domingo, 30 de outubro de 2011

(Os Vizinhos da 2ª Circular) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (30)

O Sporting (2)      

Ser Sportinguista é freudiano (Miguel S. Tavares)
Para um sportinguista é doutrina assente que, se o Sporting não é campeão, digamos a cada 3 anos, é porque os árbitros não deixam. E esta “verdade” não é discutível.
Em minha opinião, o Sporting entrenta um futuro negro: a prazo não muito distante poderá mesmo vir a extinguir-se como clube de referência no futebol poruguês: a falta de sustentabilidade.
Aceitar esta realidade, esta morte lenta não é fácil. É mais do que compreensível que os sportinguistas não se habituem facilmente à ideia de terem ficado irremediavelmente para trás na corrida do futuro. E daí esta obsessão com as arbitragens, este delírio de calimeros, que mais não é do que um reflexo freudiano de fugir à realidade e encontrar um factor alheio, um inimigo externo, que os impede de serem quem eram. O delírio foi levado tão longe que se transformou numa cultura do clube numa condição natual de um sportinguista. O sportinguista começa a contestar o árbitro ainda antes de o jogo começar, começa a assobiá-lo aos dois minutos de jogo e, se não triunfa, já se sabe que o culpado único é o homem do apito. Quando fala de futebol, o sportinguista diz sempre “o Sporting, o clube mais perseguido pelas arbitragens” e já nem se preocupa em justificar porquê ou sequer em convencer quem quer que seja dessa verdade adquirida. Não importa que lhes lembrem as tantas outras vezes em que o Sporting é beneficiado, que lhes lembrem que muitos dos árbitros que tanto contestam até são conhecidos por serem sportinguistas (pelo contrário, ainda desconfiam mais), ou que lhes lembrem o pífio desempenho internacional dos leões. (…)
E, quando manifestamente já nem a arbitragem serve como desculpa então surge a revolta interna – contra jogadores, treinador, dirigentes e até um presidente acabado de tomar posse a quem, seja lá como for, o milagre instantâneo de inventar um equipa de campeões sem dinheiro nem sócios nas bancadas.
Testemunho
«Paguei a árbitros para favorecerem o Sporting, como pagaram os dirigentes de quase todos os clubes e situações houve em que o adversário pagou mais do que eu”.

Jorge Gonçalves in A Bola magazine, Janeiro de 1998.


"Godinho Lopes, ex-vice presidente, do Sporting e ex da "holding" do clube de Alvalade, recentemente eleito Presidente do Sporting foi um dos dois homens detidos na segunda-feira de 18 de Março de 2002 pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de corrupção e administração danosa no alojamento em navios durante Expo-98.
A notícia foi avançada pela Lusa, citando fonte ligada ao processo.
Godinho Lopes e Januário Rodrigues foram suspeitos de terem desviado cinco milhões de euros, tendo sido por isso detidos pela Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF), no âmbito da operação "Barca Bela".
(Jornal "Público" de Março de 2002).



"Filipe Soares Franco, o presidente do Sporting Clube de Portugal, é alvo de dois processos por burla, abuso de confiança e infidelidade.
O processo corre termos no Tribunal Judicial da Comarca dePonta Delgada, nos Açores, estando em causa cerca de 1,5 milhões de euros, supostamente relacionados com a venda de um terreno pertencente a família Borges Coutinho.

Para já, o processo ainda está em fase de inquérito, mas o líder leonino já terá sido ouvido e até constituído arguido."

In www.jn.pt 2009-02-21



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Já para não falar nas recentes detenções de membros da Juve Leo por tráfico de droga. Tendo-se confirmado que foi também a Juve Leo a incendiar a sede dos No Name Boys.


Testemunho

O Sporting também foi muito “apoiado” pela autarquia Lisboeta, levou dez milhões e mais terrenos, imóveis e autorizações para construção em grande escala nos terrenos à volta do estádio.

Para não faltar “cash”, a EPUL mudou a sua sede para um dos edificios do clube onde esteve seis anos e onde pagava 700 mil euros por ano, isto é dois mil euros/dia. A EPUL que constrói casa por tudo quanto é sítio precisou de arrendar uns escritórios por uma renda milionária!!!

Comentário do Sportinguista Daniel Oliveira
"Porque o Porto não é um adversário. É, com a bonomia e ausência de ódio que o futebol exige, o que de mais próximo há de um inimigo. Contra o Benfica move-nos o futebol. Contra o Porto move-nos a civilização contra a barbárie. Os portistas não são nem melhores nem piores do que os outros. Mas a sua direcção é de natureza diferente. Move-se pelo tráfico de influências, a batota e métodos inaceitáveis num Estado de Direito. Baseia a sua paixão num bairrismo provinciano, que se mistura facilmente com o ressentimento contra Lisboa."
Zé Diogo Quintela

«(...) O grande problema do Sporting não são os erros da arbitragem - é não conseguir meter a bola na baliza» Bruno Prata, Público, 23/8/2011
Esta afirmação de Bruno Prata, que tem sido repetida por muitos, é falsa.

Porque o Sporting consegue meter a bola na baliza, mas o golo é mal invalidado. No jogo contra o Olhanense marcámos golos, contra o Beira-Mar é que não. E esse jogo foi depois da birra dos árbitros. E a questão não é essa. A questão é o facto de tanta gente querer fazer pensar que a questão é essa.

Imaginem que um homem, incompetente no seu trabalho, é despedido. Nesse dia volta para casa mais cedo e surpreende a mulher com o amante. Faz um escândalo. Eu digo que o marido é traído porque a mulher é galdéria, o Bruno Prata e outros jornalistas desportivos dirão que é traído porque é incompetente no emprego.

Mas não nos podemos iludir. A culpa desta situação é nossa, do Sporting. Não a culpa de falharmos golos ou de termos ofendido os árbitros, mas a culpa de ter aceitado, passivamente, o que tem acontecido nos últimos anos.

A culpa é nossa por nunca termos dito nada sobre o Apito Dourado. Por termos tido presidentes que se sentaram, como se nada fosse, ao lado de Pinto da Costa, o homem que recebe árbitros em casa, que lhes paga viagens ao Brasil, que lhes oferece fruta e ameaça oferecer o jantar. Por apoiarmos a eleição para a Liga de Fernando Gomes, ex-vice-presidente do Porto do tempo do Apito Dourado. O Sporting ajudou, com o seu silêncio, com a sua conivência, a que os comportamentos corruptos, que prejudicam o clube, passassem impunes e, mais grave, passassem a ser considerados irrelevantes.

Não foi só o Sporting, claro. Também têm culpa os jornalistas que continuam a fingir que não se passou nada. Os directores que evitam os assuntos polémicos, com medo de perder o acesso aos dez minutos iniciais dos treinos e às conferências de imprensa cheias de banalidades. Os comentadores que negam que o que se passou seja grave, para não terem de admitir que festejam títulos ganhos com trafulhice. Os clubes que não protestam quando são prejudicados em favor do Porto. Os dirigentes da Liga e da Federação que olham para o lado. Todos contribuem para que, em Portugal, a trapaça seja normal. Se é normal um presidente receber em casa um árbitro que, dois dias depois, vai beneficiar o seu clube num jogo importante e se, ainda por cima, é o presidente do clube que já pagou viagens ao Brasil a outros árbitros, então qual é o espanto por haver golos mal anulados como o do Sporting-Olhanense?

Os árbitros só fizeram este boicote patético porque acham que, como é o Sporting, podem. Porque, vendo a atitude do Sporting nos últimos anos, julgaram que éramos tíbios. Alguém acha que faziam isto ao Porto, por exemplo quando o Villas Boas criticou João Ferreira, antes de um jogo na época passada? Claro que não faziam. O Porto é que manda. Ou manda dar fruta, ou manda dar o jantar. Ou putas, ou porrada.

Quem não se dá ao respeito, como Sporting não se deu nos últimos anos, acaba assim, com um grupo de bandalhos a achar que nos pode intimidar. Mas ainda podemos mostrar-lhes o quanto estão enganados.

O que há a fazer, aconteça o que acontecer, é não pedir desculpa. Está fora de questão ceder sequer um milímetro. Seria admitir que somos menos do que os outros clubes. E, se palhaçada continuar, então devemos recusar participar neste campeonato. Era a atitude que devia ter sido tomada quando se descobriu que a fraude do Apito Dourado ia passar incólume. Ainda vamos a tempo.

PS - A solução para o problema do futebol português não passa pelo aumento da competência dos árbitros através da sua profissionalização. É uma falácia. A maioria das vezes não erram por incompetência, erram por corrupção. E aumentar-lhes o salário só vai fazer com que se esforcem mais para fazer batota a favor de quem influencia a decisão sobre que árbitro tem melhor nota e sobe de escalão, logo ganha mais. O Apito Dourado mostrou bem quem manda nesta bodega. Enquanto o Presidente do Porto puder oferecer fruta, viagens e cafezinhos à vontade, o que é que interessa se é a árbitros de classe média ou a árbitros de classe média alta? Ou será que, se ganhasse mais dinheiro, Augusto Duarte já não precisava de aconselhamento matrimonial de Pinto da Costa para o seu pai? E Jacinto Paixão, com um aumento de salário, deixava de preferir mulatas?"

A Luta pelo Poder na FPF

Hoje assistimos a mais um episódio na luta pelo poder na FPF. Pura e simplesmente o que está em causa é mesmo isso, o poder. A alteração de estatutos veio retirar margem de manobra às associações e clubes que são a face do sistema, mas a luta está acesa para que no fundo tudo continue na mesma, ou ainda pior. Com as alterações de estatutos a Liga passará pura e simplesmente a fazer aquilo que deve ser a sua principal responsabilidade - organizar e promover o espectáculo futebolístico.

Contudo o cerne de toda esta questão, está centrado na arbitragem e no conselho de disciplina que transitam novamente para a FPF. É algo de novo? Não, não é pois antes da criação da Liga, à excepção do Conselho de Justiça o controlo da arbitragem já residia na FPF e foi nessa altura que o polvo se instalou no seu explendor com Lourenço Pinto, Pinto da Costa, Mesquita Machado, Pimenta Machado, Valentim Loureiro, Reinaldo Teles e Adriano Pinto a minarem toda a estrutura do futebol português através dos jogos de poder das Associações de Distrito e respectivos clubes.
Eis então que surge Filipe Soares Franco. Há que dizer mais umas verdades pois esta é uma luta entre PS (que Soares Franco representa ) e PSD que estará ou estaria representado por figuras como Hermínio Loureiro, Fernando Seara ou antes Gilberto Madaíl.

É uma guerra Norte Sul porque assim o querem fazer crer pois no fundo o que interessa é saber quem lucrará com as 3 grandes fatias deste bolo, Arbitragens, Transmissões Televisivas e contrato com a Nike. Quando há negócios todos sabemos que alguém ganha com isso e não me venham falar de santinhos pois este é um mundo onde ninguém tem asas.

Sobre Soares Franco, homem ligado familiarmente ao nosso Borges Coutinho, mas que nada se parece com ele como dirigente desportivo, falamos de alguém intimamente ligado a Joaquim Oliveira, que foi cúmplice no seu silêncio aquando do escândalo apito dourado, falamos de um homem que muito ganhou à custa do seu suor, mas é um homem ligado a interesses.
Além disso costuma-se dizer "Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és" e isso vê-se pelos apoios que Soares Franco já tem - Associações do Porto, Braga e Coimbra que foram as que o lançaram e figuras como Pinto da Costa (apito dourado), António Salvador (corrupto), Rui Alves (corrupto), Eduardo Simões (corrupto e condenado por isso) e António Silva Campos também arguido num processo de transferências e vistos ilegais de jogadores jovens.  
Contudo é importante que alguém impeça a vitória de um homem que vai ajudar a perpetuar o sistema e asfixiar o futebol português. É que o futebol jovem, as infraestruturas para se competir, a credibilidade, a competitividade que deveriam ser o mais importante, vão ser a parte secundária pois assim serão sempre os mesmos que até agora têm matado o futebol português.

O Sporting? Joga para os dois lados. Se ganhar Fernando Seara que lute pela credibilização do futebol português. Se ganhar Soares Franco, certamente o seu "sócio" tratará de meter umas cunhas para conseguirem aquilo que raramente conseguem fazer - GANHAR EM CAMPO.

O Sporting

Parece haver quem pense que o Sporting pode voltar atrás. Não pode. O Sporting desistiu de ir por um caminho, no consulado de Bettencourt, e, ao optar por investir dinheiro que, pura e simplesmente, não tem, para mudar uma equipa inteira, queimou a ponte. Por outro lado, ao recuperar Luís Duque e Carlos Freitas e ao contratar um treinador do Porto, como Domingos, jogou demasiado forte para poder falhar. A lista de consenso de Godinho Lopes, em que todas as tendências do establishment encontraram lugar é, antes, uma lista do consenso final. O Sporting, neste momento, não tem outra alternativa senão funcionar, nem que ande mais cinco ou seis anos a enterrar dinheiro e a vender anéis.

Isto comprova-se, mais do que tudo, na mudança potencialmente fundamental que o Sporting teve relativamente ao Porto. Ao contratar um portista, ao ressuscitar o ataque ao sistema, ao insistir no ataque aos árbitros (como se viu agora Godinho Lopes, ao dizer uma série de baboseiras após um jogo miserável da sua equipa para manter a campanha anti-arbitragem a correr) e ao aproximar-se do Benfica num momento em que a arbitragem vai passar a depender, acima de tudo, do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, o Sporting teve, pelo menos, um grande mérito: deixou de apontar a meia altura e passou a apontar altoO Alvo do Sporting, neste momento, já não é o Benfica mas sim a primeira potência, o primeiro lugar, o topo. O Porto. Este é um tipo de movimentação de fundo que pode ser revolucionária no futebol português. Um erro político que Pinto da Costa nunca cometeu foi ficar, simultaneamente, contra Sporting e Benfica. Com dirigentes audaciosos no Benfica e Sporting (como é o caso actual) o Porto não tem força para manter a supremacia no futebol nacional.Sem os «intangíveis», o Porto deixa de ser tão melhor que os outros.
(Retirado do blogue “religiaonacional”).

“Detesto o sangue”, por Eduardo Barroso. Humor Sportinguista (1)

Detesto o Benfica. Quero que percam sempre, preferia que não ganhassem este campeonato, até porque isso representaria a quase falência. Tenho imensos “amigos de peito” que são do Benfica. Nunca tive problemas com qualquer dos meus amigos benfiquistas. De resto, muitos deles também detestam o Sporting, e eu acho bem.
Um bom sportinguista, um genuino sportinguista desde o berço, não gosta de vermelho. Não uso camisas vermelhas, não uso uma gravata encarnada e como cirurgião detesto o sangue. A maior ambição de qualquer cirurgião é fazer uma intervenção cirúrgica sem perda de sangue.
Como não gosto nada do Benfica, acho sempre que ganharam com pouco mérito. Como detesto o clube acho sempre que o seus jogadores são medianos ou mesmo maus e não têm nenhum fora de série.
Por isso penso que o DiMaria é um bom jogador de futsal. Que só uma imprensa parcial e com óculos vermelhos acredita que algum clube do mundo vai dar 40M€ pela sua transferência. David Luis é um defesa central banal e muito faltoso. Nenhuma equipa de topo de nível mundial quereria nos seus quadros um central que oferecesse duas ou três faltas perigosas por jogo.  Carlos Carvalhal, tal como Paulo Bento, é muito melhor treinador do que Jorge Jesus. Bettencourt é um presidente que coloca Filipe Vieira na prateleira.
Dito isto, fica claro que para além de ser um sportinguista de alma e coração sou um anti-benfiquista militante. Um adepto da não violência, incapaz de agredir seja quem for, reconhecendo a minha total incapacidade de ser imparcial e muito menos racional. Detestar o Benfica faz parte da minha condição de apaixonado do Sporting. Nunca vou mudar.  Detesto, mas detesto mesmo, visceralmente o sangue que não consigo dominar. Sou assim. Nunca irei mudar. Os benfiquistas que me perdoem. Deixem-me em paz!
(Prova de que os robots podem ser bons a operar cirurgicamente, mas são irracionais e castrados mentais).
JE Bettencourt e o Benfica. Humor sportinguista (2)
O início de época do Sporting tem estado bastante abaixo das expectativas dos adeptos leoninos, com o treinador Paulo Bento a ser o principal visado nas críticas às más exibições da equipa. No entanto, o presidente do Sporting, José Eduardo Bettencourt, entende que o principal problema não passa "nem pelo treinador nem pela atitude" da equipa. Aproveitando a presença na cerimónia de celebração do 9.º Aniversário do Núcleo sportinguista de Vendas Novas, o dirigente leonino teceu inúmeras críticas aos rivais, em particular ao Benfica e ao fundo de investimento criado pelo clube da Luz.
"O fundo de investimento do Benfica é uma vergonha, em que se avaliam jogadores como o JaviGarcía em 17 milhões de euros e juniores que ninguém conhece em 5 milhões. Com metade do orçamento ficámos quatro anos à frente do Benfica. Com muito menos dinheiro investido, com muitas menos condições, conseguimos sempre ficar à frente de uma equipa que investe muito no seu plantel, todos os anos. Temos metade do orçamento dos nossos rivais mas continuamos de cara lavada e com a nossa dignidade intacta", salientou. 
(Ser pobre, calimero e parvo é sinal de dignidade).
Na mesma linha de pensamento, o responsável leonino elogiou a estratégia de gestão do Sporting. "É extraordinário como ainda existe um Sporting com esta força depois de anos e anos a brincarem connosco e a termos diferentes apoios dos outros clubes. Mantemos sempre a mesma postura correta no futebol. Isto incomoda muita gente. A equipa sofre muito desde que começou esta época, pois sentiu, desde muito cedo, a pressão da onda que nasceu em torno do Benfica. Não é um problema de treinador nem de atitude. É um problema de cabeça, pois existe uma vontade enorme de contrariar aquilo que tem sido dito", afirmou. 
(A culpa é da grandeza do Benfica).
Numa clara alusão aos desempenhos de Sporting e Benfica na Liga Europa, Bettencourt socorreu-se das estatísticas para realçar a vitória dos leões, lançando mais uma indireta aos encarnados. "Foi a primeira vez que ganhámos a uma equipa alemã. Um conjunto que lutou até à penúltima jornada pelo título alemão, mas que toda a gente diz que não joga nada. O Everton ganhou 4-0 ao AEK de Atenas, mas os gregos é que têm uma grande equipa", sentenciou.
Por fim, José Eduardo Bettencourt, lançou um sério aviso aos responsáveis do clube. "Há alguns sportinguistas que se acham grandes protagonistas e que têm as soluções todas para o Sporting. Posso garantir-lhes: não têm. São os sócios que fazem do Sporting aquilo que ele é atualmente. Espero que alguns comecem a ter vergonha na cara e que se deixem de armar em salvadores, porque salvadores são aqueles que, de uma forma silenciosa e invisível, dão o seu apoio a este clube", reiterou. 
(E a competência, sabe o que é?)
Humor Sportinguista (3)
Algaraviada do Dias Ferreira no “Dia Seguinte”

“Pôr a mão na consciência... e dizer que... o Sporting tem efectivamente  tiques de organização vencedora. Porque é de uma injustiça extraordinária... hum a gente olhar pr´á  xistência do Sporting e não ver... mas o Sporting... onde o Sporting não tem vencido nos últimos tempos... é no futeboli...é no futeboli. E se nós formos comparar... eu pergunto... o Sporting realmente não tem na sua SAD, não teve na sua SAD até hoje uma pessoa, por exemplo, com a alta competência que tem por exemplo o prof Moniz Pereira no atletismo. Pode-se dizer que o Sporting parou... desculpe... desculpe..., oiça uma coisa, mas oh Paulo Garcia, não estou a dizer isso e mas há uma coisa que eu tenho obrigação de o fazer..., eu tenho obrigação de o fazer. Eu sou o Presidente da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal... e portanto tenho... que não aceitar, não posso aceitar que se diga que o Sporting não é uma organização vencedora. Porque nessa circunstância eu estaria a denegrir o atletismo... por exemplo, no caso os resultados que nós temos tido, ao longo da história, não é de agora, ao longo da história..., porque nós se tivessemos no futebol.... um residente e um dirigente... competente residente que permanecesse os mesmos anos que o prof. Moniz Pereira permaneceu no atletismo e que eu espero e desejo que permaneça muitos mais...  Portanto há uma autoridade residente, uma pessoa competente residente no sector do clube. Portanto, o que nós temos que admitir é que  no outro sector que é efectivamente a mola real... que é importante que esse meio... que é um instrumento do Sporting Clube de Portugal, que é a SAD, é que não funciona como deve ser. É que parece que efectivamente não tem organização vencedora. Mas mesmo ai talvez haja alguma injustiça relativamente ao que se passou. Agora o que não se pode dizer, porque eu estou à vontade para falar... porque estive muito contra a direcção anterior... estive muito contra a direcção anterior, mas também há uma coisa que eu tenho obrigação de fazer..., é que eu não sou propriamente uma pessoa que leve todos os radicalismos de toda a maneira e feitio... e depois que não vejo nada à minha frente. E tive a oportunidade de ver, que o trabalho que foi realizado, foi na minha perspectiva globalmente positivo, e o Sporting estava a dar passos, e designadamente fez um congresso que se... que mostrou claramente, que as pessoas tinham atingido o patamar que... tinha de ser mais além, tinha de se projectar o futuro, e definir... e estratégias. Portanto, eu acho que se estou muito de acordo, e estou muito de acordo e há muita coisa que o José Eduardo Bettencourt tem ali por trás daquelas afirmações, que eu estou de acordo. É preciso é... assumi-las, ahn..., não interessa nem é...nem deve haver grande preocupação, de a gente vir dizer digamos em conferências de imprensa cá para fora por muito respeito que a comunicação social nos mereça, que nos leva a nossa palavra também aos milhares e milhares de sócios que uma Assembleia Geral ou um reunião da Conselho ou do que quer que seja evidentemente não consegue levar, mas também tem de ser levada de determinada maneira e tem de ser pensada..., não há duvida nenhuma que tem de ser pensada. E... eu tou de acordo... que... há muita gente que não estará... correctamente nem concordar com a função mas isso é uma coisa que tem de ser assumida  e nesse aspecto eu estou absolutamente solidário com ele, mas há que pôr as coisas no devido lugar, e eu penso..., e esta é que é a marca fundamental, é que penso que... o dr... ahn... José Eduardo Bettencourt... não terá tido... a... a... digamos... a intenção... de...de...de... de...  beliscar... talvez o...ahn...ahn....os dirigentes anteriores, que aliás foi um princípio que ele estabeleceu muito correcto, que era para ver se... o presidente que vem nunca diz mal do seu antecessor, não passa a vida a dizer do antecessor,  foi uma linha que ele pretendeu quebrar, e muito bem, portanto eu penso que ele não teve essa intenção de beliscar, em todo o caso, na realidade, não tenho que ... não tenho que dizer e... e...nem sequer nem sequer estou a desculpar, porque... porque não estou a desculpar...,  e também quero dizer umas coisas, julgo que é... uma declaração inoportuna..., intempestiva..., fora do local... e...e ...um pouco e um pouco injusta, um pouco não, bastante injusta, ahn...para certas pessoas, que neste últimos anos, ahn...nem sempre com o sucesso que eles procuram e desejavam, mas que, mas que também não era fácil tiveram muitos problemas para resolver.          
(....)
E portanto não se pode pensar que... a vida que suporta o balneário, ou a vida que deve aguentar o balneário, ahn..., que tá com ferrugem ou que oh que está ali provisoriamente em madeira à espera que venha o cimento porque não há o cimento necessário ali. Isto... eu acho... que... que não é... que não é... que não é bom... e portanto é por isso que eu lhe disse há bocadinho que aquilo que.. o que estava a acontecer... não me surprendia... ahn... como tal não me surpreendeu as vitórias que o Sporting teve sucessivas, não me surprendeu, que, à primeira contrariedade, ao primeiro and..ento, ao primeiro... o processo, se juntasse exactamente na mesma, porque eu acho que..., nunca há estabilidade, nunca há aquela tranquilidade que o Paulo Bento tanto falou, e ele também, e ele foi o próprio fautor de alguma tranquilidade , ahn... ahn... a instabilidade é que em coisa nenhuma da vida, normalmente trás boas coisas. 

(Um fio de pensamento claro, lógico e cristalino como a água pura e refrescante da nascente. Será que o homem nasceu no Algarve?)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

(A Vergonha Sem Vergonha) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (29)

Corrupção Nepotista (2)

* Porto-Leiria 2010/11

Mais uma jornada mal cheirosa, vinda de um Leiria sem vergonha, através de um treinador submisso e invertebrado, sem estatuto moral para treinar o "mija na escada"! Toda a imprensa submissa sem vergonha, aplaudiu um jogo em que a equipa mais fraca faz a primeira falta quando já perde 3-0!

A vergonha começara antes do jogo
Os jornais online anunciavam a lista dos convocados manifestando estranheza por tantas ausências por opção técnica; Silas (6 jogos em 7 possíveis), Paulo Vinícius (7 jogos), Hugo Gomes (4 jogos) e Diego Gaúcho (1 jogo).
"A Bola" dizia, «Surpresa nos convocados de Pedro Caixinha para o jogo desta segunda-feira, no Dragão, com a exclusão de Silas, um dos jogadores mais utilizados do plantel e que ainda não tinha falhado qualquer convocatória esta época. A decisão ficou a dever-se a mera opção técnica, razão pela qual também Paulo Vinícius, outros dos habituais «cativos», e Diego Gaúcho também não constam na relação de eleitos. Em compensação, o técnico leiriense chamou dois avançados há muito sem competir:Rodrigo Silva não figurava numa ficha de jogo desde a segunda jornada, e Zahoivaiko, também deixou de ser opção desde que foi titular em Olhão, na terceira ronda, há dois meses. Mamadou Tall, também de fora há algum tempo, completa a lista de regressos”.

Que terá levado o tal Pedro "submisso invertebrado" Caixinha, a não convocar dois titulares absolutos da sua equipa por opção técnica, nem para o banco de suplentes?
O avençado Hugo Sousa no jornal "oJogo" diz; “Foi fácil, fácil. Para quê complicar se a vitória portista se resume assim, de uma forma tão simples?” Mais à frente diz,  “Caixinha corrigiu ao intervalo. Melhor: corrigiu-se. Apostou no trinco clássico que tinha deixado no banco!”
Então a jogar em casa dos corruptos joga-se sem trinco, sem preocupações defensivas? Mas aquilo foi um jogo entre amigos, ou um jogo treino? Mais às claras não podia ser!
Voltamos aos velhos tempos em que o Salgueiros nos jogos em casa (Maia) aos 25 minutos já tinha empacotado 3 golos, sem fazer qualquer falta?
Diz o treinador submisso sem espinha, não fazendo "caixinha" ;
"Não pensámos que pudesse ser tão fácil para o adversário".
Não? Então não convocas os melhores jogadores, jogas sem trinco, mandas a malta correr pouco, sem fazer faltas e ainda te espantas?
Sem perder a oportunidade dobrou-se mais um pouco, dando os parabéns e reconhecendo no
adversário "uma equipa fantástica", aproveitando para avisar: Pedro Caixinha pensa "em retomar a dinâmica de vitória já no próximo jogo". "Vamos esquecer este resultado, começar a pensar já no Sporting e em levantar a cabeça para podermos seguir em frente"
U.Leiria sem espinha dorsal ou dignidade, juntando-se a sporting, braga, olhanense, portimonense, académica ou nacional da madeira!

* Pedro Emanuel depois do jogo Académica-Porto (0-3)
"Assumi uma estratégia que tínhamos delineado ao longo da semana. Os jogadores fizeram exactamente aquilo que lhes pedi.

Os jogadores trabalharam bastante.
Sabíamos que não iria ser um jogo fácil, especialmente porque o campeão nacional vinha de uma série menos positiva e que queria restabelecer a normalidade do seu futebol. E o FC Porto foi de facto superior.


Tenho orgulho naquilo que faço e no que sou, mas claro que não posso esquecer o meu passado."

(E não é que não esqueceu mesmo? Estratégias iguais! Repararam no discurso paracticamente igual, entre um caso e outro?)

* O Norte com mais equipas
Diz-me um amigo ex-capitão de uma equipa da primeira divisão dos anos 90, contra o Porto somos obrigados a perder para não descer de divisão! Cada vez são mais as equipas do norte na primeira divisao...e todas elas tem que ceder pontos ao patronato! Não se chateiem muito com o futebol porque isto é tudo mais do que planeado! Por algum motivo os estádios entre 1982 e a data de hoje foram-se esvaziando de interesse...nada acontece por acaso! Enquanto a era dos pintos (pinto de sousa, pinto da costa, lourenço pinto) não terminar o futebol português não tem qualquer tipo de interesse! Questionem-se sobre o silêncio do presidente da liga durante uma época em que tanta polémica ouve...”

*Testemunho de Octávio Machado
Muitas vezes sportinguistas e benfiquistas questionam-se do porquê que diversos clubes quando jogam contra o FCP parecem ser fracos e cansados e nos jgs contra os grandes de Lisboa até comem a relva.
Octávio Machado deu a dica e viu como as coisas funcionam nesse clube…
 P.: Ficou surpreendido com a evolução do Apito Dourado?
OM: Eu, que ando há 40 anos no futebol? Fui a primeira pessoa a falar no sistema, 10 anos antes do Dias da Cunha. Pensa que alguma vez me vou esquecer de um Gil Vicente-Porto na época do Carlos Alberto Silva? Esse determinava a descida do Gil treinado por António Oliveira, caso perdesse contra o Porto na altura já campeão nacional.
 P.: Sofreu pressões para facilitar a vida ao Gil?
OM: Num telefonema chegaram a dizer-me que eu era a única pessoa do FCPorto que desejava a vitória da equipa frente ao Gil Vicente.
 P.: Quem lhe telefonou?
OM. Um amigo. Bem vi aqueles que foram ao balneário do Gil festejar a vitória da equipa. Perdemos por 1-0 mas não perdemos a dignidade e disse isso mesmo aos jogadores no fim do jogo.
Há muitas maneiras de fazer pressão. Num jogo com a Académica em que se discutia a descida da Académica, no tempo do Ivic, também passei por momentos difíceis. Acabámos por ganhar com golo do Raudnei, infelizmente para alguns, porque não era suposto o FCPorto ter ganho esse jogo. O treinador da Académica era o António Oliveira. Exactamente, fui pressionado 2 vezes contra equipas treinadas pelo António Oliveira.

Comparem agora o que confidenciou o Octávio Machado sobre a viciação de resultados, com o que diz o livro “Máfia no Futebol”, de Declan Hill, que escreve sobre a corrupção e a viciação de resultados no futebol a nível mundial.
 Na sua autobiografia, “Na Lama com o Deus do Futebol”, o avançado italiano Carlo Petrini descreveu o problema que ele e os seus colegas do Bolonha tiveram quando arranjaram um jogo contra a Juventus na Série A. O plano era que o jogo acabasse empatado.
O problema foi que aos 55 min de jogo um jogador da Juventus marcou um golo ao Bolonha! Tinha nevado e o guarda-redes do Bolonha largou a bola. Um a zero para a Juventus. A equipa do Bolonha estava furiosa!
Segundo Petrini, quase começou uma luta dentro do campo. Contudo, um médio da Juventus acalmou as coisas e disse: “Não se preocupam, rapazes, marcamos o empate”. Dez minutos depois houve um canto contra a Juventus e um jogador desta equipa elevou-se no ar, com perfeita impulsão, e cabeceou a bola para a sua própria baliza!. O jogo acabou 1-1 e saíram todos satisfeitos, excepto os adeptos que furiosos massacraram os jogadores com bolas de neve”.
(Viram as igualdades e as diferenças? Trata-se de corrupção, de falsificação da classificação e de combinação de resultados que devia ser fortemente castigada).

* Testemunho
Viciação de resultados
"Em relação aos casos que relatou, concordo plenamente que são estranhos. Já lhe apresentaram casos muito recentes que envolveram Leandro Lima, Bruno Gama, Hélton, mas você tem o azar de falar com uma pessoa que nasceu na década de 70 e que é familiar por afinidade de um defesa-central chamado Teixeirinha que foi emprestado a clubes como oSetúbal, Guimarães e Marítimo onde em jogos contra o FCP tinha sempre o «azar» de provocar grandes penalidades ou de marcar autogolos.
Posso também falar-lhe de um malogrado caboverdiano chamado Mariano, defesa central do Salgueiros que, já com contrato promessa assinado com o FCP teve a desdita de provocar uma grande penalidade nas Antas na época 83-84, dando a vitória 1-0 ao FCP. 


Nos anos 90, posso falar-lhe de um autogolo de Jorge Costa num Maritimo-FCP quando estava emprestado pelos Dragões.
Em relação ao Estoril, posso contar-lhe algo similar: na época 1976-77, FCP e Braga apuraram-se para a final da Taça de Portugal marcada para o Jamor e o então chefe de departamento de futebol do FCP reuniu-se com o Presidente do Braga, Gomes de Almeida e depois de o ter conven$$ido, a final foi miraculosamente transferida para o estádio das Antas onde os azuis ganharam a muito custo com um golo de Fernando Gomes...



Posso falar do Penafiel dos anos 80, da tentativa de corrupção a Cadorin do Portimonense em 1985, do Rio Ave da época 91-92 treinado por Augusto Inácio e com 14 jogadores afectos ao quadro do FCP, terminando em 2010-11 com um presidente Fernando Rocha que, apesar de presidir ao Portimonense, sente mais o FCP que o Manuel Serrão...
Espero pelo seu contraditório que não inclua expressões como «Calabote» e «Salazar benfiquista» porque o segredo de vencer uma discussão construtiva é falar daquilo que experenciaram e não de assuntos adulterados por pseudo-jornalistas que até descobriram que o FCP nasceu 13 anos antes da sua fundação oficial..."
*O livro “MÁFIA NO FUTEBOL”, de Declan Hill.
Comparando o que Declan Hill nos diz, depois de muitos anos a investigar o arranjo de resultados combinados em jogos de futebol por todo o mundo, verificamos que há muitos pontos de contacto e coincidências com o que se tem passado nos últimos 30 anos no futebol em PortugalPor parte dos árbitros e por parte de alguns jogadores, pagos para facilitarem o serviço quando jogam contra o FCPorto. As falcatruas têm-se sofisticado, mas continuam a estar presentes.

Retirado do livro, “Máfia no Futebol”:
Um jogador corrupto tem de ser um grande actor. Não chega apenas jogar mal; o jogador tem também de fingir que está a esforçar-se.(...) Deve deixar a impressão de que o arranjo do jogo seria a última coisa a passar-lhe pela cabeça”.
Diz o jogador Scott Ollerenshaw:
Depois no jogo, são coisas pequeninas como sair uns microsegundos a um corte de carrinho ou deixarem um adversário fugir à marcação. Estes tipos tornam-se peritos em fingir que estiveram a dar tudo por tudo pela equipa: regressam aos balneários, depois dos jogos, e atiram-se para o chão aos berros”.
Como diz um polícia de investigação, “o futebol é muito subjectivo. Pode-se estar a ter um péssimo jogo, mas apenas por se estar a jogar mal. Mesmo que se esteja subornado”. 
Um jogador de futebol que queira entregar um golo ao adversário, deixa seguir o avançado para a baliza sem oposição, já que fazer uma falta para penalty dá muito nas vistas. Ao cometer pequenos erros posicionais que são muito mais discretos, permite o arranjo.
Os árbitros corruptos usam os penalties marcando-os ou omitindo-os para assim conseguirem o arranjo de jogos”.
Já marcar um golo na própria baliza é demasiado óbvio pelo que quase nunca acontece. A não ser em casos muito excepcionais.

Erros por Comissão e por Omissão
Os árbitros e os jogadores podem errar de duas maneiras: por omissão ou por comissão.
Um erro por comissão, é quando um árbitro, ou um jogador, faz algo de concreto, a marcação de um penalty que não foi, a amostragem de um cartão amarelo ou vermelho, a marcação de um offside que não existe ou a provocação de um penalty, etc.
Um erro por omissão é quando um árbitro, por exemplo, não marca um penalty (critério do árbitro), não mostra um cartão amarelo ou vermelho (critério do árbitro), não assinala um offside que devia ter sido marcado (má colocação do assistente), ou um jogador que falha um corte essencial, etc.
É mais difícil medir um erro por omissão de um jogador ou de um árbitro. Podemos argumentar que um jogador podia ter feito melhor numa intercepção ou num passe mas esse julgamento é subjectivo. No caso de um árbitro pode sempre falar em critério do árbitro ou mau posicionamento do fiscal.
Já os erros por comissão podem mais facilmente ser medidos”.

*Acácio aliciado
Um guarda-redes brasileiro que passou com discrição pelo Tirsense e Beira-Mar. Só depois de regressar ao Brasil teve a coragem de falar sobre a sua aventura europeia. E contou então que recebera pressões e propostas diversas para facilitar uma vitória do Porto em Aveiro que valia (e valeu) o título nacional em 1993. Terá sido nessa ocasião em Aveiro que Carlos Pinhão, jornalista da Bola, foi barbaramente agredido por elementos ligados ao Porto.
Anos antes havia sido Candorin a acusar o empresário D´Onofrio de lhe prometeu um bom contrato em Portugal ou estrangeiro caso fizesse penalti nos primeiros minutos de um Portimonense-Porto (“depois jogas normalmente”, ter-lhe-ão dito). Com a sua saída do futebol português o caso acabou por morrer.
* Jogadores comprados
Só três jogadores recebiam regularmente: eu, Nuno (Coelho) e Varela. Eu, do Sporting, e os dois, do Porto na altura, Celsinho, ex-jogador do Sporting, sobre a sua passagem pelo Estrela da Amadora.


É impressão minha ou nessa altura o Varela não pertencia aos quadros do porto, já que recordo-me perfeitamente de se falar de um alegado interesse do Benfica. Só foi público que o Varela ia para o porto já muito perto do final da época. Mas pelos vistos o moço já recebia dinheiro azulado quando ainda era jogador do Estrela...


* Varela recebia dos andrades
 Silvestre Varela assinou, esta segunda-feira, pelo FC Porto. O avançado, de 24 anos, que tem contrato com o Estrela da Amadora até ao final da presente temporada, assumiu com os dragões um vínculo válido a partir de 1 de Julho [de 2009] e que termina em 2013”.


Mas... parece que o FC Porto já pagava salários a Varela ainda antes do avançado assinar pelos dragões. Como se sabe que Pinto da Costa já pagava por um jogador que ainda não pertencia aos quadros dos dragões?...


Varela jogava no Estrela, jogava contra o FC Porto, mas recebia do FC Porto. O clube das Antas aproveitou-se do facto de o emblema da Amadora atravessar uma grave crise para fazer batota... E o que fazer perante estas denúncias? A Justiça vai condenar?.


* Pagos para ganhar
Os andrades pagam a jogadores de equipas que eles vêem que têm possibilidade de tirar pontos ao Benfica. Faz parte da organização daquela escumalha. Aconteceu o no passado, naqueles jogos onde houve problemas, Braga, Olhão, e outro que não me lembro. Os jogadores dessas equipas quando não conseguem o desiderato, ganhar algum dinheiro extra, ficam danados e no fim tentam tirar desforço dos jogadores do Benfica. É difícil provar, pois eles usam intermediários para o fazer, mas é o que acontece. Aliás, eles pagam a intermediários para fazer todas as falcatruas de modo a não ficarem comprometidos.  
É uma táctica já muito antiga e que todas as máfias do mundo utilizam e utilizaram em todos os tempos. E a táctica contrária, pagar para se agacharem no jogos contra eles também acontece. Vejam o Leiria. E o Nacional.

* Uma visita ao norte.
Fui ver um jogo no norte de Portugal (Gil Vicente), com Duarte Gomes a apitar. Fui ao estádio apoiar. Até aqui tudo normal.
O que tornou este jogo diferente é que ia rever um amigo de longa data, meu companheiro dos tempos de liceu, que trabalhava nesse clube. Ele que foi jogador e é grande benfiquista deu-me convites para ir assistir ao jogo. A mim e a um amigo.

O facto de ver o homem festejar o golo caseiro junto à linha de forma efusiva fez-me confusão mas entendi pelo profissionalismo.
O ar muito desapontado que mostrou após o jogo perto da garagem dos jogadores já me deixou intrigado. Afinal o clube onde trabalhava não tinha perdido e o Benfica conseguiu empatar perto do fim salvando um ponto.
Contra este pensamento ele desabafou: "esse golo do Benfica fez com que os mil e tal euros que me calhavam fossem por água abaixo".
Eu e o meu amigo admirados ainda comentámos: "bem, grande prémio de jogo que vocês tinham...".
Ele esclareceu: "foi uma atenção que o clube principal da cidade Invicta enviou para distribuir pelo grupo em caso de vitória".


Assim mesmo, sem rodeios e à frente de mais pessoas. Com naturalidade.
Confirmei depois que é uma prática corrente, não me admira que este ano o Braga tenha aderido à moda dos seus grandes aliados.
Por acaso o amigo que assistiu à cena nem é do Benfica e anda pela blogosfera".


Este senhor está a referir-se ao Guimarães-Benfica (1-1). Penso que dispensa mais comentários. 
Ao contrário do que muita gente diz, que incentivar com dinheiro para ganhar não é corrupção, ao contrário de incentivar para perder, peço para discordar. Tudo o que seja incentivos alheios aos terreno de jogo e que contribuam para alterar a verdade desportiva é ilegal e corrupção. Como o doping. O doping também é um incentivo para uma das equipas ganhar, e altera a verdade desportiva. Espero que o MP investigue bem este caso.

(Bem podes esperar sentado, amigo).

* Corrupção nepotista
Há uns anos atrás, falava eu com um antigo dirigente de um esforçado clube da minha terra sobre as ambições legítimas deles em subir de divisão e dizia-me ele: Oh meu caro, não fizemos ainda os favores suficientes e quem vai subir são os clubes A e B”,identificando-os. Devo dizer que estávamso na pré-época ainda e eu vi aquilo como uma premonição que lhe havia de sair furada seguramente. Porque uma das equipas nem para meio da tabela dava. Adivinhem o que aconteceu? Subiram os dois clubes indicados por ele!!
Quando eu disse a esse dirigente, já decorria a época seguinte, “Eh pah, grande sorte você teve nos clubes que subiam o ano passado…” ouvi algo tão objectivo quanto isto: “Este ano já temos direito a mais uma coisinhas, mas quem sobe é o B e o C”… e adivinhem mais uma vez. TUNGA, EM CHEIO! Por aqui se vê que o futebol em Portugal é controlado por entidades que têm interesse directo nessa acção!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

("Histórias de Encantar") A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (28)

OS SUPER DRAGÕES


Não foi nada suave a chegada do FC Porto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, depois do empate na Madeira, com o Nacional. Elementos da claque Super Dragões, que viajaram no mesmo avião da equipa no regresso logo após o encontro, incomodaram bastante alguns jogadores de Victor Fernandez, particularmente Carlos Alberto, Derlei e Seitaridis, bem como Raul Meireles, em cenas com vários episódios, que começaram ainda no Funchal e só terminaram no hotel do estágio, na zona da Boavista, já na Invicta. Uma situação que deixou os jogadores verdadeiramente desalentados e, principalmente, preocupados.

O frustrante e surpreendente empate na Madeira teve consequências ainda mais inesperadas para os jogadores, para além da própria desilusão do resultado. A comitiva portista foi alvo de uma cena ridícula, verbalmente violenta, e indicadora de que, pelo menos para a claque em causa — e só para a claque, porque nada disto tem e ver com os adeptos portistas em geral — a memória é realmente muito curta. Os problemas no regresso do FC Porto começaram ainda no Aeroporto do Funchal, onde Raul Meireles, autor de um golo na própria   baliza (e só mesmo quem não anda neste mundo pode pensar que foi um acto propositado...), foi alvo de uma tentativa de agressão com uma garrafa por parte de um dos líderes dos Super Dragões. Por pouco, Vítor Baía não era apanhado na trajectória do objecto, que acabou por não acertar em ninguém. Já aí houve uma altercação entre alguns jogadores e elementos da claque, com algumas ameaças à mistura. A claque fez a viagem de regresso ao Porto, logo após o encontro, no avião em que viajou a equipa (na ida para o Funchal, tal como A BOLA testemunhou, os Super Dragões viajaram no sábado de manhã, até porque a equipa seguiu no dia anterior e em voo charter). No entanto, durante a viagem nada se passou de anormal.


E a segurança?


A situação mais complicada viveu-se mesmo já no aeroporto do Porto e perante muita gente que se encontrava na aerogare. Aí, houve insultos mais grosseiros dos SuperDragões, visando, essencialmente, Carlos Alberto e Derlei, aludindo, segundo os considerandos próprios, às fracas prestações dos brasileiros. Aliás, o desatino em relação ao ninja, que há poucos meses deu tantas e tantas alegrias ao FC Porto, não é sequer de agora.

A história já é pública há alguns dias: os elementos daquela claque chegam mesmo a implicar com o corte de cabelo do futebolista (agora rectificado...). Seitaridis foi provocado por outro elemento da claque. A coisa ficou feia, houve empurrões de parte a parte.
Tudo isto sem que houvesse qualquer tipo de segurança, acabando por serem os próprios jogadores a pôr cobro à situação. Os insultos foram uma constante. O estranho, no meio das desagradáveis cenas que se desenrolaram no aeroporto, é que os jogadores foram severamente incomodados com insultos, sem que houvesse segurança por perto para desanuviar o pesado ambiente.
Victor Fernandez, ao que A BOLA apurou, ouviu tudo, mas não foi sequer incomodado por qualquer adepto, ficando, no entanto, seriamente apreensivo com o clima criado pela claque mesmo em relação ao tratamento com os jogadores, principalmente, na hora das derrotas que é, curiosamente, quando os profissionais mais precisam de ter tranquilidade.
Perseguição «sui generis»...
Porque tinham treino ontem de manhã, os portistas que estiveram no Funchal seguiram, depois, para um hotel, na zona da Boavista, onde continuaram em estágio. Pensaram que no aeroporto tinha terminado o suplício dos insultos e dos incómodos, bem como das ameaças físicas. Puro engano. A claque foi mais insistente do que nos cânticos em dias de jogos e entendeu ir até ao hotel onde os dragões iriam descansar, antes de darem início à preparação do encontro com o Paris Saint-Germain.
Foi uma perseguição "sui generis", em três viaturas que acabaram por se colocar... à frente do autocarro, controlando-lhe a marcha. Já no hotel, os SuperDragões partiram paraameaças de morte dirigidas indiscriminadamente aos profissionais portistas, perante a estupefacção de futebolistas e de diversas outras pessoas que assistiram à cena.
Fala-se aqui, obviamente, de uma claque perfeitamente identificada, capaz de radicalismos absurdos, como qualquer atitude radical, e não da parte de adeptos anónimos, que entendem, perfeitamente, o momento que vive o FC Porto.
Falta saber que tipo de posição tomarão os responsáveis da SAD portista em relação a esta atitude dos SuperDragões que, como A BOLA confirmou, causou uma natural perturbação em quem, como os jogadores, dá sempre o melhor para defender o clube, como disso são exemplo as recentes conquistas nacionais e internacionais.  

Excertos do livro lançado por Fernando Madureira, “Macaco”, líder da claque Super Dragões.

Fala-se lá de tudo, desde roubos, raptos, agressões, paixões e ódios...
BENFICA INIMIGO, PORTUGAL "AMIGO"
"O BENFICA é o nosso inimigo mortal. Ponto de honra derrotá-los, dentro e fora das quatro linhas."
Benfica - F.C.P = (1992) - "Depois da festa, foi o fim do mundo. Distribuímos pancada por tudo o que fosse vermelho."
"Surgiu a ideia de criar os ultras portugal com elementos dos super dragões e da claque do Sporting. A primeira viagem foi contra a Itália.(...) No caminho, o Borrego lançou um concurso que consistia em ver qual era a claque que mais roubava (...) Foi o caos em Andorra!
Lojas e mais lojas cheias de máquinas de filmar, roupa, tabaco...Tudo à mão de semear. Ficámos em transe."
Corunha - F.C.P (2004) - "Resolvemos pôr-nos atrás do repórter a fazer de otários e a gritar "Porto".
O cabrão manda desligar a câmara e diz: "estes gajos do Porto são sempre os mesmos palhaços...".
Saltou-lhe tudo em cima. Levaram um tareão e sem telemóveis."
Guimarães - F.C.P (1994) - "Houve um policia que se armou em esperto e deu uma bastonada num gajo. Veio outro por trás, deu-lhe uma sarda, ele ficou lá esticado."
Braga - F.C.P (1995) - "Pelo que se comentava, muito do pessoal tinha notas falsas para comprar os bilhetes e ainda trazer troco."
Setúbal- F.C.P (2002) - "Foi o caos! Entraram cem gajos pela área de serviço e roubaram tudo o que lhes apareceu à frente. Até que os guardas trancaram 16 (...)
Foram todos absolvidos.
Foi um final feliz."
M.United - F.C.P (2004) - "Nunca vi uma coisa daquelas num free shop. Até montras de ouro tinha.
Foram dez minutos.
Uma rapadela total."
Juventus - F.C.P (2001) - "Abri o cortinado das hospedeiras e vi o Alexio e o Caveira aos beijos e aos apalpanços (...)
Os outros começaram a puxá-las, a dar-lhes surras no cu e a apalparem-nas... Depois, o co-piloto começou a falar comigo a explicar que tinham roubado a carteira ao comandante.
Ele estava fodido e já queria aterrar o avião, antes do tempo! (...)
Os cães sentiram o cheiro a ganza que os gajos fumaram durante o voo..."
Corunha - F.C.P(2003) - "Só os vi em cima dele a disputarem o telemóvel, a camisola, as calças, o dinheiro.
Quando me apercebi do que ele estava a dizer vi que era espanhol.
Não queria acreditar que tinham raptado um puto de 17 anos.
Os cabrões, como íamos de porta aberta, viram o chavalo e meteram-no para dentro do autocarro.
Fiquei cego e enchi-os de porrada. "Vocês, são doidos! Se queriam roubar, roubassem antes de entrar".
(É a primeira vez que se vê uma quadrilha de ladrões e de traficantes de droga a escreverem um livro a gabarem-se das suas “aventuras” e a ficarem totalmente impunes. Isto só num país corrupto e mafioso. É sem dúvida inédito no mundo. Devem ser o orgulho da cidade do Porto).
Agora que só se fala em violência, e se vê o Porto e os seus dirigentes muito preocupados em aparentar que nada sabem, que nada ouviram e que isto não é nada com eles, é bom voltar atrás no tempo, e recordar o ex-treinador do clube azul e branco, a falar da ameaça de morte que sofreu, por parte de alguém ligado à obscuridade da cidade nortenha.
Mourinho fala com surpreendente à vontade sobre quem o ameaçou de morte. Até se fica a saber que o trata por tu e tem importância suficiente para que Reinaldo Teles vá incomodar o treinador na noite de véspera da grande final da Liga dos Campeões!
É que, afinal, o ex-treinador portista afirma conhecer quem o ameaçou de morte e que até recebeu o telefonema ameaçador no telemóvel de Reinaldo Teles, na véspera do jogo da final da "Champions", no hotel do estágio, em Gelsenkirchen, além de chamar a atenção para a curiosidade de ter sido este "o único encontro" em que o FC Porto não levou a sua segurança privada.
Eis o episódio da ameaça, narrado pelo próprio José Mourinho:
"Subi ao quarto por volta das 22h30. (...) Inesperadamente, alguém toca à porta do quarto. Abro-a e vejo o dirigente Reinaldo Teles”:
"Desculpa, mas tenho no meu móvel oito chamadas com urgência para ti." Era alguém que se tinha identificado e, por isso, merecedor de uma chamada, pensei.
Ligámos e, do outro lado, com celeridade, a ameaça de morte após a chegada ao Porto:
“- És um artista... um filho da puta... não te fazemos nada agora porque tens uma final amanhã, mas assim que tudo acabar, podes dar-te como um homem morto, porque te vamos apanhar e, assim que chegares ao Porto, tens a cama feita (...)”.
Incrédulo, respondi: “Deves estar maluco... não sei do que é que estás a falar nem porque estás a dizer isso, mas acho que não estás bom da cabeça...” De imediato, desligo o telefone.
Reinaldo Teles, percebendo o teor da conversa, estava estupefacto, mas de pronto pediu para não me preocupar, assegurando-me que tudo se iria resolver (...).
Contei aos meus adjuntos o que se estava a passar. Também a eles lhes notei estupefacção e, ao mesmo tempo, alguma preocupação porque a 'personagem', conhecida na obscuridade da cidade e com registo criminal - algumas condenações e penas suspensas -, era, segundo a polícia entretanto contactada, merecedora de receio e de vigilância apertada,ainda para mais por liderar um grupo organizado (...). O facto de se adivinhar uma multidão à nossa espera no aeroporto e na cidade ainda vinha agravar mais a situação."
A ausência da segurança portista e ... o plano da fuga à chegada José Mourinho revela ainda que, na manhã do dia seguinte à ameaça sofrida, foi abordado por Pinto da Costa, que lhe passou "uma mensagem de segurança" (??). Porém, o ex-treinador portista estranha a ausência da habitual segurança do clube na final da Liga dos Campeões:
"Curiosamente, este foi o único encontro em que o FC Porto não levou a sua segurança privada."
José Mourinho termina o episódio relativo à ameaça lembrando o regresso atribulado e lamentando a ausência na festa do título europeu:
"Chegámos ao Porto. De um lado está a festa e do outro a segurança organizada por mim e alguns amigos (...). Tudo estava perfeito, na pista estavam duas carrinhas que nos levaram para casa e me deixaram a ver na televisão a festa, a minha festa, para a qual contribuí e na qual não pude participar."
Adriano, Paulo Assunção, Adriaanse e Matt Fish 
A agressão sofrida por Adriano na madrugada de sábado, à saída de uma discoteca em Vila do Conde, é mais uma a afectar jogadores e treinadores do FC Porto, numa lista que se vai tornando cada vez mais extensa...
Co Adriaanse, Paulo Assunção e até o antigo basquetebolista Matt Fish sofreram na pele, mas os agressores nunca foram encontrados.
A vida de Adriano, do ponta-de-lança de 30 anos, no FC Porto está cada vez mais difícil. Em 2005/06, sob orientação técnica de CoAdriaanse, tudo correu bem, mas a chegada de Jesualdo Ferreira tornou as coisas bem diferentes. Na primeira época sob a orientação do treinador português, o ponta-de-lança só convenceu o professor da sua utilidade na segunda volta do campeonato, mas ainda foi a tempo de marcar por 11 vezes em 18 partidas.
O pior estava para vir. Na temporada seguinte, Adriano só foi titular por quatro vezes (com um golo marcado) e acabou mesmo dispensado. Só que recusou o empréstimo a vários clubes e decidiu ficar no Dragão, mesmo sabendo que não contava para Jesualdo Ferreira. "Quero mostrar ao professor que tenho condições para jogar neste clube. Espero uma oportunidade e se a tiver não a vou deixar fugir", afirmara em Julho de 2007.
Mas a verdade é que Adriano continua à margem do plantel do FC Porto, situação que se arrasta há 13 meses. Todos os dias o ponta-de-lança treina-se na companhia de um preparador físico dos azuis e brancos, longe do convívio com os outros colegas.
No início da última temporada, o FC Porto propôs-lhe várias alternativas para prosseguir a carreira, mas Adriano quis ficar. Após um longo período de silêncio, o futebolista agitou as águas, em declarações ao jornal "Record" na última semana:
"Quando eu decidir falar saiam da frente".
Ao longo do dia de ontem tentámos contactar Adriano, assim como membros da sua família, mas os telemóveis estiveram sempre desligados. Não foi, por isso, possível saber o que Adriano quis dizer ao certo com esta frase.
A versão dos acontecimentos da noite da agressão é diferente. A polícia diz uma coisa, os bombeiros dizem outra. Não fica assim claro se a   do craque foi, ou não, agredida. Certo é que os agressores não foram identificados.
Paulo Assunção também viveu situação muito complicada há ano e meio, ainda que as ameaças não tenham passado a agressão. O antigo médio portista foi interpelado de forma agressiva à saída de um treino no Olival.
"Cinco indivíduos abordaram-me e disseram que se não renovasse contrato até alguns dias depois me davam um tiro nos joelhos!", explicou em entrevista recente à RTP. E referiu que esta situação acabou por ter efeito contrário.
"Logo na altura expliquei-lhes que as coisas não são assim... Fui directo à polícia, enquanto eles me perseguiram de carro. Perdi a confiança e a minha esposa teve de mudar o rumo da vida dela", referiu. E poucos meses depois Paulo Assunção rescindia com o clube, alegando a lei Webster. 
Co Adriaanse também esteve debaixo de fogo. Em Janeiro de 2006, quando foi buscar o carro ao centro de treinos do Olival, depois de um empate com o Rio Ave, a sua viatura foi pontapeada e socada por presumíveis elementos dos Super Dragões, claque do clube. E inclusivamente o carro do actual treinador do Red Bull Salzburgo foi atingido por um very light. De forma quase milagrosa, Co Adriaanse conseguiu escapar ileso.
Contactado pelo nosso jornal, o treinador que se sagrou campeão nacional nos dragões teceu um rápido comentário em relação ao incidente com Adriano. "Fico triste por ele e desejo-lhe as rápidas melhoras", expressou o técnico, que acrescentou ter "boas recordações de Adriano". E tem razões para isso, já que o brasileiro, vindo do Cruzeiro no mercado de Inverno da temporada 2005/06, apontou sete golos em 15 jogos na Liga, tendo sido muito importante para o primeiro título portista na actual saga que já vai em tetra.
Em entrevista ao nosso jornal no dia 30 de Abril, Co Adriaanse recordou as agressões de que foi alvo. "Não estava à espera que aquilo acontecesse, mas depois do incidente recebi grande apoio do presidente e de Antero Henrique, não me posso queixar do tratamento do clube",referiu. 
Agressões no basquetebol
Não se pense que o caso de agressões sofridas por atletas do FCPorto é um exclusivo do futebol. As tristes cenas já chegaram ao basquetebol. Arranque da época de 2000/2001: o FC Porto contrata uma dupla de norte-americanos: Matt Fish e Todd Merritt. Mas os jogadores não agradam aos responsáveis portistas, que tentam a todo o custo rescindir os contratos.
Matt Fish resiste e acaba por ser agredido num escritório de um conhecido dirigente portista, na presença dos responsáveis da secção de basquetebol – Fernando Gomes, actual responsável da SAD do futebol dos dragões, e Fernando Assunção.
(Fernando Gomes é o actual Presidente da Liga).
Fish avançou com um processo em tribunal contra os agressores Fernando Gomes e Assunção, mas as acusações redundaram em... nada. Merritt continuou a treinar nas Antas, mas fartou-se de ser ostracizado e acabou por assinar o acordo de rescisão.
A claque Super Dragões (SD) tem sido sempre associada a estes episódios de violência.Mas nunca se provou a participação de elementos do grupo de apoio dos azuis e brancos a estarem envolvidos nestes episódios.O 24horas contactou Fernando Madureira, um dos líderes da claque, no sentido de obter uma reacção a respeito da agressão sofrida por Adriano. No entanto, este elemento dos SD desligou-nos o telefone logo a seguir a termos formulado a pergunta.
Retirado de um blogue azul
A arbitragem foi vergonhosa e está na altura de voltarmos a meter respeito a esta cambada da arbitragem. De certeza que estes 2 lixos quando vierem apitar ao Dragão, vêm apitar um jogo muito fácil, tipo Xico, ou Fafe, e nesse jogo vão roubar escandalosamente a n/ favor para ver se nos esquecemos. É necessário pressioná-los, apertá-los e relembrá-los. Se tiver que haver um ligeiro acidente com eles na VCI, também se arranja.


(Sobre 2 árbitros de andebol, depois do Sporting ter ganho ao FCPorto. Confirmando tudo aquilo que toda a gente já há muito tempo sabe. Eles aproveitam as idas de árbitros e de outros agentes desportivos ao norte para lhes fazer a folha. E não se coibem de o apregoar publicamente, tal a impunidade).