domingo, 20 de julho de 2014

(Siga a Rusga) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (112)



Rolando com ordenados e prémios em Atraso

Rolando vai avançar para a rescisão do contrato com o FC Porto, invocando salários e prémios em atraso. O CM sabe que o central está decidido a forçar a saída, apesar das ameaças que tem recebido de muita gente ligada ao clube.

Segundo apurou o CM, Pinto da Costa terá dito que antes de quarta-feira, dia em que Rolando comunicou diretamente a Lopetegui que não queria ficar, o passe do jogador custava 10 milhões de euros, mas agora só sairá por 30 milhões, valor da rescisão.
A tensão à volta do internacional português é tanta que deu origem a cenas de pancadaria entre empresários num hotel do Porto. O agente FIFA Paulo Teixeira, representante do mandatário da Roma, Pepino Pirri, que veio à Cidade Invicta fechar o negócio, apresentou queixa-crime contra Alexandre Pinto da Costa, por provocação e ameaças, e o seu sócio, Pedro Pinho, por agressão e insultos racistas (Paulo Teixeira é mulato).

Ao CM, Paulo Teixeira atribuiu palavras ao filho do presidente portista tais como: "Antero Henrique (administrador da SAD) é um ladrão" e "digam ao Mohammed Afazal (empresário da confiança de Antero Henrique) que arranje 10 milhões e vá ter com o meu pai."

Sobre Pinho, Paulo Teixeira acusa-o de o ter agredido a pontapé. O sócio de Alexandre Pinto da Costa também apresentou queixa contra Teixeira, contrariando a versão deste último.
Pinho refere que ele e o filho do líder portista se deslocaram à unidade hoteleira para tentar falar com o empresário de Rolando, João José Cardozo da Silva, amigo de longa data, e tentar perceber a atitude do central. Segundo esta versão, Teixeira terá começado a gritar com Alexandre, instando-o a pressionar o presidente para deixar sair Rolando. Pinho interpôs-se entre os dois e terá levado uma palmada do representante da Roma.

Está instalada a polémica entre Rolando e o FC Porto. O central quer sair do Dragão e já terá dito aos dirigentes que não quer ir com a equipa (viaja hoje) para o estágio de pré-temporada, que se realiza na Holanda. O CM sabe que o internacional português considera que o ciclo no FC Porto chegou ao fim, apesar de Pinto da Costa ter garantido que iria integrar o plantel na época 2014/15.O central não esquece a forma como foi tratado por alguns dirigentes nas duas últimas épocas, com os empréstimos aos italianos do Nápoles e Inter de Milão. O emblema ‘nerazzurri' é precisamente um dos clubes (o outro são os turcos do Besiktas) que já terão apresentado uma proposta de cinco milhões. Contudo, o FC Porto, em novo braço de ferro com o jogador, exigiu dez milhões para deixar sair o jogador, de 28 anos, que tem contrato até ao final da época. Rolando quer sair para poder ter um contrato substancialmente superior ao que tem em Portugal.

Caso permaneça no FC Porto, corre o risco de não jogar até ao final da época, mas pode começar a negociar com uma nova equipa em janeiro, já que fica livre para decidir o futuro. Até ao fecho desta edição, os dirigentes portistas, apurou o CM, ainda tentavam convencer o jogador a seguir para estágio.

Paulo Teixeira, parceiro do empresário Cardoso da Silva, contou no Facebook, o que se passou no passado dia 11 num hotel do Porto. Teixeira estava acompanhado por Peppino Tirri, enviado da Roma, e por Cardoso da Silva. Este último contactou Pinto da Costa por telefone para lhe dar conta de uma proposta da Roma de 4 milhões. O presidente do FC Porto fez saber que não chegava – e pediu 10.

Alex P. da Costa apareceu pouco depois no hotel, acompanhado por Pedro Pinho. E a confusão instalou-se, com empurrões pelo meio. “A conversa prosseguiu por quase duas horas, versando sobre Antero Henrique e seus supostos negócios paralelos com o seu agente de confiança, Mohamed”, contou Teixeira. Já no exterior, Pinho, “fiel escudeiro” de Alex, ainda chamou “preto” a Paulo Teixeira.

Pela boca do Paulo Teixeira
Conta Paulo Teixeira, amigo de Rolando:

"Muita gente perguntando o que ocorreu na sexta-feira 11 no saguão do hotel Tiara Park Atlantic, na cidade do Porto, após a notícia veiculada pelo jornal Correio da Manhã. Vou contar a minha versão dos fatos”.
Seguinte:

Peppino Tirri, mandatado pela AS Roma, João José (o Jota), representante de Rolando e eu, uomo-mercato desta operação, traçávamos uma deliciosa feijoada no restaurante Alto Astral, contíguo ao hotel.
Na impossibilidade de encontrar o diretor-geral do FC Porto, Antero Henrique, para lhe apresentar a proposta do clube italiano, sugeri ao Jota:

- Já que o presidente Pinto da Costa te disse que ele tomou o comando desta operação e não queria Anteros nela, liga então pra ele”.

Jota saiu do restaurante e ligou pro homem.


Voltou lívido.

- Liguei e disse ao presidente que estávamos a almoçar aqui ao lado, que tinha um clube e precisava falar com ele. Ele perguntou qual era o valor da proposta, falei 4 milhões. Ele respondeu que o Rolando só saía por 10.


Fomos para o hotel, Jota e eu sentamos no saguão. Pouco depois, Alexandre Pinto da Costa e seu fiel escudeiro (e sócio) Pedro Pinho, entram e dirigem-se à nossa mesa. Fiquei surpreso. Quem os tinha chamado? A cidade do Porto tem 371 hóteis repertoriados, como souberam que estávamos neste?


Primeira cobrança do fiel escudeiro, dirigida a Jota:

- “Porque é que o mandato do Besiktas veio em nome do Paulo Teixeira? (efetivamente, no início de junho o clube turco autorizou-me a fechar o Rolando e esse mandato eu havia-o transmitido ao Alexandre).


Explicação dada, dirigi-me ao Alexandre:

- “O Peppino tá descendo do quarto”.


Segunda cobrança (Alexandre), desta vez dirigida ao Peppino:

- Então tu vens a Portugal e não me dizes nada?????

Resposta do italiano:

- “E tu, quando vais a Milão, ligas pra mim? Não vou com a tua cara, és muito arrogante.”


A conversa prosseguiu por quase duas horas, versando sobre Antero Henrique e seus supostos negócios paralelos, seu agente de confiança Mohamed Afzal e - muito - sobre o atacante colombiano Jackson Martinez.


Sobre o Rolando, disse o Alexandre:
“O jogador faltou ao respeito ao meu pai. Foi-lhe dito que ia ser o capitão, que o clube contava com ele. O Porto queria renovar-lhe o contrato por mais quatro anos, imaginem a comissão”.


Resposta do Jota:

- “Rolando não faltou ao respeito a ninguém. Teu pai foi educadamente informado que ele não queria ficar mais, que o ciclo dele no clube estava encerrado. Pelos vistos, ninguém o quis ouvir...”


Pra fazer a história curta, já em tempo de despedidas.

Alexandre:

- “Então digam lá ao Afzal que traga 10 milhões e depois vá resolver com o meu pai.”

Afastou-se e voltou, repetindo a mesma coisa. Afastou-se de novo e retornou, dedo em riste, dizendo a mesma coisa.

O sangue subiu, meu fio cruzou, entrei em curto.
E falei:

- “Olha aqui, Alexandre, tu és um mentiroso do caralho. Em janeiro pediste-me que te trouxesse o agente do Jackson, que tinhas um clube na Inglaterra pra ele. Eu trouxe. Tu tinhas porra nenhuma”.


Entrou na dança o fiel escudeiro, empurra pra lá, empurra pra cá. Briga é assim mesmo, se dá e se leva. Solicitei as imagens do circuito interno de segurança, tira-teima.


Mas o pior foi na rua, pra onde os arruaceiros foram levados pela segurança do hotel. Enquanto o fiel escudeiro me chamava de “preto” o predador intelectual urlava:

- “Na minha cidade???? Eu mando aqui quatro tipos pra acabar com ele”.

Consta lá na queixa-crime.

Entretanto, tocou o celular e o Alexandre gritava:

- “Pai, não sabes com quem o Jota se meteu. Com uns V-A-G-A-B-U-N-D-O-S!"
(Ficámos a saber que o Porto é a “cidade deles”, como se isso fosse novidade, e que todas estas negociatas têm o pai PC e agora ofliho por detrás?
Fucile sem papas na língua!
08-07-2014
Jorge Fucile concluiu, no passado dia 30 de junho, uma ligação de oito temporadas com o FCPorto. Entretanto, já assinou pelos uruguaios do Nacional Montevideo e, ontem, no seu primeiro treino ao serviço do novo clube, o lateral, de 29 anos, mostrou que continua com o FC Porto bem vincado no seu pensamento.

Num tom extremamente crítico, em declarações prestadas à rádio "Sport 890", Fucile explicou a sua saída do Dragão e, ao fazê-lo, até evocou o tempo da escravatura, tendo os dirigentes azuis e brancos como alvos das suas palavras. Tudo começou assim: “Já não vivemos no tempo da escravatura, mas era isso que se passava no clube. O FC Porto é uma monarquia absoluta, em que todos fazem o que eles querem, e eu revoltei-me contra eles.”

E Fucile prosseguiu no mesmo registo: “Queriam que renovasse o meu contrato por mais um ano, mas disse-lhes que não. Queriam decidir a minha vida, para onde tinha de ir, onde deveria jogar, mas disse-lhes que quem decidia o meu futuro era eu. Depois disso, disseram-me que se não renovasse, não me emprestavam e iam afastar-me do plantel. Senti-me injustiçado. Nenhum clube do Mundo faz isto a um jogador, mas foi o que aconteceu. Até arrisquei a minha presença no Mundial.”

A mulher de James
O fanatismo dos adeptos em Portugal é muito perigoso. James não sai muito e nunca vai a Lisboa. Tomamos algumas precauções.»

Do mesmo modo que o belga Defour foi “aconselhado” pela estrutura do clube a não se aproximar nem a não cumprimentar o seu conterrâneo Witsel, pelo menos em público.

Atsu´s Wife

Casada há um ano com Christian Atsu, a alemã Marie-Claire Rupio, de 19 anos, manifestou ao ‘site’ ganês ‘ghanasoccernet’, toda a revolta pela maneira como os dirigentes do FC Porto estão a lidar com o atleta após este ter manifestado vontade em sair. "No FC Porto é só mafiosos. Como é que eles podem estar a fazer-lhe isto?", questionou a jovem "Mas ele vai conseguir o que quer", observou.


Marie-Claire diz também que o jogador está a ser alvo de perseguição, isto depois de ter anunciado na rede social facebook, há mais de uma semana, a vontade de abandonar o emblema portista, para assim poder "concretizar sonhos".

A Fuga Para a Frente
"... o PdC ofereceu controlo do Porto ao Jorge Mendes a troco de um empréstimo de 30M para pagar dívidas correntes e salários correntes e em atraso... e de total carta branca para ser o dono dos negócios todos desta época, entradas e saídas. Como outra contrapartida, o PdC terá pedido o enfraquecimento dos rivais lisboetas. No Sporting, trocar o treinador foi a primeira (o Monaco nunca na vida iria para o Jardim), não permitir encaixes importantes, que são todos jogadores dele, a segunda (Patrício, William, etc). No Benfica é aproveitar o cenário para criar o caos, cobrando ao cêntimo tudo o que o Benfica lhe devia em comissões e intermediações (foram muitos e muitos negócios com Real, Atletico, Chelsea e Zenit, principalmente, tudo via Mendes), que resultaram em muitas saídas importantes e que mais poderão acontecer.
Em anexo, um fortalecimento enorme do Braga para tentar deixar um (ou os dois) de fora da Champions, na época seguinte." - A tão criticada "internet" já falava deste cenário há vários meses. Encaixa no que se está a verificar, actualmente, nos quatro clubes. Não antever este "ataque" é ou não perceber nada do assunto ou não querer saber..

Portistas Arrepiados com as Contas Andruptas
O meu apelido é Carlos Borrego e sou Portista.


Infelizmente esta situação de descalabro económico-financeira da FC Porto SAD era previsível há muito por quem percebe e entende o que é gerir uma empresa e/ou um grupo económico de forma sustentável. Em especial para quem acompanhou e sabe como e de que forma Pinto da Costa geriu no passado e no presente os destinos do FCP clube e SAD. Um presidente que nunca olhou a meios para atingir os seus fins e que utilizou como nenhum outro a venda das vitórias para a todos cegar e assim ir realizando as suas ambições pessoais e também presidenciais; mesmo que estás ambições fossem á custa de um futuro sustentável do clube que eu tanto amo. 

Carlos Borrego

Carissimo Carlos Borrego, infelizmente tenho que concordar consigo e olhe que me custa tanto a si como a mim ver chegar o nosso querido clube chegar a este estado calamitoso; infelizmente há uns anos quando estavamos bem por cima em termos desportivos e económicos em relação ao Benfica; em vez de nos estruturarmos e investir com tino e ponderação no reforço da equipa, do clube e da SAD, não andavamos a querer bater a torto e a direito num Benfica que estava na rua da armagura e falido após as gestões calamitosas de Damásio e Vale e Azevedo; era comprar por comprar, inclusive ir buscar jogadores de fraquissimo calibre ao Benfica, como P.Henriques, Pandurus e outros que tais, já para não falar do inválido Sokota, pagando salarios elevadissimos que só serviam para inflacionar os salarios daqueles que há muito davam a vida pelo FC Porto.
Foi quase uma decada a ter planteis que valiam mais que três ou quatro vezes os do Benfica e Sporting juntos; e para quê, para ganhar no fundo as provas internas e nada mais, excepto uma LC e uma TU com Mourinho, que só acabou por compensar pelas vendas entretanto feitas. Nessa altura Pinto da Costa poderia ter feito o que o Benfica está a fazer há mais de 10 anos, estruturar o presente e o futuro, mas com muito menos esforço economico, na altura eles estavam a anos luz de distância; hoje é o que se vê, eles a crescer e nós a desaparecer; eles a começarem a ver um FUTURO brilhante e nós um PASSADO.
O mais grave é que hoje não reconheço capacidade ao nosso outrora imparável presidente para liderar uma revolução que nos transporte para o futuro; até porque para isso temos que hipotecar durante pelo menos uma decada as ambicionadas conquistas desportivas, e isso Pinto da Costa não quererá pois só através delas é que se consegiu prepetuar no poder, mesmo depois do infeliz caso do "Apito Dourado", que nunca desmentiu o que é de conhecimento publico, inclusive confirmou, mas que simplesmente defendeu que as ditas provas não eram admissiveis em tribunal. E isto com a maioria de nós aplaudir tão sabia mente. 


Tenho pena que só consigamos dizer aqui o que pensamos, pois já o tentei em blogues afectos ao nosso clube e ou sou censurado ou então crucificado.


Mario Leal ( Cedofeita)

Quando no final de Fevereiro foram comunicados à CMVM os resultados do 1º semestre de 2013/2014, era óbvio que o FCP teria de conseguir vender dois dos seus principais jogadores até ao final de Junho para tapar o prejuízo relativo à época passada, porque nem a "milagrosa" venda do Iturbe (caída do céu aos trambolhões) era suficiente para colocar as contas a positivo.
Como isso não aconteceu fiquei com curiosidade de saber o tamanho do "buraco" até ler hoje a vossa notícia, que me parece que peca por defeito, porque segundo "ruídos" que me chegaram aos ouvidos vindos de gente atenta e informada do Norte, as receitas de bilhética do último semestre foram um caos (apesar dos jogos da LE em casa), que devem "empurrar" o resultado negativo para próximo ou mesmo ultrapassar os 40 M € (a menos que haja antecipação de receitas com o novo contrato dos equipamentos). 

As aventuras com os Danilos e os Alex Sandros e outras aquisições antes desses, estão a sair "caras", ao contrário do que a "boa" imprensa da casa pretendeu fazer passar nos últimos anos ostentando, continuadamente, com as vendas miríficas do seu idolatrado "Supremo Líder".



A Máfia dos bilhetes (Testemunhos de Andrades)

"A vergonhosa máfia que reina e gere a superior sul [...]" e não só... Vivo em Lisboa e vou quase sempre assistir aos jogos quando o FC Porto se desloca à Luz, Alvalade, Belém, Estoril e Setúbal e é verdadeiramente escandaloso o que me acontece quase sempre nos estádios do Bonfim e Amoreira: os bilhetes para o sector visitante estão esgotados e andam os mesmos de sempre com enormes maços de bilhetes na mão a vende-los com um acréscimo de 50 a 100% (na Amoreira já me chegaram a vender bilhetes EXCLUSIVOS PARA SÓCIOS DO ESTORIL!!!!). Fico revoltado e envergonhado por ver adeptos do meu Porto a roubarem os seus (supostos) companheiros (onde me incluo). Já cheguei a pagar mais e ir para o meio dos adeptos da casa só para não dar dinheiro a esta gente... revolta-me mesmo...

Agora entre 60 a 70% dos que lá estão é tudo mafioso, querem ganhar uns "trocos" com a claque, fumar umas ganzas e arranjar confusão, não esquecendo claro, putos sem mentalidade que só importa o facto de andar de casaco dos Super, apoiar não é preciso. Enfim…
Pior que isto é quem pactua com esta merda no nosso clube, não há respeito pelos adeptos, pelos sócios, vergonhoso.

Tenho aqui lido diversas alusões aos super dragões, quando NO LIMITE estes fazem um aproveitamento das situações.
O problema está em quem cria estas condições e toma estas decisões!
A culpa está nos responsáveis do clube que com estas atitudes criam fontes de rendimento paralelo....se não o fizessem, nada disto acontecia.
Portanto o problema está em quem manda e não em quem se aproveita disso!

Mario Jardel e a Cocaina
Mário Jardel abriu o jogo e falou sobre os tempos de futebolista, especialmente numa altura em que envergava a camisola do FC Porto e ao mesmo tempo... consumia cocaína. O futebolista brasileiro, com um grande passado em Portugal, assumiu que a primeira vez que se rendeu à droga "foi em Fortaleza em 1998", num churrasco, numa altura em que alinhava pelo FC Porto. "Super Mário" diz que a prática era conhecida pelo clube e conta como se escapava aos controlos antidoping.
"Só consumia nas férias. O médico e o fisioterapeuta da equipa sabiam porque eu contava-lhes. Fazia exames todos os dias antes do treino e fiquei fechado um mês dentro da concentração para me recuperar", referiu, em entrevista ao "Lancenet", esta quarta-feira, explicando o porquê de se ter entregue à cocaína.
"Más amizades, fim de um relacionamento, depressão... Fiquei deprimido porque não tinha ninguém a apoiar-me no momento em que precisava".

Mário Jardel assumiu que deu um novo rumo à vida "há dois ou três anos".

"Após aquela entrevista (para a TV Globo, em 2008) sobre o problema, tive uma recaída no ano seguinte e, por isso, resolvi tratar-me. É a primeira vez que falo nisso. Estava parado, aconteceu por fraqueza."

As offshores da Suiça
A transferência, há dez anos, de 4,7 milhões de euros para duas contas em Zurique, Suíça, está a ser investigada pela PJ num último inquérito ainda do tempo do Apito Dourado. Em causa está a suspeita de crimes de fraude fiscal e abuso de confiança relativos à transferência de Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho em 2004 do FC Porto para o Chelsea, confirmou ao PÚBLICO fonte do Ministério Público. A investigação, que está a ser liderada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, visa ainda a venda de Giourkas Seitadiris ao FC Porto pelo clube grego Panathinaikos em 2004, segundo o jornal Expresso online, que teve acesso a documentação das autoridades helvéticas. O inquérito deverá estar concluído dentro de pouco tempo para que seja evitado o risco de os crimes prescreverem. O crime de abuso de confiança prescreve, de acordo com o Código Penal, dez anos após a sua prática.
O processo está a ser dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Segundo fonte do MP não tem ainda arguidos constituídos e é de uma complexidade extrema. A Procuradoria-Geral a República enviou cartas rogatórias às autoridades helvéticas no sentido de conseguir informação sobre as movimentações das contas bancárias usadas e que serão tituladas por seis empresas.
Os montantes alegadamente altos das comissões verificadas neste processo de transferência foram o primeiro alarme a lançar suspeitas. A comissão chegou a atingir metade do valor da transferência de Seitadiris.
Uma das contas pertence a uma empresa irlandesa que terá recebido 3,1 milhões de euros do FC Porto, depois dos contratos de transferência de Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho. Os jogadores foram vendidos por 50 milhões ao Chelsea. Uma outra conta é de uma empresa com offshore em Gibraltar. Nela foram alegadamente depositados 1,5 milhões, sete dias após os “azuis e brancos” terem comprado por três milhões os direitos desportivos de Seitadiris ao Panatinaikos. O PÚBLICO contactou fonte oficial do FC Porto que, contudo, disse desconhecer o caso e preferiu então não reagir.