domingo, 26 de outubro de 2014

(Aos Poucos...) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (118)

 Tribunais Corruptos do Porto obrigados a absolver Afonso de Melo

"Afonso de Melo, ex-assessor de imprensa da selecção nacional de futebol, teve de esperar oito anos para que a justiça portuguesa reconhecesse que errou quando o condenou por ter chamado “campeão dos arguidos” a Pinto da Costa. Num acórdão recente, o Tribunal da Relação do Porto anulou a condenação por difamação face a uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

A instância europeia sublinhou o direito à liberdade de expressão e condenou o Estado português a uma indemnização de mais de oito mil euros, em 2013. O resultado do recurso a nível europeu serviu de argumento para que Afonso de Melo exigesse na Relação do Porto a revisão da sentença.

O epíteto foi usado, em 2006, pelo agora jornalista desportivo no livro “A Pátria Fomos Nós”. Disputava-se então o Mundial de Futebol e Afonso de Melo trabalhava para a selecção nacional liderada por Scolari. A obra é um relato dos episódios dos bastidores em torno da equipa das quinas em que Pinto da Costa é ainda apelidado de “inimigo figadal” da selecção. O líder dos dragões não gostou e recorreu para os tribunais que lhe deram razão tanto na primeira instância nop Porto como na Relação do Porto que agora reverteu a decisão. Afonso de Melo foi então condenado a pagar uma multa de 7600 euros.

Não foi a primeira vez que Afonso de Melo, benfiquista assumido que colabora actualmente com o canal televisivo dos encarnados, se viu alvo de processos judiciais por Pinto da Costa. Já antes acontecera quando publicou transcrições das escutas do Apito Dourado num jornal de Águeda e quando publicou “As entranhas do Polvo”, outro livro dedicado a esse processo judicial.

“Foi muito tempo com muitas deslocações ao Porto. Foi lá que o processo foi instaurado e foi lá que decorreu o julgamento por razões que não entendo. Senti que mais uma vez esse senhor recorreu ao poder judicial para abafar as críticas”, lamentou Afonso de Melo congratulando-se “finalmente” com o desfecho. O PÚBLICO procurou sem sucesso obter a reacção de Pinto da Costa através dos seus assessores de imprensa e de Gil Moreira dos Santos, advogado que o representou.

Os juízes portugueses determinaram que Afonso de Melo usara a expressão “campeão dos arguidos” fora do contexto e com o único objectivo de denegrir a imagem do presidente do FC Porto. Consideraram ainda que o então assessor não sabia na verdade em quantos processos é que Pinto da Costa era arguido.

Mas se a decisão condenatório surgiu sem qualquer dúvida na justiça portuguesa, o mesmo não sucedeu na justiça europeia. Os juízes europeus acusaram os congéneres portugueses de violarem a Convenção dos Direitos do Homem. “A liberdade de expressão constitui um dos fundamentos essenciais de qualquer sociedade democrática e uma das condições primordiais do seu progresso e da realização pessoal dos seus membros”. Sublinharam ainda que os limites à liberdade de expressão são menores quando estão em causa figuras públicas que devem ser alvo de um maior escrutínio pela sociedade.

Os magistrados de Estrasburgo aceitaram ainda a jurisprudência invocada por Afonso de Melo com o exemplo do jornalista da SIC José Manuel Mestre ilibado também na Europa depois de condenado em Portugal. Os juízes portugueses haviam dado razão a Pinto da Costa que se queixou das perguntas do jornalista considerando que davam a entender que controlava os árbitros.

“O Afonso teve condições financeiras para recorrer ao tribunal europeu. Casos há em que isso não é possível e fica a decisão portuguesa. Esta decisão é mais uma que vem constituir-se como jurisprudência para os tribunais portugueses que ainda demoram muito tempo a absorver a inovação”, disse o advogado do ex-assessor, José Manuel Mesquita. O ex-assessor espera agora que o Estado lhe devolva 750 euros penhorados no âmbito da condenação." In Publico

A BTV e o Negócio da Compra da Premier League

A aquisição por parte da Benfica TV dos direitos de transmissão exclusiva da P.L para as próximas três temporadas é só mais um episódio de uma história que começou acerca de 20 anos atrás e que não se sabe quando e como vai acabar, ou se mesmo, alguma vez terá o seu fim. 


A todos aqueles que se interessem realmente por esta história, e que por uma razão ou outra, querem compreender a sua génese e o que está verdadeiramente por detrás dela e até onde ela pode ir; deixo aqui uns conselhos de amigo:
Em primeiro lugar, comecem por despir a vossa camisola da clubite aguda.
Em segundo, comecem a estudar o passado desta história; pois só assim estarão em condições de compreender o presente e de antecipar com mais exactidão o que poderá vir a ser o futuro.
Em terceiro lugar, e para mim o mais importante de todos; esta é uma história de “PODER” e “DINHEIRO” que ultrapassa e em muito o micro mundo do futebol. O futebol aqui só serviu e serve para que determinados PODERES POLITICOS e ECONÓMICOS alcancem com sucesso os objectivos a que se propõem. Claro que está, que estes interesses de uma forma ou outra vão afectar o actual quadro de poder do futebol em Portugal, como de resto, já o tinham feito acerca de 20 anos atrás.



Antes de deixar aqui outros dados e factos para se melhor compreender esta história e na verdade quais são os principais personagens desta novela e que papeis tem desempenhado ao longo da sua história; vou por começar por comentar o artigo do caro Miguel Lourenço Pereira, por quem tenho grande estima e consideração. 



“O golpe no baú!”
Na verdade diria no pote de ouro do monopolista Joaquim Oliveira; que há mais de 20 anos era um incógnito desconhecido e que entrou no mundo do futebol pelas mãos do seu irmão mais novo, esse sim, conhecido e ilustre personagem do mundo do futebol; António Oliveira. Hoje é o contrário, AO é o irmão do poderoso e influente Joaquim Oliveira. Atenção que os adjectivos utilizados, ultrapassam em muito e há muito o mundo do futebol.



“… Portugal Telecom, essa empresa que apesar de já não ser detida pelo governo.” 

A PT nunca na sua história foi alguma vez detida pelo GOVERNO português, mas sim pelo ESTADO português. O que aconteceu é que anos mais tarde, quando o estado português, alienou a maioria do capital social da empresa em bolsa, resolveu manter por motivos politicos e/ou estratégicos uma pequena participação, altamente qualificada; a famosa “GOLDEN SHARE”.
Esta participação foi entretanto extinta e vendida, após pressões da EU e efectivou-se, já nesta actual legislatura do governo de coligação PSD/CDS.
A partir dessa altura acabou efectivamente a influência do poder politico nas decisões da empresa e passou a vingar de forma natural o poder económico, através do seu quadro de accionistas.


“Um esquema muito bem montado que permite à empresa de telecomunicações e ao clube eliminarem de um só golpe dois rivais dos últimos anos: ZON e Joaquim Oliveira.”

Por acaso sabe o que deu origem ao aparecimento da ZON e como é que Joaquim Oliveira conseguiu construir o seu império de empresas?
Pelo o que escreve dá para perceber que não. 

“A PT nunca esteve de boas relações com Joaquim Oliveira o seu império Controlinveste”.
Precisamente o contrário. Quando a PT foi obrigada por decreto desfazer-se do JN, DN, TSF, NG, etc… os tais órgãos que hoje fazem a parte essencial do grupo. Só por interesse do poder político e de certos poderes económicos na altura, tendo á cabeça o BES, é que JO conseguiu “comprar” através de uma proposta bem mais baixa que as suas concorrentes esses activos. Já o mesmo tinha acontecido há uns anos algo semelhante com os direitos de transmissão de jogos de futebol e publicidade estática que de forma anormal e altamente lesiva para o estado, representada pela RTP; deixou fugir estes dois negócios para a Olivedesportos.

Quanto ao aparecimento da ZON; esta deveu-se, mais uma vez a pressões do poder político e económico (SONAE) para acabar de vez com o monopólio da PT.
Obrigando a que esta fizesse o Spin-Off da rede de cabo em detrimento da de cobre. O que levou na altura a PT perder o poder partilhado que tinha com o seu homem de mão Joaquim Oliveira na Sport TV (monopolista em termos de oferta desportiva na tv por subscrição). 

“O império mediático montado por Oliveira foi-se desfazendo à medida que começavam a aparecer novos jogadores, nomeadamente o dinheiro que vinha de Angola, e que ajudou a safar a PT de muitos problemas quando a crise apertou.”
Na verdade o império mediático da JO, ainda não começou verdadeiramente a desfazer-se; mas vai começar, o tiro de partida foi dado com a não renovação do SLB com a Sportinveste, agora e com a compra dos jogos da PL para as próximas três épocas. 



“Esse dinheiro, coordenado pela família do actual presidente angolano e coordenado pela filha, serviu para adquirir títulos de imprensa e entrar no accionariado da PT.”
Em vez de colocar a PT deveria ter colocado a ZON; onde hoje em dia a filha de José Eduardo dos Santos, passou de accionista de referência a controladora da empresa em conjunto com Belmiro de Azevedo, através de troca de participações sociais que Isabel dos Santos detinha na ZON com participação na Optimus de Belmiro de Azevedo.



“A BenficaTV optou por aparecer apenas na Meo, ligando-se
intimamente à PT na sua influência de poder, no que foi um primeiro
golpe para a Zon. Mas não o último”.

Na verdade não foi a Benfica TV que optou aparecer só na PT; foi esta última
que assim “obrigou” em troca de cerca de 6 milhões ano. Esta foi a forma
encontrada pela PT para começar a acabar com o monopólio por ela
criada, mas que entretanto perdeu, a Sport TV. Claro que esta foi um
oportunidade de ouro que o Benfica teve, para uma vez por todas se
emancipar e acabar com a sua dependência em termos de direitos de
transmissões desportivas e consequentes receitas da monopolista Sport
TV/Sportinvest. Mas claro que também lhe trouxe emancipação em relação ao
poder que Joaquim Oliveira detém hoje no mundo do futebol português. Sem
dúvida que a partir daqui, vai surgir uma nova realidade e um pelo menos
diferente poder.
 “A PT entrou em força na própria SporTv, adquirindo 25% da empresa (os outros 25% são da ZON e 50% pertencem à empresa detida por Joaquim Oliveira). Foi uma forma de ganhar sem perder. Não só garantia para si parte importante dos lucros da empresa como apaziguava Oliveira em relação à jogada que preparavam.”
Esta foi a forma encontrada (ainda está à espera do parecer da autoridade da concorrência) por parte da ZON em acordo com a PT e a Benfica TV, de num futuro próximo a Benfica TV fazer parte do pacote de canais disponibilizados pela ZON aos seus clientes. E também uma forma da PT não estar também ela dependente das vontades da ZON em relação á Sport TV.



“Em segundo lugar dão um golpe muito sério à ZON, obrigando a todos os que queiram seguir a competição a mudar-se para a Meo, independentemente do clube que apoiem. É o primeiro passo para acabar progressivamente com o rival directo nas plataformas audiovisuais.” 



O inverso no fundo já acontecia com o monopólio da Sport TV a inviabilizar o aparecimento de concorrência á Sport Tv. 



“Para isso contam com o apoio do Estado”.
Pelo já citado, já compreendeu que aqui o estado nada tem haver com o caso… mas teve e muito com a criação do monopólio da Olivedesportos e Sport TV por exemplo.



“Com essa jogada não só esperam ir esvaziando de conteúdo e assinantes a SportTV - com quem têm mantido uma forte rivalidade”.
A Sport TV até ao final desta época continua a operar em quase monopólio. A rivalidade começará só na próxima época. 



“A operação terá custado cerca de 15 milhões de euros”.

Posso o informar que os três anos de contrato não chegaram nem perto dos 10 Milhões; ficaram perto dos 8 Milhões.



“Uma competição nacional exclusiva de um clube obriga sempre os adeptos de outros clubes a dar audiência ao mesmo. Se esse canal se tornar (como é óbvio) canal fechado por subscrição, obriga-os a dar dinheiro a esse clube para ver os jogos de uma liga independente”.
De onde pensa que veio o dinheiro das participações de JO e AO na FCP SAD? Veio dos lucros gerados pela venda de subscrições da Sport TV a adeptos do FCP, mas também do SLB e de outros clubes concorrentes do FCP.



O Verdadeiro Clube Fascista
Continuo a desmistificar o “mito Salazar”, que serve de desculpa para justificar o sucesso ilegítimo do FC Porto, através de um sistema corrupto entranhado no seio do futebol Português. As vitórias são conquistadas desonestamente de forma vil e corrupta, mas para as hostes portistas: “os meios justificam os fins”.

Na fotografia, temos os jogadores do FC Porto a mostrarem o seu tributo a Salazar e à sua ideologia fascista num desfile, não há conhecimento de desfiles dos jogadores do Benfica a fazerem a dita saudação, sim porque esta foto não me parece ter sido tirada num campo de futebol. E as fotografias de saudações a Salazar com jogadores do Benfica, além de não serem muitas, são tiradas em campos de futebol. Esta aqui parece ter sido tirada num desfile, tributo, homenagem.
Estou farto da imbecilidade mental que tenho ouvido por aí nos últimos tempos. É uma coisa que nasce das tentativas persistentes de tentar destruir o maior clube de Portugal: O Benfica.
E qual é a mentira desbocada? O dizer que o Benfica só conseguiu o que conseguiu por ser um clube conotado com o antigo regime ou protegido pelo mesmo.

FC Porto, Salazar e o antigo regime:
• O Estádio das Antas, construído com fortíssima ajuda do regime, e financiado por gente a ele ligada, foi inaugurado num dia 28 de Maio (de 1952 pelo General Craveiro Lopes,) data em que Gomes da Costa (Décimo presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional) havia partido do norte em direcção a Lisboa para instalar a ditadura em Portugal, isto 26 anos antes. Curiosamente, o Benfica estragou a festa e venceu por…2-8 !! E já agora, o antigo Estádio da Luz foi inaugurado no dia 1 de Dezembro (data da Restauração da Independência) e a 5 de Outubro (Implantação da República) foi inaugurado o 3º anel.
• No início dos anos quarenta, a tão apelidada época dourada de Salazar, o FCP beneficia da ajuda dos seus influentes homens do poder para, através de dois cirúrgicos alargamentos, evitar cair para a segunda divisão, pois tinham ficado classificados em terceiro lugar no seu campeonato regional, o que naquela altura significava não ter acesso à fase final do campeonato nacional, pois só lá iam... os dois primeiros. Bestial.
• 13 de Março de 1928, é uma data que assinala a estreia do aproveitamento institucional de um clube desportivo e consequentemente da cobertura e protecção que lhe foram dadas pelo aparelho político que iria desembocar no estado novo. Urgel Horta - 31 anos de idade (conhecido PIDE, responsável por muita tortura e por muita gente desaparecida; Urgel Horta foi do piores personagens que este país já conheceu. Foi o que se denomina por um Facho reaccionário), sendo presidente do FCP e tendo feito amizades, com alguns dos militares que implantaram em Portugal, a Ditadura Nacional que estaria na origem, em 1933, do Estado Novo, consegue com uma “cunha de tamanho fascista” que o Presidente da República Óscar Carmona, Manuel Rodrigues Júnior (Ministro das Finanças) e José Alfredo Mendes de Magalhães (Ministro da Instrução Pública) assinem o Decreto-Lei que fez do FC Porto o pioneiro (e único clube durante 32 anos e seis meses) detentor do estatuto de Utilidade Pública passando a usufruir de todos os benefícios daí inerentes:
O Benfica, apenas atingiu tal distinção e proveitos a 6 de Setembro de 1960, passados... 32 anos e seis meses após a estreia portista como “Clube do Fascismo”! E não foi sozinho...

Benfica, Salazar e o antigo regime:
• Teve que deixar o campo em Benfica em 1923 para a construção de uma rua de acesso à antiga Escola do Magistério Primário que só viria a ser uma realidade em… 1992!
• Foi expropriado do seu campo das Amoreiras para construção do viaduto de acesso à auto-estrada para o Estádio Nacional, tendo então que arrendar o antigo campo do Sporting, no Campo Grande.
• Somente 50 anos depois da sua fundação conseguiu (e mesmo assim durante muitos anos a título precário) os terrenos na Luz, onde finalmente pode implantar o seu Estádio.
• O Estádio da Luz (Estádio do Sport Lisboa e Benfica apenas foi utilizado pela selecção nacional 17 anos depois da sua inauguração, em 1971, ao invés dos estádios do Sporting, FC Porto e Belenenses, que várias vezes viram neles jogar a selecção nacional. Realmente fomos um clube do regime... realmente fomos.
O antigo campo do Sporting que o Benfica viria a ocupar em 1941 (ficava no topo do Campo Grande), era então conhecido como Campo 28 de Maio, dia comemorativo da revolução que deu origem ao Estado Novo. Mas o Benfica ciente dos significados dessa data e consciente da sua história nunca assim o designou (era, simplesmente, o campo do Campo Grande) como o veio a inaugurar a… 5 de Outubro, data comemorativa da implantação da República e bem pouco do agrado do regime que então dirigia o País!
Mas há mais indícios de como o Benfica não era o clube do Salazar, e até penso que o falecido nem se importava muito com este fenómeno e até era de Belenenses.
Então aqui vai:
Em 1954/55 O Benfica, apesar de se ter sagrado campeão não foi indicado para a Taça Latina porque naquela altura os clubes eram sugeridos pelas entidades nacionais responsáveis e o Benfica, mesmo sendo campeão, foi preterido em favor do belenenses (2º classificado) "más-línguas" garantem que houve uma "mãozinha" de Salazar neste processo, pois as excelentes relações existentes entre ele próprio e alguns dos dirigentes do belenenses, não deixavam antever outro cenário. visto que é do conhecimento geral que nas décadas de 40 e 50, e no início de 60, as direcções sportinguistas eram constituídas por gente da Legião Nacional e da UN - Góis Mota, Maia Loureiro entre outros.

Portuense e Ex-Sócio Portista. Lição de Vida
Para melhor compreenderem o que é clubite aguda, não há melhor que a minha própria história.

Como sócio Portista e Portuense, sinceramente nunca me importei que a Camera de Gaia tenha gasto o que gastou do érario público para construir o centro de estágio do Olival e que de forma quase gratuita o tenha disponibilizado para uso fruto exclusivo do clube do qual era sócio há mais de 30 anos. Até fiquei como é de calcular, muito contente com a efectivização deste grande negócio da China, por tudo de bom que este deu a ganhar ao FCP. Para mim e como sócio do FCP de forma natural só vi vantagens. Como por exemplo de o FCP não ter que investir milhões de euros na construção e manutenção do seu centro de estágios como aconteceu com os seus rivais de Lisboa e assim poder investir esse dinheiro no reforço da equipa principal de futebol do clube. E continuei assim todo contente e feliz durante muito tempo; a minha vida desde há muito que sempre se resumiu de forma simples à fórmula de tantos outros Portugueses: casa (família) – trabalho - casa (família); os poucos tempos livres que eu tinha eram ocupados pela minha grande paixão... FUTEBOL CLUBE DO PORTO... clube do qual era sócio e que raramente faltava a um jogo.
Esta minha rotina de mais de 30 anos foi bruscamente interrompida há mais de uma ano atrás quando pela primeira vez na vida fiquei desempregado e sem o rendimento necessário para sustentar adequadamente a minha família, mas também o meu vicio... o FCP. Desde dessa altura tive que deixar de ser sócio do clube que tanto amo, como igualmente deixei de ir assistir aos jogos no Dragão. Infelizmente a minha actual situação de DESEMPREGADO, teve em grande parte origem da irresponsabilidade económico e social do poder politico do ex Presidente da Câmara de Gaia e nos seus ruinosos projectos camarários, onde o centro de estágios do Olival é um dos mais visiveis. É que eu há mais de 20 anos que era funcionário de uma PME com sede em Vila Nova de Gaia; eu e os meus ex colegas sempre fomos bem tratados pela entidade patronal e pagos a tempo e a horas; infelizmente e com a conjugação da crise e o aumento de impostos a empresa começou a ter dificuldades como tantas outras.... há dois anos atrás começou a sufocar, não porque não gerasse dinheiro suficiente para fazer frente aos seus compromissos estritamente ligados ao negócio em si... mas devido ao aumento da carga fiscal municipal que foi entretanto incrementada pela a autarquia mais endividada do país, para esta poder continuar a pagar os ruinosos projectos e negócios camarários entretanto realizados e em vigor, como é o caso do referido centro de estágios do Olival.
Hoje e infelizmente acordei para a dura realidade da vida. O meu FCP paga ordenados milionários aos seus dirigentes e jogadores, enquanto paga uma migalha de 500 euros mês (um terço do meu anterior ordenado) para utilizar um estrutura que foi e continua a ser paga com o dinheiro de todos os contribuintes de Gaia, inclusive empresas que dão ou davam emprego a cidadãos Portuenses e Portistas. Pessoalmente hoje, posso afirmar que este FABULOSO NEGÓCIO DO MEU FCP... FOI A MINHA RUINA.

(Anónimo Portista Desempregado)

LFV Ameaçado Pelos Mafiosos de Palermo
Luís Filipe Vieira negou, esta sexta-feira, nos Juízos Criminais do Porto, ter tido intenção de insinuar que Antero Henrique, diretor do F. C. Porto, poderá ter estado por trás de dois assaltos à sua casa.
O presidente do Benfica está a ser julgado sob acusação do crime de difamação agravada e compareceu pela primeira vez em tribunal, após três faltas, protegido por cinco seguranças.
"Não admito a ninguém que meta na minha boca o que eu não disse. Nem em pensamento", frisou o dirigente, referindo-se a uma entrevista, a 17 de julho de 2008, à RTP1, conduzida pela jornalista Judite de Sousa.
Vieira disse que respeita o tribunal mas ressalvou que considera que não deveria estar a ser julgado. No início do julgamento, recusou fazer um acordo para retirada de queixa por parte do dirigente do clube rival, por não concordar que do documento que colocaria fim ao litígio constasse a palavra "desculpa".
Aquando da entrevista, e a propósito do tema corrupção, Apito Dourado e F. C. Porto, Vieira comparou o futebol português a um "estado siciliano". E fundamentou a sua afirmação com a narração de dois episódios.
"Só por ser o homem que falou no ‘Apito Dourado', ameaçaram a minha mulher e a minha filha", disse ontem, Luís Filipe Vieira, nos Juízos Criminais do Porto, onde está a ser julgado sob a acusação de crime de difamação contra Antero Henrique, vice-presidente do FC Porto.

Vieira falou ainda dos dois assaltos que o fizeram mudar de casa. "O estado siciliano do futebol é eu estar em Israel e viver em direto, pelo telefone, um assalto traumatizante à minha casa, com a minha mulher e a minha filha a chorarem", continuou.

"É com muita mágoa que estou aqui sentado como réu. Nem em pensamento o acusei de ser o responsável pelos assaltos. O que disse é que Paulo Gonçalves [assessor jurídico do Benfica] foi ameaçado pelo Antero Henrique numa assembleia geral da Liga", justificou. "Sei o que falei, e não admito que alguém coloque palavras que eu não disse na minha boca", vincou, acrescentando que na altura da entrevista, Antero não tinha o atual estatuto. "Toda a gente sabe que há uns anos eu era um homem de confiança de Pinto da Costa, e nunca ouvi falar no senhor Antero", explicou, frisando que "não sentiu medo" em ir ao Porto, embora tenha levado "seguranças". À saída do tribunal, disse que "não se sente incomodado" com o processo e que sai de "cabeça erguida". As alegações estão marcadas para 15 de novembro.

Tentando fazer crer que tem tido problemas por ser presidente do Benfica, Vieira garantiu que tentaram matá-lo, num atentado de que foi vítima "perto do Porto" (arremesso de um viaduto na autoestrada Guimarães-Porto), do qual, porém, não pormenoriza "por respeito ao tribunal""Não foi para assustar, foi para matar".
Uma alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves, diretor jurídico do Benfica, durante uma Assembleia Geral da Liga de Clubes de futebol. E, de seguida, referiu-se a assaltos à sua casa, em que nada foi roubado.
Sobre o caso que envolveu Gonçalves, Vieira disse que este colaborador é das pessoas em quem mais confia e que lhe respondeu que "quando fosse ao Porto passaria a ir com seguranças".
O dirigente do F. C. Porto sentiu-se visado e apresentou queixa por difamação.
Na entrevista, comentando desenvolvimentos do processo Apito Dourado, o líder do Benfica apontou o dedo ao diretor-geral do F. C. Porto. Começou por dizer que "o que se vive no futebol é um estado siciliano", a propósito da alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves, numa assembleia geral da Liga.
Supostamente, o dirigente portista teria ameaçado o benfiquista, se voltasse a falar em "alterne". "Lá fora estarão à tua espera", terá dito Antero.
E logo de seguida falou nos dois assaltos feitos à sua residência, que o levaram a mudar de casa.
Depois, associou Antero a dois assaltos à sua casa. "É o senhor Antero. Acha isso lógico? Sabe o que é que foi... das ameaças que eu fui vítima? [...] Sabe que eu tive de mudar de casa? Duas vezes a casa assaltada e não foi para me roubarem nada, foi para me intimidarem. A segunda vez que estiveram dentro da minha casa, não me fizeram nada, foi só para trocar as coisas da minha casa, só para dizer "estivemos aqui".
“Mas de certeza que não me vão calar, nem tenho medo. De ninguém", verberou Luís Filipe Vieira.
O vice-presidente do FC Porto e assistente no processo, Antero Henrique, foi o primeiro a chegar a tribunal, e assistiu a toda a sessão na sala de audiências, acompanhado pelo diretor de comunicação dos dragões, Rui Cerqueira. O dirigente já tinha negado, na primeira sessão do julgamento, qualquer ameaça a Paulo Gonçalves, que ontem também esteve no tribunal.

Agressões no Porto-Sporting
O vice-presidente das Ligas Americanas de Futebol, Francisco Marcos, foi agredido após o clássico no Dragão. (18/10/2014)
“Levei um murro e tentaram roubar-me o cachecol do Sporting. Foi a 1.ª vez em 68 anos que me aconteceu isto, curiosamente na 1.ª vez que vejo o Sporting ganhar no Dragão”, sublinhou o dirigente. In Record

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