terça-feira, 27 de setembro de 2011

(Mentiras Andróides) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (24)

OS ANDRADES
 
Porque lhes deram esse nome no Porto?
 
Em 1933 na cidade do Porto dá-se o célebre caso dos ANDRADES, com as acções menos correctas por parte do FCPorto sobre os clubes mais pequenos da cidade.
O campo do Ameal era utilizado por um pequeno clube da cidade, o Sport Progresso. Este campo arrendado por este clube era da famíla Andrade. Quando os 2 filhos tomaram posse dessa propriedade – um era adepto do Progresso, o outro do FCPorto – este último obrigou o Sport Progresso a ficar sem o campo, pois o campo do FCPorto, que era o da Constituição, era muito inferior, e porque é que este Progresso havia de ter um campo melhor?
 O caso foi para tribunal mas o Andrade adepto do FCPorto conseguiu dividir o campo em dois, uma parte para o mano portista e a outra para o mano do Sport Progresso. No entanto o mano portista inviabilizou que o outro mano voltasse a a jogar mais no campo.
O Sport Progresso entrou em agonia financeira porque deixou de competir por falta de espaço, tendo na altura isto levantado uma onde de protesto na cidade contra o Fcporto pela atitude baixa e invejosa do mano portista.
 
*MAIS UMA MENTIRA – Os Mouros estão no Norte
Geneticamente os habitantes do Norte de Portugal são muito mais próximos dos habitantes do Norte de África (Mouros) do que os do Centro e Sul de Portugal. Ou como os andrades estão errados quando chamam mouros às genstes de Lisboa.
 
Segundo um estudo genético apresentado na publicação internacional Annals of Human Genetics Vol.64 Nº6 o Haplogrupo U6 que é mais comum no Norte de África encontra-se presente de uma forma mais marcada nos habitantes do Norte de Portugal sendo até descrita como restrita a esta região.
 
"Admitting that U6 sequences could have been at least partially introduced by Berber people during the Muslim rule of Iberia, it is strange to find them restricted to North Portugal. As a matter of fact, most historical sources document a deeper influence of Berber (as well as Arab) people in Central and particularly South Iberia (as judged from toponyms and general cultural aænities), compared to North Iberia where the Muslim presence is recorded to have been more ephemeral and consequently to have made less cultural and demographic impact."
 
Tradução:
Admitindo que as sequências U6 podem ter sido pelo menos parcialmente introduzidas pelos povos Berberes durante a ocupação Muçulmana da Península Ibérica, é estranho encontrá-las restritas ao Norte de Portugal. A maioria das fontes históricas documentam uma influência mais profunda do povo Berber (assim como Árabe) no Centro e Sul da Península Ibérica (como depreendido da toponímia e interacções culturais gerais), comparativamente ao Norte da Ibéria onde a presença Muçulmana é registada como sendo mais efémera e consequentemente ter feito um impacto cultural e demográfico menor.
Outro texto baseado neste estudo pode ser encontrado no U.S. National Library of Medicinehttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11281213
 
"The geographical distributions of both haplogroups were quite different, with U6 being restricted to North Portugal whereas L was widespread all over the country. This seems to point to different population movements as the main contributors for the two haplogroup introductions. We hypothesise that the recent Black African slave trade could have been the mediator of most of the L sequence inputs, while the population movement associated with the Muslim rule of Iberia has predominantly introduced U6 lineages."
Tradução:
“As distribuições geográficas de ambos os haplogrupos foram muito diferentes, com o U6 restrito ao Norte de Portugal enquanto o L foi espalhado por todo o país. Isto parece apontar a diferentes movimentos populacionais como os principais contribuidores para as duas introduções de haplogrupos. Pomos a hipótese que o tráfico de escravos Africanos Negros pode ter sido o mediador da maioria das introduçoes da sequência L, enquanto o movimento populacional associado à ocupação Muçulmana da Península Ibérica introduziu predominantemente as linhagens U6”.
 
Os autores deste trabalho foram Pereira L, Prata MJ, Amorim A. do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, Portugal. Do que li a publicação também teoriza que terá havido uma vaga de ocupação da Península Ibérica vinda do Norte de África anterior à última que deu lugar à reconquista cristã.
 
Quero acrescentar que pessoalmente não tenho qualquer "fobia" com Norte-Africanos. Este texto visa apenas expor mais uma mentira dessa gente.
Texto e tradução por Roberto Rodrigues.
 
*A revista “O Tripeiro”, da Associação Comercial do Porto do Rui Moreira, fez uma entrevista de “desagravo” ao Pinto da Costa.
Deixamos aqui algumas passagens, confrontando-as com notícias e factos que claramente mostram que muito do que essa entrevista tenta mostrar não passa de mais uma tentativa de branqueamento de acções de um sujeito que, em vez de elogiado e elevado, devia estar preso, se isto fosse um estado de direito.
 
O Tripeiro  “…são muitos os observadores que se interrogam sobre qual será o segredo de um clube de índole regional, sediado numa pequena cidade de um país periférico, que tem fraco poder de compra e um mercado publicitário reduzido”.
 
Qualquer pessoa em Portugal já sabe qual é o segredo. Os posts neste blogue explicam isso muito bem e contêm algumas das respostas.
 
O T. “… Pinto da Costa construiu, com o apoio de José Maria Pedroto, uma estratégia de combate. Ambos perceberam que não bastaria conseguir os melhores atletas, ter a melhor equipa, ou jogar o melhor futebol.
 
É verdade. Não bastava ter a melhor equipa nem jogar o melhor futebol. Por isso trataram de montar um sistema em que começaram por comprar os árbitros. Ver o post 16 sobre o Sporting, e o que José Maria Pedroto respondeu ao presidente do Sporting, João Rocha, quando este o tentou convencer a assinar um contrato para treinar o clube. “Mas o senhor presidente esqueceu-se do que eu lhe tinha dito logo no nosso primeiro encontro: só vou para um clube que dê garantia de contar com os árbitros. (…) quinze mil (contos) são para mim mas para os árbitros são precisos outros tantos. Caso contrário o Sporting só ganha campeonatos lá para o fim do século”. João Rocha recusou. Voltando mais para norte, JMP e PC constituiram uma dupla de sonho, sempre a pagar, sem nunca mais parar.
 
O T.  “O segredo da gestão de Pinto da Costa reside na sua capacidade de tomar decisões em que a paixão e a racionalidade se equilibram nos dois pratos da balança”.
 
Ninguém duvida da sua paixão pelo clube nem da capacidade de decisão. Assim como ninguém duvida da sua capacidade para utilizar métodos corruptos, manhosos e mafiosos para conseguir e alcançar o sucesso almejado. Através de pagamentos a quase toda a gente.
 
O T.  “…os danos colaterais nunca tiveram grande importância… não são mais do que instrumentos de um desígnio que persegue, e que não se esgota. Por isso mesmo, nunca hesitou em afastar aqueles que o tentaram desafiar”.
 
Ninguém conseguiria dizer melhor. Aqui está, com as palavras escolhidas pelo entrevistador, a descrição perfeita de um Padrinho mafioso, de um verdadeiro chefe da Máfia.
 
O T.  “É verdade que, durante muitos anos, houve um alinhamento estratégico entre a edilidade e o clube, de que este beneficiou para crescer e, também, para desenvolver as suas infra-estruturas”.
Ora nem mais. E isso está bem expresso nos primeiros posts deste blogue em que os factos mostram a promiscuidade, a corrupção e o compadrio que atingiram foros de escândalo europeu e níveis nunca imaginados. Com prejuizos gigantescos para os cofres públicos.
 
O T.  “Surgiram, então um conjunto de episódios que levantaram suspeitas sobre os métodos e sobre a ética da liderança de Pinto da Costa. Esses casos, por razões que a história não explicará, mas que a razão e o bom senso ajudam a descodificar, tiveram apenas, como alvo, clubes e dirigentes do Norte”.
 
Foi o chamado “Apito Dourado” que surgiu pelo facto do MP através da PJ ter investigado e escutado dirigentes, políticos e árbitros, estando uma ínfima parte dessas escutas no YouTube. As escutas nunca foram negadas, nem o seu conteúdo explicado ou negado. Noutros países mais democráticos e menos corruptos, escutas menos graves deram origem a que dirigentes de clubes fossem parar à prisão e os respectivos clubes desclassificados e descidos a divisões inferiores. Em Portugal, graças à prosmiscuidade e à corrupção existente no sistema judicial português, as escutas foram negadas como provas em tribunal, embora o clube e os dirigentes tenham sido punidos na justiça desportiva. E a punição foi aceite sem contestação e nunca negada.
Toda esta corrupção aconteceu no norte de Portugal onde, graças ao “Sistema” criado ao longo de dezenas de anos, conseguiram concentrar a maior parte dos clubes de futebol em Portugal (fez parte da estratégia). Antes da existência do “Sistema”, os clubes estavam espalhados mais equitativamente pela totalidade do território do país.

O T.  “o Futebol Clube do Porto transformou-se num laboratório de aperfeiçoamento de jogadores e, também, de treinadores”.
 
É verdade. Na senda de ganhar sem olhar a meios, transformou-se num laboratório de produtos dopantes em que, entre outros, utilizavam os júniores como cobaias. Ver Post 10. E provavelmente ainda utlizam. Só que agora com métodos muito mais sofisticados. Não é por acaso que, no Porto, lhes deram o nome de Furosemida Clube do Porto.
 
O T.  “ter sucesso em Portugal com o Futebol Clube do Porto não é grande coisa. Pela forma como as coisas lá estão estruturadas, do Presidente para baixo, eles têm todos os anos o sucesso garantido”.
 
Isto são palavras de Graham Souness, que treinou em Portugal. Mas, ao contrário do que os entrevistadores querem fazer passar, não é um elogio mas sim uma crítica grave. Ter sucesso no Porto “não é grande coisa”, diz Souness. Pois não, é muito fácil. Até um miúdo de 10 anos ganhava. Porquê? Porque, “As coisas estão estruturadas do Presidente para baixo”. Pois é, e a essa estrutura chamamos nós em Portugal de “Sistema”.
 
O T.  Parafraseando Edgar Morin, que eles citam, “o sagrado não está na verdade, antes na necessidade de salvaguarda dos jogos de espelhos e de sombras que escondam a verdade e o erro”. Nesse sentido, Pinto da Costa é a figura maior da “democracia” do futebol português.
(Da ditadura portuguesa, dizemos nós).
 
*Duarte Gomes e o Benfica-Guimarães
O observador João Paias Gaspar escreveu isto sobre a arbitragem do Duarte Gomes no jogo Benfica-Guimarães último:
 
“Gaspar escreve que o 1º erro foi no minuto 26, em que diz ter ficado por marcar uma grande penalidade contra os minhotos, bem como o segundo amarelo ao defesa Alex, por ter tocado a bola com a mão num centro de Emerson.
O 2º erro foi aos 35 minutos: Duarte Gomes devia ter mostrado o cartão vermelho, e não o amarelo, a El Adoua, por ter deliberadamente cortado com a mão uma bola que ia para a baliza (remate de Axel Witsel). Cardozo falhou o penálti.
O terceiro erro (44') teve a ver com o castigo máximo que ditou o 2-0 para o Benfica, marcado por Cardozo: João Paias Gaspar escreve que o remate do belga Witsel bateu na cabeça e não nos braços do defesa vimaranense N'Diaye”
 
Isto é, mantinham-se os 3 penalties, mas 2 jogadores do Guimarães deveriam ter sido expulsos antes dos 35 minutos. O Benfica jogaria por isso 55 minutos contra 9 e não contra 11, como aconteceu.
 
E isto escreveu o andrade Rui Moreira na Bola sobre a mesma arbitragem:
«A lavandaria do costume. (...) Depois da estonteante vitória do Benfica, conseguida à custa de três penalties sucessivos, assinalados por um dos favoritos da casa, a comunicação social afecta ao clube empenhou-se, nos dias seguintes, em nos tentar convencer que nada de especial ocorreu nesse jogo. (...) Alguns especialistas do sector da arbitragem esforçaram-se por detectar coisas que as imagens televisivas não mostram, e gastaram tanto tempo em descortinar a existência de eventuais contactos que se esqueceram da questão de intencionalidade, que é crucial na avaliação dessas situações.»

(Falem em desonestidade e corrupção intelectual)
*Cábulas invejosos e Macacos de imitação.
O Benfica apesar de ser um candeia que vai sempre à frente, ingenuamente nem sempre segue pelo caminho mais curto e vê todas as suas descobertas inovadoras servirem de copianço (uma acção que parece estar cada vez mais em moda), por parte dos seus rivais e em particular do cábula invejoso das Antas.
O Benfica criou um Fundo de Jogadores em  Portugal? O FC Porto criou vários Fundos no estrangeiro e em Offshores;
Os encarnados criaram um canal televisivo? O FC Porto aproveitou a boleia de um canal já instalado com audiências e fez o seu;
O Benfica vai criar um Museu? O FC Porto também o vai imitar;
O Benfica ía negociar os direitos televisivos? O FC Porto lá conseguiu impingir uma claúsula no contrato com a Olivedesportos para usufruir de verbas baseadas no futuro contrato do Benfica porque a sua  muito menor expressão não lho permitia;
O Benfica sonda jogadores na América do Sul? O FC Porto vai a correr comprá-los (ou melhor alugá-los);
O Benfica opta pelo mercado belga? O FC Porto qual macaco de imitação faz o mesmo. Só teve uma omissão: distraiu-se com o Axel Witsel...

(E com o Bruno César, também).
 
*Texto de um andrade tipicamente corrupto
“Não é receio, muito menos medo, nem tão pouco nervosismo. É mais do que um desejo, ou do que uma vontade indómita, é uma obsessão irracional de ganhar, que nos acompanha em qualquer jogo, mas que com eles ganha um dimensão absolutamente anormal e indescritível. Eles chamam-lhe complexo de inferioridade e eu rio-me. É um complexo, de facto, mas de superioridade. Afinal, quem é o clube com mais títulos do futebol português? Afinal, quem é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões? Afinal, quem é que tem dominado o futebol português nos últimos 30 anos? Jogar contra eles, seja em futebol, hóquei, basquetebol ou andebol, não é um jogo. Para mim é muito mais do que isso. É uma guerra, onde vale tudo e onde me estou a borrifar para a verdade desportiva que eles gostam tanto de falar.
Em qualquer jogo, nós queremos é ganhar. Jogar bem? Sim, se for possível. Mas ganhar em primeiro lugar. Contra eles, seja com um golo em fora-de-jogo, com a mão, seja com um penálti inexistente, não importa, o que interessa é ganhar (confesso que assim até me dá um certo gozo). É isso que nos distingue deles, é isso que faz de nós o maior clube português.
(Não têm vergonha em afirmar que não interessa como se ganha, o que é preciso é ganhar. E depois ainda têm o desplante de dizer que por serem corruptos são o maior clube. É o mesmo que a Máfia intaliana dizer que o que interessa é facturar e ganhar dinheiro o que faz dela a maior instituição italiana (o que até é verdade)).
 
*Comentário ao jogo Feirense-Porto (1-1) num blogue azul.
«Um jogo errante, mole, mas também amolecido pelos empatas do costume: não gostei do árbitro. O desvario do apito [nem se fale do benfiquismo dos comentadores da TVI que, de tão indisfarçável, vai digno de vómito] chegou a um ponto tal que parecia o apitador uma espécie de trinco do Feirense. Além disso, colaborou sornamente para que as infinitas paragens do jogo, estratégia soporífera dos homens da Feira, durassem eternamente como se devesse ele mesmo, árbitro, o público no estádio e os espectadores em casa, aproveitar para dormir uma imensa sesta. O certo é que dormitámos mesmo e até a realização da TVI por vezes escolhia a câmera mais estática, distante e sonolenta para nos presentear com ainda mais tédio, imagens mortas, perspectivas-paralisia do relvado imóvel. Brilhante. Passou. Mas o que fica é ter-se tratado de mais um servicinho habilidoso, uma arbitragem estilo calabote, com manha e cartões a pagode aos jogadores do meu clube.» (num blog azul)
(Ficámos a saber que os jornalistas Manuel Queiroz e Valdemar Duarte são benfiquistas!).
 
*Afirmações de Pinto da Costa em 2/11/1997
“Lembro-me que disse e mantenho, que nunca seria presidente do FCPorto remunerado. Agora ser Presidente do Conselho de Administração é completamente distinto! Uma coisa é o FCPorto, outra a SAD!
Vai haver uma real valorização das acções. Os investidores sabem o que querem!”
“Há que acabar com o constante mundo de insinuações, que não é mais do que uma desculpa para a incapacidade de alguns, e que leva o mercado a desconfiar da seriedade do negócio do futebol”.
(A piada da década!)
 
*A Mentira do Falcão.
O Atlético não pagou 40M pelo Falcão. Pagou 29.5M como foi noticiado em Espanha. O resto é o valor dos salários que o Falcão teria a receber caso cumprisse o contrato no FCPorto.
Portanto, meus caros, o Atlético saiu a ganhar porque pagou 29.5M...
Agora percebem o porquê do Falcão ter renovado recentemente? Para inflaccionar o salário e fazer "disparar" o valor da transferência. Ele vai receber praticamente o mesmo valor estipulado no último contrato elaborado com o clube. Estava tudo programado, não fosse o outro um génio!
E os milhões da treta são do Roberto...
*Testemunho vindo de Braga
Eu tambem já referi que o Nuno Cardoso, aquele que pensava que o PDM do Porto era daqueles livrinhos de colorir com lápis de cera, esteve lá a trabalhar, ou melhor, esteve lá escondido? Volto a dizer, é uma empresa de construção civil e obras públicas...
Os favores pagam-se...e ele esteve lá a fazer EXACTAMENTE isso, a receber pelo favor que deu. Por coincidência temos a representar-nos como advogado um senhor chamado Gil Moreira dos Santos, que de certeza que sabe quem é, esse juiz pidesco, cabrão do caralho. Ele não estava lá pra trabalhar (foda-se, era só o que faltava, p´ra isso é que estamos nós lá), ele estava lá era p´ra estar quieto e caladinho, não levantar muitas ondas porque havia um processo em tribunal a decorrer relativa a favores vários que o gajo foi fazendo enquanto esteve na Câmara do Porto. Carrinho, telemovel, isenção de horario, era uma santa vida...
Agora já saiu de lá, o processo já acabou, já podem deixar o pássaro sair da gaiola dourada...
 
*A expulsão do James por agressão a murro a Rabiola (Feirense-Porto) vista pelo jornalista andrade Manuel Queiroz, a comentar o jogo na TVI.
WD (Waldemar Duarte) - …É claro!...
MQ (Manuel Queiroz) – Mas… não acho…
WD – Ó Manel desculpa lá, mas não há, não, isto, isto é claramente…  ele não pode fazer isto, é, é agressão, perde, perde a cabeça…
MQ - …É… é… foi o que viu com certeza, mas não foi… ã… ã… Rabiola atirou-se para o chão…
WD – Bem… não, não tenho a mesma opinião, muito sinceramente, é, é agressão porque mete a mão, mas aquilo não, não foi para lhe fazer uma festinha, de certeza. James Rodrigues é um… jogador…
MQ – Ã… ã… o que fez o James Rodrigues foi levantar-se ràpidamente e pedir satisfações ao adversário, ã… metendo-lhe as mãos no corpo. Não o agrediu, não ã… lhe criou nenhum problema, está em campo… completamente à vontade, deitou-se para o chão e levantou-se a seguir, o Rabiola. Ã... entretanto não, não é, não é de maneira nenhuma uma agressão. O árbitro entendeu assim, ã… expulsou o jogador, mas eu acho que o futebol não pode expulsar jogadores por… razões que não sejam muito graves. Não, não é possível, não se pode, não, não, não, isso não é… bom para, para o jogo. É isso que eu critico na minha, na minha opinião em relação ao… à decisão do árbitro Bruno Esteves, que ã… foi eventualmente impulsivo e ã… ã… e tomou uma decisão que me parece demasiado drástica para aquilo que fez James Rodrigues.
WD – Enfim, fica a ???(palavra imperceptível), e a minha… e… manda o árbitro…
 
*Opinião de um Andrade Honesto(?)
"Vazaram hoje para o youtube as escutas feitas a Pinto da Costa, no âmbito do Apito Dourado. Elas reflectem não apenas suborno às arbitragens como também estratégias de controlo da comunicação social com o intuito de pressionar a comissão de arbitragem e a Selecção Nacional. Nelas está claro, a cada segundo, o envolvimento de muita gente ligada ao Porto e à Liga numa teia imensa de corrupção.


Se justiça fosse feita, Pinto da Costa já estaria na cadeia – por tráfico de influências, corrupção activa e passiva, etc – e o Porto estaria hoje na 2ª Liga ou teria por lá passado. Como justiça é algo que não existe em Portugal, tudo ficou igual. Este caso não é único, obviamente, mas é público e vergonhoso. A corrupção no futebol português é transversal à maioria das equipas e isso não pode deixar de ser dito. Ainda assim, e para já, foram estes os apanhados em flagrante.


Pinto da Costa já há muito que não deveria ser presidente do FCPorto. Bem sei que a maioria dos adeptos o idolatra, acha que tudo o que faz é bom e que não tem de ser punido porque “os outros também roubam.” A mim, tal não interessa. Hoje por hoje, tenho vergonha do meu clube e não apenas pela imagem que a equipa de futebol deixa – é, também, pela aura de corrupção que o clube tem em sua volta e que não vai nunca limpar, enquanto não for castigado devidamente. Meus senhores, façam o que têm a fazer, por mais que doa a muita gente e apliquem um castigo exemplar aos envolvidos.

Por Pedro Barbosa.

 
Ajuda do Benfica ao Porto (Outros tempos!)      
Parece impossível, mas não. É mesmo verdade. Foi a receita do clássico de 3 de Abril de 1960 que salvou o FC Porto do descalabro financeiro. Pelo meio houve um dirigente portista que pediu auxílio financeiro aos dirigentes Benfiquistas. Acabou despedido.
Entre 1959 e 1960, período em que se sagrou campeão nacional pela última vez antes de uma seca de 19 anos, o FC Porto perdeu 7 mil sócios. Luís Ferreira Alves, o presidente, demitiu-se e lamentou-se no seu último dia: "O FC Porto paga mal a quem o serve". Semelhanças com as últimas lamentações de Vitor Baia? Muitas. Nesta época o FC Porto tinha cerca de 500 contos ordenados em atraso com os seus futebolistas, uma barbaridade para a época. Com a demissão de Luís Ferreira Alves coube a uma comissão administrativa presidida por Ângelo César, tomar contas dos destinos do clube.
Aproximava-se o FC Porto-Benfica para a 23ª jornada do campeonato nacional, a 3 de Abril de 1960, e Aníbal Abreu, dirigente azul e branco da referida comissão, emitiu um telegrama de pedido de ajuda financeira. O destinatário era Maurício Vieira de Brito, presidente do Benfica, o conteúdo era simples: que os encarnados prescindissem da sua parte da receita a favor do desvalido FC Porto. Ângelo César, ao tomar conhecimento do sucedido, reagiu de pronto e com enorme dignidade (não se esqueçam que eram outros tempos) enviou também ele um telegrama a Aníbal Abreu: "Acabo de tomar conhecimento do telegrama enviado ao presidente do Benfica. Rogo V. Exa. apresente pedido de demissão por esta via. Se não, demiti-lo--emos. O FC Porto, embora atravesse uma situação francamente delicada, não precisa de pedir esmolas. A atitude do sr. Aníbal Abreu deixou-nos a todos indignados e o Benfica terá achado o seu pedido uma autêntica loucura, um disparate sem pés nem cabeça."
 
Dia do clássico. 
O Presidente da comissão Ângelo César foi ao balneário da sua equipa e pagou todos os ordenados em atraso. Talvez em dinheiro vivo, porque penso que na altura ainda não estavam instituídos os pagamentos em géneros. O que é certo é que os jogadores portistas galvanizaram-se e quando a derrota parecia certa, o SL Benfica vencia 2-0 a 3 minutos do fim, Roberto (que ironia...) aos 87'' e Humaitá aos 90'' alcançaram um empate muito sofrido. No jogo das receitas os adeptos deixaram 780 contos. O FC Porto ficou com a sua parte, 490 contos e o Benfica ficaria com 155 contos. Sim, na altura, como agora a Federação era uma sugadora de dinheiro, ficou com o remanescente, 135 contos. No final, feitas as contas e com orgulho restabelecido, o FC Porto seguiu o campeonato onde acabaria por ser 4º classificado com 30 pontos. O 3º seria o CF Belenenses (36 pontos), o 2º o SC Portugal com 43 e o Campeão Nacional, SL Benfica com 46 pontos.
 

3 comentários:

  1. esse pinto da costa e o pedroto foram quem estragou o futebol em portugal
    só batota, esses criminosos deviam estar presos, a justiça portuguesa não existe.
    continuem a divulgar tudo, é um favor que fazem a portugal.

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  2. Parabéns e continuem o excelente trabalho!!
    Já agora... para qdo 1 post sobre a idade adulterada do fcp??
    'ganhar' 14 anos em alguns meses é obra só ao alcance do mestre peiToso..

    Saudações Benfiquistas da Invicta!

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  3. JB esse post já está feito. Penso que é o post nº 11, A Mentira.

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