domingo, 30 de agosto de 2015

(Lagartagem & Cia) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (145) Da série, “O Sporting”


O PorKo JJ no fim da SuperTaça

Mal o árbitro Jorge Sousa deu por terminado o encontro, Jorge Jesus, treinador do Sporting, saiu direto na direção do banco do Benfica de mãos no ar e com os dedos a indicar a vitóriacelebrando em jeito de dança, dando assim início à confusão que apenas terminou quando Jonas deixou o antigo técnico a falar sozinho já junto aos autocarros das duas equipas, depois de lhe dar duas palmadas nas costas afirmando: «Tem respeito!»

No relvado, foi Hugo Oliveira, treinador de guarda-redes do Benfica e antigo elemento da equipa técnica de Jesus, o primeiro a insurgir-se, antes do treinador cumprimentar o único responsável da antiga equipa, Lourenço Coelho, diretor geral dos encarnados. O tom de gozo prolongou-se nos minutos seguintes e Jonas, o único jogador encarnado que passou perto do antigo treinador levou duas palmadas na cabeça e o avançado afastou-lhe o braço à palmada. O brasileiro não gostou da atitude e das palavras trocadas, deixando Jesus de mão estendida e os ânimos exaltaram-se. A confusão no centro do relvado estava instalada. Sílvio teve de ser separado por Shéu Han, secretário técnico do Benfica, Eliseu enfureceu-se com João Mário, vindo os capitães Luisão e Rui Patrício separar colegas. Dirigentes de ambas as equipas evitaram males maiores, e Bryan Ruiz ouviu das boas de Jesus por estar a falar com Taarabt.
Com o ambiente mais calmo, Jesus ainda chamou Jonas, os dois falaram, mas o brasileiro acabou a virar costas ao antigo treinadorEste voltou a gozar com os jogadores encarnados antes de irem para a entrega das medalhas de vencidos. Rui Vitória, antes deste episódio, passou por Jorge Jesus, mas não se cumprimentaram, dando clara ideia de que as palavras do treinador do Sporting na antevisão da Supertaça não caíram bem no lado contrário.
Os jogadores do Benfica ainda aguardaram pela entrega do troféu, mas assim que o capitão Adrien ergueu o mesmo abandonaram o relvado sem qualquer troca de palavras com Jesus, excepção terá sido Salvio que ainda viu o anterior técnico a gesticular com ele, mas sem retorno. O ambiente tenso entre o grupo de trabalho do Benfica e Jorge Jesus acabou por deixar marcas."

PS: Quando o único órgão de comunicação social, que relatou as várias provocações do Animal, é o pasquim O Nojo, é sinal que isto está mesmo pelas ruas da amargura!!!
Hoje, ouvi “ad nauseum” das TV's, e li no Rascord (entre outros...), que afinal o «Jonas reagiu mal» ao 'cumprimento'!!! Como não podia deixar de ser, isto fica para a história como o 'caso Jonas', tal como o esquema do ex-vice-presidente Lagarto, agora preso, ficou como o 'caso Cardinal'!!!
As provocações começaram antes, continuaram durante, e ganharam ainda mais visibilidade no final do jogo. A forma como tudo isto está a ser desvalorizado é inacreditável...
A tudo isto, ainda temos que acrescentar os telefonemas no início da pré-época, que aparentemente voltaram a acontecer esta semana!!! Não conheço nenhum treinador que passe o tempo todo a telefonar para os jogadores adversários, perguntando como estão a decorrer os treinos!!!

O Porko verde
"Jorge Jesus terá enviado várias mensagens a jogadores do Benfica, na semana que antecedeu a Supertaça ganha pelo Sporting às águias (1-0)”, apurou o Correio da Manhã.
Eliseu, Talisca e Jonas foram alguns dos jogadores com quem o treinador dos leões terá mantido contacto nos dias que antecederam o jogo no Algarve."Joguem, com dois ou três médios, vão perder" e "Se o Talisca jogar atrás do ponta de lança já perderam o jogo", foram algumas das mensagens enviadas.
O conteúdo dos SMS chegou ao conhecimento da direção do Benfica que confrontou outros jogadores, entre eles Talisca.
O brasileiro, que mantinha uma relação próxima com o antigo técnico, revelou uma conversa telefónica, em que Jesus terá relembrado que foi ele que o foi "buscar ao Bahia na época passada" e que estava "atento à sua evolução".

O CM sabe que terá sido por estas mensagens que Jonas reagiu friamente à palmada de Jesus após a vitória do Sporting. O brasileiro, já quando as equipas se preparavam para rumar a Lisboa, chegou a interpelar o técnico, pedindo "respeito para os jogadores do Benfica".
Fonte contactada pelo CM, garantiu também que Eliseu, outro dos jogadores com quem Jesus mantinha uma relação próxima, tentou no final da partida confrontar o técnico com as mensagens, mas acabou impedido pelo diretor-geral das águias, Lourenço Coelho.

Fonte do Sporting desmentiu ao CM as mensagens. "A comunicação do Benfica em vez de aceitar a superioridade do Sporting tenta justificar o injustificável", disse uma fonte leonina, ironizando: "Qualquer dia só falta insinuar que a estratégia anunciada por Domingos Soares Oliveira de que o Gaitán estava no mercado e que o objetivo de abater 80 milhões ao passivo foi da autoria de Jesus". As águias optaram por não comentar esta polémica. - CM.

O Sporting Clube de Portugal africano
Considerando todo o universo do Grupo Sporting (Clube, SAD, SPM, SGPS, etc), apresentou em termos "Consolidados":

174,7M€ de Activo
487,1M€ de Passivo
312,5 M€ de capital próprio (negativo)

De 1995 a 2013 o Grupo Sporting apresentou 357,5M€ de prejuízos acumulados.
 Estes valores (com referência a 30 de Junho de 2013) já são consolidados e excluem as operações intra-grupo, entre as várias empresas do "Grupo Sporting".

A situação agora apresentada pela Auditoria é ainda mais grave do que a situação que tinha sido conhecida há 1 ano (178,2M€ de Activo, 443,7M€ de Passivo e -265,5M€ de capital próprio (negativo).

Não admira que os Africanos estejam a chegar! 
O Sporting "Clube" não terá forma de pagar os 127M€ em VMOC's e é quase certo que a propriedade da Sporting "SAD" terá de passar para investidores .... quiçà "Africanos".

Mais um que deu nega a JJ
O observador de jogos de Marco Silva, Rifa, recusou fazer parte da equipa técnica de Jorge Jesus no Sporting. Os leões tinham anunciado que este técnico transitaria da equipa técnica de Marco Silva mas informou depois os responsáveis do clube que não aceitava continuar.
Nesse sentido, Rifa, que chegou a Alvalade em 2012 e trabalhou com Marco Silva na última época, apresentou-se esta manhã em Alcochete juntamente com os outros adjuntos do ex-treinador do Sporting, Gonçalo Pedro e João Pedro, tendo sido impedidos de entrar na Academia.
Rifa tem contrato com o Sporting até 2018 e aguarda agora pelo desfecho do processo disciplinar instaurado a Marco Silva para acertar a rescisão com os leões. Rifa seguiu com Marco Silva para a Grécia para treinar o Olympiakos.

O Porko JJ Não Consegue Desligar
“JJ ainda não se desligou completamente do Benfica. Segundo o que o DN apurou junto de fontes ligadas ao Benfica, nas últimas duas semanas têm sido recorrentes os telefonemas do técnico a jogadores, fisioterapeutas, elementos da equipa médica e membros do staff encarnado, algo que inclusive tem causado algum incómodo junto dos responsáveis encarnados.
O jornal diz ainda saber que, durante esses telefonemas, JJ tem procurado saber, sobretudo junto dos jogadores, como têm sido os primeiros dias de trabalho com o seu sucessor, Rui Vitória, e ainda sobre eventuais alterações que têm sido feitas no trabalho diário e na organização da estrutura, tendo como termo de comparação as suas seis temporadas no Seixal. Há, no entanto, situações que têm gerado mal-estar, nomeadamente o aliciamento a alguns elementos da estrutura encarnada para que se mudem para a Academia de Alcochete, confirmou outra fonte do Benfica ao DN, acrescentando que por mais de uma vez as pessoas em questão terão recusado.
“Jorge Jesus ainda não percebeu que mudou de clube” diz fonte oficial do Benfica. 
Nas conversas recentes que, por exemplo, manteve com elementos do staff de apoio à equipa profissional, o DN sabe queJorge Jesus chegou inclusive a fazer alguns pedidos a diferentes pessoas para que lhe enviassem documentos relativos à planificação da temporada passada, para que possa replicá-los em Alcochete.
Esse material pretendido pelo técnico tem sobretudo que ver com questões logísticas e de organização, relativas por exemplo às deslocações da equipa, planos de estágio, planos alimentares, entre outras coisas que serviram de apoio no trabalho que desenvolveu no caminho para a conquista do bicampeonato de águia ao peito. Segundo fonte do clube da Luz, o acesso a este material foi-lhe recusado, tendo sido alegado que se tratava de documentos que pertencem ao Benfica.
É certo que Jesus trabalha a todo o vapor em Alcochete na tentativa de montar uma equipa à sua imagem, mas apesar de estar envolvido no seu novo projeto, ainda não terá conseguido romper a ligação umbilical com o Benfica, onde esteve nas últimas seis temporadas.

O Sporting na África do Sul 
De acordo com o jornal "Cape Times", o diretor executivo do Turismo da Cidade do Cabo (África do Sul), Anton Groenewald, demitiu-se do cargo depois de conhecidas as primeiras contas da edição da Cape Town Cup, competição que teve como vencedor o Sporting.

"Falhei redondamente do ponto de vista financeiro. O falhanço é tão grande que é suficiente para eu colocar o cargo à disposição", adiantou Groenewald, citado pelo jornal sul-africano.

O "Cape Times" avança que o clube organizador, Ajax Cape Town, apenas conseguiu vender cerca de 22 mil ingressos para todo o torneio, quando o seu estádio tem capacidade para 64.100 espectadores.

A notícia acrescenta que o custo total da organização deste evento foi de cerca de 28 milhões de rands (pouco mais de 2 milhões de euros), valor esse que saiu do orçamento da cidade. As contas finais ainda estão a ser feitas, mas o prejuízo é garantido.

Anton Groenewald partiu do princípio que o torneio teria a mesma dimensão do embate entre Manchester United e Ajax Cape Town, na pré-época de 2012: "Nessa vez, 53 mil pessoas deslocaram-se ao estádio e pensávamos que a presença do Sporting e do Crystal Palace ia ter igual dimensão."

Recorde-se que os bilhetes para cada partida custavam inicialmente cerca de 400 rands (29 euros). Perante a falta de adesão, a organização baixou para 100 rands (7 euros) uma semana antes do início do torneio.

22.000 ingressos para 2 jogos dos lagartos mais 2 jogos.
Ora deixa cá ver, 64.2000 * 4 jogos = 256.800 bilhetes disponíveis.
22.000 bilhetes vendidos de 256.800 lugares dá uma assistência média de 8,5%. Miserável!

A Saga do Lagarto Paulo Pereira Cristóvão continua
Paulo Pereira Cristóvão queimou, no lavatório da garagem da sua moradia, cheques no valor de meio milhão de euros roubados a um empresário, que os escondia em dois cofres no seu apartamento de luxo em Cascais.
Foram destruídos porque não podiam ser levantados sem deixar pistas que levassem aos autores do roubo. De acordo com a acusação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, a que o CM teve acesso, o ex-inspetor da PJ e antigo dirigente do Sporting destruiu os cheques na presença de Mustafá, chefe da claque Juve Leo e parceiro na liderança do grupo de assaltantes.
A queima incluiu outros documentos. Entre eles, segundo a vítima, declarações de dívidas milionárias. E foi poucas horas após o roubo, numa altura em que Cristóvão, Mustafá e ‘Babá’ (meio-irmão do líder da ‘Juve’ e o homem que fazia a ligação dos dois líderes aos operacionais) dividiam os valores roubados. Estavam na garagem da moradia de Cristóvão. É aqui que tem início um mistério.
A vítima refere que lhe foram retirados, naquela noite de 27 de fevereiro de 2014, 145 mil euros em notas. Mas Cristóvão apenas anunciou o saque de 80 mil: ficou com 20 mil; entregou outros 18 mil ao arguido ‘Cota’; e deu 42 mil a Mustafá, que ficou com 10 mil, deu 10 mil a ‘Babá’, 7000 a outros três (dois deles os agentes da PSP Conceição e Fachada) e 1000 ao último operacional. O Ministério Público não conseguiu apurar quem ficou com os 65 mil euros em falta. O roubo foi armado. O empresário, a mulher e a filha adolescente estiveram 30 minutos sequestrados.

Como é que Álvaro Sobrinho enriqueceu?
É esta a pergunta que o Ministério Público (MP) português tem procurado responder desde que em 2011 começou a investigar os negócios do banqueiro luso-angolano. De lá para cá, Sobrinho já foi alvo de escutas telefónicas e é considerado suspeito em pelo menos três processos-crime abertos pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O caso Monte Branco, mega-processo de fraude fiscal, é apenas o mais recente. De acordo com a edição desta semana da revista Sábado, as autoridades portuguesas estão a investigar a participação de Sobrinho num negócio de USD 85 milhões (EUR 67 milhões) feito através da empresa suíça gestora de fortunas Akoya, entretanto dissolvida.
Esse terá sido o valor investido pelo banqueiro – e co-financiado pelo banco Credit Suisse – na compra de um edifício na Alemanha para o transformar em hotel, projecto que acabou por não se concretizar. Nicolas Figueiredo, um dos gestores da Akoya, confessou às autoridades portuguesas que a aquisição do imóvel ficou a cargo da ABBIA AG, empresa detida por duas accionistas – World Propertie, com sede em Luxemburgo, e a Live in the World – cujo controlo suspeita-se que pertença a Álvaro Sobrinho.
Segundo a Sábado, Figueiredo apontou ainda a existência de operações suspeitas feitas através de uma outra empresa de Sobrinho, a Grunberg, que resultaram na entrega, em Portugal, de centenas de milhares de euros em dinheiro vivo a Sílvio Madaleno, irmão de Sobrinho, entre outros. Ao MP interessa saber a origem destes fluxos financeiros. Nesse sentido, a procuradoria portuguesa ordenou o envio de cartas rogatórias para as autoridades judiciais da Suíça, Luxemburgo e Alemanha, com vista a seguir o rasto do dinheiro.
As suspeitas do MP sobre Sobrinho remontam até 2008, altura em que as autoridades já tinham sido alertadas por vários bancos para movimentações suspeitas, envolvendo muitos milhões de euros, entre empresas controladas por Sobrinho e o Credit Suisse. Uma delas incluiu a transferência de USD 5,7 milhões (EUR 4,5 milhões) do Millenium bcp para o mesmo banco suíço, com Sobrinho a justificar que se tratava de um investimento numa sociedade da família. O caso foi comunicado à polícia portuguesa por suspeitas de branqueamento de capitais, com o Millenium bcp a informar que a maior parte do dinheiro vinha de uma sociedade offshore sediada nas ilhas Caimão, a Vagojy Investments LTD.
Um relatório do DCIAP sobre as investigações em curso descreve as operações como suspeitas por remetiam “para casos conhecidos e já investigados de rotação de fundos, em operações interbancos e demais entidades financeiras, de forma transnacional, objectivando claramente por um lado dissimular e ‘limpar0 dinheiro obtido de forma ‘pouco transparente’, cita a Sábado.
O mesmo relatório refere que o gestor terá tido, sozinho ou com familiares, cerca de 150 contas à ordem, a prazo ou em aplicações como fundos de investimento, espalhadas por seis bancos: CGD, Millenium bcp, BES, Best, Barclays e Edmond de Rothschild Europe. Algumas destas contas terão recebido durante anos valores até USD 200 mil (EUR 160 mil), identificados como “Ven. BESA”.
É por aqui que se explicam muitos dos investimentos do empresário, que em 1993 tinha apenas uma motocicleta registada no seu nome. Em 2012, na garagem de Sobrinho estava mais de USD 1 milhão em automóveis de luxo, entre os quais constam um Aston Martin e um Bentley Continental. Um pouco mais, cerca de USD 12 milhões, custaram os seis apartamentos de luxo que o banqueiro comprou em 2011, no Estoril, em Portugal.

Cinco apartamentos de luxo em Cascais foram arrestados e convertidos em definitivo a favor do Ministério Público, avança o Correio da Manhã, adiantando que 80 milhões de euros estão sob investigação.
O empresário angolano Álvaro Sobrinho é suspeito de branquear cerca de 80 milhões de euros, noticia esta segunda-feira o Correio da Manhã, revelando ainda que o caso está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e já levou ao arresto de bens do empresário.

De acordo com o jornal, entre os imóveis penhorados estão cinco apartamentos de luxo no Estoril Sol Residence, em Cascais, arrestados para "garantir o pagamento de um valor aindanão totalmente apurado", sendo que o capital para já denunciado ascende a 80 milhões de euros, segundo os registos prediais.

O arresto dos imóveis, diz ainda o Correio da Manhã, citando os mesmos documentos, foi convertido em definitivo a favor do Ministério Público em Maio passado.

De acordo com os mesmos registos prediais, refere o jornal, apenas um dos apartamentos estava ainda em nome de Álvaro Sobrinho e da mulher, tendo os restantes quatro passado para o nome dos filhos do empresário.

Líder do BES/Angola suspeito de lavagem de dinheiro (2011)
"Presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho, tem 18 milhões congelados em vários processos e foi na tarde de ontem constituído arguido num processo que envolve suspeitas de burla ao estado angolano. O gestor foi interrogado no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, pelo juiz Carlos Alexandre, e será suspeito do crime de branqueamento de capitais". (Fonte DN).

BES Angola perdeu o rasto a 5,7 mil milhões (2014)
"O banco desconhece beneficiários de 80% da carteira de crédito. EX-CEO Álvaro Sobrinho foi incapaz de esclarecer situação. Existem levantamentos em numerário superiores a 500 milhões de dólares. Escreve hoje o Expresso que o BES Angola não sabe a quem emprestou 5.7 mil milhões de dólares. A administração atual acredita que 745 milhões foram parar às mãos de Álvaro Sobrinho, presidente do banco até 2012. Dinheiro serviu para negócios da sua família e parte chegou a Portugal para financiar o jornal Sol”. (Fonte DN)

Álvaro Sobrinho aplica 20 milhões no Sporting (2014)
"Créditos de percentagens de passes de jogadores foram convertidos em ações da Sociedade Anónima Desportiva do clube de Alvalade no valor de 20 milhões de euros. O empresário Álvaro Sobrinho detém quase um terço da SAD leonina. O angolano é o principal investidor e rosto da Holdimo, empresa que reforçou para 29,8% a participação na SAD, que absorveu a Sporting Património e Marketing, S.A., aumentando assim o capital social de 39 milhões para 47 milhões. Depois, com a incorporação do crédito de 20 milhões da Holdimo, o capital social subiu para os 67 milhões de euros, segundo informação comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários." (Fonte CM).

Justiça arresta casas de luxo de Sobrinho (2015)
"As penhoras de cinco apartamentos de luxo no Estoril Sol Residence, em Cascais, foram convertidas em definitivo a favor do Ministério Público". (Fonte CM).

Sobrinho desmente mas CM prova. Ex-gestor do BES Angola negou financiamento. (2015)
Álvaro Sobrinho investiu mais de seis milhões de euros no Fundor FII, o fundo de investimento imobiliário fechado que construiu os empreendimentos Estoril Sol Residence e Atlântico Estoril Residence, onde Jorge Jesus concluiu a aquisição de um apartamento em janeiro deste ano. (Fonte CM).

Jesus no Sporting financiado por investidores angolanos (2015)
Jorge Jesus prepara-se para ser mesmo treinador do Sporting, confirmou o Expresso. O empresário angolano Álvaro Sobrinho, acionista de referência do Sporting, terá estado envolvido no processo. (Fonte: Expresso)

Jesus em prédio de investidor angolano (2015)
"Jorge Jesus e um amigo compraram, há três meses, dois luxuosos apartamentos a António Salvador, presidente do SC Braga. Os imóveis custaram 4,6 milhões de euros e pertencem ao empreendimento Atlântico Estoril Residence, construído pela Fundbox, sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário em que investiram milionários angolanos, como o antigo presidente do BES Angola Álvaro Sobrinho" (Fonte: CM e A Bola). (Blogue NGB).

O que escondes tu, Gordo?
Imaginem que vos contavam a história de um tipo que tinha uma grande paixão por um clube de futebol, teve uma boa educação e boas relações familiares, mas isso nunca o afastou de partilhar o espaço e a paixão no seio das claques do seu clube junto de outros "betos" que já foram do marketing do seu clube, para o marketing de uma recém privatizada empresa que ninguém sabe de onde vêm os investidores e que curiosamente agora patrocina a Taça Jesus.

Na vida profissional, porém, acumulou insucessos e falhanços, com empresas sucessivamente a terem um destino invariável: a falência.

O modo desse tipo ganhar notoriedade, foi a criação de uma fundação que desse dimensão maior à sua sede de protagonismo e ambição de um dia chegar à liderança do seu clube. A "Habilidade" sempre foi um dos seus principais dotes e a colagem dessa sua ambição através dessa fundação que homenageasse um falecido e conhecido "ilustre" do seu clube foi a desculpa certa.

Daí para começar a fazer parte dos círculos mais próximos do poder... foi um tiro. Apresentou-se a eleições com "esquemas de capitais" russos que, sempre que foi chamado a mostrar, procurou evitar e fugir à questão. Isso custou-lhe a primeira eleição, mas o trabalho de bastidores levou-o a segundas eleições já com adversários mais moles e "fora do sistema" que nunca quiseram saber que capitais pouco claros são esses.

O poder chegou e com ele chegou uma primeira fachada de confronto com o rival do norte, rapidamente invertida e direcionada para o rival de Lisboa. Recuperação do Projecto Roquette? Há quem diga que sim, que na aliança com o clube do norte são "garantidas" umas taças e um campeonato a intervalos de dois ou três anos. A história dos aliados não mente e comprova isto mesmo.

O choque com o rival de Lisboa é cada vez mais evidente, talvez porque alguém reagiu na sombra ao ataque frontal ao rival do Norte e colocou na linha o entretanto presidente do seu clube de coração, ou então simplesmente alguém vendeu essa aliança a norte a troco do que embebeda os sócios; títulos pouco regulares,

Pelo caminho, o tal clube do coração que tem uma situação imensamente delicada, passa do peditório a aumentos brutais de vencimentos e investimentos no plantel. Estranho? Só para quem nunca quis saber de onde vem o dinheiro russo, ao qual se juntou o voluntarismo angolano interessado em apagar o rasto do dinheiro de um escândalo financeiro português com raízes em Angola.

Para implementar tudo isto, é montada uma estratégia que não é nova. Duas agências de comunicação para tratar de toda a relação com jornalistas, controlar a informação que sai, e acima de tudo saber primeiro a que circula ou que pode comprometer os adversários. Além disto, muitos voluntários que se comportam como "jihadistas sociais", ou seja, gente "alinhada" com o então presidente ou com pessoas da sua relação directa e que passam o dia nas redes sociais, com especial atenção para o Twitter, Facebook e fóruns e blogs.

Estes "jihadistas sociais" têm a tarefa de "fazer barulho" e ajudar a influenciar a estratégia de comunicação das agências. A ideia é ridicularizar o rival de Lisboa, desvalorizar tudo o que lá é feito e procurar sempre um lado jocoso em tudo para instalar um sentimento de superioridade. Esses "jihadistas sociais" têm também como função exacerbar tudo o que é feito de bom no clube do agora presidente, outrora membro da claque (estruturas de quem mantém grande proximidade).

Estes "jihadistas sociais" criam dezenas de "alias/nicknames" para se passarem por adeptos rivais e para parecerem mais que um adepto do seu próprio clube em sintonia, criando este duplo efeito dos dois lados e exacerbando a guerrilha.

O foco é todo no rival de Lisboa. É certo que isto vai dar um ou dois títulos em 10 anos, mas no saldo... é mais do que existe e qualquer título será o suficiente para esconder o lixo para debaixo do tapete por mais uns anos.

Como qualquer endinheirado sem poder, ninguém "lava dinheiro" a troco de nada... é caso para perguntar, o que escondes tu, gordo?

Qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência, não vão vocês agora ficar mais atentos e andar "à caça" desses "jihadistas sociais" aqui no blog, no Serbenfiquista, no Facebook e no Twitter. (Blogue NGB).

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

(A Céu Aberto) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (144)


A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (144)

Não sabem nem 10% do Porto
Sem medo o empresário de Jackson Martinez, o brasileiro Luiz Henrique Pompeo, faz declarações bombásticas. O representante do internacional sul-americano confessa saber alguns “podres” sobre a formação nortenha e, caso o clube não se comporte durante o processo de transferência do seu atleta, ameaça contar tudo.

«Eu sei muito e vou falar se for necessário... Se se comportarem como devem, para o bem do meu jogador, não falarei nada”. “Se as pessoas me respeitarem, como eu mereço, vai ser tudo muito tranquilo. (…)
Se me apertarem, se me provocarem eu vou dar nome aos Bois... Vou dizer tudo o que eu sei e não é pouco! Se tiver que falar acho que será benéfico para todos os adeptos do FC Porto.
Que não sabem nem da metade… metade? Metade seria muito, não sabem nem 10% do que é o FC Porto, mas eu sei.»

Remata referindo-se à falta de carácter dos dirigentes do Porto e o que representa o seu passado, o seu presente e o seu futuro, numa clara alusão a um mundo de batota e corrupção.
O processo negocial promete assim novos capítulos, sobretudo tendo em conta a crispação evidente entre o representante do jogador e os dirigentes portistas.

A Doyen pagou o negócio Imbula
Willy Ndangi abordou o negócio que culminou na ida do filho para o Dragão e que teve a ajuda da Doyen Sports ainda que garanta que a mesma não tenha "nenhum direito sobre Imbula".
Gianelli Imbula ficou nas bocas do Mundo depois de trocar o Marselha pelo FC Porto, numa transferência que rendeu 20 milhões de euros ao conjunto francês. Willy Ndangi gere a carreira do filho a meias com o advogado Jean-Jacques Bertrand e assumiu ao "Journal du Dimanche" que foi aliciado pelo West Ham por uma comissão de um milhão de euros, mas foi ainda mais longe. O Inter desejava contar com os serviços do filho mas perdeu a corrida para o FC Porto, algo que espoletou as ameaças... 

"Era eu quem estava a negociar com o Inter, porque se trata de um clube com um projeto ambicioso. Mas esperámos em vão que Roberto Mancini falasse com Giannelli [Imbula]. O Inter passou quatro dias sem nos dar sinal de vida. Vomitei no esquema deles. Só 'acordaram' quando perceberam que o Imbula ia para o FC Porto. Nessa altura, os intermediários do clube começaram a enviar-me SMS ameaçadores...", revelou Willy Ndangi ao matutino francês.

"O FC Porto aproximou-se de nós ao mesmo tempo que o Inter mas não alcançaram o valor que o Marselha pedia. Eles propunham salário idêntico ao que Gianelli ganhava no Marselha [120 mil euros brutos por ano] Por isso, o Valencia estava no topo da corrida, seguido pelo Inter, mas os espanhóis nunca fizeram uma oferta formal ao Marselha. Com o acordo de Vincent Labrune [presidente do Marselha], nós voltámo-nos para o Inter. Eles tinham contratado o Kondogbia, mas entendi que queria os dois jogadores a qualquer preço. Ainda assim, não houve qualquer evolução depois disso. O AC Milan também estava interessado, mas lá eu entendia que ele não ia jogar de imediato. Só que isto está está tudo ligado. Os intermediários que trabalham para o FC Porto são os mesmos que trabalham para o Milan... O FC Porto fez uma oferta duas vezes e meia superior à primeira. O treinador [Lopetegui] queria Imbula e o FC Porto chegou a acordo com a Doyen Sports, que meteram algum dinheiro para que a transferência se concretizasse", assume em declarações ao "Journal du Dimanche".

Recorde-se que a Doyen Sports havia garantido que não financiou a transferência de Imbula para o Dragão, ao contrário do que agora diz Willy Ndangi.
(Não meteu em nome da Doyen mas meteu alguém ligado à Doyen em nome do clube comprador).

Como disse DSO ao Expresso:
“…as pessoas que andavam a investir em fundos, agora podem investir directamente nos clubes, através de uma posição accionista. Por exemplo, a Doyen poderá investir directamente no clube e retirar lucro directamente do clube. Quanto a este caso, não consigo entender. No comunicado do FC Porto à CMVM não vem qualquer referência à Doyen, portanto não vou especular - mas nunca vi um clube em Portugal investir €20 milhões num jogador.”

A Máfia do Futebol Clube de Palermo 
Tem estado a decorrer, esta quinta-feira, uma megaoperação de investigação a empresas de segurança. Os agentes de autoridade estiveram em 50 locais, tendo detido 15 pessoas, suspeitas de extorsão, associação criminosa, tráfico de droga e ofensas à integridade física. Segundo a SIC, Antero Henrique, CEO do FC Porto, foi alvo de buscas, tendo-lhe sido apreendidos 70 mil euros (em notas de 500€) em sua casa.

A SPDE, com sede em Leça da Palmeira e que entre os outros locais faz segurança no Estádio do Dragão e no Dragão Caixa, foi uma das empresas investigada.

Eduardo Silva, de 42 anos, é o responsável pela SPDE, a empresa que faz a segurança no Estádio do Dragão. Detido no âmbito da "Operação Fénix", Edu, como é conhecido, é também quem acompanha Pinto da Costa nas deslocações mais complicadas, como aconteceu na última passagem pelo Estádio da Luz. Nesse momento, Eduardo Silva sentou-se ao lado de toda a administração da SAD portista na tribuna benfiquista, na fila onde se sentaram Pinto da Costa, Fernando Gomes, Reinaldo Teles e Adelino Caldeira. O responsável pela SPDE também acompanhou Pinto da Costa noutros momentos.

A "Operação Fénix" motivou 50 buscas e 15 pessoas já estão detidas, entre as quais Eduardo Silva. Todos eles serão presentes amanhã ao super juiz Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.
O nome da operação, Fénix, teve a chancela do DCIAP e foi chamada assim por se entender que a violência tinha renascido na cidade do Porto. Foi uma alusão ao “Casa Noite Branca”.

Da operação resultou já a apreensão de 121 mil euros (sendo que 70 mil estavam na casa de Antero Henrique, CEO da SAD do FC Porto), dez viaturas, 40 armas e várias munições.

No âmbito da chamada Operação Fénix, a cargo do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e relacionada com «atividades ilícitas no âmbito de empresas de segurança privada em estabelecimentos de diversão noturna», foram ainda detidas mais 14 pessoas, elementos dos chamados “Ninjas do Vale do Sousa”,um grupo de segurança privada ilegal que actua no norte do país.

No seguimento da investigação, a Procuradoria indica indícios «suscetíveis de integrar a prática de crimes de associação criminosa, de exercício ilícito da atividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coação, de ofensas à integridade física qualificada e de favorecimento pessoal».

Antero Henriques, vice presidente do FC Porto e diretor geral da SAD, foi constituído arguido, depois de ter sido alvo de buscas domiciliárias por parte da PSP, que também esteve nas instalações do clube portista.

Comunicado do FCP:
“No âmbito de uma operação de investigação relacionada com a actividade da empresa de segurança que presta serviços ao nosso clube, o FC Porto informa que foi objecto de buscas nas suas instalações, bem como na morada do seu vice-presidente Antero Henrique.”

Os detidos são interrogados esta sexta-feira no Tribunal Central de Investigação Criminal. Os investigadores acreditam que a empresa de segurança funcionava como base formal para este grupo que a PSP descreve como “violento” e que “operava numa considerável faixa do território nacional”. O sócio-gerente da SPDE, de 42 anos, foi detido pela PSP pouco depois das 1h30 em casa, em Lavra, Matosinhos. Agentes do Grupo de Operações Especiais da PSP arrombaram a porta da habitação para cumprir o mandado de busca e detenção.

Por essa altura, já o empresário se tinha apercebido da presença da polícia através de câmaras de vigilância colocadas no exterior da residência. Alarmado, telefonou a vários seguranças ligados à sua empresa e a Jorge Couto, ex-agente da PSP, expulso em 2011 da polícia depois de investigado por agressões.

Joca, como era conhecido entre os colegas, apareceu junto à habitação de Eduardo Silva envergando um colete anti-bala da polícia e foi detido. Ao que o PÚBLICO apurou, existia também um mandado de detenção em seu nome. Desde que foi expulso da PSP, fazia segurança ilegal e era suspeito em vários casos de agressões e extorsão. O ex-agente ficou também conhecido devido ao grau de parentesco com Bruno Pinto Pidá, seu primo e alegado líder do gangue da Ribeira do Porto, que cumpre 24 anos de prisão pelo homicídio de um segurança cabo-verdiano em 2007. Nesse ano, o Porto ficou marcado por uma guerra entre grupos de seguranças da qual resultaram outras três mortes." in PÚBLICO

Eduardo Silva, o sócio-gerente da Segurança Privada e Vigilância de Eventos (SPDE) que foi detido é o tal camone que empurrou o polícia no Estádio do Dragão na temporada passada... se bem se lembram o PSP do Porto na altura baixou a cabeça e virou costas.

Faz muito tempo que na cidade do Porto toda a gente sabe o que se está a passar com uma certa empresa de segurança que consegue assegurar todos os grandes eventos da cidade, controla à lei da bala grande parte dos bares nocturnos e controla o tráfico de droga... grande parte dos seguranças desta empresa pertencem aos super-dragões, há mesmo quem diga que foram os próprios super-dragões que criaram a referida empresa de segurança para formalizar o controlo da cidade... vale o que vale, o que é certo é que a 'Operação Fénix' e as buscas nas instalações do FC Porto e na casa de Antero Henrique são já uma realidade... garanto-vos que isto é apenas um pequeno tentáculo do polvo que controla por completo a cidade do Porto e arredores.

Entretanto, a PSP anunciou que foram apreendidas 40 armas, cerca de 121 mil euros (dos quais 70 mil euros pertenciam a Antero Henriques), 10 viaturas deluxo e milhares de munições de diversos calibres.

NA SAD do Porto foram apreendidos contratos de milhares de euros celebrados entre a SPDE e o clube. Nos últimos anos a relação entre a empresa e o clube tinha-se estreitado e as autoridades investigam também os negócios daqueles com os “super dragões”. Estava, por exemplo, a cargo da SPDE a entrega dos bilhetes para as claques e a gestão da venda de produtos de marketing que eram da responsabilidade daquelas.
A relação com todos os universos do clube era cada vvez mais intensa e as autoridades defendem que passava ainda plea vigiçância aosjogadores. O contacto privilegiado de Eduardo Silva era Antero Henrique, braço direito de PC a queme aquele reportava os “deslizes” dos jogadores do clube.
Esta é apenas uma das muitas vertentea deste processo. Em que várias agressões, casos de extorsão e ameaças, registados ao longo dos anos. E que nada têm a ver com o FCPorto mas sim com o controlo da segurança noturna.
O MP fala mesmo em clima de terror vivido no norte do País e garante que Eduardo Silva acabava com a corcorrÊncia pela lei da força.
O dono da empresa SPDE foi baleado na cabeça por um segurança que tinha ligações ao grupo de “Pidá” (preso por assassínio no “Caso Noite Branca”)e chegou a estar em coma. Eduardo Silva acabou por ganhar a noite depois do desmantelamento daquele grupo. Era conhecido por usar da violência contra grupos rivais.

Assalto ao Queimódromo
O assalto violento no Queimódromo do Porto em 2013 poderá ter sido motivado por uma guerra entre grupos de segurança privada rivais entre si. Marlon foi atingido por 2 balas. Eduardo Silva era o responsável pela segurança no recinto da Queima das Fitas quando Marlon Correia foi morto a tiro durante um assalto violento a 4 de maio de 2013.

Relações com a PSP do Porto
As relações próximas entre Eduardo Silva e alguns elementos da PSP estão a ser analisadas ao pormenor pelas autoridades que têm a cargo a investigação do processo Fénix. As escutas telefónicas feitas durante largos meses mostram a cumplicidade entre os polícias e os seguranças da noite, havendo suspeitas de que a legalização das empresas de Eduardo Silva, que agora começava a crescer também em Lisboa, possa ter sido ajudada pela relação próxima com alguns polícias.
A detenção de Alberto Couto, ex-agente da PSP, mostra essa proximidade. O polícia foi expulso após a operação “Noite Branca”, encontrava-se num dos locais de um dos tiroteios que resultou numa morte, envergando na altura um colete antibalas da PSP e anteontem, minutos antes da detenção de Eduardo Silva, foi chamado por funcionários da SPDE que se aperceberam da chegada de estranhos à casa. Pensaram que se tratava de assaltantes e avisaram Alberto Couto que voltou a aparecer com um colete antibala da PSP.
Situação idêntica já tinha acontecido na “Noite Branca”. Também aí havia suspeitas de que alguns polícias protegiam os grupos de segurança, favorecendo mesmo a fuga de informação e evitando o sucessos das operações policiais.
As escutas telefónicas mostram também cumplicidades entre Eduardo Silva e altos quadros da PSP do Porto.

Eduardo Silva, 42 anos, era dono de um império que começou como segurança aos 19 anos já mandava nas noites do Porto. Afastou rivais e não raras vezes resolvia a murro as questões de território. Gabava-se disso, não usar armas e atacar apenas quem o atacava.

Antero Henrique foi apanhado pela Justiça em alegados negócios da noite e chegou a prometer um estalo a um dirigente do Benfica que mencionou a casa de alterne Calor da Noite, no Porto, numa AG da Liga quando se discutiam questões de arbitragens. Os inimigos dizem que está rico. É o homem de mão do líder portista que recorreu várias vezes aos seus serviços no aperto do Apito Dourado. Até serviu para dementir histórias verdadeiras.

MARI CARMEN DESVALORIZA FC PORTO
Numa longa entrevista à revista Crónica, do jornal "El Mundo", em que são feitas imensas críticas e acusações à forma como Florentino Pérez lidou com o seu filho, os pais de Iker Casillas abordam a mudança do guarda-redes para o FC Porto, numa passagem do artigo na qual a mãe do guardião de 34 anos considera os dragões como uma equipa de terceiro escalão.

"O Porto? Por amor de Deus! Quando se soube que ele estava à procura de casa em Roma, liguei-lhe e disse-lhe: 'que estás a fazer, Iker? Não vais sair!'.
Agora imaginem para o Porto... É uma equipa de Segunda B para uma pessoa da categoria do Iker. Um campeão do Mundo não pode acabar no Porto. Podia acabar em qualquer lado, nem me importava que o fizesse no Barcelona, porque são uns senhores. Mandaram-no a uma 'vaporeta' em vez de a uma máquina a vapor", disse Mari Carmen, de 56 anos

Afirmações da mãe que merecem logo um travão por parte de José Luís, o pai, talvez temendo que as mesmas chegassem ao conhecimento dos adeptos portugueses.
"Bem, Carmen. Não digas isso da Segunda B, porque respeito o FC Porto. É certo que o Iker merecia um Manchester United ou um PSG, mas não se pode dizer isso. Se me tivesse pedido um conselho, teria-lhe dito para terminar no Real Madrid. E se não o quisessem que o despedissem! Mas claro, o Real Madrid o consegue com esta fórmula é evitar pagar os 25 milhões de indemnização".

A conversa prossegue até à parte final, na qual Mari Carmen revela uma mensagem que enviou ao filho minutos antes de assinar pelo FC Porto: "Filho, mereces uma equipa com mais categoria".
Iker poderia ter ido para qualquer clube europeu mas o presidente não lhe interessa que ele vá para um clube forte para que não aconteça o mesmo que ao Morata e ao Morientes.

Da série “Jagunços do Porto”
“Eu se apanho o Palerma Pinto (Pedro Pinto) à minha frente vou lhe espetar um bom estalo, a TVI já não vejo à uns anos, bem como a SIC e a RTP.

Se não aturem estão a dizer aos Portistas que vale tudo, pela minha parte hei de destruir e aleijar todo o que vir da TVI à minha frente, uma vez passa, à segunda cai quem quer, este senhor é a 3ª vez que o faz, sem qualquer tipo de consequência.
Melhores cumprimentos,”
Frederico Cotta

Da série, “Um Portista Sem Palas” (6)

As declarações de Pinto da Costa, Lopetegui sobre o Caceteiro são de ir às lágrimas mas previsíveis...

Pinto da Costa: «O Maxi terminou o contrato com o clube onde estava. Tem classe média/alta e cabia perfeitamente no FC Porto. Com a saída do Danilo abriu-se uma vaga. Danilo não podia ser substituído por um jogador qualquer. Pela sua forma de jogar e entrega total, o Maxi é o ideal. O Maxi tem tudo para ficar na nossa história. Pela sua dedicação é um jogador à Porto. É um lateral de total disponibilidade, luta os 90 minutos».

Vejam bem os adjectivos,"classe media/alta", aqui dá vontade de rir do colinho, "é o ideal", o Maxi olha para a conta bancária e concorda, "tem tudo para ficar na história", aqui começaram os primeiros vómitos, "um jogador à Porto", aqui não consegui aguentar, veio tudo cá para fora...

O tal "jogador à Porto" de agora, insinuava há menos de um mês, que o FC Porto é corrupto e não ganhava de forma honesta:

Lopetegui:  «O Maxi acrescenta experiência, é um jogador campeão. Tem um caráter fantástico, que me agrada. Surgiu a oportunidade de contratá-lo e não hesitámos um segundo. Ele também queria vir para o FC Porto e quando é assim tudo fica mais fácil»

Emocionante....agora "é um jogador campeão"....o tal treinador que nem reconheceu o campeão do ano passado, hilariante, "carácter fantástico", olha, afinal  este precisa de mais 8 anos de Portugal para ver o verdadeiro carácter, mas no fundo acho que tem um carácter abaixo de cão parecido com o dele, logo as afinidades...

E é com estes carácteres maravilhosos, estes vómitos de coerência, que se alimenta os rebanhos acéfalos e que os deixam derretidos... 

Aqui nesta foto (do Maxi) só falta um, o maior admirador do caceteiro. Olha para eles todos sorridentes, de um gajo que lhes chamou desonestos, corruptos, que deu cacetada a tudo o que era azul durante 8 anos, que meteu nojo durante os mesmos, que ganhou com colinho e sem mérito e afins...

Mas como esta época está louca e  a bem dos bons carácteres até prevejo que o Pinto da Costa se possa transferir para o Sporting do seu grande amigo Jorge Jesus, do Octávio e do Inácio, tem todas as qualidades do Maxi Pereira: classe média/alta, cabe perfeitamente no Sporting, entrega total, ideal, carácter fantástico, é presidente campeão, tem tudo para ficar na história, um presidente à Sporting...  

E para corroborar isto não é que parece que zangaram-se as comadres na Liga e fazem panelinha com o futuro sacristão da Carregueira lindo, lindo, parece que o Duque afinal não é tão manobrável, dizem que querem colocar o colega de escola do Brunhinho (Pedro Proença) e de quem o Pinto da Costa adora, mesmo sendo um sócio lampião, que estes detestam, ó pá o futebol português é lindo...
Termos paciência para aturarmos esta corja toda e estes vómitos de coerência é de bradar aos céus...

E para provar que os jogos de preparação não interessam para nada, basta ver que existiram 4 golos portugueses, situações criadas por portugueses e por "sonâmbulos", delírio, isso é impossível quando for a sério...

Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD e conhecido adepto do FC Porto, utilizou a sua conta do Facebook para criticar a política de contratações dos 'azuis e brancos', nomeadamente a possível chegada de Iker Casillas.

“Maxi Pereira é desejo pacóvio de “enxofrar o Benfica”.

Mambro do Parlamento criticou a política adoptada pelo Porto e manifestou desejo do clube “azule branco” apostar em jogadores que já fazem parte do clube.
“Não consigo perceber a lógica das contrataços anunciadas para o meu clube. Depois da asneira em reincidir num mautrienador, querle contratar Casillas que tem um grande palmarés mas foi sempre o elomais fraco do Real e da selecçao espanhola e, sobretudo, é metade do que Helton significa como guarda redes”. (in noticiasaominuto).

Não, não sou eu quem o digo... não, até não vou com a cara do gajo, pelo menos politicamente, mas já é a segunda vez que concordo com as suas declarações.

Carlos Abreu Amorim, o deputado do PSD que há dois anos escreveu um tweet polémico quando o FC Porto, clube de que é adepto, foi campeão ("magrebinos: curvem-se perante a grande glória do dragão"), dirigiu este sábado uma mensagem aos adeptos portistas.

"A duas jornadas do fim, o Benfica tem todas as condições de se sagrar campeão. A reação do FC Porto, particularmente do seu treinador, tem sido errada e preocupante. Não faz qualquer sentido falar em “colinho” ou em “manto protetor” – essas lógicas não surgiram agora e o FC Porto soube sempre sobrepor-se a contextos desfavoráveis, tornando-se no clube português predominante nos últimos trinta e tal anos, praticamente desde que somos uma Dem...ocracia", escreveu na sua página no Facebook.

"Se nós, os portistas, sossegarmos nesse tipo de teses talvez consigamos aliviar as responsabilidades próprias mas não seremos capazes de perceber o que correu mal esta época – e erros semelhantes serão reincididos. Convém não esquecer que foi precisamente isso que os nossos adversários fizeram durante décadas, facilitando e consolidando as nossas hipóteses de vitória, sem nunca disso suspeitarem", desenvolveu.

"Durante muitos anos, perante o ciclo consistente de vitórias azuis e brancas, forjou-se uma “lenda encarnada” que recusava ver uma réstia de mérito nas nossas vitórias – o FC Porto ganhava tudo, diziam, porque “eram os árbitros”, a organização do futebol, os “Apitos Dourados” e toda uma parafernália de fantasias mal amanhadas (omitindo sempre as vitórias internacionais do Porto) que tinham condão de confortar os adeptos encarnados mas que passavam ao lado do fulcro da questão: o FC Porto era vencedor porque tinha as melhores equipas, os jogadores com mais “mística”, os melhores treinadores e uma estrutura de futebol incomparável em Portugal!", escreveu ainda.

Para concluir: "Não é coincidência que o Benfica só tenha conseguido triunfar quando abandonou as teses desculpabilizadoras e resolveu ser melhor do que os outros. A dois jogos do fim deste campeonato, o Benfica foi a equipa mais competente, mais bem treinada e que falhou menos nos momentos chave – sobretudo nos jogos contra o Porto. Nós tivemos os melhores jogadores mas nunca fomos a melhor equipa. Lopetegui falhou clamorosamente do ponto de vista tático nos jogos decisivos. Usou e abusou do experimentalismo. Nunca soube transmitir segurança aos jogadores – pelo contrário, estes estavam em campo à imagem e semelhança do seu treinador: nervosos, inseguros, desconcentrados e sem capacidade de superarem adversidades imprevistas. O que não quero é que os adeptos do meu clube reajam à provável vitória do Benfica com a mesma fragilidade e estado de negação com que eles suportaram as nossas inúmeras vitórias – se assim acontecesse, esse seria, talvez, o seu maior triunfo. Por isso, se o Benfica vencer amanhã saibamos reconhecer as culpas próprias em vez de tentarmos enxergar razões diminuídas que só nos farão perder o futuro."
in record

Mas pronto, já disse tudo o que tinha a dizer sobre o gajo, especialmente quando vem para encher os bolsos, a gente sabe como isto funciona, este mundo cão no futebol, tudo se esquece, um FDP passa a ser um gajo cheio de carácter grande profissional basta representar as nossas cores e no fundo um gajo que estava há 8 anos no Benfica também diz muito, para além do pilim absurdo e pacóvio, significa que se uma grande franja dos adeptos do FC Porto tinha o sonho de ser um Circo mediático como o Benfica, provado com os Casillas e afins já os jogadores tinham o sonho de jogar no FC Porto, essa é que é essa, o gajo já tinha raízes e era a alma jagunceira do galinheiro, o que é mais surpreendente, não era um recém chegado...