quinta-feira, 20 de março de 2014

(Verdades que não conseguem apagar) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (108)


Valentim Valentão e Ladrão

Mais um caso mirabolante de como se transfere dinheiro do erário público para os bolsos dos privados, aqueles que, supostamente, defendem os interesses do estado... são os maiores larápios do estado.
Em resumo, compra-se uma quinta a uma senhora que pedia 1 milhão de euros, Valentim Loureiro junto com os seus comparsas, consegue ficar responsável pelo negócio. Então a empresa de Transportes do Porto, "decide" comprar e dar 4 milhões de euros!! - 1 milhão fica para pagar a quinta à senhora e o resto fica para quem tem poder politico e impunidade para abusar e roubar.

"As 162 páginas do acórdão do caso "Quinta do Ambrósio" mostram ao detalhe como o "clã Valentim" aproveitou a venda de um imóvel de Gondomar para montar um grande negócio cujo dinheiro público foi parar integralmente a offshores.

1. Ludovina Silva, com 80 anos, decide vender a "Quinta do Ambrósio". Uma das filhas consegue marcar uma reunião com Valentim Loureiro, em Junho de 2000, para lhe perguntar se a Câmara de Gondomar estaria interessada. O "major" diz que não, mas perante a aflição, encaminha-a para o seu vice-presidente, José Luís Oliveira, grande proprietário gondomarense e habitual negociador imobiliário.

2. É já em Outubro que o vice-presidente de Valentim, (comparsa de muitas aventuras, entre as quais as do Apito Dourado) acorda verbalmente com a filha da viúva a compra da Quinta por pouco mais de um 1 milhão de euros.

3. Aqui entra Laureano Gonçalves, advogado, ex-inspector das Finanças e especialista em "estruturas fiscais". É comparsa de Valentim nas questões desportivas (Boavista, Federação Portuguesa de Futebol) e passa a ser ele a face destas operações, além de sócio de José Luís Oliveira. Entretanto, pouco tempo depois, ambos convidam o filho de Valentim, Jorge Loureiro, para fazer parte do negócio.

4. STCP (empresa pública) andava à procura de um local para uma nova estação de recolhas de autocarros em Gondomar. A STCP aceita comprar a Quinta do Ambrósio. Por quanto? 4 milhões de euros. Quatro vezes mais do que havia sido combinado pagar à viúva poucos meses antes.
5. Laureano monta então uma estratégia, através de empresas offshore nas Bahamas e Ilhas Caimão, para camuflar os quase 3 milhões de lucros da futura venda à STCP com a maior discrição e menos impostos possíveis.

6. Oliveira Marques e Gonçalves Martins, na altura, respectivamente, presidente e administrador da empresa de transporte STCP, dão luz verde à compra da Quinta do Ambrósio apesar de não terem qualquer avaliação independente sobre o real valor do imóvel. Exigem também à Câmara de Gondomar que faça por desafectar a "reserva agrícola" que impendia sobre parte da quinta. A CCDRN e os organismos de Agricultura e Ambiente não param o progresso de Gondomar - as autorizações surgem ainda durante o ano de 2001. (Um parêntesis: nunca chegou a haver qualquer estação da STCP na Quinta do Ambrósio).

7. Laureano fica entretanto com "plenos poderes de procurador" da viúva. É já ele quem trata do contrato-promessa, em Março de 2001, em nome de Ludovina, à STCP (e depois concretiza a escritura final, em Dezembro de 2001).

8. Ludovina recebe um milhão de euros na conta do BCP (o combinado com o "vice" de Valentim), enquanto os restantes quase 3 milhões de lucro extra vão parar a uma conta no BPN que Laureano criou em nome da viúva. É este fiscalista quem os envia em nome de Ludovina para contas offshore a fim de se dividirem depois pelo filho de Valentim (Jorge), pelo "vice" de Valentim (José Luís Oliveira) e por ele próprio. Obviamente, cada um deles, com contas offshore (BPN-Caimão e Finibanco-Caimão)
Aliás Paulo Morais garante que o processo foi arquivado por uma causa muito válida - não conseguiram encontrar o dinheiro??!!! 

Conclusão: depois de centenas de milhares de euros gastos em investigação policial e tribunais, vai tudo preso? Não. Nada. Além disso, o negócio só foi descoberto por acaso durante o "Apito Dourado".... Outra dúvida: por que pagaram os administradores da STCP uma verba irreal por um terreno duvidoso? Quem os pressionou? Por fim: qual a decisão do tribunal quanto ao filho de Valentim, ao vice-presidente da Câmara, e ao amigo advogado? O tribunal condenou-os apenas por branqueamento de capitais em um ano e dez meses de prisão... com pena suspensa. (...)" In JN, por Daniel Deusdado.

Coincidências do Doping
Desde que Portugal começou a ir regularmente a Mundiais, que em ano de mundial o frutedo do porco passa por dificuldades. A excepção foi 2006, ano em que deram 1 único jogador à selecção portuguesa e foi escolhido já de reserva (Ricardo Costa). O outro jogador do frutedo que jogou nesse Mundial foi o lucho gonzalez. Tiveram apenas 2 jogadores nesse Mundial. De resto, sempre que mais jogadores deles foram ao Mundial, em 2002 ficaram em 3º lugar no campeonato, jogaram mal e não ganharam nada. Em 2010 ficaram outra vez em 3º lugar a 18 pontos de nós e praticaram um futebol miserável durante toda a época. Estamos em 2014 e é aquilo que se vê, afundados no 3º lugar e a praticar mau futebol. Porque será que quando há Mundiais o frutabol do porco vem abaixo? Simples.
Nos Mundiais há controlos anti-doping apertadíssimos, por isso não convém abusar da amarelinha, especialmente na segunda metade da época.

Para concluir, nas temporadas seguintes a esses anos de Mundial em que o frutabol do porco não rendeu e acabou em 3º, por falta de amarelinha, no ano seguinte, com amarelinha à mais, ganharam a Liga Europa, jogaram que se fartaram e houve jogadores medíocres que tiveram épocas como nunca se tinha visto nem se voltou a ver.
Quem não se lembra do que jogavam o delrei, maniche, bostinha, mccarthy e deco quando ganharam a Liga Europa em 2003? E quem não se lembra do rendimento suspeito do Hulk, Guarin, Alvaro Pereira, Moutinho e Falcao quando ganharam a Liga Europa em 2011? Com este cenário das duas uma: Ou os apitadeiros fazem o trabalho deles em vários campos e ajudam os porcos ou então para o ano contratam um treinador com pouco crédito (até pode ser o que lá está agora), que vira um "fenómeno" tipo libras-boas e ganham tudo, com um rendimento anormal de jogadores tipo cigano (outro tal que só rende ali), jackson, Carlos Eduardo e mais uns quantos reforços desconhecidos.

Bem visto. Aliás, desde 2002 os pocilgueiros de contumil não foram campeões em 2002, 2005, 2010 e muito provavelmente 2014. Como já disseste e bem 2002, 2010 e 2014 são anos de mundial, 2005 foi a época em que rebentou o apito dourado e o velho ridículo carnavalesco andou ocupado a destruir provas e a fugir como um rato ("só os ratos é que fogem") para Espanha. Além disso ficou impossibilitado de receber apitadeiros para "aconselhamento matrimonial" e sabia que tinha o telefone sob escuta. As operações ficaram debilitadas e acabaram em 2º atrás do Glorioso. Além disso em 2006, único ano de mundial em que foram campeões, mesmo só dando 2 jogadores ao mundial, foram à tangente. Só se decidiu na última jornada e chegaram a tremer antes de chegarem as ajudas do costume.

António Garrido
Quem é António Garrido? Garrido foi o primeiro árbitro português escolhido para apitar a fase final de um campeonato do mundo (Argentina 78). Esteve também no Europeu de 80 (Itália) e no Europeu de 82 (Espanha). A 1 de Abril de 1973, quando faltavam seis minutos para o final do FC Porto – SL Benfica com o resultado em 1-2, inventou uma grande penalidade após simulação do portista Flávio na área das águias. O jogo terminou empatado e o Benfica foi assim impedido de conquistar o campeonato 100% vitorioso (levava 23 vitórias em 23 jornadas num campeonato com 30).

Depois de terminar a carreira 1982 foi recrutado estrategicamente pelo FC Porto. Sim, o FC Porto deve ser o único clube do mundo que tem uma ex-árbitro na sua estrutura. Deve ser por uma questão de transparência. A questão que põem é a seguinte. O que fará António Garrido na “estrutura” do FC Porto? Ao longo dos anos fomos tendo acesso a alguma informação (pouca). Garrido é o verdadeiro homem sombra. Desde que terminou a carreira pouco se ouviu falar dele.

Foi uma das pessoas que jantou com o árbitro do Porto – VillarrealFoi uma das pessoas que estava presente quando Jacinto Paixão, o árbitro da fruta, foi coagido por elementos ligados ao FC Porto na mesma marisqueiraFoi apanhado nas escutas do Apito Dourado a falar com Valentim Loureiro e Pinto de SousaFoi identificado pela Polícia Judiciária, no âmbito do processo Apito Dourado, como o “contacto preferencial” do Porto para exercer pressão junto do órgão que nomeava os árbitros.

O FC Porto é dos clubes mais titulados do planeta desde que Pinto da Costa assumiu a presidência do clube em precisamente 1982, aproximadamente na mesma altura em que António Garrido foi recrutado pelo clube azul-e-branco. A maior parte das pessoas atribuem boa parte do mérito das conquistas recentes do clube ao seu presidente, homem que esteve suspenso durante 3 anos por corromper árbitros e que levou o clube a perder 6 pontos pelo mesmo motivo. Talvez os adeptos do FC Porto devessem estar gratos também a António Garrido, um ex-árbitro que entrou no FC Porto aproximadamente na mesma altura o presidente do Porto.

Pinto da Costa e António Garrido (ex-árbitro) conquistaram em quase 30 anos, 17 Campeonatos Nacionais, 11 Taças de Portugal, 16 Super Taças, 2 Ligas dos Campeões e 1 Taça Uefa.

O FC Porto, até a entrada do presidente condenado por corromper árbitros e do árbitro António Garrido, era um clube honrado mas tinha ganho apenas 7 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal e 1 Super Taça."

Quaresma, um jogador Porco e a SportTV
“No último domingo, a SportTV roubou aos seus assinantes as ocorrências mais mirabolantes de Guimarães ao censurar a transmissão das imagens de Ricardo Quaresma “de cabeça quente,” em “descontrolo emocional” - cito as notícias dos jornais porque não se viu nada disto na TV – “gritando aos ouvidos do árbitro auxiliar”, “pontapeando as proteções laterais das câmaras de televisão”, - e eram as próprias câmaras da SportTv”-, “apontando o dedo a um adepto num gesto de espero por ti lá fora”, e “indo ao banco do Vitória pedir explicações”. Isto tudo feito DURANTE o tmepo regular dejogo. Nem o árbitro nemos auxiliares fizeram alguma coisa.
De acordo com o relato reste jornal “valeu a intervenção do médico portista a tirar o extremo do olho do furacão”. Valeu-lhe isso e a ausência de imagens televisivas. Na qualidade de assinante da SportTV uma pessoa sente- roubada. Roubada, não. Roubada é exagero, é hipérbole. Sente-se antes defraudada. Sumaríssimamente defraudada. (Leonor Pinhão in A Bola)
A mesma notíca relatada pelo “jornal amigo” Record, 3/3/2014.
“Após o lance do 1-2, para o V. Guimarães, o internacional português foi protestar com um dos árbitros assistentes, curiosamente o que se encontrava nas proximidades do banco vitoriano. Perante tal reação de Quaresma, os elementos da equipa da casa saltaram cercando, de imediato, o adversário para que este deixasse de exercer pressão.

Já mais tarde, num momento em que se hidratava junto ao seu banco de suplentes, não resistiu a responder às provocações e aos insultos dos adeptos vitorianos que se encontravam mais perto. Às infelizes manifestações que chegavam das bancadas, o extremo respondeu à altura e, apontando diretamente para um dos adeptos, fez o gesto de “espera por mim lá fora para a gente se entender”.
No fim do jogo, Ricardo Quaresma não escondeu a sua fúria e pontapeou as proteções laterais das câmaras de televisão que estavam a transmitir a partida, sempre de braço levantado e a protestar em todas as direcções.
(NR. Não houve sumaríssimo, os árbitros não viram, os fiscais não viram, os delegados ao jogo não viram, os jornalistas não viram e a SportTV não viu nem filmou. Enfim, foi um não acontecimento.)
Paulo Fonseca e família
Entretanto, o avançado congratulou-se pela passagem do FC Porto aos oitavos de final da Liga Europa. «Fiquei feliz por continuar, sempre demonstrou muito trabalho e passou por uma situação difícil e inclusive a própria família chegando a casa e encontrando os fihos a chorar, coisa que a maior parte das pessoas desconhece», adiantou. (28/2(2014)
Comentário de portista num blogue azul: “Há sempre umas bestas em todo o lado. Há muito tempo que não acreditava no PF, mas é inadmissível que ele e a família sejam incomodados por causa do futebol. Chegou ao ponto do filho ficar 1 semana sem ir à escola com medo e caso ficasse no FC Porto muito provavelmente tinha que ficar separado da família, porque a mulher ia embora! Estes bestas não compreendem que o PF não tomou o lugar de assalto? Tenho nojo destes supostos portistas.”
(NR. Isto tem vindo a acontecer há meses, desde que o Porto começou a jogar mal e a perder pontos. Em Novembro foi a primeira vez que PF colocou o lugar à disposição, pedido esse que não foi aceite. A exigência dos adeptos para que a direcção da SAD despedisse o treinador começou a aumentar de tom como se pode constatar pelas redes sociais. Os mafiosos do costume, sem quaisquer escrúpulos pelas vidas das pessoas e das crianças, como já é seu hábito e é sobejamente conhecido, dado que Pinto da Costa se recusava a despedir o treinador, tentam através da pressão sobre o filho do treinador obrigar este a pedir a demissão. Esta é a principal razão pela qual PF colocou o lugar à disposição por 3 vezes já que de cada vez que chegava a casa via o filho a chorar e a mulher naturalmente alarmada com a situação. Nem o lugar de treinador da melhor equipa do mundo vale a preocupção e os efeitos nocivos que uma situação destas cria nos miúdos e na família.
Naturalmente que este estado emocional afectou a liderança da equipa. 
Podemos imaginar o que o filho de PF passou numa escola da cidade do Porto, no meio de filhos de adeptos fanáticos do FCP que deviam ir com a lição bem estudada, alguns dele tão fanáticos como os pais, com a agravante conhecida de que PF é adepto do Benfica. Dizem que era ferrenho.


Numa cidade cega pelo clube e lavados ao cérebro, com adeptos criminosos que não olham a meios para atingir os seus fins, como é conhecido de todos, não é difícil perceber o drama. A notícia que saiu de que PF vai tirar z<<férias e dedicar-se à família nos tempos mais próximos não é de admirar, Vai tentar sarar as feridas profundas que devem estar a atormentar o miúdo e a própria relação.)

Teofilo Santiago, despedido e desterrado.

No posto anterior lembrámos o famoso caso “Aveiro Connection”, um caso de tráfico de droga e de tabaco envolvendo Pinto da Costa, Reinaldo Teles e D´Onofrio com a cumplicidade e a corrupção das entidades e autoridades do Porto e de Aveiro.
O inspector Teófilo Santiago da PJ era um dos encarregados do caso assim como foi do Apito Dourado. O prémio para a sua competência, profissionalismo, esforço e para o pisar de calos foi ter sido despedido da PJ onde trabalhou toda a vida, assim como do seu superior hierárquico, dr. Artur Oliveira, da PJ do Porto, despedidos pelo então Director Nacional da Judiciária, Adelino Salvado, colocado no posto apenas com esse fito: parar o Apito Dourado e despedir quem teve o atrevimento de o investigar. Até desterrados foram do pais como criminosos, imaginem aoque chegou o despautério da corrupção!

(Entrevista ao Notícias Magazine, 2/3/2014)
TS - No “Aveiro Connection” foi a primeira vez que não estávamos perante um simples caso de contrabando de tabaco, foi corrupção generalizada nas forças policiais. Mas as equipas que liderava não vacilaram porque a hierarquia tinha absoluta confiança em nós.
Em Aveiro pela primeira vez foram apreendidos prédios inteiros porque não respeitavma as regras da boa construção, um crime novo. Recebíamos notícias de factos mais ou menos delicados de várias partes do país, pessoas que queriam dar conhecimentos às equipas.

DN - Li algures, que o «Apito Dourado» foi o processo com o qual diz que perdeu a inocência.
TS - É verdade. Nunca me passou pela cabeça… Sempre transmiti às pessoas que estavam comigo para que não se preocupassem. Que era impensável que alguém nos pudesse querer fazer o que quer que seja, porque nem se atreveriam a tal. E olhe, as circunstâncias falam por si… O sermos despedidos se calhar foi o menos… O que se passou foi feio, foi das coisas mais feias… Nem consigo encontrar um adjectivo para qualificar o procedimento ou o processo que levou à nossa saída.

DN - Responsabilidade apenas da hierarquia de então?
TS - Também teve a ver. Mas, como foi dito, por vontade do poder político. Depois vem por aí abaixo.

DN - Foi o poder do futebol? Não tinha a noção desse poder?
TS - Tínhamos. Mas o problema ali não foi o futebol. Foram as implicações de pessoas que estariam ligadas aos vários poderes, nomeadamente ao político, em tudo aquilo. E a necessidade enorme que alguns responsáveis tinham em saber o que é que se passava na investigação (nr. para poderem organizar a defesa). Até aí, o poder político, pelo menos que eu me apercebesse, independentemente de pessoas mais ou menos próximas serem tocadas, nunca tinha ultrapassado aquela linha. Aqui não! Ultrapassou-se tudo. Disseram-me claramente, «até às tantas horas, tem que se saber quem são as pessoas e o grau de envolvimento». Eu ri-me.
(NR. Esta exigência tem a ver com a vontade de preteger os acusados, neste caso Pinto da Costa, o clube FCP e para poderem organizar a defesa. Como veio a ser feito)

DN - Conta-se que na lista das buscas colocou alguns nomes no fim para que ninguém se apercebesse. Isso é uma história ou foi verdade?
TS - Não foi assim. Nem tive um peso tão grande na investigação do «Apito Dourado» como tive noutras. Tinha as equipas de vigilância comigo e a partir da morte do Fehér há uma situação particular na investigação que dá o salto e aí é que, juntamente com os outros elementos da direcção, tivemos que tomar uma opção de estratégia a seguir. E a opção foi não comunicar à hierarquia o que se estava a passar. Se nós cumpríssemos com esse dever de lealdade que nos era exigido, então o director nacional da PJ (Adelino Salvado) teria também que ter o mesmo dever para com a ministra da Justiça e lá ia tudo, como sói dizer-se em linguagem policial, com os ciganos. Mas nunca me passou pela cabeça o que se seguiu… Quer dizer … pressentia-se qualquer coisa, mas aquilo?! A grande vítima foi o Dr. Artur Oliveira (NR. seu superior hierárquico).

DN - A história do pai e do irmão (do dr. Artur Oliveira) serem investigados em Coimbra por burla na Caixa Agrícola?
TS - Investigados?! Uma história que já estava mais do que encerrada, ressuscitou-se, fazem-se buscas com aparato e tudo mais para justificar o que iam fazer!!! Não se faz!
(Abriram um caso já encerrado sobre familiares do então director da PJ do Porto, dr. Artur Oliveira, que deu cobertura à investigação sobre o Apito Dourado e que levou à demissão deste. O seu sucessor no posto foi convidado para o cargo ainda antes do dr. Artur Oliveira se ter demitido).

DN - Ele (dr. Artur Oliveira), director, demitiu-se. Vocês, adjuntos, solidarizaram-se… Esperava ser reconduzido? Não acha que foi de alguma ingenuidade?
TS - Rejo-me por princípios. Perdi a inocência nesta coisa porque apesar de já ter muita experiência disto há limites. Adivinhava o que se estava a passar, ele não era o alvo. Por isso é mais lamentável ainda o que lhe foi feito. Houve pessoas, “n” pessoas, que me disseram «não ponha o lugar à disposição, não faça isso, obrigue-os a ser eles a tomar a atitude».Mas por uma questão de ficar bem comigo, uma questão de ética…

DN - Os alvos eram vocês os dois, você e o João Massano?
TS - Éramos. A partir daí…

DN - E a causa era o «Apito Dourado»?
TS - A causa não era o «Apito Dourado», eram os poderes entenderem que não podia haver uns cidadãos, embora com responsabilidades policiais, que não lhes respondessem àquilo que eles queriam saber.

DN  - Alguma vez se sentiu injuriado ou injustiçado? Quando foi nomeado oficial de ligação com Cabo Verde depois de ser demitido da direcção do Porto da PJ?
TS – Injustiçado sobretudo quando não posso responder. Até tenho o papel onde escrevi o que é que foi acordado. Qual demissão! Fui despedido, pura e simplesmente! Foi-me dito, na cara, que nunca mais chefiaria ninguém e que havia de passar o tempo a passear o cão em Espinho. Assim, num gabinete do Director Nacional (Adelino Salvado, director nacional da PJ). E não, não perdoo.
DN – Estamos a falar de Adelino Salvado.
TS – Disse-me que eu era um indivíduo poderoso, tinha todo o mundo por mim, mas que com ele nunca mais chefiava nem mais um homem.
E não foi encontrada outra solução que não fosse ir para Cabo Verde.
(NR. Foi desterrado para Cabo Verde)

“O Jogo”, o jornal dos falhados
Sou da cidade do Porto e trabalhei cerca de 29 anos no JN,  o jornal “o jogo” nasceu onde hoje é o edifício do Jornal de Noticias.
Para verem o ridículo em que se tornou este jornal “o jogo”, quando da sua passagem para instalações próprias na rua Gil Vicente no Porto (Marquês de Pombal) os amigos do sistemapromoveram contínuos, escriturários etc. em jornalistas, sendo o caso mais caricato a de um jornalista (fotógrafo) que hoje tem um peso enorme pros lados das antas, que num célebre jogo Salgueiros-Benfica foi destacado para fazer a reportagem e a determinada altura alguém o chamou á atenção que estava a tirar fotos com a máquina ao contrário!
Parece anedota mas foi realidade, assim como alguns dos responsáveis deste jornal, saíram da secção de publicidade do JN para altos cargos do mesmo e alguns familiares foram promovidos a jornalistas redatores, assim como alguns falhados do extinto “Noticias da Tarde”, portanto não se admirem deste jornalismo primário..

sábado, 1 de março de 2014

(MAIS DO MAIS) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (107)



A Avaliação e Classificação dos Árbitros

Em Portugal existem 25 árbitros de primeira categoria e 9 internacionais.
Só os árbitros de primeira categoria podem apitar jogos profissionais. Só os internacionais podem apitar jogos organizados pela UEFA e a FIFA.

Para perceber a importância disto, há que entender que, ao contrário do que se pode pensar, a arbitragem é bem paga:
1.272 euros por cada jogo na I Liga890 na Honra, a que acrescem 118 euros se o jogo for durante a semana e 400 euros mensais de "subsídio de treino". Ou seja, um árbitro pode facturar uma média de 3.700 euros mensais (brutos). Isto fora jogos europeus. Para um trabalho em part-time, não está mal.
Mas, para alcançar tal estatuto, o árbitro precisa de uma coisa: boas avaliações. Isto mesmo nos dizem os regulamentos da Liga:
"Ao atingir o 3ª escalão nacional, o árbitro passa a ser promovido em função do relatório dos observadores. Na 2ª categoria a passagem para o escalão mais elevado requer, além de relatórios positivos dos observadores, a realização de testes físicos e escritos."

Chegamos então a estas personagens centrais do nosso futebol, aqueles a quem os destinos das competições estão em última análise confiados: os misteriosos observadores.
Com efeito, é com base nas avaliações feitas por eles que é elaborada a classificação dos árbitros. No final de cada jogo, o observador faz um relatório, onde assinala os "casos" e atribui uma nota à arbitragem.

E é aqui que está o busilis da questão.
Os árbitros portugueses não estão preocupado em realizar boas arbitragens, em ser imparciais e justos. OS ÁRBITROS PORTUGUESES, SE QUISEREM TER BOAS CARREIRAS, TÊM ANTES DE MAIS NADA DE AGRADAR AOS OBSERVADORES.

E quem nomeia e controla os observadores? Nominalmente é o Conselho de Arbitragem, que por sua vez depende de Fernando Gomes... Mas, como se isto não bastasse, há ainda que referir que a Comissão de Análise (órgão do Conselho de Arbitragem que pode rever o rigor dos relatórios dos observadores) se baseia ...nas imagens das televisões, SPORTTV sobretudo, a qual é controlada por... Joaquim Oliveira.

Todos sabem onde está o poder e todos compreendem qual o seu lugar neste sistema. Há eminências pardas a quem ninguém quer desagradar. Para que o haveriam aliás de fazer? Para verem as suas carreiras conhecerem um final antecipado?

Mas há ainda outros aspectos do secreto mundo dos observadores que devem ser denunciados. Vejamos, existem 30 observadores da primeira categoria. Porém, não deixa de ser curioso que, desses 30, apenas um seja de Lisboa.
Já do Porto existem 3, assim como de Braga. Também de Leiria (onde, como sabemos, há uma paixão enorme pelo futebol, conseguindo o clube local assistências de 300 e 500 pessoas por jogo...) são oriundos 3 observadores. Um pouco mais a norte, em Coimbra, o número passa para 6. Será impressão minha ou há aqui algo que não bate certo?

Havendo várias explicações possíveis para isto - não especularei sobre as razões - o que salta à evidência é que mais uma vez, no capítulo chave dos observadores o poder inclina-se para o Norte.

Mas mais importante ainda do que a Associação de onde são oriundos é, a meu ver, a questão dos relatórios continuarem a ser confidenciais. Porquê? A quem aproveita essa falta de transparência?

No entanto, os regulamentos são absolutamente claros sobre este ponto (artigo 19º da Arbitragem):

"1. Os relatórios dos observadores serão dados a conhecer aos respectivos árbitros e árbitros assistentes no prazo máximo de cinco dias úteis após a realização do jogo, obrigando-se os mesmos a guardar confidencialidade.
2. Os relatórios dos observadores serão, igualmente, dados a conhecer aos Clubes, a pedido destes e com referência aos jogos em que tenham participado, no prazo máximo de cinco dias úteis após a realização dos jogos a que disserem respeito, obrigando-se os mesmos a guardar a inerente confidencialidade."

Curiosamente, quando o Sporting ou o Porto são alegadamente prejudicados pelas arbitragens, à segunda-feira já todos sabemos que os árbitros em causa tiveram avaliações negativas, às vezes as piores da época. Já quando, semana após semana, o Benfica é autenticamente espoliado de pontos, nada se sabe.

Isto, meus amigos, é o sistema. Gostava que o meu clube estivesse atento a estas situações e fizesse também o seu. Por exemplo: quantas vezes foram solicitados os relatórios dos observadores? Talvez se o Benfica estivesse mais activo nestas matérias, os seus adeptos tivessem menos desgostos.

O Benfica tem que iniciar uma luta sem descanso pela transparência no futebol português. É preciso que pessoas como Proença, Olegário, Soares Dias e outros não voltem a apitar, sobretudo jogos do Benfica. E que os que os substituirem não tragam a mesma atitude, a mesma vontade de agradar a quem manda, a custo dos nossos resultados e dos nossos sucessos desportivos.

Os observadores têm que ser nomeados de forma isenta, às claras e os seus relatórios têm que ser tornados públicos! O mesmo tem que suceder com as regras para as transmissões televisivas.


Vitaminas, dizem eles
António Carlos Santos, extremo esquerdo que passou pelo FCPorto no início da década de 90, admitiu numa entrevista a um jornal mexicano que se sentiu mal num jogo dos dragões com substâncias administradas pela equipa médica à data liderada por Domingo Gomes. “Deram-me uma injecção. Sabia que era uma vitamina. Senti-me mal aos 10 minutos de jogo contra o IFK Gotemburgo. Fiquei tonto, parecia que só via para os lados e o meu treinador não percebia o que se passava, enquanto os meus companheiros corriam como feras!”.
Nessa noite o corpo de António Carlos não respondia e, apesar da vitamina ter sido aplicada aos jogadores do FCPorto, não teve o mesmo efeito em todos. A António Carlos foi como se desligasse o corpo do cérebro, escreve o jornal mexicano.
António Carlos Santos descreveu como se sentiu ao chegar a casa: “Não sabia o que estava a fazer”, acrescentando, “há algo que vai para além do futebol na Europa. Treinávamos muito pouco, jogávamos muito e tínhamos sempre um ritmo elevado”.

António Carlos lembrou que no FCPorto lhe “davam vitaminas”, para além das B12 misturada com um medicamento (“Voltaren”), que servia para prevenir lesões e melhorar o descanso dos atletas.

Contactado pelo “Correio Sport”, Domingo Gomes esclareceu, “Todos os atletas tomavam “Parentrovic”, um polivitamínico de vitamina C. Alguns tomavam “Aspergic” ou “Voltaren” para tirar a dor. Mas já na altura as situações eram bem definidas quanto à prescrição de medicamentos. António Carlos garantiu ainda que um treinador lhe pediu dinheiro. (Carlos Alberto Silva era o treinador principal).
(Fonte, CM)

OS FLOPS
Lisandro Lopez chegou ao Lyon, um clube 7 vezes seguidas campeão de França, para referência atacante. Nunca mais o Lyon ganhou o campeonato;
Lucho Gonzalez chegou ao Marselha, foi considerado o maior flop do ano, enxovalhado pela massa associativa e desconsiderado publicamente pelo treinador, teve que voltar aos corruptos;
Guarin, Álvaro Pereira e Quaresma no Inter de Milão. Bem, o que dizer de um clube que, antes deles, era campeão Europeu e agora passeia-se pelo meio da tabela e nem à Europa vai. E já agora, o Quaresma ganhou o bidão de ouro para o pior jogador da Liga Italiana;

Hulk, no Zenit S. Petesburgo, foi contratado para referência atacante do clube, e foi considerado o maior flop do ano (em 6 meses de campeonato). Já agora o Zenit era o crónico campeão russo com alguma distância, venceu a Taça UEFA e a Supertaça ao Manchester United (em forma, não como agora).
Agora, é líder mas empatado pontualmente, passou na Liga dos Campeões com a pior pontuação da história (nestes moldes) e foi goleado pelo Áustria de Viena e agora pelo Borussia de Leverk... não, de Frankfu... de Muniqbem, por um Borussia. Ainda assim, de todos, é o clube que sofreu menos
com uma contratação ao Porco.
Libras Boas foi contratado pelo Chelsea e, nem 6 meses depois, foi despedido. Pegou depois no quarto classificado (do ano anterior) Tottenham, colocou-o em quinto e depois foi despedido no início do ano seguinte;
agora quer treinar no Brasil.
O único jogador que manteve o rendimento depois de sair dos corruptos foi o Falcão mas, ainda assim em clube de média dimensão como o Atlético e o Mónaco, e mesmo assim, no caso do Atlético, o clube tem muito melhores resultados desde que ele saiu;

Pepe, saiu para o Real Madrid e até teve algum sucesso (embora comece a perder espaço). No entanto, ganhou fama de caceteiro (os árbitros estão sempre de pé atrás com ele) e teve uma situação simplesmente selvagem com um colega de profissão, pontapeando-o repetidamente no
chão, e valendo-lhe um castigo inédito de 10 jogos;

Deco, teve duas boas épocas ao serviço do Barcelona (como muleta do Xavi), depois disso caiu a pique e "reformou-se" com a idade que a maioria dos jogadores atinge a maturidade futebolística (29 anos). Sem espaço na Europa, foi jogar para um campeonato (o brasileiro) pouco competitivo, pouco exigente fisicamente e pouco evoluído taticamente, e onde, mesmo assim, necessitou de "ajuda amarela". Este caso, quanto a mim, é o mais ridículo a nível do que a CS fez dele (um génio), quando falhava 15 a 20 passes porjogo. Era um jogador generoso para a equipa, que corria muito (e agora sabemos como) e que, quando perdeu essa capacidade, acabou para o futebol
de alta competição;

Bruno Alves, no Zenit São Petersburgo, custou 22 milhões de euros, fez pouco mais de meia época a titular, encostou, perdeu espaço para um jogador que veio do Varzim e foi despachado a preço de saldo para a Turquia, onde foi expulso por agressão na estreia. Pelo meio, dezenas de
comportamentos edificantes de indisciplina, agressões e entradas sem o mínimo de respeito pela integridade física dos colegas de profissão. Delembrar que este jogador, em Portugal, nunca foi expulso. Um jogador à FCPorto...!

Raúl Meireles, foi para o Liverpool (que ficou em sétimo lugar) e, devido aoseu relevo na equipa de meio de tabela, foi adquirido pelo Chelsea. Rapidamente este clube o recambiou para a Turquia, revelando-se mais um porta-bandeiras de tudo o que o clube de Contumil traz a este desporto.
Indisciplinado, violento e malcriado, salienta-se o episódio em que cuspiu num árbitro e, através de gestos, insinuou que o mesmo era "paneleiro";

Baía, Secretário, Pepe, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Meireles, Guarin, Deco, Quaresma, Hulk, Lisandro, Lucho, Costinha, Maniche, Derlei, Anderson, Rolando, com o Villas Boas como treinador, temos aqui uma equipa completa, com suplentes, barretes, insurrectos, drogados e
indisciplinados que levaram o odor a pocilga a palcos internacionais...



Enquanto isso, o Benfica vai vendendo jogadores ao Chelsea, ao Real Madrid e ao Manchester City...

(Isto mostra à saciedade que o doping, a famosa "amarelinha do Póvoas", está por detrás de grande parte do sucesso do clube nos últimos anos. Actualmente com a maior dificuldade que existe para tomar drogas estimulantes sem ser apanhado devido à iniciativa da UEFA de ter começado a fazer testes sanguíneos (o dr. Domingos Gomes, o verdadeiro druída do doping nos últimos mais de 20 anos, que fora colocado na Agência AntiDopagem da UEFA também se veio embora há um ano, talvez por verificarem que já lá não fazia nada), que apanham quem se tenha dopado nos meses anteriores faz com que a equipa do Porto tenha vindo a mostrar uma forma física confrangedora, nada igual à que mostrava anteriormente e que pode ser observada nos vídeos de jogos anteriores. É claro como água e bem visível para quem não acredita.
Culpar o actual treinador é atirar areia para os olhos das pessoas.)


Aveiro Connection. Para os esquecidos…
"O ‘Aveiro Conection’ – processo conhecido como ‘Águas Turvas’ – foi uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária, no final dos  anos 80 inicio dos anos 90, que envolvia Pinto da Costa, Reinaldo Teles, L. D'Onofrio e Autoridades Civis.

As investigações remontam aos anos 80, período em que o F. Porto começa a surgir na senda Nacional como uma dos clube mais forte do futebol Português, e em contra partida assistia-se à subversão de posições, de um Sporting completamente arredado de conquistas.

Na senda de ascensão ao poder por parte de Pinto da Costa era necessário montar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, face a sobrepor as constantes movimentações de saídas de dinheiro, com que naquele tempo se começava a montar o sistema ou os tentáculos do polvo.

O plano era ardiloso e com os contactos certos, seria então posta a funcionar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, é então que entra em cena D'Onofrio, conhecido jogador de futebol e que se tornara então empresário de jogadores, D'Onofrio era conhecido no meio pelas suas actividades paralelas e de lavagens de dinheiro que recebia através do negócio da droga, aliás o motivo que o levou a fugir da Bélgica nos remotos anos 80 foram exactamente os negócios com droga e que  obrigaram as entidades policiais daquele país a emitir um mandato de captura por tráfico de droga, tabaco e álcool.

O inicio de actividades começou de um modo lento de forma a que as suspeitas levantadas fossem mínimas, pois não é da noite para o dia que se conseguem corromper as autoridades, e aos poucos e poucos as actividades paralelas de tráfico foram crescendo e a lista de nomes com autoridades corruptas foi aumentando aos poucos, à medida que as lista de nomes aumentava era necessário reforçar a máquina de fazer dinheiro e desta forma dava-se progressivamente o aumento do tráfico de drogas, e assim o dinheiro que entrava aumentava.

Da lista de nomes associada às autoridades civis currumpidas contavam nomes de elementos das forças da GNR, Serviços Alfandegários e SEF, a forma como a droga, tabaco e álcool, chegavam às nossas fronteiras a isso obrigava, já que os carregamentos entravam no nosso país através do mar, ar e terra, fossem em contentores marítimos, carregamentos em camiões ou através de correio humano, era necessário garantir que desta forma tudo passa-se despercebido, no aeroporto Sá Carneiro os correios humanos de droga passavam despercebidos aos olhos das autoridades, pois sabiam de antemão em que dia chegavam e os nomes dos correios humanos, o Porto de Aveiro era a porta marítima para a entrada de droga no país.

No teatro de operações surgem duas empresas em nome de P. Costa que de empresas sérias pouco tinham e apenas serviam para camuflar todo o teatro de operações e desta forma proceder-se à lavagem de dinheiro resultante do tráfico de drogas, álcool e tabaco.

Primeiro a Pincosoli, empresa de produtos quimicos sediada em Vila nova de Gaia, que acabaria por falir e posteriormente a IGE empresa de importação e exportação de electrodomésticos, à época em total falência, adquirida por Pinto da Costa a  troco de mais de 45 mil contos, (225 mil Euros), uma empresa afundada em dividas que à época valia menos de 15 mil contos (75 mil euros).
Com esta primeira movimentação imobiliária e empresarial lavou-se parte do dinheiro e o exercício e actividade da empresa levariam à lavagem do restante dinheiro. Recorde-se que à data o F. Porto era um dos principais clientes da Pincosoli, o que levava a uma forma perfeita de lavagem de dinheiro.

Naturalmente com o passar do tempo evoluiu o tráfico, assim como as forças de segurança também evoluíram e a PJ entra no terreno pela mão de Teófilo Santiago, que anos mais tarde viria a comandar a equipa de investigação do Apito Dourado.
As suspeitas recaíram essencialmente sobre o Porto de Aveiro, onde eram desembarcados os contentores supostamente destinados à IGE com sede em Aveiro, num local recôndito da cidade e com instalações em total precaridade e em risco de desmoronamento.

Foi desta forma que a PJ começou a investigar as actividades suspeitas, desde contentores que nunca apareceram nas contas do Porto de Aveiro ou dos serviços Alfandegários e posteriormente apareciam nas contas a IGE.
Um dos momentos críticos da operação levada a cabo pela PJ deu-se aquando de uma viagem da equipa do FC Porto a Aveiro, em disputa estava um jogo entre Beira-Mar e FC Porto, do resultado desse jogo não reza a história, mas na viagem de regresso até ao Porto e já nas portagens dos Carvalhos dá-se uma autêntica caça ao autocarro, e numa operação conjunta da brigada da GNR e PJ é feita uma operação Stop ao autocarro com a comitiva do FC Porto, e o desenlace final da operação contactou-se o que de facto a PJ já sabia, nos sacos de desporto e outros materiais ia um carregamento de droga, que posteriormente iria ser colocado em circulação, mas os culpados do costume jamais viriam a pagar pelos seus actos e meses mais tarde seria preso Mariano jogador do F. Porto, que a troco de quantia incerta se daria como culpado.

A verdade é que depois desta operação todo o esquema montado foi imediatamente desmantelado, as ligações de D'Onofrio às máfias eram por demais evidentes, num dos episódios foi mesma necessária a presença de R. Teles no Porto de Aveiro em que a troco de uma mala cheia de notas consegue desbloquear um carregamento de cocaína que entrou directamente na mala do seu Mercedes sem que as autoridades alfandegárias o parassem.

Dos verdadeiros responsáveis nas gavetas das PJ,  por necessidade dos governantes deste país e face ao sucesso desportivo do F. Porto, Teófilo Santiago foi afastado do processo e da investigação e aqueles que sentaram nos bancos dos réus nada mais foram do que autênticas marionetas pagas a peso de ouro para assumir as culpas dos cabecilhas do grupo.

Não se pense que a rede de narcotráfico foi totalmente desmantelada, pois em 1986 nascem os Super Dragões, considerada a guarda pretoriana de P. Costa, já naquele tempo eram parte activa em toda a rede de tráfico, e com o fim da investigação da PJ e com a necessidade de P. Costa, R. do Teles e Onofrio se afastarem das suas posições face à sua actividade como dirigentes da máquina Portista, os SD viriam e são hoje quem lidera toda a máquina de fazer dinheiro montada nos anos 80."


O Património
Três ou quatro dias antes do Lucho sair, estas foram as palavras exactas de Pinto da Costa numa entrevista à televisão do clube.

"Não estamos a negociar ninguém para sair. Nós quando dizemos que ninguém sai pela cláusula é mesmo pela cláusula.  
(…) Não estamos a contar alterar o plantel nem com entradas nem com saídas. O Lucho termina o contrato mas pretendemos renovar. (…) Não tenho dúvidas que o Lucho não sairá do Porto. Vai ser daqueles jogardes que ficará para sempre ligado ao clube. Já é nosso património".

Ainda As COMISSÕES
O FC Porto vai pagar onze milhões de euros pelo central mexicano Diego Reyes. Segundo soube o CM, 8M€ são para o America e 3M€ têm a ver com comissões pagas a intermediários. 


O Benfica também esteve interessado no internacional mexicano, mas desistiu, dado que apenas colocou na mesa uma verba na ordem dos 3M€. Além disso, de acordo com as mesmas fontes, as águias consideraram que Reyes (1,89 m e 74 kg) ainda não tem o perfil físico ideal para ocupar a posição de central.
O jovem futebolista (20 anos) vai ficar no America até ao final da temporada e só deve chegar aos portistas em Junho de 2013.

No ano passado, Benfica e FC Porto também estiveram interessados num outro jogador: Danilo. O defesa-direito acabou por ser contratado pelos azuis-e-brancos e custou 17,8 milhões de euros. Dessa verba, 3,1M€ foram pagos em comissões. Os encarnados, por seu lado, ofereceram 6M€ ao Santos.
Refira-se que o F.C. Porto contratualizou um total de 18 M€ de pagamento a empresários, divididos entre 11,09 M€ de comissões relativas a contratações e renegociações de contratos e 6,84 M€ com comissões relativas à vendas de atletas.
Antes de mais, Cristián Rodriguez. Numa altura em que já estava afastado do plantel, e naquela que terá sido a última parcela de uma aquisição dividida em várias tranches, o F.C. Porto teve de pagar no período terminado a 30 de Junho de 2012 ainda 2,52 M€ à Play International BV
Mas há mais: a renovação e posterior venda de Falcao ao At. Madrid, por exemplo, custou mais de 6,8 M€ em comissões a empresários, divididos entre três agências. O colombiano, já se sabia, foi vendido por 40 M€, dos quais apenas 20,1 M€ entraram nos cofres portistas.

Para além de Falcão, destacam-se na rubrica referente a pagamentos de comissões a empresários os gastos com as contratações de Danilo (4,83 M€), Defour (1,85M€), Mangala (1,02M€), Alex Sandro (0,700 M€), Kléber (0,665 M€) e Marc Janko (0,271 M€). Total só aqui = 9,3 M€.

Por falar em contratações, importa dizer que o F.C. Porto contratualizou na última época aquisições que perfazem um total de 56,7 M€, sendo que este valor é total: inclui a soma do valor de aquisição do passe, o prémio de assinatura e o pagamento de comissões a empresários.
Danilo, já se sabia, foi o mais caro: 17,8 M€ no total por 100% do passe. Segue-se Alex Sandro (10,3M€ por 100% do passe), Defour (7,8M€ por 90%), Mangala (7,5M€ por 90%) e Kléber (4,2M€ por 70% do passe).

Nas vendas temos que João Moutinho rendeu na última época uma perda de 1,52 M€: o clube vendeu 37,5 por cento do passe a um fundo de investimento por 4,12 M€, tendo adquirido depois 22,5 por cento por um montante que percentualmente representou uma perda de 1,52 M€.
O mesmo se passou, de resto, com Fucile. O F.C. Porto vendeu 25% do passe ao Soccer Invest Fund, detido pela empresa MNF Gestão de Activos, por 500 mil euros, tendo posteriormente comprado 20% da parcela do passe anteriormente vendida por 1M€.


O Verdadeiro Passivo do Porto
Se o Porto tem 258M€ de passivo consolidado e só tem 40% da SAD, e esta tem 220M€ de passivo (88M€), é facil perceber que o passivo total do clube + SAD ronda os 390M€ (258M€+220M€-88M€). Os 390M€!!!!!