pago a pronto”.

e) Perante isto, e perante o pré-aviso dos bancos e da Holdimo, dado umas horas antes, de que não emprestariam os 2 milhões de euros necessários, a reunião foi abruptamente interrompida e Bruno de Carvalho mudou a estratégia. Ainda nesse dia, pela hora do jantar, começou a urdir um plano para “queimar” a imagem de Marco Silva junto dos sportinguistas e da opinião pública, e assim conseguir impor a sua vontade. Pediu a José Quintela para enviar informações para a imprensa, dando conta de uma ruptura entre presidente e Marco Silva, ao mesmo tempo que se desdobrava em chamadas telefónicas  e troca de SMS´s com Virgílio e José Eduardo.

f) José Eduardo, instruído de véspera pelo presidente e por Virgílio (Inácio recusou-se, desde logo, a participar em tal esquema), chama a RTP Informação ao aeroporto, antes de embarcar de férias para o Brasil, atacando Marco Silva da forma que todos viram. Pior, já antes do embarque José Eduardo, valendo-se do seu estatuto de cronista de ABola, deixou na redacção do jornal, um artigo com conteúdo similar às declarações que fez, reafirmando aquilo que disse à RTP Informação, já depois de ter escrito o referido artigo.

g) Mas os planos do trio Bruno de Carvalho-Virgílio-José Eduardo saíram furados, a maioria dos sportinguistas (sócios e simpatizantes) não deram o habitual “ámen” à vontade do presidente, e manifestaram-se contra este, de forma clara e contundente. Bruno de Carvalho teve que fazer marcha-atrás, saíndo de casa rumo à Sporting TV, para garantir a continuidade do treinador, mas, e há testemunhas disso, prometia nos corredores que haveria de demitir Marco Silva, custasse o que custasse, e a abertura de  processos disciplinares aos sócios que o criticaram na Página Oficial do Sporting no Facebook.

h) José Eduardo aterra no Brasil, e é confrontado com o volte-face ao cenário que lhe havia sido garantido por Bruno de Carvalho e Virgílio, sendo que liga imediatamente a este último afirmando “Espero que não me entalem quando começarem as críticas, caso contrário vou ter que contar tudo!”. Bruno de Carvalho, umas horas mais tarde, garante a  José Eduardo que o Sporting nunca criticará ou emitirá um comunicado a repudiar as palavras do fornecedor de catering do Estádio. Ou seja, o ataque feroz e injustificado a Marco Silva passaria impune aos olhos do clube, sinal de que este foi claramente orquestrado e encomendado pelo presidente.

i) Bruno de Carvalho começa a dizer em surdina, dentro do Sporting, que vai conseguir despedir Marco Silva sem lhe pagar um euro que seja, “bastando” para isso que o Sporting perca cinco pontos nos três próximos jogos da Liga. Ao ouvir isto, um dirigente da SAD questiona de imediato “Isso não seria colocarem-se outros interesses à frente dos interesses desportivos do clube?”, pergunta à qual o presidente respondeu “Cale-se, aqui quem manda sou eu!”.

Ou seja, o presidente do Sporting, cria e provoca problemas e crises onde estas não são necessárias, para depois tentar aparecer, aos olhos dos sportinguistas, como o apaziguador e solucionador dessas mesmas crises.

O objectivo da demissão de Marco Silva, ainda em Dezembro, era o de levar alguma instabilidade à Assembleia-geral anunciada para Janeiro uns dias antes, de forma a poder-se provocar eleições antecipadas.
Mais grave, o presidente deseja que o Sporting perca cinco pontos em três jornadas, para poder demitir um treinador, sem quaisquer custos, o que só mostra que Bruno de Carvalho, está, como sempre esteve, mais interessado em servir-se do clube e em perpetuar-se no poder, do que no bem e interesse do Sporting Clube de Portugal.

O Ideólogo Leonino
a) José Eduardo, foi um sofrível defesa lateral direito, pouco brilhante como jogador, e ainda mais como treinador, daí se explique a mudança radical que fez, ao dedicar-se ao “catering” de eventos, actividade onde diz ser o melhor da Europa, valha-nos isso portanto.

b) “Alapado” em Alvalade, desde 2003, com contratos renovados por várias direcções, José Eduardo, ou “Zé dos Tachos” e “Zé das Bifanas” como é conhecido, factura anualmente verbas entre os 750 mil e 1 milhão de euros através do Sporting, para fornecer “catering”.

c) O contrato da Casa XXI, criada propositadamente aquando da construção do novo estádio, prevê indemnizações nunca inferiores a 1 milhão de euros por cada ano, em caso de rescisão, o que mantém o clube refém da vontade deste “enorme sportinguista”.

d) Mais grave, José Eduardo teve durante anos cozinhas instaladas no Estádio, onde confeccionava todos os alimentos que são servidos através da Casa do Marquês, outra empresa sua, que organiza eventos que nada têm a ver com o Sporting Clube de Portugal e o seu Universo.

e) Criou manifestos, tipo manuais de como bem dirigir o futebol do Sporting, e gritou a plenos pulmões que o clube precisava reduzir custos, mas curiosamente nunca se mostrou disponível para renegociar em baixa os valores que cobra ao seu clube do coração.

f) Este “enorme sportinguista”, vem agora atacar um treinador do clube, insinuando-se como “mandatado” por Bruno de Carvalho e actual direcção, e vai mais longe, assumindo-se mesmo como o ideólogo do projecto deste (inacreditável!)

g) É só e tão só um recadeiro do actual presidente, um bailarino ideológico a quem foi prometida a renovação do actual contrato de fornecimento de “catering” (que termina em 2016), até 2020, desde que se mantenha ao lado daquele a quem apelidou ontem de “génio”.

José Eduardo é das figuras mais desleais e repugnantes do Sportinguismo, alguém que anda ao sabor do vento e de quem lidera o Sporting, e ontem, no programa 4x4x3 da RTP Informação, não fez mais do que reflectir as motivações pessoais e linhas doutrinais do próprio Bruno de Carvalho.
Estes dois sim, e ao contrário do treinador Marco Silva, têm agendas pessoais, um quer manter-se como fornecedor do clube, o outro deseja permanecer o maior tempo possível à frente do Sporting Clube de Portugal, perpetuando-se.

Bruno de Carvalho Mentiu!
Luís Filipe Vieira respondeu a Bruno de Carvalho, negando que um alegado telefonema tivesse acontecido entre os dois. Ora, o presidente leonino havia dito que, nesse telefonema, Vieira tinha afirmado que "o grande reforço das águias eram as nomeações dos árbitros".

"De certeza absoluta que esse telefonema não existiu. O Bruno chegou há pouco tempo, não sei se vê fantasmas... Já nem me lembrava disso. Mas quero garantir, sob a minha palavra de honra, que nunca fiz um telefonema desses ao Bruno de Carvalho. É feio dizer... mas ele mentiu", comentou o presidente das águias, em entrevista à RTP.
O Presidente do Sporting desvaloriza a acusação de ter mentido sobre uma conversa telefónica com o homólogo benfiquista.
Em todos os jornais está hoje a resposta de Bruno de Carvalho a Luís Filipe Vieira.

Ontem, Bruno de Carvalho explicou que a referência a um telefonema serviu apenas para responder com ironia à ironia de Luís Filipe Vieira. O presidente do Sporting acrescentou ainda que lhe fez muito bem assistir à entrevista de Luís Filipe Vieira. Deu para se divertir: «Adoro pessoas que me façam rir. Porque é importante, trabalho muito. Fartei-me de rir».

Sporting obrigado a pagar ao Benfica
O caso remonta ao dérbi na temporada 2011/12 na Luz, quando os adeptos leoninos provocaram um incêndio na denominada caixa de segurança. Leões foram também multados em 2250 euros devido a comportamento incorreto do público

O Sporting foi nesta segunda-feira condenado a indemnizar o Benfica em 359.338 euros pelos prejuízos provocados no Estádio da Luz por ocasião do dérbi de 2011/12, informou o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O dérbi, que terminou com a vitória do Benfica por 1-0, foi marcado por vários incidentes, nomeadamente o incêndio de várias cadeiras da zona do estádio destinada aos adeptos do Sporting, protegida por uma "caixa de segurança".
Na ocasião foram efetuadas várias vistorias ao recinto dos "encarnados", num processo em que o Sporting chegou também a apresentar uma queixa relativamente às condições da "caixa de segurança", estreada nesse encontro.
Recentemente a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga arquivou o processo de inquérito, referindo a "ausência de responsabilidade do Benfica pelos factos ocorridos no jogo de 26 de novembro de 2011, no Estádio da Luz", como tinha sido fundamentado pelo CD.
Mais de um ano depois dos incidentes, o CD da FPF decidiu obrigar o Sporting a indemnizar o Benfica em cerca de 360 mil euros, ao abrigo do artigo 152.º, uma decisão ainda passível de recurso para o Conselho de Justiça.

Alberto Miguens sem papas na lingua
Os adeptos do FCP tornaram-se iguais ao presidente dos últimos 30 anos. Só retórica mesmo baseando-se em mentiras.

1. O FCP foi o primeiro clube a ser Instituição de Utilidade Pública (UP) (13 de Março de 1928). E mais do que isso, foi aproveitando a falta de Democracia em Portugal (Ditadura Militar implantada em 28 de Maio de 1926 por quem lhe deu a UP!). Vergonha!;

2. Ofereceu ao Benfica... em 1960. Quando o Benfica fazia muito mais pelo futebol, pelo desporto e por Portugal que o FCP. Até em 1928, quanto mais em 1960! Vergonha!;

3. Queria tanto que o FC Porto não conquistasse troféus que permitiu o assalto do FCP à AF Porto de modo a dizimar os outros clubes. Em 34 edições do Campeonato Regional do Porto o FCP venceu... 30. E o Boavista FC (1913/14) e o SC Salgueiros (1917/18) conseguiram-no antes do Fascismo. Em 1939/40 (Leixões SC) e 1941/42 (Académico FC Porto) conseguiram suspender as classificações, pois nem em 2.º ficaram. E deviam ter ido para a II Divisão. Só não firam porque os poderes fascistas (ou Salazar se quiser que o homem tenha responsabilidade em tudo o que acontecia em Portugal) não deixou. Deu uma chapelada nos regulamentos para o FCP cheio de dirigentes fascistas pudessem jogar na I Divisão! Vergonha!;

4. «Todos sabemos que Salazar era do Benfica». Dogma mentiroso do portismo. Ninguém sabe qual era o Clube de Salazar. Nem ele devia saber. Não há UM documento. O que se sabe é que odiava o desporto e o futebol, excepto a Vela, Hipismo e Esgrima por as considerar Modalidades "Nacionalistas" que evocavam os Descobrimentos! Que se saiba foi a dois jogos de futebol. Um da selecção em Vigo frente a Espanha (28 de Novembro de 1937) para falar com Franco quando a FIFA proibia jogos da selecção de Espanha por não reconhecer o regime espanhol durante a Guerra Civil e na inauguração do Estádio Nacional (10 de Junho de 1944), em homenagem ao seu ministro e mentor, eng.º Duarte Pacheco recentemente falecido em 16 de Novembro de 1943.

5. O FCP não foi à Taça Latina em Junho de 1956 porque decidiu que era mais importante fazer uma digressão pelo Brasil. O Benfica em 1955 tinha feito exactamente o mesmo (por isso o CF "Os Belenenses" foi à Taça Latina desse ano, mas os Benfiquistas não culpam Salazar. Respeitam a opção dos dirigentes da época). Aliás o FCP, nesse ano de 1956, copiou o Benfica em tudo: abdicou da Taça Latina - e para ir à final não era assim tão fácil como diz no texto, pois tinha de eliminar o AC Milan em Milão (estava-se mesmo a ver que iria ter sucesso....) para ir ao Brasil, pois a digressão do Benfica no ano anterior tinha sido apoteótica. E o FCP queria ter dividendos $$$$$ da comunidade portuguesa no Brasil. E tal como o Benfica (Otto Glória) tinha um treinador brasileiro (Dorival Yustrich). Se não sabem a História do FCP não inventem! No Verão de 1956, o FCP trocou a Taça Latina (onde iria ser dizimado pelo AC Milan em Milão) pelo Brasil (devido ao sucesso do SLB nesse país em 1955).

Contra factos não há argumentos. Eu se fosse portista tinha tanta vergonha que andava escondido.


A Colonização da Cidade do Porto por um clube Corrupto
Soubemos ontem, através de notícia no Site da Câmara Municipal do Porto [1], que esta pretende entregar ao FC Porto, pelo prazo de 25 anos, a gestão da Piscina Municipal de Campanhã num acto que consubstancia uma concessão directa destas instalações públicas a uma entidade privada. Não ponho obviamente em causa a capacidade do FC Porto para recuperar e gerir o equipamento. Tem-na para dar e vender. Mas o FC Porto é uma entidade privada que colocará legitimamente os seus interesses próprios sempre à frente dos interesses da cidade e dos munícipes.

A piscina de Campanhã, embora tenha problemas estruturais que devem ser resolvidos, continua perfeitamente funcional. Prova disso é que o FC Porto a utiliza regularmente para treinar os seus atletas. A Piscina Municipal de Campanhã é a única piscina da cidade com características olímpicas. A Piscina de Campanhã situa-se numa das zonas mais pobres da cidade e é um instrumento estratégico da Câmara na desejada, e sempre prometida eleitoralmente, intervenção social que esta freguesia precisa. Com esse equipamento a Câmara poderá promover práticas de exercício físico e ocupação de tempos livres, por parte dos mais jovens, assim como práticas de exercícios salutares, como natação e hidroginástica, aos mais idosos promovendo a sua saúde e qualidade de vida. Além de obviamente colocar a piscina ao serviço dos cidadãos em geral. Esta piscina, particularmente no período estival, por se situar numa freguesia pobre e longe das praias, e por ser bem servida de transportes públicos (Metro e Autocarro), é muito procurada pela população e até por turistas alojados nos hotéis do Bonfim. Considero que todas estas funções são incompatíveis com os interesses particulares de um clube desportivo de alta competição.

O argumento da falta de capacidade financeira da câmara, que justificará este negócio, não me parece plausível. A própria notícia informa que o FC Porto concorrerá a fundos europeus para realizar a obra. Os fundos europeus são dinheiro público. Dinheiro dos nossos impostos e dos impostos dos cidadãos europeus. Isto é uma contradição nos seus próprios termos. Uma entidade privada recorre a dinheiro público para financiar a recuperação de um equipamento público enquanto a entidade pública, legítima dona do equipamento, se demite de o fazer. Se o FC Porto o pode fazer, por maioria de razão a Câmara o poderia ter feito. É à Câmara que, por estatuto e missão, cabem tais tarefas.
O financiamento pelo programa ON2 pode ir até 80% no caso de entidades públicas. Associando-lhe outros programas, o financiamento poderia atingir os 95% do total. Mas sejamos prudentes e fiquemos pelos 20% de financiamento que caberiam à edilidade. Cerca de 460 mil euros. É difícil de acreditar que a edilidade portuense não disponha dessa verba para recuperar um equipamento desta importância. É uma demissão deliberada e inaceitável por parte da edilidade das suas funções naturais. Eu não quero uma câmara só para organizar festas nos Aliados.

Não é aceitável também que uma equipa de gestão eleita para 4 anos, e tenha neste momento uma perspectiva legítima e legal de permanecer no poder por mais 10 anos caso seja reeleita sucessivamente, aliene património público por 25 anos. Muito para além do prazo máximo que poderá gerir a edilidade. Uma geração inteira de portuenses estará impedida de decidir sobre um equipamento que é sua legítima propriedade. Não me lembro de durante a campanha eleitoral alguém lhe ter apresentado tal perspectiva.

É também estranho que o FC Porto, num acto de premonição notável, já em 16 de Dezembro de 2014 tenha lançado um concurso público urgente para a obra de recuperação do equipamentoNessa altura o FC Porto já sabia que a piscina lhe seria entregue a começou a tratar de vida. Nós só soubemos ontem que foi assinado um “contrato-promessa”. Entre promessas e certezas costuma ir alguma distância.
Na minha opinião, caso houvesse necessidade de concessionar a Piscina de Campanhã, coisa que considero longe de estar provada, o FC Porto muito provavelmente, pela sua natureza e histórico de competência e profissionalismo, seria a melhor entidade para o fazer. Mas isso só saberíamos com toda a certeza depois de um concurso público onde todas as entidades qualificadas pudessem apresentar as suas propostas. Assim vai beneficiar de uma concessão à socapa e “a título gratuito”.
Estes tipos de opções inscrevem-se claramente em escolhas ideológicas que secundarizam o interesse público aos interesses privados. A ideologia que considera que o Estado deve ser gerido como uma mera empresa comercial continua a dominar a gestão pública. Está visto que a classe dirigente não aprende com os erros e continua a desestruturar o Estado nos seus vários patamares. As sociedades pagarão caro por isso. Como aliás já se começa a notar.

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Num negócio muito pouco transparente, a Câmara do Porto cedeu os direitos de superfície sobre a Piscina de Campanhã, a título gratuito pelo período de 25 anos, ao FC Porto. Essa é condição essencial, a cedência dos direitos de superfície, para que o FC Porto pudesse ter aberto no passado dia 16 de Dezembro um concurso público urgente para a realização de obras de recuperação da infra-estrutura assumindo-se este clube desportivo como dono da obra. É também condição essencial para que o FC Porto possa candidatar-se a fundos do QREN para financiar os custos das citadas obras. Este negócio foi tão pouco transparente que, apesar do FC Porto ter aberto o concurso já há um mês atrás, só há 3 dias é que o executivo municipal reuniu para votar a aprovação da cedência do citado direito de superfície ao FC Porto.
Mais grave ainda, um dos vereadores, o da CDU, recusou-se a votar alegando desconhecer o processo e não ter tido tempo para o debater no seu partido. Isto é, no dia da reunião do executivo camarário para decidir sobre o assunto, um dos seus membros estava na mais completa ignorância sobre o processo enquanto o FC Porto, que não tem qualquer assento na Câmara, já sabia de tudo há meses.
Pelo que se sabe, através das notícias vindas a público, uma das condições do negócio é a candidatura e obtenção de financiamento europeu por parte do FC Porto. No concurso público aberto a obra é avaliada em 2,3 milhões de euros. O clube poderá obter um financiamento de 70% do total suportando os restantes 30%. Estes 30% representam 690 mil euros que divididos por 25 anos por sua vez divididos por 12 meses anuais equivalem a uma renda mensal de apenas 2300 euros. Fica mais cara uma lojeca com escassos 60 m2 na Rua Sta. Catarina. Não há dúvida que não é só no futebol que o FC Porto faz bons negócios. São tão bons que nem sequer irá gastar um centavo no projecto para as obras de recuperação: a câmara já o mandou fazer às suas custas. Custou cerca de 75 mil euros.

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A Câmara do Porto aprovou, por unanimidade, e na ausência do vereador da CDU, o contrato-promessa de constituição do direito de superfície da piscina municipal de Campanhã a favor do FC Porto. A cedência é feita a título gratuito, pelo prazo de 25 anos, mas está condicionada à aprovação de uma candidatura do clube a fundos comunitários, para a reabilitação do espaço. O projecto de arquitectura e de especialidades está pronto e foi encomendado pela autarquia.

“Na pior das hipóteses, ficamos com um projecto que já foi acompanhado por uma entidade que conhece bem a piscina”, disse Rui Moreira aos vereadores, durante a discussão em torno deste ponto. O presidente da Câmara do Porto pediu autorização aos vereadores para votar a proposta, concluída apenas na segunda-feira, alegando a urgência do clube em poder apresentar a candidatura a um dos concursos do Programa Regional do Norte (ON.2 – O Novo Norte). Apenas o vereador da CDU, Pedro Carvalho, declarou não poder votar a proposta “em consciência”, pela falta de tempo em analisá-la e discuti-la com o partido.
Ricardo Almeida, do PSD, levantou dúvidas sobre a possibilidade de o FC Porto apresentar uma candidatura ao programa de “overbooking” do ON.2, mas Rui Moreira garantiu que, dos contactos mantidos com o clube e com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Emídio Gomes, ficará com “a convicção” de que a candidatura era possível. “Quero acreditar que o FC Porto terá pesado essas questões”, afirmou o autarca.

Rui Moreira disse que a parceria com o FC Porto foi decidida depois de se ter avaliado se seria melhor ser o município ou o clube a apresentar uma candidatura. “Entendeu-se que era melhor para o interesse público que fosse o FC Porto”, disse. O autarca justificou esta conclusão com o facto de o clube estar disponível para assumir os 30% do custo total da intervenção, uma vez que os fundos comunitários nunca cobrirão mais do que 70% do investimento que, como o PÚBLICO ontem revelou, deverá ascender a 2,3 milhões de euros.
O presidente da Câmara do Porto explicou, depois, que, durante o Inverno, o FC Porto tem “uma presença dominante” na piscina descoberta, que é dotada de um insuflável para permitir a sua utilização. “[Esta cobertura e o aquecimento da água] Tem um impacto muito pesado nas contas da Porto Lazer, que gere o equipamento”, afirmou.
A câmara optou, assim, por encomendar um projecto que definisse as condições de reabilitação da piscina, e que foi sempre acompanhado pelo FC Porto. O projecto de arquitectura e de especialidades custou à autarquia “menos de 75 mil euros”, segundo fonte do município, e será o guia da intervenção a implementar pelo clube, no caso de candidatura a fundos comunitários ser aprovada. Se tal não acontecer, o contrato-promessa caduca e o município fica com o projecto.

Mais um Roubo de Catedral
Penafial-Porto (17/1/2015). 
Árbitro Artur Soares Dias, fiscais Rui Licínio e João Silva do Porto. 

Aos 18 minutos – Rabiola ganha lance sobre Indi e é empurrado para for a de campo.
Aos 20 minutos - cotovelada de Casemiro, amarelo por mostrar.

Aos 30 minutos 1-0 – Casemiro está adiantado no momento do passe de Jackson que assiste Herrera para o 1-0. O fiscal bem posicionado nada assinala.

Aos 33 minutos – A “Bola” diz que Bura acaba por cair na área do Porto em disputa da  bola com os centrais do Porto e que parece ser penalty.

Aos 34 minutos 2-0 – O fiscal não vê Jackson em fora de jogo que marca o 2º golo.

Aos 62 minutos – Jackson atinge o pescoço de Rafa com cotovelada (1ª falta!). Era livre para o Penafiel. O árbitro nada assinala.

Aos 62 minutos – Depois do cruzamento de Jackson no lance anterior, Casemiro cabeceia contra Herrea que atinge a bola com as mãos (2ª falta!) que ressalta para Casimiro que está fora de jogo (3ª falta!!). O árbitro e o fiscal nada assinalam. Neste golo houve três (3!!) infracções, mas nenhuma foi sancionada. É obra!

A SportTV adulterou as imagens dos fora de jogo. Mas imagens iniciais verificam-se os foras de jogo, nas repetições mostram o momento antes dos passes.
E assim de uma derrota de 1-0 partem para uma vitória por 3-1.
Sem espinhas!

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